No capítulo Anterior.
Vou na ponta dos pés como Edward faz, pego as chaves, e assim que estou prestes a sair...
Por Bella.
Tropeço por um raio de maldito azar que eu tenho e caio ao lado de Esme, e para piorar a situação, Esme por sua vez agarra a minha cintura, de maneira até mesmo possessiva e murmura:
—Caslisle.- Provavelmente ela estava sonhando, o que era até bom ver o quanto ela é apaixonada por seu marido, mas subitamente me lembro em que situação eu me encontro, e era uma situação nada cômica e sim trágica, o que é uma pena, pois eu iria adorar contar isso para Carlisle.
Eu até tento me afastar, mas ela agarra minha cintura com mais força do que antes e ainda de forma possessiva.
—Merda Isabella!— Sussurra Edward com raiva.
Merda Isabella?!
Ah que babaca! A culpa não é minha e sim da porra desse meu azar que me persegue desde o momento que eu nasci, então ele que não me venha culpar por isso.
— Vai a merda e vê se para de reclamar e me ajuda a sair daqui caralho. - Eu sussurrei com raiva.
Edward arregala os olhos com a minha fala, porém logo agi com um sorriso sacana, eu podia jurar que ele iria me zoar, mas não fez nada.
Ele somente anda até mim, e fica me olhando e tentando achar um jeito de me tirar de lá.
Enquanto Esme continua sussurrando o nome de Carlisle.
Por Edward.
Isabella caiu -pra variar— em cima da minha mãe, e eu precisava ajuda-lá a sair de lá.
É incrível como essa garota parece ter uma coisa em volta dela, pois eu nunca conheci alguém tão mais atrapalhada quanto ela, eu me lembro de sempre vê-la tropeçar e as vezes até mesmo chega a cair na escola, ou aqui em casa, ou na rua, ou em qualquer outro lugar.
Estranhamente eu sempre a noto e estranhamente eu sempre achei a "lerdice" das pessoas algo irritante, mas o jeito desastrado de Isabella de cair, tropeçar, gaguejar e essas coisas, me deixa com vontade de rir, mas não de rir para zoar, mas sim de rir por ser adorável.
Mas que merda eu estou pensando?
Sacudo a minha cabeça para afastar esses pensamentos.
Me aproximo de Esme e de Isabella, e Esme está sussurrando o nome de Carlisle.
Ah isso é sério? Reviro os olhos para essa cena, querendo internamente poder filmar.
—Me dê a sua mão.- Eu digo estendendo a minha mão para Isabella.
Isabella hesita.
—O que você vai fazer? - Pergunta ela.
—Me dá a porra da sua mão Isabella! - Sussurro mais alto.
O garota teimosa, pelo amor de Deus, por que ela tem que ser tão teimosa?
Ela faz uma careta, mas acaba cedendo e dando á sua mão.
Eu a puxo levemente fazendo-a se afastar um pouco de Esme, e eu conto mentalmente até três.
1...2...3.
Após a contagem, eu a puxo fortemente, usando somente um braço, para que o outro eu possa colocar em seu lugar um travesseiro para assim, poder dizer, "despistar" Esme, a mesma por sua vez somente se remexe mais um pouco e agarra o travesseiro.
O plano por sorte é feito com sucesso me arrancando um sorriso de vitória.
Isabella se agarra em mim para não tropeçar e cair de novo.
Suas mãos vão para o meu peito e meus ombros, ela os aperta com certa força me causando arrepios pelo contato da sua mão em minha pele.
Mas que porra é essa?!
—Obrigada.- Agradece ela com o rosto a poucos centímetros de mim, e se eu fosse mais inteligente, e me aproximasse mais, meus lábios capturariam os dela, e só Deus sabe o quanto eu quero isso.
— De nada.- Murmuro secamente tentando fazer meus instintos se acalmarem por essa porra de desejo que surgiu repentinamente.
Saímos de casa e abrimos a garagem e pegamos o Porshe, o carro é com certeza chamativo demais, mas não tinha outro, já que o de Esme, estava totalmente fora de cogitação para poder pegar.
Eu ligo o motor, que por sorte, é silencioso e saio calmamente da garagem.
O caminho para a delegacia é silencioso, até demais, eu até então estava controlado, mas uma lembrança me invade, e eu começo a me lembrar de Isabella caindo em cima de minha mãe de forma totalmente desastrada e louca, como somente ela pode ser, eu não me seguro e começo a rir.
Isabella me olha confusa.
—Do que está rindo? - Pergunta ela.
—De você! - Respondo gargalhando.
—De mim? Porque? - Pergunta ela alternando já a sua voz.
—Eu estou rindo por que me lembrei de você caindo em cima da minha mãe.- Eu respondo e Isabella cora.
—Ah vai se foder Edward.- Diz ela me dando um tapa e com a face um pouco vermelha.
— Confessa foi engraçado.- Eu digo querendo uma confissão, eu olho para ela, e ela está com um sorriso inevitável no rosto. - Você é a pessoa mais atrapalhada que eu conheço- Eu revelo.
—E você o mais babaca e imbecil.- Ela rebate com raiva.
—O babaca e imbecil que você ia beijar na festa por livre e espontânea vontade.- Eu a lembro, tendo a visão maravilhosa de sua boca se abrir em um perfeito "o" de surpresa.
—Eu estava bêbada! - Ela rebate quase gritando.
—Já ouviu falar que bêbados fazem aquilo que realmente tem vontade? - Eu perguntei parando no estacionamento do banco para poder retirar dinheiro para livrar aqueles malucos da cadeira.
—Eu não queria beijar você! - Ela grita novamente parecendo quase uma criança birrenta. Eu reviro os meus olhos. —Porque parou em um banco? - Pergunta ela cruzando os braços sobre os seios.
Olho para aqueles dois montes deliciosos á mostra, me dando conta de que ela nunca havia mostrando eles na escola e nem em outro lugar que eu ou qualquer outro ser masculino pudesse ver.
Eles eram realmente bonitos, por que ela os escondia?
—Para isso! -Eu rebato já não conseguindo mais resistir.
Eu pego pelas minhas mãos, o seu rosto e a beijo com devida fúria, luxúria e vontade de beijar alguém que eu nunca tive na vida.
Continua.
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