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História A Aposta - Que os jogos comecem


Escrita por: Ornub

Notas do Autor


Espero que gostem da fanfic, o capítulo ficou ao meu gosto então que aconteça o mesmo a quem ler, kk

Boa leitura

Capítulo 1 - Que os jogos comecem


Era uma manhã fria de outono, da janela do quarto dava para ver a vegetação alaranjada das arvores, assim como o caminho de folhas na estrada, eu gostava de olhar para aquela paisagem, me deixava em paz, pelo menos era o sentimento que eu tinha pela estação alguns anos atrás, hoje tudo não passa de folhas caídas, me despedi da janela e fui para o banheiro onde deixei a água esquentar para que pudesse tomar o banho, assim feito fui para meu closet, onde toneladas de roupas, bolsas e sapatos o preenchia. Não que eu não seja normalmente, mas hoje era um dia especial e eu precisava estar extremamente sensual, esse era o último e para muitos o mais importante ano do colegial e como de costume, um grande baile ia ser realizado com o intuito de nos despedirmos dessa nossa fase da vida, no baile também haveria a eleição de rei e rainha do baile, uma premiação idiota dada sem hesito ao garoto e garota mais popular do colégio, algo no qual eu com certeza já estou premiada, assim como o meu parceiro de todo a vida colegial, Sasuke Uchiha, no entanto como todo bom mal caráter ele queria algo especial, uma aposta com a intenção de humilhar pela última vez e da pior forma os dois seres mais estranhos da Senju, a nerd testuda da Sakura e o solitário-kun do Naruto, uma aposta feita e aceita com sem pestanejar, já que ele está praticamente ganha, mas antes de chegar no tão bolado plano que acontecerá daqui a um mês, primeiro teria que me interagir com o solitário-kun e não existia forma melhor do que seduzi-lo, infelizmente o frio do outono me impedia de exagerar no curto do short e no decote, mas nada muito preocupante, peguei uma saia de cós alta de couro preto um pouco acima do joelho, um body estampado de mangas longas, meia calça preta e um ankle boot, me olhei no espelho e gostei do resultado, era o bastante para deixa-lo caído por mim, acredito até mesmo ter exagerado considerando a pessoa. Peguei a bolsa e desci para o café onde apenas os empregados me aguardava próximos a mesa cheia de variadas frutas, patês, pães e massas.

- Onde está meu pai? – Perguntei para a governanta.

- Ele pede desculpa pela ausência, mas foi preciso se retirar cedo de casa para resolver algumas questões na empresa. – A mulher me respondeu de forma robótica.

- Entendi, bem, guardem a mesa, irei apenas comer uma fruta. – Peguei uma maçã já descascada e fui para a entrada da casa onde um motorista já me aguardava.

Ele me referenciou sem mencionar uma palavra sequer e abriu a porta de trás do carro para que eu entrasse, já dentro do carro ele fechou a porta e se pôs em frente ao volante onde permaneceu em silêncio até o fim do trajeto até o colégio. Na Senju todos estavam em clima de festa, por mais que as atividades e testes finais se aproximassem, era um momento único para todos, tanto para o que estavam no último ano, quanto para os que esperavam ansiosamente para que o mesmo acontecesse com eles, as paredes estavam todas preenchidas com pedidos de votos para a premiação do baile, convites de festas em casas e listas de notas possíveis para ingressão a universidade, já o teto estava envolto de balões e faixas com enormes letras de forma onde anunciava sobre o baile. Tudo isso era possível ver através do vidro da porta principal, de onde observava parada, como se estivesse absorvendo o momento, depois de respirar forte abri a porta e por um instante toda a gritaria e alvoroço do local cessou, naquele momento todos olhavam para mim, algumas mulheres com admiração, outras com um claro ódio no olhar e todos os homens de forma repugnante, como se eu fosse um pedaço de bife entregue aos lobos, caminhei reto sem desviar o olhar para qualquer canto ou pessoa, ouvia os cochichos de elogios, críticas e claro as nojentas declarações do garotos, mas continuei em direção ao meu armário de forma indiferente, como se não ouvisse um piar sequer.

- O frio realmente não é problema para vir toda gostosa para o colégio, não é? – Uma voz conhecida pousou atrás de mim, olhei para a dona da voz e abafei um riso sínico.

- Você diz isso para mim Ino? Já prestou atenção em você? – Apontava para a loira que vestia apenas um short curto e um cropped folgado que deixa a barriga de fora.

- Não estou sentido tanto frio, senhorita Hyuuga.

- Então deve estar com fogo no rabo.

- Talvez. - Respondeu e piscou para mim sustentando um sorriso sarcástico, o qual não aguentei e comecei a rir. – Então, fiquei sabendo de sua cruel aposta, vai fazer isso mesmo?

- E porque não faria?

- O garoto já sofre com você desde o fundamental, será que nem na última vez que vocês irão se ver na vida daria para você deixa-lo em paz?

- Você sabe que isso não faz bem meu estilo, não é?

- Garota, você sabe como ser má.

- É um talento natural. – Comentei e voltamos a rir. – Você o viu?

- Quem, o solitário-kun? Provavelmente já deve estar na sala de aula.

- Verdade, o nerd provavelmente já deve estar passado e mesmo assim é fiel a aula.

- Mas então, vai atacar quando?

- Provavelmente na hora do intervalo, é o único lugar onde eu o vejo, tirando a aula de literatura.

- Boa sorte então.

- Será que preciso?

Era meio dia quando o sinal do intervalo tocou e todos começaram a sair de suas salas em direção a cantina, antes que pudesse sair fui rodeada por algumas garotas que me perguntavam algumas dicas em relação a moda, era algo comum de acontecer então dei atenção as mesmas, já que era improvável que gastaria tanto tempo tentado seduzir o solitário-kun, fiquei cerca de quinze minutos presa com a garotas até conseguir chegar a cantina, peguei um pão de yakisoba antes de procurar Naruto, mas para minha surpresa ou não ele não estava no local, saí da cantina em direção a área livre do colégio onde o vi lendo um livro escorado em uma grande árvore, cheguei mais perto e então o cumprimentei de forma amigável.

- Boa tarde, Naruto-kun – Encostava meu corpo o mais próximo possível do dele, não de forma invasiva, mas o bastante para qualquer outro homem não parar de observá-lo.

No entanto ele passou seu olhar direto para os meus olhos, sem sequer reparar em como estava me vestindo.

- Bom dia, Hinata. – Ele respondeu de forma nada expressiva, o que me fez ficar desconcertada, qualquer outro homem já estaria perdido em mim.

- Posso me sentar aqui? – Disse pela primeira vez em tanto tempo quase que gaguejando.

- Claro. – Assim que ele respondeu todas minhas preocupações se esvaíram, era obvio que ele iria aceitar, ele era um homem como qualquer outro, um lobo e eu o seu pedaço de carne, pelos menos foi assim que pensei até ele se levantar no exato momento em que me sentei. – É um ótimo lugar, espero que aproveite o vento fresco. – Disse e andou para a entrada do colégio, me deixando sozinha.

Quando o sinal voltou a tocar e entrei na sala de literatura, onde eu pude encontra-lo de novo, estava sentindo algo realmente estranho, não era para ter acontecido daquela forma, estava com raiva e mais determinada que antes, mas precisava bolar algum plano, algo que me deixasse próximo do Naruto, mas antes que pudesse pensar em algo, a sorte ou talvez até mesmo o destino me ajudou.

- Uma atividade em dupla. – A professora anunciava. – Será entregue no último dia de aula nossa e valerá o ponto do teste final, então deem duro, os grupos serão sorteados para que não possa haver qualquer injustiça por parte das escolhas dos alunos. – Ela começou a mexer em uma pequena urna e tirou dois papeis dela. – A primeira dupla será Naruto Uzumaki e Hinata Hyuuga.

Abri um sorriso inconsciente de vitória, essa aposta estava mais ganha que nunca, então, que os jogos comecem.


Notas Finais


Então, o que acharam da fanfic, gostaram, comentem, ajuda bastante.


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