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História A arte do flerte - Rinite!


Escrita por: Spanios

Notas do Autor


Foi tanto pedido, tanto comentário top e tanta vontade de fazer mais cantada idiota — kkkkk — que a one virou double!!!

:3

Espero que gostem, porque eu amei escrever mais um pouco.

Capítulo 2 - Rinite!


— Cara... acho que você está encrencado. — Nino falou dando tapinhas no ombro do loiro enquanto via uma Marinette completamente irada avançando contra seu amigo. 

Adrien gargalhou, olhando para trás rapidamente... apenas confirmando o quanto tinha deixado a joaninha nervosa. 

— Vejo vocês mais tarde. — Foi tudo o que disse aos dois em sua frente, depositou um beijo rápido na bochecha de Alya e depois saiu correndo da sala. 

Suas risadas de divertimento eram ouvidas do corredor. 

A azulada passou como um furacão, mal falando um oi para seu casal de amigos. Se sentia como um touro ao sair da sala, em perseguição do loiro — que agora lhe parecia mais a porra de uma bandeira vermelha. 

Adrien corria pela escola, apenas não muito rápido por seus pulmões estarem ocupados demais gastando oxigênio com suas gargalhadas. Seria o dia final de sua vida?

— VOCÊ ESTÁ FUDIDO! — Marinette gritou, o olhando fixamente, pouco se importando para os mínimos alunos que a encararam pelo fato dela ter gritado. 

O acesso de gargalhadas do maior aumentou. Alguém precisava lhe dar um prêmio por deixar Ladybug/Marinette tão puta assim!

A Dupain-Cheng começou a correr para alcançá-lo, e foi nesse exato momento que Adrien teve certeza que estava altamente fudido. Pelos seus conhecimentos observativos da aula de educação física... aquela baixinha conseguia ser MUITO ágil, e corria pra caramba! Ele não tinha a melhor chance. 

Talvez por um ato de “desespero” impensado — apesar dele ter plena consciência de que a azulada não o mataria... talvez apenas o deixasse completamente quebrado — o loiro começou a correr em direção ao armário do zelador. Quem sabe ele não pudesse se trancar lá dentro e esperar até que Marinette desistisse de arrebentá-lo?

Conseguiu alcançar a porta, com a Dupain-Cheng em seu encalço, mas não conseguiu fechá-la...

Marinette Desastrada-Cheng era bem rápida, apesar de não notar exatamente para onde estava indo. Resultado? Só percebeu a merda depois que trombou com o loiro, os derrubando no chão do armário do zelador, e fazendo com que a porta se fechasse com um estrondo em meio àquela confusão. 

Assim que a porta se fechou, o lugar foi inundado por um breu total. 

Por que esse cubículo tinha que ser tão escuro?!

— Merda. — Ela resmungou pelo impacto da queda, mesmo parecendo ter caindo em um lugar macio...

Ouviu a risada do loiro ecoar pelo (suposto) local apertado e gelou completamente ao sentir o chão palpitando abaixo de si. 

Puta que pariu! Não era o chão... era o peito de Adrien!!!!

Soltou um grande berro interior enquanto tentava se levantar a todo custo, mas como não podia deixar de ser estabanada, acabou caindo novamente sobre o corpo (perdição) de Adrien Agreste. Podia sentir a respiração quente dele sobre seus fios azulados. 

— Acho melhor ficar quietinha... — Ele sussurrou passando as mãos por sua cintura fina. 

Naquela escuridão, mas conseguindo ver seus olhos verdes, Marinette só conseguia imaginar Chat Noir embaixo de si... só faltava o uniforme de couro. 

— A-A culpa é sua! — Ela resmungou irritada, sem ousar se mexer. 

E se acabasse esbarrando no pau dele?! Com certeza morreria!

— Ei! Não fui eu que entrei como um foguete, atropelando tudo pela frente. — Rebateu. 

Sua voz estava tão próxima de si, ainda bem que não havia luz... ou o loiro veria a cara toda vermelha da mestiça. 

Marinette ficou calada e imóvel, completamente sem saber que porra faria. Saber que Adrien era Chat Noir despertava diversas sensações diferentes dentro de si: raiva, por ele ter revelado sua identidade; inconformação, por ele ter descoberto a SUA identidade secreta; sem tanta vergonha, porque sempre se sentia mais a vontade com Chat; cheia de tesão...

Esse armário tá quente!

Depois de segundos naquela brincadeira de estátua Adrien suspirou, fazendo a azulada soltar um leve chiado por conta do sobe e desce — inesperado, na visão dela — que seu peito havia feito. 

— Por que está suspirando?! — Questionou-o com uma leve irritação ainda persistente na voz. 

Óbvio que estaria nervosa! Quem não estaria nervosa ao ficar literalmente deitada em cima do crush mor, dentro de um cômodo apertado, escuro e vazio?!

— Ah... Marin... — O loiro falou, interrompendo os pensamentos sórdidos da menor, enquanto soltava mais um suspiro. — Você é igual rinite... quando você vem, eu mal consigo respirar!

Depois de segundos a azulada explodiu em gargalhadas descontroladas, assim como o Agreste. 

— Poxa... se eu soubesse que você iria rir das minhas cantadas como Adrien, eu teria me revelado antes. — Falou após recuperar o fôlego. — AÍ!

Marinette acertou um belo tapa em seu ombro. 

— Não pense que já está perdoado por revelar sua identidade, idiota!

— Essa é a Ladybug que eu conheço!

Os dois riram mais um pouco e o loiro a abraçou mais forte contra seu corpo. Agora que eles pareciam ter pegado um clima tão leve, a azulada mal parecia se incomodar ou se envergonhar com a situação. Era só o seu gatinho bobo de sempre...

— Ótimo, agora temos que tentar sair daqui. — A Dupain-Cheng falou apoiando as duas mãos no tórax do loiro, mas ele não a largou. 

— E quem disse que eu quero sair daqui? — Ele questionou com a voz rouca. 

De forma inusitada, Adrien inverteu suas posições, deixando a azulada por baixo. Ah... como queria ver o rosto dela naquele momento, provavelmente ela o estaria encarando com seus olhos azuis arregalados e bochechas coradas. 

Adorável...

— C-Chat, o que está fazendo?! — Ela gaguejou enquanto suas mãos estavam agarradas aos bíceps do maior. 

E QUE BÍCEPS, SENHORAS E SENHORES!!

Adrien sorriu levemente ao notar que ela o tinha chamado de Chat sem nem mesmo notar. 

— Caçando, princesa... — Respondeu de maneira tentadora, abaixando lentamente seu corpo, colando-o ao da mestiça. — ... a noite, os gatos caçam. 

Ouviu Marinette suspirar debaixo de si quando seus corpos se encaixaram perfeitamente. O chão frio contra suas costas parecia o oposto do corpo quente do loiro sobre si. 

— Já brincou de gato mia? — Adrien perguntou. 

— J-Já. — Respondeu-lhe, sentindo sua respiração levemente ofegante. 

— Pois então... eu sou o pega, e você mia. — Ele falou rouco. 

Sem dúvida, seu Chat Noir estava mostrando as garras naquele momento. 

— Gato mia. — Ordenou. 

— Miau. — Marinette miou. 

O loiro sentiu seu corpo se arrepiando, será que aquela garota conseguia ser sexy até miando?!

Adrien tirou uma de suas mãos do chão e colocou a ponta dos dedos no braço da azulada. 

— Gato mia. 

— Miau. 

Os dedos foram rastejando pela pele arrepiada e macia até chegar em seu ombro delicado. 

— Gato mia. 

— Miau. 

Os dígitos roçaram lentamente em sua clavícula exposta, passeando preguiçosos pelo pescoço fino da azulada. 

— Gato mia. — Sua voz parecia ficar mais sexy a cada ordem. 

— Miau. — Miou manhosa, aquilo parecia uma tortura!

Os dedos de Adrien subiram vagamente pelo maxilar delicado de Marinette, contornando-o até chegar em seu queixo. O indicador subiu lentamente, até tocar a carne macia e farta de seus lábios. 

— Gato mia. — Estava tão próximo que Marinette sentia suas respirações unidas. 

— Miau... — Miou sobre o dedo do loiro. 

Adrien sorriu, por mais que ela não pudesse ver aquele sorriso latino em seus lábios. 

— Te peguei, joaninha...

Ele selou seus lábios antes que ela pudesse falar qualquer coisa. Marinette tomou um belo susto ao sentir que não era mais o dedo de Adrien que tocava sua boca... mas sim seus LÁBIOS!

O susto durou pouco, porque logo a azulada retribuiu com vontade, transformando aquele simples selinho na porra do beijo mais sexy e excitante que já tinha dado em toda a sua vida!

Adrien a correspondia na mesma intensidade, mexendo seus lábios junto à si, colando cada vez mais seus corpos e a beijando como um verdadeiro necessitado. Tinha esperado tanto tempo pra aquele momento acontecer... e agora finalmente estava a plenos amassos com sua Bugboo/princesa. 

Marinette envolveu a cintura do loiro com as pernas, sentindo-se cada vez mais confortável enquanto apenas avançavam com o beijo. Depois de minutos, romperam o contato pela falta de ar e a azulada aproveitou-se da pausa para mordiscar o lábio inferior do Agreste enquanto suas unhas percorriam aquele corpo tão bem feito. 

Se estivesse na porcaria de um sonho, gostaria de ser a bela adormecida e dormir para sempre!

— Uhm... selvagem. — Ele sussurrou perante as atitudes da azulada. 

— O que posso fazer... — Ela falou em seu melhor tom sedutor, após soltar-lhe o lábio inferior. — Você não é sucrilhos, Adrien... mas desperta o tigre em mim!

— Meow! 

Quando estavam prestes a voltar aos beijos ouviram um barulho na porta. 

— O recreio acabou. — O loiro falou saindo de cima da Dupain-Cheng, tomando uma certa distância, para que não parecesse suspeito o que eles estavam fazendo ali.

A mestiça deu um pulo, sentando-se imediatamente enquanto suas mãos ajeitavam seu cabelo a todo custo. Será que estaria estampado em sua testa que estava aos amassos com o loiro?!

Não conseguia ver Adrien, mas tinha a certeza que o maior tinha se posicionado longe de si, já que não conseguia mais senti-lo por perto.

Boa estratégia...

Quando a porta se abriu, revelando um zelador confuso, Marinette e Adrien deram início a um teatro magnífico. Suas carinhas de anjo ludibriaram o podre zelador, que ficou pensando tê-los salvo de permanecem trancados para sempre naquele lugar escuro e frio. 

Pobres crianças...

Pobre zelador, isso sim!

Assim que tomaram uma bela distância, os dois começaram a rir descontroladamente. 

— Você é um ótimo mentiroso!

— Você também, princesa. — O loiro falou entre risos, lhe lançando seu melhor olhar cúmplice. 

— Vamos, seu gato azarado! — A mestiça falou o puxando pelo braço. — Já perdemos a primeira aula, não vamos perder a segunda!

— Você que manda, Bugboo!

Foram prontamente para a sala, agradecendo aos céus por não levarem uma bronca! Mas despertaram diversos olhares curiosos por todos, de inveja — cortesia de Lila —, e de malícia por parte de Alya e Nino. 

— Vai me contar por que sumiu com o nosso querido modelo parisiense?! — A morena sussurrou para sua melhor amiga assim que ela se sentou ao seu lado. 

— Não aconteceu nada. — A azulada falou com sua melhor cara de sonsa. 

— Uhum... sei! E eu nasci ontem, baby! — Respondeu debochada. 

Uma boa jornalista sabia esperar... e Alya esperaria até o final da aula para poder extrair a verdade de Marinette. 

— Professora, será que a senhora poderia ligar o ar? — Rose perguntou em sua voz gentil. — A sala está quente. 

— É... também estou sentindo calor. — Adrien falou sincero, concordando e dando apoio à sua colega loira. 

— Tá com calor, Adrien? É só tirar a camisa. — Marinette soltou automaticamente. 

Talvez seu cérebro ainda estivesse com o modo cantadas em on...

A sala inteira ficou em silêncio, explodindo em uma risada coletiva logo em seguida. 

A Dupain-Cheng ficou vermelha ao extremo ao notar o que tinha feito, se enchendo de pura vergonha em seu lugar. 

O Agreste, que estava sentado em sua frente, virou-se aos risos para encarar a azulada. 

Mais tarde. — Articulou sem fazer som, dando-lhe uma piscadinha. 

Marinette sentiu seu rosto ficar ainda mais vermelho e quente. Acabou escondendo o rosto na mesa enquanto soltava resmungos lamuriosos. 

Aquele não era seu dia...

... ou era!!


Notas Finais


Já prevejo um bocado de gente querendo brincar de gato mia agora! Huehueheuehue

Espero que tenham gostado da continuação tão pedida! — saibam que eu realmente pesquisei cantadas idiotas, mas a da camisa é cortesia minha hehehe

:3


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