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História A Babá. - Kim Seokjin - Surpresas.


Escrita por: jubbsx

Notas do Autor


Olha, pra escrever esse capítulo foi uma dificuldade enorme, parecia até que meu word não queria que eu postasse o capítulo, então não liguem se acharem algum errinho, nunca tenho time de revisar direito :') kkkjkkk

espero que gostem ♡

*Capítulo não revisado.

Capítulo 9 - Surpresas.


Kwon ________


Abri os olhos quando senti os braços de Kim me largarem, senti a claridade no rosto e suspirei de cansaço e maresia.

Não queria levantar da cama, mas também não queria ficar perto de Seokjin, não por hoje. Pode parecer idiota, mas o que ele me falou ontem me deixou um sentimento estranho de culpa e magoa. Me odeio por sentir isso, mas preciso pensar e perto dele eu não consigo.

Jin não me viu acordada, e depois de se espreguiçar, ele olhou pra mim e apenas fingi estar dormindo. Esperei ele entrar no banheiro e sai de fininho de seu quarto.

Não queria que ele me visse triste.

Quando entrei em meu quarto, tomei um longo banho, escovei os dentes e arrumei o cabelo. Vesti uma saia envelope listrada acinzentada e uma camisa branca por dentro, calçando um tênis.

Caminhei até o quarto de Jaemin, que dormiu perfeitamente bem esta noite — fato que me deixa muito feliz —, acordei o pequeno e comecei minha tarefa de o preparar para a escola.

Como sempre, a casa estava em sua devida rotina, e todos se aprontavam pra fazer o que devia, mas tivemos uma visita surpresa — literalmente surpresa, Naeyon quase caiu das escadas quando os viu, cena hilária —, Hoseok e sua esposa vieram nos visitar e eu amei conhecer ambos. Nam Rin é verdadeiramente um amor de pessoa, e nunca vi um casal combinar tão bem como eles dois.

Seokjin cancelou seus compromissos pela manhã para receber o casal, e conversávamos no jardim da casa, sentados na área de lazer do lugar. Queria poder prestar atenção no assunto, mas hoje eu acordei especialmente pensativa e me sentindo estranha. As palavras de Seokjin me agonizou por toda a manhã, nem mesmo me concentrei enquanto arrumava o pequeno Jaemin, coloquei até os sapatos do menino errado.

O dia estava realmente bom, e acabei por lembrar de uma frase que minha mãe já citou como ensinamento.

“Quando um dia começa bom demais pro costume, tende a terminar ruim. E quando o dia começa ruim, tende a surpreender.”

Lembro de ter dado risada de suas palavras, e ter discordado plenamente. Mas pra pessoas que (infelizmente) são azaradas, essa frase se torna uma grande realidade. A única coisa que eu mudo nessa frase, é que tendo um dia bom ou não, acho que enquanto eu viver com os Kim’s, eu sempre vou me surpreender.

Em algum lugar do meu cérebro cínico, eu sei que talvez isso não dê certo. E que talvez eu tenha pulado etapas, me precipitado, e quem sabe isso tudo não seja apenas uma breve atração e no final eu...

— ________! — Nam Rin me gritou, me fazendo sobressaltar na cadeira. Coloquei a mão no peito, sentimento o choque do susto.

Melhor jeito de ser tirada de devaneios agonizantes.

— Aish, você quase me matou de susto. — Jin me olhava atento, e eu sabia que estava preocupado. Hoseok parecia sentir a preocupação do amigo, já que intercalou o olhar entre Jin e eu.

— Você estava aí, avoada. Nos respondia só com “aham”. Se eu te perguntasse se queria larvas com lama, você teria concordado e comido com toda certeza. — Zombou Nam Rin, percebendo o clima um pouco tenso. Dei risada do seu jeito, e balancei a cabeça.

— Desculpa, não sei o que deu em mim hoje. — Falei, olhando instantaneamente para Jin, que retribuía o olhar. Sorri respirando fundo.

— Enfim, os garotos vão conversar sobre coisas chatas, como números e gráficos, e me deixem a sós com a _______, por favor. — Rin pediu, com seu sorriso acolhedor. Hoseok apenas concordou com um balançar de cabeça e beijou a bochecha da esposa. Jin me olhou nos olhos, e sorri amarelo. O maior se levantou, me dando um beijo no canto da boca.

Ficamos olhando os dois se afastarem, entrando novamente dentro do casarão. Rin me olhou nos olhos, e pegou minhas mãos em cima da mesa, a apertou firme dando um sorriso triste.

— Minha linda, sei que te conheci a pouco tempo, mas conheço o Jin a muito tempo assim como Hoseok. — Rin começou a falar, e franzi o cenho sem entender até onde ela queria chegar — Vocês são tão lindos juntos, mas você parece agoniada. Está tudo bem entre vocês? Ele por acaso citou aquela mexera de quinhentos chifres?

Ri nasalado com as perguntas de Rin e suspirei pensando o que eu falaria a ela. Eu realmente preciso falar com alguém, e Nam Rin me parece a melhor pessoa no momento.

— Eu... não sinto que existe confiança. Hm... não sei bem, como dizer isso. Acho que me sinto sufocada por não saber nada sobre a mãe de Jaemin. Ele a amava tanto, que nem pode falar dela? — Sussurei as últimas palavras para mim mesma, mas sei que Nam Rin escutou.

— _______, eu quero mesmo te contar, mas isso cabe a ele. O que posso te dizer agora é que doeu muito tudo o que aconteceu, ele a amava muito e por isso ele possa se fechar em alguns assuntos ou parecer meio esquisito e grudento mesmo sem precisar beber... — Nam Rin fez uma pausa, fazendo uma careta, me fazendo rir. — Mas Seokjin é realmente um homem precioso e bom, tem uma personalidade maravilhosa e merece alguém que reconheça tudo isso nele. E não diga isso ao Hoseok ele pode ficar com ciúmes.

— Pode deixar unnie, eu não conto. — Falei, dando uma leve risada. — Sei que ele passou por um momento difícil, já que ninguém da casa quis falar sobre algo do assunto. Mas realmente me magoa ele não me contar, se estamos tentando algo, quero dizer, casados, ele deveria confiar em mim, certo?

— Quando duas pessoas se casam, maioria das vezes é por amor, ou um sentimento tão forte que chegue perto do amor. Então as coisas que podem parecer segundarias, porém importantes, são descobertas depois. — Falou a morena, dando um sorrisinho travesso . — Por exemplo, descobri que tinha a total confiança de Hobi quando ele disse que já pensou em ser dançarino, e inclusive já dançou pra mim. Momento que não compartilho detalhes.

Ambas começamos a rir, me fazendo perceber como Nam Rin é uma pessoa tão carismática ao ponto de deixar até assuntos assim, relaxantes e engraçados. Ela é realmente o tipo de pessoa que você que estar ao lado sempre.

Continuamos a conversar normalmente, e quando os meninos voltaram o clima estava confortável e calmo. Deixei os meus pensamentos de lado, por ora, e me concentrei em conhecer mais de Hoseok e Nam Rin.

Quando o casal teve que ir embora, Nam Rin me apertou forte no abraço e me deu seu número, prometeu encher meu saco sempre que pudesse.

—Acho que será ao contrário, eu que vou encher muito o seu saco. — Falei, dando um sorriso pra mais velha que logo retribuiu.

Jin e eu ficamos no portão da casa, avistando o carro de Hoseok e Nam Rin indo embora, sumindo aos poucos pela rua.

— Percebi que gostou de Nam Rin. — Jin me olhou, mas não desviei o olhar da rua e apenas assenti com a cabeça.

— Sim, ela é um amor de pessoa. — Falei, deixando o silêncio reinar novamente. Suspirei ouvindo meu celular tocar, estava na hora de ir buscar Jaemin.

Entrei na casa, sendo acompanhada por Jin, e segui o caminho para o corredor que leva até a sala de Nayeon, para pedir a chave do carro.

— Posso te levar e trazer vocês, de qualquer forma ainda vou pro trabalho.— Falou Jin, pegando em minha mão me fazendo parar no meio do caminho.

Concordei em aceitar sua carona, e fomos em seu carro até a escola do pequeno. Ficamos em silêncio todo o trajeto, estava avoada demais pra perceber se o clima estava tenso ou não. Apenas segui pensando nas palavras de Nam Rin e em mais perguntas.

Jin estacionou o carro perto do meio fio, saindo do carro, mal sai do carro e pude ver um cabelo cor de borgonha se destacar entre as várias mães que buscavam seus filhos na porta da escola. Estreitei mais os olhos, e reconheci Chin Sun, e o pior é que ela falava com o meu pequeno.

Meu sangue ferveu, e senti as veias do pulso saltando e minhas mãos suarem. Ela não me deixa em paz ao ponto de ir mexer com uma criança?! Se ela quer outro tapa, faço questão de dar.

Olhei para Jin que estava ao meu lado, e ele parecia estar passando mal. Ele tinha o rosto num verdadeiro espanto e cambaleou se apoiando na porta do carro, seus olhos começaram a marejar me deixando aflita.

— Jin? Está tudo bem? O que houve? — Ele me ignorou andando até onde Chin Sun estava, agachada conversando com Jaemin. O pequeno conversava com ela de forma gentil, e sorriu quando ela lhe falou algo.

Jin caminhava em passos rápidos e firmes, puxou a ruiva com força pelo braço e a mesma o olhou assustada. O maior carregou Jaemin no colo, e o analisava com a maior preocupação.

Ele conhece ela?

Os dois se olhavam com uma certa... Intimidade? A poucos passos era possível perceber uma aura estranha entre os dois. Ambos estavam paralisados, um olhando nos olhos do outro.

Mas que porra tá acontecendo?!

— Chin Sun, o que faz aqui?! Merda, não cansa de me atazanar não? Se quiser mais migalhas, não tem problema, eu mando via correio. — Esbravejei, entre dentes. Fui ignorada e parecia que os dois conversavam por telepatia.

Me senti humilhada pela segunda vez por ela, Jin nem parecia lembrar que eu estava ali. Senti o coração apertar, e respirei fundo tentando dispersar a dor. Por que diabos Jin estava a olhando daquele jeito?

— Você conhece ela? Mas como? — Foi o que Jin perguntou, desviando o olhar para o chão.

O único que parecia mais confuso que eu, era Jaemin. O pequeno olhava estranho pra Chin Sun e depois para mim.

— Mamãe, ela disse que você é mentirosa, isso é verdade? — A voz embolada do pequeno me chamou atenção, suas sobrancelhas ralas estavam franzidas.

— Não, meu amor, ela est...

— Não estou mentindo, pequeno. Lembra daquilo que te falei? Eu que sou sua mamãe.

— Ok, agora me explica que porra é essa?! — Falei, olhando para Seokjin com total raiva, até me esqueci da presença de Jaemin. Ele parecia perdido, e isso só piorou meu humor.

— Oh, ele não te contou? Hm... — O sarcasmo na voz de Chin Sun me fazia querer esfregar a cara dela em um ralador de verdura. Olhei para Jin, tentando achar respostas mas ele nem tinha reação, apenas a encarava.

— Seokjin, o que você precisa me contar? — Eu não sou burra, só não quero acreditar que é isso mesmo. É ela a mãe do Jaemin? — E pelo amor de Deus, olhe para mim e me responda.

Suas orbes me encararam, escuras e marejadas. O rosto confuso e abatido. Pisquei algumas vezes, respirei fundo e peguei Jaemin de seu colo que deitou a cabeça em meu ombro e agarrando meu pescoço. Suas mãozinhas estavam frias.

— Não, você não vai levar ele! — Esbravejou Sun, agarrando meu braço. Dei-lhe um olhar mortal, e não precisei falar o que faria caso ela encostasse em mim de novo, a ruiva apenas soltou meu braço.

— Sim, eu vou levar ele. Diferente de você, eu penso nos sentimentos do meu pequeno, e garanto que depois do que você falou, ele está muito confuso. Sinceramente, você não serve nem um pouco como mãe. Na verdade, você não serve pra nada.

Dei as costas para ambos, não me atrevi a olhar pra trás. Chamei um táxi pelo celular, e pelo meu bom Deus o táxi não demorou.

Esperei Jin a deixar lá e vim atrás de mim, a ignorar ou colocar ela em seu devido lugar. E doeu nada disso ter acontecido, doeu ter criado expectativas fúteis... e

E infelizmente a voz irritante de Naeyon ,acompanhada de sua fala no dia do jantar, me veio a mente.

“Sei a quem Seokjin ama de verdade, e ela não é você.”


Notas Finais


agora é só ladeira abaixo rs


xoxo ♡


outra história minha:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/you-are-my-light--park-jimin-16368235


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