História A babá. - Vogue.

Semanas depois

Eu estava me sentido inconfortável naquele tapete vermelho. Era o evento da Vogue e Justin, com sua marca de roupa famosa, foi um dos convidados prestigiados e resolveu arrastar-me junto com ele, então aqui estava eu. Eu senti que meu rosto logo iria rasgar de tanto que eu tinha que sorrir por nosso caminho naquele tapete. Meu vestido — branco, longo, com um feixe aberto na perna esquerda, exibindo-a — pedia por um momento, pedia por ar. 

Eu preferia mil vezes estar em casa, usando uma camisa larga e brincando com Jazmyn, que estar aqui, nesse vestido apertado, com fotógrafos chamando por meu nome — que eu mal sabia como eles descobriram — e de Justin. 

Nós saímos daquilo. Finalmente. Agora estávamos em uma bela — e imensa — sala, repleta de pessoas usando roupas feias que, na cabeça delas, eram lindas. Ou talvez fosse só pra jogar na cara que eles podem comprar roupas caras. Enfim. Eu fui andando com Justin até uma mesa redonda, onde haviam várias pessoas, ele cumprimentou todos e depois apresentou-me. Eu só conhecia uma das que estavam lá, Christina Milian, ela era uma das latinas que fizeram sucesso nos Estados Unidos. Mas eu também tinha a impressão de conhecer seu acompanhante, eu não conseguia ver seu rosto, Justin também não, pois ele mexia no celular embaixo da mesa e seu boné tampava seu rosto. 

Christina o cutucou, o homem levantou o rosto e eu vi Sean. Ele deu um sorriso largo e eu também sorriu, levantou-se e vi Justin revirar os olhos, nós nos abraçamos e ele começou com seus elogios, deixando Justin e Christina irritados. Eu queria o perguntar porque ele estava aqui acompanhado de outra garota, achei que ele e Naya tinham algo. Enfim. Nos sentamos e eu comecei a conversar com Christina e Sean, ela, apesar de parecer não ter gostado de minha proximidade com Sean, foi muito educada comigo. 

Depois de um tempo conversando, tudo começava a ficar tedioso, as músicas na pista ficavam cada vez pior, e pior, e pior. Pedi licença a todos da mesa e sai andando, enquanto andava, passei a mão pelo feixe do meu vestido, enfia a ponta do dedo por dentro dele e o liberei mais, como era regulado, eu podia ver quando estaria bom para mim. Eu deixei quase toda minha coxa para o lado de fora, ela era grossa e pedia por ar, já estava começando a ficar mais incomodada que quanto entrei no carro para vir pra cá. Eu andei mais rápido até o bar, sentei-me de lado em um dos bancos e pedi ao bar-man por uma bebida, um coquetel sem álcool. 

— Ei, vai fugir. — Alguém chamou minha atenção, virei-me vendo um homem bêbado, cabelos de cor preta com uma mexa loira/rosa no topete, usando terno linha fina. Muito bonito, mas incrivelmente bêbado. Ele apontou para os meus seios, olhei rapidamente e tudo estava no lugar. O idiota de tão bêbado já via em dobro. Ele riu.

— Nash, pare de gracinha, cara. Sua namorada está te procurando. — Outro cara apareceu ao seu lado, era loiro, usando camisa social 3/4, calça jeans com social justa com suspensórios que ficavam por cima de sua camisa e coturnos, esse era muito bonito e parecia visivelmente sóbrio. O tal Nash saiu andando e outro sorriu para mim. — Me desculpe por ele, sabe, está um pouco bêbado. — Disse mexendo em seu cabelo, sem jeito. 

— Ah, sem problemas. — Eu disse, ele ergueu suas sobrancelhas e seu sorriso ficou maior. 

— Seu sotaque. — Ele disse e eu ri pelo nariz. — Não é americana ou canadense, não é? — Neguei. 

— Cubano-mexicana. — Sorri. — Sou Demi, prazer. — Estendi minha mão, ele pegou-a e beijou. Sorri. 

— Ryan. Ryan Follese. 

Nós começamos a conversar. Ele tocava em uma banda, Hot Chelle Rae, eu já escutei algumas músicas deles, sem saber que eram eles. Eu várias vezes ri envergonhada, escondendo meu rosto. Ryan conhecia Justin, eles já brigaram, fazendo-me pensar que Justin já brigou com todo mundo. Mas enfim. 

Então, falando no benedito, ele apareceu atrás de mim, com as mãos em minhas cinturas e dando um sorriso irônico/sarcástico para Ryan. 

— Follese.

— Bieber.

Treta. 

Os dois tentaram se cumprimentar, mas distanciaram-se ao mesmo tempo, um fazendo cara de nojo para o outro.

— Ryan, vou indo, nos vemos por ai. — Sorri, ele levou a atenção a mim, sorriu e assentiu, eu sai puxando Justin. Já distante do Follese, eu virei para Justin. — Você pode tentar não arranjar briga enquanto eu estiver por perto.

— Fecha o feixe do vestido. — Ele disse olhando para minhas coxas. Eu neguei. — É sério, tá chamando atenção dos homens. —

— ¿Qué puedo hacer si estoy super caliente? (O que posso fazer se estou gostosa?) — Perguntei e ri, dando-o um selinho. — Vamos lá, Bieber, não seja marrento e dance com sua garota. — Passei suas mãos por cima cintura e virei-me, rocando nossos corpos. 

Nós fomos para a pista de dança, fui rebolando nas mãos de Justin, ao som de Cassie — Paradise. Eu dancei da forma mais sensual e discreta, sensual para ele, discreta para os outros.

Sua mão parou em minha coxa, apertou-a e eu arfei, joguei minha cabeça em seu ombro, virei-me para seu pescoço e depositei um simples beijo ali. 

***

Eu me sentei sobre a mesa de Justin, cruzei as pernas, deixando minha coxa totalmente à vista — por causa daquele abençoado feixe — e um mínimo pedaço de minha calcinha. Assisti Justin guardar seu prêmio de homem do ano, da categoria estilo, do evento que havíamos acabado de chegar.

Ele fechou o vidro e virou-se para mim, ele agora usava somente a calça jeans e o tênis, já havia se livrado do resto. Ele veio em minha direção e eu descruzei as pernas, ele as entre abriu e entrou no meio, dei um sorriso torto ao senti-lo puxar para mais perto, envolvi minhas pernas envolta de sua cintura. Seus lábios tomaram os meus e eu escorreguei na mesa, deitando-me e ele por cima de mim. 

O beijo transformou-se em algo mais agressivo e necessário, passei minha mão por suas costas e arranhei fraco, ele rasgou meu vestido e jogou-o de lado, deixando-me só de calcinha, já que eu não podia usar sutiã com este vestido. Eu desci sua calça, — que já estava quase nas coxas. Ele desceu seu beijo, tomando meu pescoço, mordeu e sugou-o de forma voraz enquanto massageava meio seio, deixando-me mais exitada que pudera, eu gemi baixo em seu ouvido, levei minha mão à barra de sua cueca, a desci e senti sua ereção. Comecei a massagear seu pênis, fazendo movimentos de vai e vem e circulares. Empurrei Justin um pouco para trás e dei um sorriso maroto, escorrendo na mesa e ficando ajoelhada em sua frente, ele deu um sorriso torto enquanto mordia o lábio, já sabendo o que eu iria fazer. 

Passei minha língua pela cabecinha de sua pênis, deixando molhado, espalhei beijos por todo ele e comecei a dar leves mordiscadas, enfiei-o na boca e comecei a fazer diferentes movimentos com a mão e com a língua. 

Ele jogou meu cabelo para o lado e segurou-o. (...) Justin deitou-se no divã e eu fiquei por cima dele, 'encaixando-me' em seu pênis, comecei a fazer movimentos de vai e vêm, passei minha mão pelo cabelo, que já estava um pouco úmido de suor. Comecei a rebolar lentamente, indo mais rápido depois, Justin colocou as mãos em cima cintura, eu diminui fazendo movimentos para trás e para frente.