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História A Barraca do Beijo - Suspenso.


Escrita por: Bellaa_Isaah

Capítulo 2 - Suspenso.


Fanfic / Fanfiction A Barraca do Beijo - Suspenso.

— Tá legal, gente, eu acho que já pode parar com toda essa pegação. Vocês estão no gramado da escola – me separei de Noah depois de ouvir as palavras de Lee.

É verdade, estamos no gramado da escola, com celulares apontados pra nós.

— Acho melhor a gente ir pra casa agora – Noah disse e sorriu, do jeito que só ele conseguia e eu amava.

Com a ajuda de Noah, me levantei. Eu estava tão feliz em vê-lo. E, tenho que admitir, ver a cara de espanto da Lina não tem preço.

— Parece que alguém está em choque – Lee disse como se cantarolasse. Olhava para Lina, que mal piscava. Tocamos as mãos.

— Vem, vamos embora – Noah me puxou pela cintura. — Meu Deus, como eu senti sua falta – me pegou no colo e me rodou. Ri feito uma histérica.

— Quando você chegou?

— Sábado.

— O quê? Mas o Lee não me disse nada.

— Eu sei, eu pedi pra ele ficar de bico fechado. Queria fazer uma surpresa pra você.

— Sua mãe teria me ligado.

— O P e a M viajaram, não sabem que estou aqui.

— Tá legal... E por que você está aqui? Não deveria estar em Harvard?

— Eu queria te ver – ele limpou a garganta. — Eu estou de férias. Tenho duas semanas.

— Férias de duas semanas? – estranho.

— Chega desse papo, quero aproveitar você o máximo que eu puder.

— Hum. Gostei disso.

Primeiro fomos comer, eu estava morrendo de fome. Depois nos divertimos um pouco. Decidimos andar de pedalinho. O lago estava cheio de flores.

— Que foi? – perguntei quando notei Noah me encarando, insistentemente.

— Nada, eu estou só olhando.

— Vou dar uma coisa para você olhar – fiquei em pé e comecei a rebolar e rodopiar. Agora vamos fazer um cálculo básico, dançar em um pedalinho + sob a água = não vai dar certo. — Aaah! – sim, eu caí na água. E o idiota do Noah, ao invés de me ajudar, ficou rindo da minha cara. — Me ajuda Noah! – ele não parava de rir. — NOAH!

— Tá bom, tá bom – ele me deu a mão, mas na hora de me puxar ele também acabou caindo na água. — Vem baixinha, vamos embora.

Que maravilha. Estou andando, toda molhada, na rua e com o cabelo coberto de pétalas de flor. Noah está assim também, mas quem se importa? Ele continua lindo.

— Elle, tem um pouco de planta no seu cabelo.

— Nem começa, Lee – ele estava tentando segurar o riso. Isso fez com que ele soltasse ruídos nasais. — Eu vou tomar banho.

— Vai ao banheiro do Noah, lá você pode bagunçar o quanto quiser.

Subi, deixando Noah com o irmão. Olhei a catástrofe, que sou eu, no espelho. Tirei minhas roupas e entrei debaixo do chuveiro. Fechei os olhos sentindo a água banhar meu corpo. Logo senti mãos grandes tocando minha cintura, seguido de um sussurro.

— Eu também preciso de um banho – abri os olhos tendo a visão maravilhosa daquele moreno alto com o corpo escultural. Era como um Deus grego.

— Posso te ajudar com isso – sorrimos um para o outro.

Noah se inclinou em minha direção para poder me beijar e eu fiquei na ponta dos pés, afinal, nossa diferença de altura é gritante. Num movimento rápido, ele me pegou no colo e me levou até a cama.

— Ah, não Noah. Vamos molhar a cama toda.

— Eu não me importo.

— Noah... – levei um baita susto. — Ai, que merda.

— Qual é Lee, sai daqui! – Noah disse, me cobrindo com seu corpo. Lee saiu batendo a porta.

— Eu juro que não queria ter visto essa cena. E, Noah?

— Que foi?

— A sua bunda é muito branca.

— Vaza, Lee – comecei a rir. — Acha isso engraçado, Shelly?

— Muito engraçado, NOAH. – dei ênfase no Noah, pois sabia que ele não gostava.

Noah atacou minha boca, mordendo meu lábio. Nossas línguas se tocavam reconhecendo uma a outra. Enterrei meus dedos em seus cabelos macios, o puxando cada vez mais para mim.

— Senti muito a sua falta – Noah sussurrou.

Sua mão direita foi até minha cintura e apertou, me fazendo arfar jogando minha cabeça para trás. Em seguida senti Noah distribuindo vários beijos pelo meu pescoço. Eu estava ficando maluca. A mão esquerda, que estava livre, apertou meu seio.

Era incrível o prazer que esse homem me proporcionava, não que eu tivesse transado com outro cara pra comparar. Afinal de contas, Noah foi meu primeiro em tudo. Primeiro namorado, primeiro beijo, primeiro sexo e, nossa, foi incrível.

***

Minha cabeça estava sobre o peito de Noah, ouvia as batidas de seu coração.

Então Noah está de férias?! Férias de duas semanas, isso é muito estranho.

— Noah. Você tá mesmo de férias? - levantei um pouco a cabeça para ver seu rosto.

— Sim.

— Olha aí, você fez de novo.

— Fiz o quê?

— Quando você mente, forma um "v", bem aqui – toquei no meio da sua testa. — Você mentiu pra mim na escola e está mentindo agora, de novo. Me diz a verdade.

Me levantei da cama e caminhei até sua gaveta. Peguei uma cueca box e uma blusa. Noah colocou apenas uma box e voltou a se sentar na cama. Cruzei os braços, esperando sua resposta. Antes dele começar a falar, umedeceu os lábios e logo em seguida mordeu, era uma mania dele sempre que tinha que dar explicações ou se sentia encurralado.

— Eu fui suspenso.

— SUSPENSO?

— Sh, fala baixo, Elle.

— Porque você foi suspenso? – mordeu o lábio mais uma vez. — Noah – ele não me encarava, ficava apenas fitando o chão. Engoli seco, pois iria dar um palpite. — Foi... por brigar? – quando ele me olhou, confirmei. Seu olhar era de culpado.

— Olha, eu tentei me controlar, tá?! Mas não consegui.

— Não acredito, Noah! Era a regra número um: nada de brigas.

— Eu só estava me defendendo. Eu já te disse que eu não começo às brigas...

— "Só termino" – falamos juntos. Eu fiz aspas com os dedos e revirei os olhos. —O que houve?

— Ele começou a me provocar porque não foi escolhido como quarterback do time. Eu aguentei os primeiros três empurrões. E aí...

— Aí você deu um soco na cara dele. Aí ele caiu e você continuou socando ele até alguém vir separar – eu sabia exatamente como Noah brigava. Com certeza ele ganhou, de novo. — Me diz pelo menos que não quebrou nada dele – e de novo, a mordida no lábio. — Dentes?

— Nariz.

— Uh, nossa. Que ótimo – passei a mão nos cabelos e suspirei. — Seus pais sabem?

— Eles não sabem nem que eu estou aqui, Shelly.

— Então você vai contar pra eles. O mais rápido possível – Noah olhou para o lado, bufando. — Eu estou falando sério, Noah, você vai contar a eles.

— Você fica linda quando é mandona, sabe disso né?!

— Noah, eu estou falando de um assunto sério aqui.

— Eu também! – riu. Me segurei para permanecer séria. — Você fica muito linda.

— Noah Flynn – coloquei as mãos na cintura e arqueei uma sobrancelha.

— Tá legal. Eu vou contar pra eles.

— Obrigada.

— Mas aí. Você fica linda quando da ordens.

— Cala boca, idiota – joguei uma almofada nele. Peguei meu celular e havia algumas mensagens avisando que teria treino em 10 minutos. — Pode me levar em casa pra trocar de roupa e depois me levar para o treino?

— Claro. Só vou colocar uma roupa. Você deveria fazer o mesmo.

Me olhei e é verdade. Estava apenas de blusa e box.

Passamos rapidinho em casa, coloquei meu uniforme e seguimos pra escola. Enquanto Noah estacionava o carro, eu fui direto para o campo e acabei encontrando com o Tuppen. Se você não sabe que ele é, eu te digo agora. Ele é o cara que deu um tapa na minha bunda quando eu fui pra escola com a mini saia. Lee tentou me defender, mas não deu muito certo. Aí Noah entrou em ação, e como ele sempre diz: "terminou a briga." Ele me pediu desculpa e eu o fiz vestir uma saia. Fim da história.

— E aí, Elle.

— Oi, Tuppen. O que tá fazendo aqui?

— Vim olhar as garotas jogando futebol.

— Pensei que estivesse namorando a Olivia.

— Não, não. Ficamos algumas vezes, mas nada além disso – eles ficavam andando pra cima e pra baixo juntos. — Você quer tomar um sorvete depois do treino?

— Você sabe que eu tenho namorado, não é, Tuppen?

— A qual é. O Flynn nem... – sua expressão mudou. Olhei pra trás.

— O Flynn nem o que Tuppen? Termine a frase – Noah estava sério, flexionando insistentemente o maxilar.

— Nada – Tuppen levantou as mãos em sinal de rendição. Logo se retirou.

— Ele ainda fica dando em cima de você?

— Não, não.

— E os outros caras? – fiz uma careta. Se eu negasse, não seria totalmente verdade. — Tá, entendi. Pelo menos diz que não entrou no vestiário masculino por engano de novo.

— Não entrei no vestiário masculino por engano de novo – seu rosto suavizou. — Eu sabia exatamente para onde eu estava indo – as meninas me chamaram e eu corri para o campo.

— ESPERA, COMO É? VOCÊ VAI TER QUE ME EXPLICAR ISSO DEPOIS, ELLE!

É claro que eu não tinha entrado no vestiário masculino de novo. Estava apenas tirando uma com a cara dele.

Enquanto eu jogava dava algumas olhadas para a arquibancada. Quando eu fazia um gol, Noah vibrava e aplaudia. Mas em outros momentos ele encarava os outros caras que estavam lá. Só espero que ele não quebre a regra número um, de novo.



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