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História A base de mentiras - Emergência - Parte sete



Notas do Autor


Oiiii minha gente!
Ansiosos para o cap de hj? Ansiosos para saber se o Nagisa vai ficar bem?

AVISO IMPORTANTE:

Todos os fatos médicos foram inventados, praticamente tudo seria impossível de acontecer na vida real. Desculpe não por algo verdadeiro (é que desse jeito fica mais tenso)

Então vamos para a fic! (antes q vcs parem de ler as notas e pulem direto pro cap)
P.S: Imaginem que as paredes da foto são amarelas!

Capítulo 19 - Emergência - Parte sete


Fanfic / Fanfiction A base de mentiras - Emergência - Parte sete

Karma

 

Eu e a Kayano voltamos para a recepção, essa maldita sala, estou quase pegando trauma dela.

- Vai ficar tudo bem. – A Kayano não para de sussurrar, provavelmente deve estar tentando não surtar. Nós dois estamos andando de um lado para o outro, se eu não estivesse tão nervoso, acharia esta cena engraçada.

 

# Quebra de tempo #

 

Não sei dizer quanto tempo se passou, mas foi muito. Finalmente o doutor Tanaka aparece, com uma cara nada boa.

- Não me diga que ela... – Minha voz fala, a Kayano começa a chorar.

- Ela está bem, por enquanto. – O médico diz, um arrepio percorre o meu corpo ao ouvir o “por enquanto”.

- Por que o exame demorou tanto? – A Kay pergunta, contendo a maior parte do choro.

- É muito complicado fazer um exame quando o paciente não para de ter paradas cardiorrespiratórias. – O médico fala, e começa a andar. Nós o seguimos, e acabamos na mesma sala amarela.

- Quantas paradas ela teve? – Pergunto, querendo saber se ela não está tão ruim quanto penso.

- Nessas últimas duas horas ela teve, mais ou menos, 40 paradas. – O médico diz, me deixando pasmo.

- Mas você sabe como parar isso, né? – Eu pergunto, e a cara do médico demonstra muita tristeza.

- Eu sinto muito. – O médico fala. Minha irmã, que está em pé junto comigo, desaba sobre mim.

- Não é possível... Você não pode fazer nada? – Pergunto, enquanto ponho a Kay numa cadeira, ela está muito mal.

- Só uma coisa pode salvar a vida dela. – O médico fala, fazendo minha irmã parar de chorar. – Uma transfusão completa de sangue.

- Quanto tempo nós temos?

- Não tenho como saber, a qualquer momento ela pode morrer por causa de uma parada. Se isso não acontecer, ela morre dentro de dois dias.

- Por que? – É a única coisa que consigo pronunciar.

- Porque o corpo dela não aguentará levar tantos choques. – O médico explica, me deixando irritado com a leviandade com que ele fala sobre a morte dela.

- Ela ainda tem uma chance. – Minha irmã fala, enxugando as lágrimas do rosto. O médico ri na cara da minha irmã, me deixando horrorizado por sua insensibilidade.

- Chance? Vocês têm, no máximo, dois dias para conseguir seis litros de sangue!

- Nós vamos conseguir. – Digo, nunca falei tão sério na minha vida. Eu e a Kayano nos levantamos, antes que possamos sair o médico nos chama, só a Kay vira.

- Não podem vê-la. – Ele diz, me deixando com mais raiva dele. Eu e a Kayano vamos para a recepção.

- O que vamos fazer? – Ela pergunta, enquanto se senta numa cadeira.

- Eu não sei. – Digo, e ficamos num silêncio perturbador.

- Como vamos convencer as pessoas a doarem sangue? – Minha irmã fala, sei que é uma pergunta retórica, mas me concentro em achar uma resposta.

- É ISSO! – Grito, assustando todos na recepção.

- Pensou em algo? – A Kay pergunta, enquanto se levanta da cadeira.

- Vamos organizar um evento para as pessoas doarem sangue! – Eu falo, sorrindo. A Kay também começa a sorrir.

- Isso! – Ela diz, nós dois vamos em direção a porta da emergência.

- Vocês não podem entrar aqui. – Um guarda fala, impedindo a nossa passagem. Como não temos tempo, dou três socos nele, fazendo ele cair inconsciente no chão. Todos me olham assustados, menos a Kay. Olho para a recepcionista, ela está falando com alguém no telefone.

- Vamos antes que apareçam mais guardas. – Digo, e disparo pelo corredor, com ela do meu lado. Em pouco tempo chegamos na sala amarela, abro a porta sem bater.

- Eu tive uma ideia... – Paro de falar ao observar melhor a cena na minha frente, uma enfermeira está deitada sobre a mesa dele, e os dois estão seminus. A enfermeira solta um grito estridente, e sai de cima da mesa. O médico olha com raiva para nós dois.

- Quem deixou vocês entrarem? – Ele pergunta, nos fuzilando com o olhar.

- Só vamos falar com você quando estiver devidamente vestido. – Minha irmã fala e sai da sala, me arrastando junto. Ficamos do lado de fora da sala, esperando os dois se vestirem. Depois de cinco minutos a enfermeira sai da sala, de cabeça baixa e com o rosto vermelho. Entramos na sala.

- Como eu já havia começado a dizer, eu tive uma ideia para conseguir a doação de sangue.

- E qual seria?

- Fazer um evento de doação de sangue. – Eu falo, e o médico começa a rir.

- E como pretendem fazer isso? Vocês precisam de um lugar, patrocinadores, pessoas que saibam tirar sangue e divulgação. Tudo isso em dois

- Vai ser na nossa escola, eu vou arranjar o patrocinador, pessoas que saibam tirar sangue e eu vou divulgar o evento pelos seis continentes. – Minha irmã fala, de maneira ríspida.

- Então, só posso lhes desejar boa sorte. – O médico fala.

- Boa sorte? Nós queremos que os funcionários desse hospital participem do evento. – Eu digo, sem esconder a minha raiva.

- Pode esquecer! Os funcionários desse hospital são muito ocupados, não temos tempo para isso.

- Não é o que parecia quando entramos na sala. – Minha irmã fala, recebendo um olhar de raiva do médico.

- Imagina o que seu chefe não vai fazer quando descobrir que você estava quase transando com uma enfermeira? – Pergunto, já que no diálogo não dá para resolver, vamos partir para a chantagem.

- Não adianta me chantagear, o hospital não pode liberar funcionários para o evento. – Ele responde e, e por algum motivo, acredito nele.

- Nós não queremos funcionários. – Falo, e tanto o médico como minha irmã me olham confusos.

- Não? – O médico e a Kay perguntam, sorrio coma confusão deles.

- A única coisa que eu quero são automóveispara o transporte do sangue e alguém para ensinar. – Eu falo e a Kay parece entender minha linha raciocínio.

- Ensinar o que? – O médico pergunta, ainda confuso.

- Ensinar algumas pessoas a tirar sangue.

- Tudo bem. Quantas pessoas são?

- Umas 40. – Falo e começo a mexer no celular

WhatsApp on:

 

Grupo da escola:

 

Eu: Preciso da ajuda de todos.

Itona: O que aconteceu?

Eu: Preciso que todos venham pro hospital Enkyo

Maehara: Cara, você tá bem?

Eu: Tô, mas a Nagisa não.

Amaya: A menina de cabelo azul?

Kay: Ela mesma, se vocês quiserem ajudar a salvar a vida dela, precisam vir pra cá agora.

 

WhatsApp off:

 

- Pronto, os voluntários já estão chegando.

- Você quer que eu ensine agora? – O médico pergunta, com os olhos arregalados.

- Claro, não foi você que disse que ela só tem dois dias de vida? Nós precisamos ser rápidos.


Notas Finais


E é isso!
Espero q tenham gostado <3
Quinta eu posto outro cap!
E comentem a fic! N sejam leitores ou leitoras fantasmas!
Pode ser qualquer coisa! Tipo... Hj tô meio sem ideia.
Me surpreendam!
Kissus
P.S: Hj eu vi o último cap do anime. (Sério gnt,até agora n parei de chorar)


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