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História A base de mentiras - Poderes - Parte oito



Notas do Autor


Oiiii galeraaa! Como estão?!

Trabalho de física para fazer com um grupo de dez pessoas, tenho certeza que dará errado :')

Boa leitura!

Capítulo 302 - Poderes - Parte oito


Fanfic / Fanfiction A base de mentiras - Poderes - Parte oito

Nyx

 

- Com licença. – Peço, tentando chamar a atenção de alguém, mas eu não queria atrapalhar. – Que lugar é esse?

Dos três, só um deles vira, uma garota de cabelo azul claro. Ela é bonita e parece ser mais velha que eu, mas suas roupas são estranhas.

- Outra criança? – Ela fala, e eu não entendo bem o que quis dizer, não tem nenhuma outra criança aqui. – Você está perdida?

- Eu... Eu acho que sim. – Respondo, olhando ao redor, porém não reconheço nada. Tecnicamente isso é uma boa coisa, significa que eu não estou mais naquele lugar, mas eu também não sei como eu vim parar aqui. – Eu tava... Eu tava deitada numa cama, estava tudo escuro, eu não conseguia me mexer... Minha irmã estava comigo e eu... Eu não sei onde ela está, eu não sei que lugar é esse.

- Nagisa, você está olhando para o que?

- Para a garotinha, ela está perdida. – Ela explica, talvez eu tenha falado baixo demais e o outro não tenha me ouvido, eu sempre falei baixo.

- Que garotinha? – Uma garota indaga, ela parece ter chorado há pouco tempo, vai ver era por isso que estavam abraçando ela. Meus irmãos faziam isso, eles... Eles me abraçavam quando eu ficava triste.

- Que pergunta é essa? Estou falando dessa gar... Por que você está chorando?

Limpo as lágrimas que me escaparam na mesma hora, eu lembrei dos meus irmãos e comecei a chorar, eu queria que eles estivessem aqui. Eu quero um abraço deles, quero voltar para a nossa casa, quero voltar... Quero voltar a sorrir como era com eles.

Preciso correr, eles vão me achar se eu ficar aqui, eu ainda devo estar naquele lugar. É só uma parte que eu não conheço, uma parte onde eu nunca tinha ido, e eu preciso dar um jeito de sair daqui antes que me peguem.

- Porque eu que-quero a mi-minha ca-casa. – Respondo, ela não parece ruim como os outros, vai ver ela pode me ajudar a sair daqui.

- Então, você está perdida?

- Nagisa, não tem nenhuma garotinha aqui, você está falando sozinho. – O garoto diz em tom de alerta, mas é claro que ele não está falando sozinho, eu estou aqui, eu não sou tão pequena assim.

- Ignore ele, como é a sua casa? Você sabe o número dos seus pais?

- Número? – Repito, enquanto tento deter as lágrimas que não param de cair, eu não gosto de chorar na frente de estranhos. – Que número?

- Número do celular.

- Celular? O que é isso?

- Deixa para lá. – Ele pede e eu obedeço, porém ainda quero saber o que significa celular, eu nunca tinha ouvido essa palavra antes. – Como são seus pais?

- Papai não gosta de mim, eu só tenho minha irmã. – Revelo, eu também tinha dois irmãos maravilhosos que foram arrancados de mim, eu faria qualquer coisa para ser capaz de dar um último abraço nos meus irmãos.

- E como é sua irmã?

- Ela é i-igualzinha a mi-mim, só que com ca-cabelo preto. – Conto, somos gêmeas, então ela é literalmente idêntica a mim. – E-Ela se chama Nix.

- Igual?

- É, somos gêmeas.

- Quantos anos vocês tem?

- Tre-treze. – Digo, acho que é isso, tenho treze anos, ou algo perto disso. – E-Eu acho... Não se-sei.

- Não sabe quantos anos você tem? Estamos em 2018, em que ano você nasceu?

- 2... 2018? – Repito, me afastando um pouco dela, isso é impossível. Não tem como ser 2018, eu teria que ter voltado no tempo para ser 2018. – Não é 2018, é... É 5467.

- Não, estamos em 2018 depois de cristo.

- Quem é cristo?

Estou completamente confusa, nada do que ela fala está fazendo sentido, nada mesmo. Celular, 2018 depois de cristo... Eu não entendo nada disso.

- Você ficou fora por muito tempo Nyx. – A voz fala, a voz que me persegue até em meus pesadelos. Mesmo cada pedaço do meu corpo mandando eu não fazer isso, viro lentamente a cabeça e me deparo com ele, com o Skiá.

- Vo-Vo-Vo...

- Sim, sou eu mesmo, em sombra e escuridão. Agora, me diga, qual é a sensação de voltar dos mortos? A morte realmente lhe fez bem, continua com a mesma aparência de antes, apesar de já terem se passado milênios.

 

Gina

 

Quando eles me soltam, pego a rosa em minha orelha, que foi posta por aquele garoto misterioso. Ele me lembra um pouco do Shiro, porém os olhos não são da mesma cor, ainda assim são parecidos.

É bonita a rosa, sem espinhos, e de um vermelho muito intenso. Aquele menino apareceu do nada e colocou-a em meu cabelo, minha mente agora está rodando em torno de sua origem, e isso é muito bom. Pensando nele, eu evito pensar em outras coisas, por isso sou incrivelmente grata por essa rosa.

- Já parou de falar com o vazio Nagisa?

- Ela... Ela saiu correndo. – Ele responde, graças a eles eu me botei de pé novamente. E, graças a rosa, eu parei de chorar. Agora é só trancar meu passado novamente e seguir em frente, exatamente como sempre fiz.

- Então vamos, preciso de um computador. – Afirmo, me voltando para o Hoshi. – Onde tem um computador?

- Na biblioteca, mas ele não tem acesso a intern...

- Não importa. – O interrompo, me dirigindo ao armário da enfermaria. Pego a bolinha que o Hoshi me deu e a taco com força no vidro do armário, o quebrando. – Nos leve até lá.

- Por que você fez isso?!

- O armário estava trancado, e eu precisava do bisturi. – Conto, guardando a bolinha dentro do meu sutiã, afinal não irei ficar segurando-a. – Preciso dele para rasgar meus pontos.

- Pontos? Que pontos?

- Esses daqui. – Viro meu braço e os mostro, os pontos estão bem evidentes por terem sido feitos de forma apressada e descuidada pela Kamiko. – Tem um pen drive dentro do meu braço, por isso preciso rasgar os pontos e pegá-lo de volta.

- O que tem nesse pen drive?

- Não sei bem ao certo, mas foi alguma coisa que a Kamiko e a Akiko criaram juntas. – Conto, elas me garantiram que, nesse pen drive, está a solução para nossa fuga. – Precisamos conectar isso em um computador e pronto, o problema será resolvido.

 

Autora

 

- Senhoras e senhores, estamos aqui reunidos para discutir alguns assuntos. – O homem afirma, erguendo a voz acima dos murmúrios, logo ele tiraria a dúvida de todos e calaria os sussurros. – O primeiro deles é a próxima etapa do projeto dos jovens assassinos: a classe do assassinato.

Todos se calam para lhe ouvir, o projeto dos jovens assassinos havia ficado preso na segunda etapa durante muito tempo, anos. A primeira etapa foi a seleção das crianças, a segunda etapa foi o treinamento delas e, a terceira etapa, seria a redução do grupo e uma intensificação no treinamento dos melhores.

- A escola Kunugigaoka nos cedeu uma de suas salas para o governo, uma sala esquecida e isolada por uma floresta no topo de uma montanha, o local ideal para o projeto. – O homem prossegue, explicando como tudo será nos mínimos detalhes. – Fizemos uma seleção de 27 jovens, os melhores até agora, para testarmos essa nova etapa e vermos se irá funcionar. Já entramos em contato com eles e estão todos cientes... Exceto esses três elementos os quais não conseguimos entrar em contato e nem encontrá-los.

Ele tira de uma pasta a foto de três adolescentes que aparentam ter a mesma idade, uma menina de cabelo verde, um menino com aparência afeminada e um ruivo sádico. Todos os presentes se curvaram um pouco para frente, afim de observar as fotos expostas.

- De acordo com Nakamura Rio e Manami Okuda, Kaede Kayano foi sequestrada por uma máfia e os outros dois, Shiota Nagisa e Kaede Karma, estão em uma missão de resgate. – Explica, a única voz que se ouve na sala é a dele, ninguém se atreve a questioná-lo. – Devido a isso, esperaremos esse resgate acabar para contatá-los e, só então, dar início a classe do assassinato.

- Deveria descartar Kaede Kayano do projeto. – Outro ser humano se manifesta, sendo o primeiro a questioná-lo, questionar seu discurso. – Se ela foi sequestrada, isso prova que ela não tem capacidade suficiente para se defender, deveria selecionar outra pessoa em seu lugar.

- Kaede Kayano é uma das nossas melhores e, alguma vez na vida, todo mundo comete erros. – Ele defende-a, fazendo o outro o olhar desconfiado, na verdade todos lhe olham desconfiado. Não é normal ele defender erros, o chefe do exército é conhecido por sua rigidez em relação à erros. – A questão é... Nós não podemos tirar Kaede Kayano da classe do assassinato, a presença dessa garota foi uma exigência daquela coisa.

- Aquela coisa?

- Fizemos um acordo com aquela coisa, o governo fez. – Ele revela, apoiando os punhos cerrados sobre a mesa e rangendo os dentes, é óbvia a insatisfação do chefe de segurança, ex-general do exército japonês.

- General, acho melhor deixar eu assumir a partir de agora. – A voz de uma garota soou de um canto escuro da sala, a delicadeza e a dureza causam um contraste assustador em sua voz. – Posso conduzir essa reunião melhor que você.

Os olhares se revezavam entre o militar e a misteriosa mulher de óculos que havia o desafiado, por fim o militar cede e senta numa cadeira vazia, permitindo que a mulher ocupe seu lugar.

- Sou a cientista Morita Mitsuko, a responsável por todos os experimentos realizados pelo governo. – Ela se apresenta para as pessoas, com um tablet em suas mãos. – Venho estudando o DNA do assassino, conhecido como ceifador, desde que o capturamos pela primeira vez há anos. Graças as suas capacidades inexplicáveis causadas por alguma mutação genética desconhecida, ele consegue fugir sempre que o capturamos. Dessa vez, ele veio até nós por livre e espontânea vontade... Para fazermos um acordo.

- Que acordo?

- Para o governo, o ceifador é uma das maiores ameaças existentes por ser um dos melhores assassinos que não trabalham para nós, então o melhor para o governo é vê-lo morto. Para nós, os cientistas, ele é uma mutação rara que precisa ser estudada e não morta. – Explica, mal olhando para a pessoa que lhe fez a pergunta, seus olhos estão focados no tablet e seus dedos tocam freneticamente na tela. – Aparentemente, ele está cansado de ser perseguido, e nos fez uma proposta. O ceifador, o maior assassino da atualidade, se ofereceu para servir de professor na turma do assassinato. Em troca, nós teríamos que lhe dar liberdade e parar de persegui-lo. Além disso, ficou acordado que eu teria a permissão de fazer alguns exames não invasivos e somente com a autorização dele, assim posso continuar com os meus estudos. Ele também fez questão de que na classe do assassinato estivesse a assassina Kaede Kayano... E, até o final desse ano, os alunos devem matá-lo. Caso não consigam, ele terá liberdade definitiva, sem dever nada ao governo, sem precisar seguir como professor da classe do assassinato e sem precisar ver a minha cara novamente.

- Isso... Isso é um absurdo! – Se exaltam, o militar não é o único contra esse acordo, porém a expressão da cientista nem se altera. – Está prometendo deixar um inimigo do governo livre, solto! Em troca do que?!

- Em troca deu terminar meus estudos sobre ele, sem ter que parar durante anos porque ele fugiu e não sabemos do seu paradeiro.

- Seus estudos valem mais que a segurança do nosso país contra um assassino?

- Sim, valem. – Afirma, enfim tirando os olhos do tablet e focando no homem que lhe enchera de perguntas. – E esse é o próximo tópico dessa reunião: minha invenção e meu experimento, mas antes... Tadaomi Karasuma e Irina Jelavić, vocês serão os responsáveis pela classe do assassinato junto ao ceifador.

- É o que?! – A mulher loira se ergue na mesma hora, seu desinteresse passando em um piscar de olhos. – Eu não vou ficar tomando conta de um bando de pirral...

O homem sentado ao seu lado a puxa pelo braço, obrigando-a a se sentar novamente. Ela lhe encara com a mesma cara emburrada, irritada, e ele apenas repreende-a em um sussurro. Eles são parceiros, uma ação impulsiva dela refletiria nele.

- Continuando. – A cientista pigarreia, recuperando a atenção de todos. – Devem ter reparado que aqui é um local improvisado, naturalmente aqui não é a sala de reunião padrão, porém é o lugar ideal para esta reunião. Atrás dessa parede, tem algo que irei lhes mostrar, mas antes... Conheçam a última geração de inteligência artificial projetada por mim, a Artilharia Fixa de Pensamento Autônomo ou, como prefiro chamar, Ritsu.

Terminado de falar, ela volta a mexer no tablet e uma menina de cabelos roxos, pequena e de aparência doce entra. Precisa olhar com muita atenção para perceber que não se trata de uma garota, e sim de um robô.

- Isso é uma inteligência artificial?

- Sim, a inteligência artificial mais desenvolvida até agora, nenhum outro país possuí algo que chegue aos pés da Ritsu. – Responde, se gabando de sua invenção, mas sem dúvidas sua criação é algo incrível. – Porém, mesmo tendo habilidade de espionagem e de luta, ela é inútil caso se comesse uma guerra. Não poderia lutar na linha de frente, sua produção é cara e demorada demais para ser desperdiçada na frente de batalha, uma produção em massa da Ritsu não é a solução para nossa vitória em uma guerra. Mas ela, ela sim é nossa solução, nossa certeza de vitória.

Ela aperta outra coisa no tablet, e a parede atrás dela revela ser um vidro quando o outro lado fica iluminado. Pelo vidro, é possível enxergar uma garota no outro cômodo, uma adolescente.

- Essa é Saisho, tem quinze anos e está aqui desde que nasceu. – Ela revela, se afastando da mesa e se pondo ao lado do vidro. Porém, do outro lado, é um espelho, a garota não pode lhes ver. – Durante esses quinze anos, eu venho modificando seu DNA afim de transformá-la no soldado perfeito. Estou perto, bem perto, de alcançar esse objetivo, e para isso preciso estudar o DNA do ceifador para poder reproduzir nela a sua capacidade de regeneração, assim como fiz no passado com outra característica do ceifador que eu consegui passar para ela.

- Essa garota? Um soldado? – Interrogam, e logo em seguida riem, fazendo com que outros o sigam na risada. – Essa garota nem se aguenta em pé!

A menina magra, esquelética, está de cabeça baixa dentro de cela, sentada no chão enquanto brinca com os próprios dedos, mexendo-os sem parar em um ritmo frenético.

- Levanta. – A cientista manda, simplesmente ignorando as provocações e risadas, que só aumentam com sua ação.

- Cara cientista, tem uma parede separando vocês duas, ela não irá te ouvir.

- Para sua informação general, essa garota teve o DNA alterado várias e várias vezes por mim. Deixei-a com uma audição inacreditável, ela pode não me ouvir, mas entende o que todos nós estamos falando através das vibrações que provocamos ao falar. – Conta com calma, ficando satisfeita quando vê todas as risadas se calarem, mas irritada com o fato da garota continuar sentada no chão. – Vai levantar por conta própria ou terei que lhe dar choques?

Primeiro a menina levanta a cabeça, revelando os olhos cinzas cheios de lágrimas, lágrimas que ela não derramou. Lentamente, ela se pôs de pé sobre as pernas finas, com os ossos marcando a pele.

- Mostre o quão incrível você. – A cientista sussurra, ficando extasiada com o momento, sem se importar nem um pouco com a menina que foi sua cobaia durante toda sua vida.

Por experiência própria, a garota não hesita em obedecer, mesmo se sentindo um espetaculoso para várias pessoas que ela nem conhece, pessoas que não se importam com ela. Ela respira fundo e limpa a mente, o que faz o suposto coque em seu cabelo branco se desprender.

Porém, o coque bem arrumado em seu cabelo nunca foi um coque, e todos os presentes na reunião percebem isso quando os também supostos fios brancos se elevam, como se flutuassem.

- O que é isso?!

- Isso, caro senhores e senhoras, são tentáculos. – A cientista afirma, sem conter o imenso sorrindo em seu rosto. – Eu consegui reproduzir os tentáculos nela, mas ainda não sei como o ceifador faz para esconder os tentáculos, por isso o camuflamos no cabelo dela. Como os tentáculos saem de seu pescoço e são da mesma cor de seu cabelo, é muito fácil confundir os outros com o truque do coque.

- Tá, mas o que ela pode fazer?

- O que ela pode fazer? – A cientista repete a pergunta, se voltando para a Ritsu. – É isso que vocês verão agora. Ritsu, faça o que combinamos.

A inteligência artificial dá um pequeno aceno com a cabeça e sai da sala, alguns momentos quase infinitos e ela torna a aparecer, só que dessa vez do outro lado do vidro, junto com a garota-cobaia chamada Saisho. Saisho, nada mais é, que primeira em japonês, a primeira cobaia dos experimentos cruéis da cientista Morita.

- Isso é uma questão de vida ou morte Saisho, é melhor dar o seu melhor. – A cientista instrui, fazendo a garota frágil de cabelos brancos se distanciar da outra de olhos lilases insensíveis, ela está assustada pelas palavras da cientista. – Iniciar o programa de ataque da Artilharia Fixa de Pensamento Autônomo.

Ao aperto de um botão, as mãos e metades do braço da robô são substituídos por metralhadoras. Ela levanta ambas as armas e mira na garota, começando a disparar sem piedade. E, numa ação inacreditável, a menina-cobaia desvia de todas as balas numa velocidade sobre-humana, tão rápida que os olhos humanos não são capazes de enxergar com precisão seus movimentos.

Os tiros não param, os minutos se arrastam e Saisho desvia de todos com acrobacias incríveis com apenas seu corpo e outras vezes com os tentáculos, porém ela comete um erro. Por um descuido, talvez uma fraqueza ou simples cansaço, dois tiros pegam em suas pernas, fazendo-a cair imediatamente.

- Alvo abatido. – Ritsu diz, apesar de ninguém ouvi-la, e recolhe suas armas, saindo dali e deixando a garota alvejada para trás.

- Se eu conseguir fazê-la ser capaz de se regenerar como o ceifador, esses dois tiros não a parariam. – A cientista afirma, se voltando para todos os presentes pasmos, nenhum deles consegue esconder a surpresa diante de tamanho poder, tamanha arma. – Quando o experimento estiver 100% completo, poderemos fazer isso com todos os soldados do exército japonês, teremos um exército imbatível.

Ninguém responde, ninguém lhe faz perguntas, ninguém discute, apenas continuam com os olhos fixos na garota que acabou de mostrar que as aparências realmente enganam. Diante das expressões de surpresa, uma pessoa tinha um motivo diferente para estar surpreso, um motivo que é quase uma dúvida.

- Cientista Morita. – O homem, surpreso por outro motivo, chama a atenção da cientista.

- Sim, agente Tadaomi?

- Quem é Saisho?

- Minha cobaia.

- Não, quem ela é fora daqui. – Ele explica, os olhos fixos na garota encolhida do outro lado do vidro, chorando enquanto o sangue dela se espalha pelo chão, e ninguém faz nada para ajudá-la. – A verdadeira identidade dela.

- A verdadeira identidade del... Sim, claro. – A cientista comenta, lembrando-se de algo que havia se esquecido. – Obrigada por me lembrar Karasuma, eu havia me esquecido dessa parte, tantos anos há chamando de Saisho... Saisho, na verdade, é... Karasuma, qual era mesmo o nome dela? Ela é aquela garota que você mandou sequestrar anos atrás.

- Akabane Kiyoko.

- Isso! Exatamente! – Ela exclama, diante das caras perplexas de todos. – Saisho é Akabane Kiyoko, tecnicamente ela está morta há quinze anos, mas, como eu disse, se tivéssemos realmente a matado há quinze anos atrás seria um desperdício... Afinal, que pessoa melhor do que a filha da legendária Fênix para ser a pioneira nos experimentos de desenvolvimento do soldado perfeito? Como pensávamos, apesar de não parecer, Saisho herdou todo o talento da mãe. E nada mais justo que ela servir como uma arma na guerra que sua mãe causou.

- Ju-justiça?! Onde há justiça em eu ter que pa-pagar pelos erros de uma um-mulher que eu nem cheguei a co-conhecer só porque temos o me-mesmo sangue?!

- Eu não tinha te avisado que, a próxima vez que fosse respondona, eu arrancaria sua língua?


Notas Finais


Trechos do próximo capítulo:

- Acho que sou pequeno demais para ter um vulcão dentro de mim.
- Para mim você possuí as medidas certas.
- Obrigado.

- Minhas barbaridades só possuem um sentido, o qual você entendeu.
- Hibiki, se afasta, eu... Eu vou acabar cometendo uma besteira e vou destruir de vez nossa amizade.
- E se eu fizer essa besteira primeiro?

A palavra de hoje é "Mivincy"
Kissus


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