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História A base de mentiras - Sequestro



Notas do Autor


Oii genteee! Como estão?
Hoje temos mais um caaap!
Espero que gostem ^-^

Capítulo 60 - Sequestro


Fanfic / Fanfiction A base de mentiras - Sequestro

Nagisa

 

Olho a enorme cicatriz que se estende pelas costas inteira da Kayano, que, se olhada de um modo geral, forma um imenso Y. Desvio o olhar, simplesmente incapaz de encarar por mais tempo essa terrível cicatriz, que poderia não existir se eu tivesse salvado ela antes.

- Estão satisfeitos? – Ela pergunta, com a voz embargada. Ela se cobre novamente com a toalha e sai do banheiro, empurrando todos nós, que estamos imóveis.

 

# Quebra de tempo #

 

A Kayano se trancou no quarto verde e não abre a porta de jeito algum, nos deixando preocupados com o estado dela. O ambiente está incrivelmente tenso e estranho, eu não consigo sentir incômodo por estar sentado ao lado da Kamiko, o Karma não está tentando se desculpar comigo, a Kamiko não está sorrindo nem está alegre, a Akiko não está com seu otimismo e as crianças não estão correndo nem pulando de um lado ao outro.

- Você sabe. – Diz o Karma de repente, demoro um pouco para perceber que foi comigo.

- É, eu sei. – Falo, mesmo que ele não tenha feito uma pergunta, e sim uma afirmação.

- O que você sabe? – Me pergunta a Kamiko, se levantando do sofá e ficando em pé na minha frente. Fico em silêncio, se eles não sabem é porque a Kayano não quis contar. Estou tão perdido em pensamentos que, quando volto a realidade, noto que o Karma segura o braço da Kamiko, que, pela posição do seu braço, parece a beira de me dar um tapa.

- Não encoste nela. – O Karma sussurra, perigosamente baixo, e solta o braço dela.

- Mas, ela sabe o que aconteceu com a Kayano e não quer nos contar! – Explode a Kamiko, assustando os menores.

- Não briguem. – Pede baixinho uma voz, que faz eu e o Karma levantarmos. Olhamos pro corredor e, escondida nas sombras, está a Kay, completamente vestida. Nós três vamos até ela, mas a cada passo que damos ela dá um para trás.

- Kayano... Não se afaste da gente... – Pede o Karma, sua voz apenas um fiapo.

- Só se aproxima a Nagisa. – Ela fala, tão baixo que quase não escuto. Os dois me encaram, parecendo não entender o motivo dela ter me escolhido. Eles voltam para o sofá, enquanto eu fico parado em frente a Kay, sem saber o que fazer. Ela começa a andar, decido seguir ela. Acabamos os dois trancados dentro do quarto verde, só então ela fala algo.

- Eu sei que te devo explicações... – Ela fala, se sentando na cama de casal.

- É, mas se não quiser me contar agora não tem problema. – Afirmo, reparando nos seus olhos vermelhos e inchados, que entregam que ela chorou.

 

Kayano

 

- Não... Eu tenho que te contar... – Falo, me deixando levar para as memórias daquele dia.

 

Flashback on:

 

- Quer fazer alguma coisa agora? – Me pergunta o Nagisa, enquanto arrumamos as nossas mochilas.

- Não acho uma boa ideia, esqueceu do meu guarda-costas? – Falo, lembrando que, agora, sou vigiada o tempo inteiro pelo idiota que meu pai colocou para ser meu segurança, e o infeliz ainda tem implicância com o Nagisa.

- Ele está te esperando na saída do colégio, não é? – Questiono o Nagisa, confirmo. – E se nós saíssemos pelos fundos?

- Mas, não tem nenhuma saída no... – Paro de falar ao entender o raciocínio do Nagisa, se alguém nos vir fazendo isso nós, provavelmente, vamos ser expulsos, mas isso é bem melhor que voltar para casa, com um guarda-costas na minha cola, e ter que aturar as provocações e brincadeiras dos Watanabe, os melhores amigos do meu irmão.

- Você topa ou não? – Ele me pergunta, me trazendo de volta pro momento.

- Claro que topo. – Digo e, na pressa, taco de qualquer jeito os meus livros para dentro da mochila. Tentamos passar despercebidos pela multidão, o que é complicado já que estamos andando contra o fluxo de pessoas. Quando o corredor fica mais vazio nós começamos a correr, até chegar no pequeno pátio de educação física.

- Quem vai primeiro? – O Nagisa pergunta, assim que chegamos na corda que desce do teto até um pouco acima do chão, nós escalamos ela em algumas aulas de educação física.

- Pode ir primeiro. – Respondo, ele começa a escalar a corda, até chegar na altura da pequena janela que tem no pátio, que fica muito acima do chão. Ele balança a corda de um lado para o outro, fazendo com que ela se aproximasse cada vez mais da janela. Então ele pula, agarrando o peitoral da janela, que sempre fica aberta, e se puxa para cima, se sentando na janela para me esperar. Faço o mesmo que o Nagisa, mas quando chego na altura da janela eu grito.

- SAI DAI! – Grito, para ter espaço na hora em que eu pular. Ele sai da janela, ficando equilibrado no tronco da enorme árvore que fica em frente a janela. Me balanço na corda e pulo, agarrando a beira da janela e içando o meu corpo para cima, recebo uma mãozinha do Nagisa. Juntos nós descemos a árvore, tomando cuidado para que ninguém nos visse.

 

# Quebra de tempo #

 

Andamos bem pouco até chegar perto de uma pracinha, onde sempre tem um pipoqueiro.

- Vamos comer pipoca? – Pergunto pro Nagisa, que concorda com a minha ideia.

- Vamos procurar o pipoqueiro. – Ele diz, pegando na minha mão. O movimento me deixa um pouco vermelha, ainda não me acostumei com o fato de sermos namorados. Ele começa a andar, me puxando junto. Firmo meus pés no chão, impedindo que ele continuasse a andar.

- Eu espero você aqui. – Falo, percebo que ele vai insistir. – O meu guarda-costas pode estar me procurando na praça, é melhor eu ficar escondida aqui.

O Nagisa acaba concordando e vai pra praça, enquanto eu me escondo num beco próximo, que não tem iluminação alguma devido aos dois prédios que o cercam, bloqueando toda a luz do sol. Tiro meu celular da mochila e começo a mexer nele, para esperar o tempo passar. Depois de alguns minutos me canso, e guardo o celular num pequeno bolso que tem na saia do colégio. Boto a mochila no chão e me recosto na parede, fechando os olhos para descansar um pouco, não dormi direito na noite passada. O som de passos me faz abrir os olhos, fico alerta. Me abaixo e abro a mochila, tirando de lá minha faca. Caminho até a entrada do beco, olho para os dois lados, não encontro ninguém. Viro de costas e começo a andar de volta para a minha mochila, mas uma mão agarra o meu pulso, justo a mão que está com a faca. Viro rápido e, com a mão que está livre, desfiro um soco na cara da pessoa.  O sujeito recua um pouco e diminui o aperto no meu pulso, me dando brecha para me soltar.

- Não sabia que você era tão forte. – Diz a pessoa, sua mão sobre o nariz, que parece estar sangrando. Me acalmo um pouco ao analisar a voz e reconhecê-la.

- Nunca se esqueça de que não se deve assustar a futura líder da maior máfia do Japão. – Afirmo, um pouco fria, apesar deu conhecer ele, isso não significa que eu goste dele.

- Lamento te dizer, mas nunca te vi como uma líder. – Ele fala, tirando a mão do nariz que está com um pouco de sangue, eu exagerei no soco.

- Achou ela? – Pergunta o ruivo, Yukio, provavelmente a procura do moreno à minha frente. Bem atrás do ruivo está o Yusuke, o último irmão que faltava para completar o trio.

- O que vocês três fazem aqui? E o que querem comigo? – Pergunto, cruzando meus braços, e tomando cuidado com a faca que eu continuo segurando. Os outros dois se aproximam do Yuzo, o garoto que eu dei um soco na cara.

- Viemos te buscar no colégio, mas você desapareceu. – Explica o Yusuke, falando antes que seus irmãos tenham a mesma chance.

- Vocês? Onde foi parar o meu guarda-costas? – Pergunto, sem acreditar em nenhuma palavra que saiu da boca do esverdeado.

- Ele estava ocupado, seu pai mandou ele fazer outra coisa. – Responde, novamente, o Yusuke, me dando a confirmação de que ele está mentindo.

- Meu pai não tiraria o guarda-costas da minha cola nem se o seu império dependesse disso. – Falo, descruzando os braços e apertando mais firme a faca, que lembra mais uma adaga. Seus olhos vermelhos, que são sinistros apenas por sua cor, endurecem, ficando cruéis de uma maneira que nunca observei em ninguém. Eles se aproximam e, por mais que eu queira enfrentá-los, recuo. Paro de andar quando vejo que estou quase encurralada, minha única opção é atacar. Dou um golpe, mirando na garganta, no Yuzo, mas ele se abaixa, fazendo o golpe passar por cima da sua cabeça. Ele, ainda abaixado, agarra o meu braço, torcendo o mesmo. Mordo os lábios para não gritar e o chuto, ele perde o equilíbrio e cai no chão, me derrubando por cima dele. Na queda solto a faca, que é a pior coisa que eu poderia fazer. Yukio pega a faca, mas eu não vou deixar que ele a use contra mim. Dou uma cotovelada na cara do Yuzo, dessa vez é bem provável que seu nariz tenha quebrado. Me desvencilho dele e levanto, me distanciando dos três. Vou rapidamente até a parede do beco, deixando uma distância razoável entre eu e eles. Começo a correr o mais rápido que consigo na direção do Yukio, eu preciso de muita velocidade para fazer isso. Quando chego perto eu pulo em cima do ruivo, derrubando nós dois no chão. Arranco a faca da mão dele, mas minhas pernas são seguradas no chão pelo Yusuke, que tem mais força do que aparenta. Estico o braço o máximo que consigo e faço um corte no seu braço, mas isso não é o suficiente para fazê-lo me soltar. Sem escolha taco a faca em sua direção, obrigando-o a me soltar para que pudesse desviar da faca. Fico de pé e me preparo para correr até a faca, mas levo uma rasteira por trás e caio no chão. Antes que eu consiga piscar o Yukio prensa os meus braços contra o chão, o Yuzo faz o mesmo, a única diferença é que ele faz isso com as minhas pernas, e o Yusuke aparece no meu campo de visão rodando a minha faca com a sua mão. Eu tento me livrar de seus apertos, mas, quanto mais me mexo, mais eles me apertam.

- Tenha bons sonhos. – Disse o esverdeado, pressionando algo contra o meu rosto que me fazendo apagar.

 

# Quebra de tempo #

 

Meus olhos se abrem devagar, revelando o interior de um carro, ou melhor, de uma limousine. O carro está muito escuro, o vidro impede que a luz do sol entre. Subitamente a porta do carro é aberta e eu sou, literalmente, puxada pelos pés para fora. Caio deitada no chão de pedra, ralando algumas partes do meu corpo. Tento enxergar, mas a luz do sol não deixa. Dois pares de braços me levantam do chão, me forçando a andar junto com eles. Meus pés mal tocam o chão, estou, praticamente, sendo carregada. Minha visão finalmente se acostuma, me fazendo notar onde estamos. Um imenso galpão de aço, onde as paredes são a prova de som, se ergue diante de nós, conheço muito bem esse lugar.

- Por que vocês me trouxeram para cá? – Pergunto, desistindo de tentar fugir por conta própria.

- Você já vai descobrir. – Responde o Yusuke, abrindo o galpão com um molho de chaves.

- Como vocês conseguiram a chave do galpão do meu pai? – Questiono, enquanto sou arrastada para dentro do galpão, que está com todas as suas luzes acesas.

- Nosso pai tem copia de vários galpões de seu pai, a única coisa que fizemos foi pedir a chave pro nosso pai. – Conta o Yukio, um dos que me mantem no alto.

- O que vocês querem comigo? – Digo, minha voz demonstrando uma confiança que eu, na verdade, não tenho.

- É sério que você ainda não se deu conta? Achei que fosse mais esperta. – Sussurra o Yuzo, bem perto do meu ouvido. Ele dá uma pequena mordida na mesma, devido a força que ele emprega minha orelha começa a sangrar, mas eu não esboço qualquer reação, não darei essa satisfação à eles.

- Que tal uma vingança primeiro? – Sugere o Yusuke, chamando a atenção de todos nós. Ele se aproxima de mim, com a faca em mãos, e faz um corte idêntico ao que fiz nele. Nenhum ruído sai da minha boca, já enfrentei coisas piores. O Yuzo me solta, o Yukio assume o papel dos dois, prendendo meus dois braços nas costas. O moreno para na minha frente, ele me dá um soco, se o Yukio não estivesse me segurando eu teria caído, e uma cotovelada.

- Isso é o melhor que sabem fazer? – Pergunto, sentindo o sangue escorrer pelo meu nariz, mas não posso limpá-lo.

- Isso é apenas o começo. – Respondo o Yuzo, segurando meu queixo. Ele une os nossos lábios, explodo de raiva por ele tirar o meu bv. Dou uma rasteira nele, devido a surpresa consigo fazê-lo cair.

- Nunca mais toque em mim desse jeito. – Rosno, querendo quebrar a cara dele. Começo a puxar meus braços, usando o máximo de força que tenho. Atrás de mim sinto o Yukio sacudindo com os meus solavancos, sozinho ele não vai conseguir me segurar.

- Será que um de vocês pode me ajudar?! Ela é mais forte do que aparenta! – Ele exclama, o Yusuke vai ajudar o irmão. Cada um segura o meu braço, contra dois eu não tenho chance. O Yuzo levanta do chão, seus olhos vermelhos parecem chamas.

- Yusuke, me dê a faca. – Ordena o moreno, o outro demora um pouco, mas acaba obedecendo o irmão mais velho.

- O que você vai fazer? – Pergunta o Yukio, lendo o meu pensamento. No rosto do moreno surge um sorriso perverso e cruel, nem mesmo no meu pai eu vi um sorriso desse. Minha expressão deve ser de puro pânico, não consigo mais manter a falsa pose de durona. Ele rasga a minha blusa com a faca, fico apenas de saia e sutiã. O moreno sai do meu campo de visão, deve estar atrás de mim.

- Ela vai nos ter marcados para sempre, assim como temos ela marcada no coração. – Afirma o Yuzo, me deixando mais confusa ainda. A próxima coisa que sinto é uma imensa dor nas costas, que é seguida pelo grito de dor mais alto que já dei em toda a minha vida. Minha respiração fica descompassada, tanto assimilar o que ele acabou de fazer. Viro a cabeça, consigo ver a faca enviada nas minhas costas até a altura do cabo, toda a parte laminada está dentro de mim. Ele começa a arrastar a faca para baixo, começo a chorar incessantemente, nunca senti uma dor tão forte.

- PARA! POR FAVOR! – Berro, jogando todo o meu orgulho no lixo, mas se ele continuar nem sei dizer se vou sair viva daqui. Como resposta ele continua a movimentar a faca, se eu não morrer pela dor, morro pela perda de sangue.

- POR QUE? – Grito, sem entender o porque deles fazerem isso comigo, apesar de nunca termos nos dado bem isso é ir longe demais.

- Porque nós te amamos. – Responde o Yusuke, esclarecendo tudo. Sempre achei que eles me olhavam de um jeito estranho, mas nunca imaginei que eles eram apaixonados por mim. Soma eles estarem apaixonados por mim e eles serem masoquistas que resulta no que os trigêmeos estão fazendo comigo. Dou um último grito de dor antes de tudo apagar.

 

# Quebra de tempo #

 

Minhas costas doem muito, só o fato de respirar já doe. Abro meus olhos, mas tudo está embaçado. Fecho novamente os olhos, me concentrando nos sons ao redor.

- Você foi longe demais! – Explode o Yusuke, acho que é ele.

- Não sou de ficar contra você Yuzo, mas o Yusuke está certo, nós nem sabemos se ela vai acordar. – Fala o Yukio, com a voz bem mais tranquila que a do seu irmão mais novo.

- Eu sei o que estava fazendo. – Responde o Yuzo, sua voz não está muito distante de mim.

- Você pode tê-la matado! Esse não era plano! – Insiste o Yusuke, continuo com meus olhos fechados, fingindo que ainda estou inconsciente.

- Pare de fazer show, até parece que não gostou. – Retruca o Yuzo, a partir daí todos ficaram em silêncio. Escuto o barulho de passos se distanciando, espero mais um pouco e abro os olhos. Apesar de não enxergar quase nada os mantenho abertos, uma hora minha visão volta. Apoio meus braços no chão e tento me levantar, mas o mínimo de esforço quase me faz gritar de dor. Lembro do celular no meu bolso, torço para que não tenham visto ele. Pego o celular e entro nos contatos, procurando o número da casa do Nagisa. Não consigo enxergar nenhum contato, por isso, como última alternativa, entro na discagem do celular. Fecho os olhos, para me lembrar da ordem dos números no teclado. Com meus olhos fechados eu disco o número, torcendo para não ter errado. Logo atendem o telefone, nem dou tempo da pessoa falar.

- Sequestro. Galpão maior à trinta minutos ao norte do colégio de carro. Venha armado. – Falo somente isso e desligo, guardo rapidamente o celular no bolso e, no instante seguinte, a dor nas costas se intensifica, me fazendo apagar novamente.

 

Flashback off:

 

- É isso, o resto você já sabe... – Respondo, encarando o edredon da cama.

 

Nagisa

 

Fico chocado com a descrição que a Kayano fez daquele dia, eu não tinha noção de que eles tinham feito isso com ela.

- Por que você me escondeu isso? – Pergunto, a Kayano finalmente me encara, ela ficou, durante todo o relato, encarando a cama.

- Sabe o que eu senti quando olhei essa cicatriz no espelho? Eu me senti humilhada. Eles me marcaram como se eu fosse um objeto, um objeto que pertence a eles. – Ela responde, pela sua voz não consigo determinar qual é o seu humor nesse momento.

- Por que você não faz uma cirurgia? Para fazer sua pele voltar ao normal. – Sugiro, é a única coisa que posso fazer por ela nesse momento.

- Eu já tentei. Depois de um ano com essa cicatriz eu cansei, não aguentava mais ter ela. Eu fui num hospital e disse que queria fazer uma cirurgia plástica, para poder apagar aquela cicatriz da minha pele. Mas, depois do médico examinar, ele disse que não tinha como tirar a cicatriz, o médico disse que ela é muito profunda, ele nem mesmo soube dizer como eu sobrevivi à uma perfuração tão funda. – Ela conta, identifico um leve traço de tristeza na sua voz.

- Você vai contar isso pros outros? – Questiono, que eu saiba ela nunca contou nada disso para ninguém, exceto para mim.

- Vou, com algumas modificações. E, por favor, não conte para eles quem são os culpados. – Implora a Kay, despertando a minha curiosidade.

- Por que não?

- Porque, os trigêmeos, são uns dos poucos amigos que o Karma tem.

 


Notas Finais


Karma: *Abraça Nagi*

Nagisa: O que você quer?

Karma: Nossa, não precisa ser tão grossa!

Nagisa: Eu não fui grossa, eu só estava falando. Aff, deixa pra lá.

Karma: Viu, tá sendo grossa de novo! Vou gravar 13 fitas para você parar de ser grossa! E sim, isso foi uma ameaça para eu me suicidar.

Nagisa: Desculpa ;-; *Abraça Karma* Como posso recompensá-lo?

Karma: :D Sei um jeito perfeito de você me recompensar! *Leva Nagi pro quarto e deita ela na cama*

Nagisa: *Cora*

Karma: *Deita do lado da Nagi, a abraça e liga a TV* Vamos ver séries! Tá chovendo e está friozinho, melhor clima para ver série.

Nagisa: '-' Karma, seja lá que erva você estiver fumando, para porque o bagulho tá feio!

Karma: '-' Eu não fumei... Só não queria te deixar brava...

Nagisa: Awwnt! Que fofo Karma! *Beija Karma*

Karma: *Retribui* Que tal dois rounds?

Nagisa: Com todo prazer! Literalmente.

Karma: Sempre dá certo :D

Co-autora: E foi isso pessoaaaal!
Se gostou favorite e comente, e, se não sabe o que comentar, comente "Glub glub glub" pq eu acho que é esse o barulhinho que o peixinho faz, não?
Sorry por não ter escrito as notas finais no último cap, é que acabei dormindo e não mandei a nota final pra autora :')
Nós ficamos por aquiii!
Bye bye


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