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História A base de mentiras - Alta hospitalar



Notas do Autor


Oiiiii pessoal! Como vão?!

E lá vamos nós entrar numa fase da fanfic que eu adoro :3

Boa leitura!

Capítulo 653 - Alta hospitalar


Fanfic / Fanfiction A base de mentiras - Alta hospitalar

Shiro

 

- Natan?! – Solto uma exclamação surpresa ao vê-lo, definitivamente não esperava encontrá-lo, pelo menos não aqui. Parando para pensar, estamos nos esbarrando em ocasiões aleatórias com bastante frequência, mas nunca pensei que o veria justamente na enfermaria. – O que faz aqui?

- Fiquei sabendo que você estava aqui. – Ele comenta e se cala, o que deixa a situação ainda mais estranha, tão estranha que eu não aceito que seja apenas isso e fico esperando ele continuar. Isso não acontece.

- E você estava querendo me ver? – Indago, recebendo um aceno positivo, apenas isso. – Por que? Tem alguma coisa pra falar?

- Tenho, sobre a Hasi.

- Aconteceu alguma coisa? – Interrogo, agora mais curioso que preocupado, tão mais relaxado que consigo reparar que ele pintou o cabelo. Antes era verde, agora está preto.

- Eu quero dar um presente pra ela, mas não sei o que dar. – Ele confessa, pegando-me de surpresa, tão de surpresa que preciso segurar uma risada. Nunca esperei uma coisa tão fofa vinda do Natan, eu não imaginava que ele era meio romântico como eu.

- Eu posso te ajudar com isso. – Afirmo, conheço a Hasi a tempo suficiente para saber muito bem sobre os seus gostos, então posso dar boas dicas e sugestões. - Mas agora estou um pouco ocupado, tenho que levar o Maven pro novo quarto dele.

A ideia inicial era a Gina vir nos encontrar com a cobra para depois nós irmos todos juntos pro quarto do Maven, porém a Gina mudou de ideia e achou melhor ela já ir direto pro quarto com a cobra, então só eu que irei acompanhá-lo. O caminho provavelmente vai ser longo e demorado porque o Maven ainda está com a perna engessada, andando com muletas que ele ainda não está acostumado a usar. Nós demos a opção de uma cadeira de rodas, mas ele preferiu as muletas.

- Eu posso ir com vocês. - O Natan diz, deixando-me sem saber se isso foi uma pergunta ou uma afirmação, por via das dúvidas acabo dando um pequeno aceno positivo.

Não sei se a presença dele me ajuda ou me prejudica, pois um par de olhos extras é bom para ficar de olho no entorno, entretanto tenho medo de me distrair conversando com ele e algo acontecer. Talvez fosse melhor eu ir sozinho, mas não tenho coragem de o mandar embora, então vou ter que dar um jeito de dividir minha atenção em três partes. Vai dar tudo certo, por mais que a caminhada vá ser demorada, eu estou armado e pronto pra matar alguém se for necessário.

- Você já tem algumas ideias de presente em mente? - Eu acabo perguntando, imaginando que, como de costume, o Natan não seria o primeiro a falar e iniciar a conversa.

- Algo que não seja caro. - Ele comenta, descartando imediatamente a minha ideia dele dar a ela um telescópio. A Hasi gosta dessas coisas de astronomia, seria um bom presente, mas sem dúvidas um bom telescópio sairia bem caro.

- Mas tinha algum presente, objeto mesmo, em mente?

- Talvez uma cafeteira. - Ele sugere, fazendo-me negar imediatamente. O que ele falou não é só incompatível com a Hasi como é incompatível com qualquer garota, você nunca deve dar uma cafeteira pra sua namorada. Esse é o tipo de coisa que talvez nem pra esposa você não deve dar.

- De jeito nenhum. - Verbalizo minha negação, prestes a ensiná-lo uma regra muito importante sobre presentes. - Natan, dar uma cafeteira é igual dar uma panela e isso não se faz de jeito nenhum, exceto se a garota fosse apaixonada por culinária, o que a Hasi não é. Elas não gostam desse tipo de presente e pega muito mal.

- Mas a Hasi gosta de café.

- Sim, ela gosta de café, não de fazer café e nenhuma cafeteira barata é totalmente autônoma. - Explico, apesar dessa informação ser meio nova pra mim, não sabia que a Hasi gosta de café. Eu sabia que ela tomava de vez em quando, mas achava que gostar era uma palavra muito forte. - Olha, você não pensou totalmente errado, a Hasi realmente gosta de café e é nisso que você tem que pensar, nas coisas que ela gosta.

- Além de café, ela gosta... Ela gosta de bebidas alcoólicas de um modo geral. - Ele afirma, novamente não está errado, mas essa também está longe de ser uma boa ideia.

- Não aconselho a dar bebidas alcoólicas para ela. - Digo, decidindo não entrar muito em detalhes, eu não tenho direito de contar coisas pessoais sobre o passado da Hasi pro namorado dela, só ela pode decidir contar ou não esse tipo de coisa para ele. - Que tal irmos para o lado das coisas que não envolvem comida nem bebidas? Bens não perecíveis que serão mais duradouros e que poderão servir como uma lembrança do relacionamento de vocês.

- Tipo o que?

- Ela gosta muito do céu, principalmente a noite, acredito que você saiba disso. - Falo, sempre que penso na Hasi a primeira coisa que me vem na cabeça são estrelas, ela realmente ama estrelas. Existe um presente muito legal e que eu acho que não é muito caro que envolve estrelas. - Você poderia dar pra ela um mapa estelar.

- O que é isso? – Ele pergunta e eu explico como funciona, sobre ser um quadro com o mapeamento das estrelas numa data e num horário específico.

- Você escolhe uma data especial, escolhe uma frase bonita para botar e tem um lindo quadro das estrelas para dar pra Hasi. – Finalizo minha explicação, lembrando-me de lhe dar um conselho importante. – Só pense muito bem na frase, tem que ser algo com muito significado pra vocês dois. Pode ter certeza que, se bem pensado, ela vai amar ganhar um desses.

- Parece mesmo uma boa ideia, vou pensar em algumas frases. – O Natan concorda comigo, deixando-me com a sensação de missão cumprida. O silêncio que se inicia é um silêncio confortável, inclusive aproveito para grudar meus olhos no Maven, pronto para socorrê-lo caso algo aconteça ou ele só tenha algum problema com as muletas. – O que aconteceu com ele?

- O que?

- Achei que tinha sido só um incêndio, então o que aconteceu com a perna dele? - Ele indaga, não parecendo suspeito, apenas verdadeiramente curioso já que, como a pediatra bem nos disse naquele terrível dia, fogo não quebra a perna de ninguém.

- Não foi só um incêndio. - Conto bem baixinho, querendo evitar que qualquer pessoa além do Natan me escute, não quero nem que o próprio Maven escute para não reavivar memórias ruins. – Teve algo um pouco mais... Sério.

- Mais sério que um incêndio? – Ele indagou e eu confirmei, olhando mais uma vez para os lados antes de entrar em detalhes sobre o ocorrido. Não acho que tenha problema falar disso com o Natan, principalmente agora que estamos chegando ao final do cerco de um jeito ou de outro.

- Sim, na verdade... Antes do incêndio começar, um homem estava espancando e... E estuprando o Maven. – Sussurro, sentindo meu coração se apertar e minha garganta se fechar ao ouvir isso em voz alta. Como eu queria que nada disso tivesse acontecido.

- Eu pensei que fosse algo mais grave. – O Natan comenta, eu definitivamente não estava esperando por um comentário desses, nem nada parecido, tanto que demoro a processar que eu realmente ouvi o que eu ouvi.

- Mais grave? – Repito, tentando entender seu ponto de vista e fracassando miseravelmente, não consigo pensar em nada mais grave do que o que eu lhe contei. – Ele é só uma criança, Natan, uma criança.  Ele está machucado, literalmente quebrado e... Ele foi estuprado! Isso é... Isso é muito grave!

- Sim, é grave, mas ele vai se curar e vai superar. – Ele fala de forma tão calma, quase sem emoção, e sua expressão não é muito diferente. Sinceramente parece que estamos falando de uma chuva forte que teve ontem, não de diversos abusos cometidos contra uma criança.

- Não é... Não é bem assim que funciona. – Retruco, incerto se eu deveria ou não tentá-lo explicar sobre isso, talvez o Natan só esteja falando essas coisas por não ter conhecimento nenhum sobre o assunto. É verdade que olhando de fora para a maioria das pessoas realmente não importa, não quando não é com elas nem com alguém que elas amem, mas nesses momentos é extremamente importante saber se colocar no lugar do outro. – Os machucados e os ossos quebrados podem até se curar, mas... Existem muitas outras coisas que não se curam e superar... Superar não é tão fácil quanto os discursos motivacionais de autoajuda fazem parecer. Eu falo por experiência própria, não é... Não é simples, nem fácil, muito menos rápido... As vezes eu nem tenho certeza se um dia vai mesmo passar...

- Você também já foi abusado, não é? – Ele questiona e eu confirmo, afinal tinha acabado de praticamente falar isso, eu sabia que ele entenderia as entrelinhas por mais que eu não tenha dito abertamente. – Faz sentido.

- O que faz sentido?

- Você ter sido abusado.

- Faz? – Novamente repito, ainda tentando entender o que o Natan quis dizer. – Eu ajo... Meu comportamento deixa isso tão na cara?

- Não, é que você é muito bonito, por isso faz sentido.  

- Faz sentido eu ter sido abusado porque eu sou bonito? – Digo em voz alta, buscando por alguma outra interpretação que não existe. O Natan ainda tem a coragem de confirmar, o que me faz rir, gargalhar de verdade, sendo que estou muito longe de estar feliz ou de ter achado isso engraçado. Estou nervoso, rindo de nervoso. – A conversa foi... A conversa foi ótima. Acho que já te ajudei, não é? Você já sabe o que comprar pra Hasi.

- Sim, você me ajudou muito.

Eu achei que tinha deixado bem claro, sem chegar a ser grosso, que ele deveria ir embora, afinal o motivo pelo qual o Natan estava me seguindo já foi resolvido. Acontece que eu espero, espero o que me parece ser uma eternidade, mas ele não vai embora. Inicialmente eu só fiquei chocado com sua declaração, muito surpreso, mas agora eu estou verdadeiramente e muito incomodado, desconfortável só por estar perto deles. Eu sei que já tenho problemas demais por conta própria, então é óbvio que eu não quero ficar perto de alguém que me disse que faz sentido eu ter sido estuprado porque eu sou bonito.

Sinto vontade de sair correndo, literalmente sair andando e deixar ele pra trás. Eu poderia muito bem fazer isso sem pensar duas vezes se não fosse pelo Maven, nunca que eu o deixaria para trás, acho que depois dessa eu não confio mais no Natan pra ficar com nenhuma das minhas crianças, e eu não acho que o Maven consiga correr estando com uma perna quebrada e usando muletas. Por sorte eu tenho uma ideia de como resolver isso facilmente e é óbvio que coloco essa ideia em prática o mais rápido possível.

- Maven. – Chamo-o, colocando uma de minhas mãos em seu ombro para fazê-lo parar de andar, em seguida dou a volta por ele e paro em sua frente.

- Eu tô indo muito devagar? Desculpa, é que eu ainda não peguei o jeito, precisa de muita concentração pra andar de muletas. – Ele começa a se justificar sem necessidade alguma porque, mesmo que eu queira ir mais rápido, eu entendo completamente que é tudo muito novo para ele e que ele ainda está aprendendo.

- Não tem problema, mas eu acho que é melhor você treinar em um lugar mais reservado e numa distância mais curta, agora você vai acabar só se cansando. – Comento de forma sincera, por mais que nada disso seja o motivo real pelo qual estou falando isso. – Então posso, só dessa vez, te carregar até o quarto?

- Me carregar? – Ele repete, agindo de uma forma muito semelhante a como reagi com o Natan, o que me faz repensar minha proposta e procurar por algo errado.

- Tudo bem se você não...

- Não! Eu quero! – Ele me interrompe, aceitando com muita veemência a proposta. Por mais estranha que tenha sido essas suas reações, eu resolvo não fazer nenhuma pergunta.

Começo a pensar na logística de pegá-lo no colo, afinal tenho que considerar a perna engessada que ele não pode dobrar e que eu preciso evitar que seja pressionada. Chego a conclusão que não será tão difícil assim, provavelmente será bem parecido com carregar a Cho. Então o maior problema nem é o Maven, mas sim as suas muletas que nenhum de nós dois vai conseguir carregar.

Engulo em seco ao olhar de esguelha para o Natan, vendo-a como a única solução para esse problema. Eu não queria, realmente não queria, ter que pedir qualquer coisa para ele, mas não é como se eu pudesse simplesmente largar no chão um par de muletas. Tiro as muletas do Maven, deixando-o momentaneamente apoiado em mim para conseguir se equilibrar com um pé só.

- Pode segurar pra mim? - Peço hesitantemente, largando os objetos com o Natan assim que ele os segura. - Obrigado.

Volto-me novamente para o Maven e agora, de fato, o pego no colo. Apesar de ser um ano mais novo, ele é mais pesado que a Cho, mas nada que não dê para carregar. Fico um pouco espantado ao reparar no espanto dele, os olhinhos arregalados e os bracinhos envolvendo meu pescoço com força como se estivesse com medo de cair, como se nunca tivesse sido pego no colo. Isso é horrível, até eu passei pela aconchegante experiência de ser carregado quando pequeno.

Eu não saio correndo, primeiro eu espero o Maven se sentir confortável, no mínimo bem acomodado, e mesmo após isso acontecer eu não saio correndo. Eu só começo a andar, ando rápido e com passos longos, o mais longo que minhas pernas curtas permitem. Só isso deveria ser o suficiente para ele entender que não deveria continuar me seguindo, entretanto ele continua e eu nem sei como o Natan consegue acompanhar meu ritmo porque, bem, agora eu estou correndo. Eu corro rápido, sem dúvidas acima da média, então o Natan não deveria conseguir correr tanto quanto eu. Aliás, por que ele está correndo atrás de mim?!

Eu não tinha intenção alguma de parar de correr antes de chegar no novo quarto do Maven, mas, como o destino gosta de provar que nós sempre estamos errado, eu acabo parando muito antes de chegar lá. Graças aos meus nervos à flor da pele, pude sentir muito rapidamente e facilmente a súbita tensão que voltou para o corpo do Maven. Não só como sua postura ficou extremamente tensa, suas mãos, que desceram do meu pescoço para meus ombros, me apertaram de leve, mas de forma firme e constante. Posso não ser um especialista em linguagem corporal, entretanto tudo no Maven, do nada, começou a gritar que tem algo errado.

- Maven? – Chamei por ele novamente, percebendo que seus olhos não estava em mim e sim em alguma coisa atrás de mim. Viro minha cabeça, tentando encontrar algo estranho, mas, por sorte ou azar, fracasso totalmente. – Tá... Tá tudo bem?

- Sim. – Ele concorda rapidamente, balançando a cabeça para cima e para baixo, dando ênfase em sua resposta apressada. Eu poderia acreditar, talvez eu pudesse acreditar se os olhos dele não tivessem desviado novamente para trás de mim.

- Tem certeza? – Insisto, também olhando para trás e, ao não encontrar nada suspeito, foco meus olhos no Natan. Tenho um péssimo pensamento, um pouco sem sentido até, porém não posso deixar de pensar que o Natan pode ter dito ou feito algo para o Maven. – Sabe que pode contar qualquer coisa pra mim, né?

- Vocês... Vocês já cogitaram que o homem... Que ele pode ter... Pintado o cabelo? – O Maven fala cautelosamente, sussurrando. Demoro um pouco para processar o que ele acabou de sugerir.

- Não. – Nego, não pensamos na possibilidade dele ter pintado o cabelo, nem poderíamos trabalhar com essa possibilidade. Só sabemos duas coisas com certeza sobre o homem, o fato dele ter uma queimadura em um local não visível e ele ter cabelo cinza. Se considerarmos que ele pintou o cabelo, ele poderia ter atualmente qualquer cor de cabelo e isso faria com que não tivessemos nenhum critério de busca.

- Deveriam pensar nisso. – Ele afirma, tão sério que é impossível não perceber que ele sabe de alguma coisa. Isso me dá calafrios porque entendo o que aconteceu agora há pouco, o Maven deve tê-lo visto.

Isso faz sentido, ao mesmo tempo que não faz, afinal, se o Maven o viu, por que não me avisou na mesma hora? Eu teria o pego, finalmente pegaríamos aquele cara. Por que o Maven preferiu só mencionar a mudança na aparência ao invés de me apontar o homem? Eu realmente não entendo, será... Será que ele ficou tão assustado que congelou na hora e só conseguiu falar comigo depois que o homem já tinha se afastado?

- Vamos dar uma olhada nisso. – Garanto, percebendo que, talvez, sabermos que ele pintou o cabelo não nos leve a estaca zero.

Ele pintou o cabelo depois do que fez com o Maven, depois de termos bloqueado a entrada ou saída de qualquer coisa da base, então o homem, obrigatoriamente, arranjou a tinta de cabelo dentro da base. Devemos ter um histórico disso, nós fazemos a contabilidade das trocas comeciais que ocorrem aqui dentro, então devemos conseguir montar uma lista com o nome de todas as pessoas que compraram tinta pra cabelo. Isso iria nos ajudar muito, ia reduzir nossa lista de suspeitos e permitir que interrogássemos um a um.  

Olho mais uma vez os arredores antes de voltar a andar, dessa vez bem mais devagar que antes. Ainda me sinto apreensivo perto do Natan e tenho ainda mais motivos para querer chegar rápido no quarto, mas acontece que eu sou o adulto da situação e eu preciso ao menos parecer calmo para passar tranquilidade ao Maven. É isso que eu vou fazer, eu não vou entrar em pânico, eu vou agir naturalmente e calmamente pelo Maven.

Deu tudo relativamente certo, conseguimos chegar no quarto sem mais nenhum contratempo. Sinto um enorme alívio quando coloco o Maven no chão, bem na frente da porta do seu novo quarto que eu logo trato de abrir. Ciente de que agora ele precisa novamente das muletas, eu me viro para o Natan que está logo atrás de mim, pronto para recuperar as muletas e me livrar de vez da presença dele.

- Pode me devolver as muletas. – Afirmo, não esperando ele tomar a iniciativa, eu mesmo puxo as muletas de suas mãos para ser mais rápido. Entrego-as imediatamente ao Maven que não hesita em entrar no quarto, aparentemente curioso. – Muito obrigado pela ajuda.

Dou-lhe as costas e entro no quarto, batendo com força demais a porta atrás de mim. Olho uma vez para trás, só para ter certeza que ele não deu um jeito de entrar e, para a minha sorte, a única coisa que encontro atrás de mim é mesmo a porta.

- Existe algum motivo para você ter batido a porta na cara do Natan? – A Gina interroga, mesmo sem vê-la consigo imaginar uma de suas sobrancelhas erguidas de forma intimidadora. Sorrio com isso e viro minha cabeça, vendo-a.

- Não, nada demais.  


Notas Finais


Trechos que TALVEZ apareçam no próximo capítulo:

- Eu não gosto de você, Maven.
- Por que não? Eu te fiz alguma coisa?
- Ainda não, pelo menos não que eu saiba. Eu só não consigo confiar em alguém que não fala olhando nos olhos das outras pessoas.

A palavra de hoje é "Conuncio"
Bisous!


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