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História A base de mentiras - Confronto



Notas do Autor


Oii! Tudo bem meu povo?
Estamos aqui com mais um caaap!!!
E eu até hoje não tenho criatividade pra escrever as notas do autor :´)

Capítulo 82 - Confronto


Fanfic / Fanfiction A base de mentiras - Confronto

Gina

 

- Por que ele não me ligou? – Pergunto para o mensageiro do meu irmão, ele podia ter falado isso comigo por telefone.

- Ele não acha seguro. – Responde o Takeshi, amigo nosso de confiança.

- Por que? Ele acha que grampearam nossos celulares? – Questiono, o Takeshi deve conhecer melhor meu irmão do que eu, o mesmo se aplica para a Arisu, ela me conhece melhor que meu irmão.

- Ele não pronunciou com todas as letras, mas foi o que deu a entender. – Diz o Takeshi, subindo numa pedra que está na minha frente.

- Não sabia que você estava aqui, achei que tivesse ficado na nossa cidade. – Falo, encarando seus olhos vermelhos, que o deixam ainda mais assustador.

- Achei que precisariam de mim, cheguei ontem. – Ele explica, estranho a Arisu não estar com ele, sinto falta dela.

- E a Arisu? Não veio com você? – Interrogo, nós não nos desgrudávamos.

- Ainda bem que você perguntou! Tinha me esquecido de dar a notícia para vocês! – Ele exclama, nunca o vi tão empolgado. – Ela queria vir, para ficar com você, mas ela não pode vir, a Arisu precisa cuidar dos nossos bebês.

- Bebês? Ela vai ser mãe e nem me contou? – Digo, só depois me dando conta de outra coisa. – Você vai ser pai! Meus parabéns!

- Nós ficamos sabendo depois que vocês vieram para cá, por isso a Arisu não te contou. – Ele fala, percebo que eu desviei completamente do assunto principal.

- Eu já vou te dar uma resposta. – Afirmo, mesmo sabendo que ele não se importa com o meu falatório. – Quantos são?

- Dois. – Ele responde, com o que eu considero um sorriso.

- Tudo bem, agora vamos voltar pro assunto principal. – Digo, para pôr meus pensamentos em ordem. – Fala para meu irmão que é ele que vai bolar os detalhes, não conheço essa região direito. Nós vamos ter que seguir separados, nosso ponto de encontro é a nossa casa.

- Não acho que ele vá gostar, seu irmão foi claro quando disse para vocês se encontrarem no domingo para irem juntos. – Diz o Takeshi, ele tem tendência a ouvir mais o meu irmão do que eu.

-  Se formos separados, teremos mais chances de sermos sucedidos. Se um de nós for capturado, o outro pode ir resgatar. – Afirmo, sempre fui melhor nas tomadas de decisões, mas meu irmão ainda insiste em competir comigo.

- Tudo bem, eu vou passar a mensagem para ele. – Ele responde, saindo de cima da pedra e vindo para o chão. – Mais alguma coisa?

- Sim. – Confirmo, olhando para as árvores que nos cercam. – Tome cuidado, se necessário mande outro entregar a mensagem por você.

- Eu consegui entrar uma vez para falar com ele, você acha que eu não consigo fazer de novo? – Ele diz, sumindo dentro da floresta, é hora deu voltar para a civilização.

 

Nagisa

 

Eu e o Hibiki chegamos em casa juntos, acho melhor fingir que não vi ele chorando no colégio. Preciso almoçar rápido, tenho que ir pro meu trabalho. Normalmente sou eu que cozinho, mas, como minha mãe está de licença porque ficou doente, é ela que está preparando o almoço. Corro para o meu quarto e fecho a porta, quero privacidade para trocar de roupa.

 

# Quebra de tempo #

 

Saio do quarto, com uma blusa e uma saia simples. A saia tem uma estampa xadrez, nas cores vermelho e preto, enquanto a blusa é preta. O cheiro da comida aumenta a minha fome, fazendo meu estômago roncar. Como de costume, sou o último a me sentar na mesa, não me pergunte de onde a Gina surgiu.

 

# Quebra de tempo #

 

Estou quase na porta, vou me atrasar mais do que pensei. Paro de andar quando o relicário, presente dado pelo Karma, me enforca, alguém o puxou por trás.

- O que é isso? – Não demoro em ouvir a voz da minha mãe, ela puxa com força o relicário para trás, me sufocando ainda mais. Tento falar algo, mas a pressão no meu pescoço é muito forte.

- Você está sufocando-o. – Alerta o Hibiki para a minha mãe, que larga o cordão de prata, me permitindo respirar.

- Não tinha reparado. – Ela se justifica, de forma cínica. Tudo para ela não passa de uma atuação, fingir que ela é uma mãe normal.

- Eu preciso ir. – Falo, sem ajeitar o relicário, preciso sair antes que seu interrogatório comece.

- Pode esperar! – Exclama minha mãe, agarrando meu braço e fincando suas unhas no mesmo, seria tão bom se ela tivesse unha curta. – De onde surgiu esse cordão?

- Foi um presente. – Respondo, me soltando dela. O solavanco faz o fecho do relicário abrir, esse fecho deve estar com algum problema, e cair no chão, entre eu e minha mãe, é a segunda vez que ele cai. Me surpreendo com a rapidez que ela se abaixa e levanta, com o relicário nas suas mãos. Ela começa a examiná-lo, o que me causa nervoso.

- Não é um colar, é um relicário. – Ela afirma para si mesma, encarando a rosa feita de rubis. De repente seus olhos se arregalam, aproveito sua distração para arrancá-lo da mão dela.

- Quem te deu isso?! – Ela pergunta, desviando seu olhar para mim. Fico em silêncio, estou muito encrencado. – RESPONDE NAGISA! QUEM TE DEU ESSE RELICÁRIO?

Não me assusto com o grito dela, já esperava por ele. Pelo visto o Hibiki nunca viu esse lado dela, porque ele dá um salto do sofá, quase que ele para no chão.

- Não é dá sua conta. – Sussurro, não era para ela escutar, mas sei que escutou quando levo um tapa seu. Não estava preparado para um tapa, por isso preciso me apoiar na mesa, tentando manter o equilíbrio.

- NÃO FALE ASSIM COMIGO, SEU MOLEQUE! – Ela grita, fazia algum tempo que ela não perdia o controle desse jeito.

- Isso, mostre para eles quem é você de verdade. – Provoco, tendo a audácia de sorrir para ela. Atrás dela o HIbiki nos encara, completamente imóvel com uma expressão entre o medo e a surpresa. A Gina acabou de entrar na sala, ela deve ter ouvido os gritos da minha mãe. Ela ergue a mão para me dar outro tapa, mas ela desiste, notando os outros telespectadores.

- Me dê o relicário. – Ela manda, estendendo a mão. Sua voz está no tom normal, mas eu sempre prefiro seus gritos de raiva do que sua voz pacifica, a segunda me dá mais arrepios.

- Não. – Retruco, com a mesma voz que a sua. Aperto mais o relicário na minha mão, se eu entregá-lo para ela, minha mãe nunca mais devolverá.

- Esse relicário pode ser de prata e rubis Nagisa! Me dê ele! – Ela diz, agora entendo sua fixação com ele, ela quer vender algo que é meu.

- É só uma bijuteria. – Minto, o Karma me confirmou que esse relicário é uma joia, mas, se minha mãe souber disso, é capaz dela me matar só para consegui-lo.

- Você nunca gostou de colares! Por que você está com ele? – Ela pergunta, torço para ela não ligar os pontos, mas, pela sua cara, minha mãe já entendeu. – Relicários são feitos para guardar uma foto, geralmente de alguém importante. Você o ganhou de presente, as pessoas dão relicários quando tem uma ligação importante com outra...

Sei que ela não conhece o Karma, mas estou com muito medo dela descobrir a minha relação com ele.

- Você está namorando a vagabunda da Kayano? – Questiona minha mãe, o que mais me irrita é o adjetivo que ela dá a Kayano.

- Não chame ela assim! Ela é minha amiga! – Exclamo, em seguida percebo que não respondi sua pergunta. – E só isso! Ela não passa de uma amiga!

- Se você está falando a verdade, me deixa ver a foto. – Ela pede, uma ordem disfarçada de pedido. Minha mãe me encurralou, se eu não mostrar a foto ela vai pensar que eu e a Kayano estamos juntos, mas vai ser muito pior se ela descobrir o meu namoro com o Karma.

- Não. – Falo, fracassando na hora de manter minha voz firme. Um silêncio horrível se instala, apenas por um segundo, mas é o suficiente para aumentar meu nervosismo e minha ansiedade. Então minha mãe, literalmente, se joga em cima de mim. Na queda bato a cabeça na parede e no chão, mas nada muito grave. A mesa tombou com a gente, causando um alto barulho de vidro quebrando e o ruído dos talheres batendo no chão. Ela crava suas unhas na minha mão, tentando abri-la a força. Ela desiste desse método quando minha mão começa a sangrar, vendo que eu não abriria minha mão dessa maneira. Ela bate em mim, dando socos e tapas e todo meu corpo, mas principalmente no meu rosto. Tento me defender, mas eu só posso usar uma mão e estou em desvantagem por ela estar em cima de mim. Minha mãe sempre teve uma força extraordinária, o que faz um simples tapa seu ser o equivalente ao soco de um lutador de boxe. Minha mãe perde todo o seu controle quando pega um copo de vidro, o único que sobreviveu a queda da mesa, e o mira na minha cabeça. Fecho os olhos, esperando a dor do impacto, tenho a consciência de que posso morrer nesse momento e, apesar de querer ter feito muitas coisas diferentes, me sinto em paz. Escuto o vidro se quebrando, o som é alto e cortante. O som é acompanhado por um grito agudo, com certeza pertencente a Gina. Espero a dor ou inconsciência, mas nenhum dos dois vem. Abro os olhos, não vendo mais minha mãe em cima de mim. Sento no chão, com a visão embaçada pelas lágrimas, que eu nem tinha percebido que caiam. Minha mãe está do outro lado da sala, desmaiada, deve batido a cabeça em algo. Perto dela, a rondando, tem uma cobra. Tento entender o que aconteceu e, principalmente, porque tem uma cobra na minha sala.

- Você está bem? – Pergunta o Hibiki, se ajoelhando na minha frente. Atrás dele aparece a Gina, mas ela não me encara, seu rosto está virado para trás.

- Você está bem? – Pergunta outra voz, não consigo reconhecer essa. Olho para além da Gina, mas a única outra pessoa que tem nesse apartamento é minha mãe, que não está acordada.

- Estou, vai embora. – Uma voz conhecida sussurra, mas foi tão baixo que eu não soube distinguir.

- Disse algo? – Perguntam, conheço a voz, mas não identifico, os sons parecem distantes, abafados.

- Não.

Meu corpo inteiro começa a doer, sinto o efeito da briga com a minha mãe. Minha dor é tão intensa que preciso fechar os olhos, me entregando para a inconsciência. Mas, antes de desmaiar, escuto uma última fala.

- Como quiser.  

 

 


Notas Finais


Nagisa: *Lendo um livro*

Karma: Que livro está lendo minha Nagi?

Nagisa: AI KARMA! Não me assusta assim!!! ;-;

Karma: Ah, desculpa Nagi. Esqueci que você se assusta facilmente *Abraça*

Nagisa: Karma, quero te pedir um favor...

Karma: Qual meu anojo?

Nagisa: Eu quero uma cobrinha!!!!

Karma: Uma cobra... Acho que ela vai ser bem útil nas minhas torturas... ^-^

Nagisa: *Começa a chorar* O Karma quer me torturar!!!

Karma: C-Calma Nagi! Não foi isso que eu quis dizer! Eu queria dizer que eu torturaria quem ousasse fazer mal a você...

Nagisa: V-Verdade...? *Cora ainda com algumas lágrimas*

Karma: Claro que sim minha fofa!!! *Abraça*

Nagisa: ^-^ Agora vamos para o quarto!

Karma: Yeyyyy!!!

Co-autora: E foi isso genteeeee!!!
Se gostou comente e favoriteeeee!!
Se não sabe o que comentar, comente "Gluflati".
E foi issooooo!!!!
Kissus


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