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História A base de mentiras - Câmeras



Notas do Autor


Oi galerinhaaaa! Tudo bem?
Estamos com mais um caaaao! Yeyyyy

Capítulo 91 - Câmeras


Fanfic / Fanfiction A base de mentiras - Câmeras

Nagisa

 

- Nós precisamos conseguir informação. – Afirma o Karma, abrindo o mapa que ele pediu para a Okuda pegar. Ele pega o compasso, que também foi a Okuda quem pegou, e põe o centro num ponto, trazendo um círculo grande ao seu redor. Depois, com um lápis, ele traça dois círculos menores, sobre uma localização especifica. – O círculo maior é a área dominada, totalmente, por máfias, da menor até a maior. Esses dois círculos menores são as duas maiores boates dos serpentes de sangue.

- Tá, mas o que isso tem haver com resgatar a Kayano? – Questiono, querendo chegar logo ao ponto, e não ficar enrolando. O Karma olha para mim, nós estamos em lados opostos da mesinha de centro da sala da Okuda, todos nós estamos ajoelhados ao redor da mesa baixa.

- Com o que sabemos sobre a máfia, não temos como saber nem por onde começar a procurá-la. – Ele rebate, voltando seu olhar para o mapa. – Nós vamos nessas duas boates e tentaremos conseguir alguma informação extra.

- Seria muito mais fácil se um de nós se infiltrasse. – Sugeri a Yuna, acho que todos concordamos com ela, alguém lá dentro conseguiria todas as informações de que precisamos.

- Nenhum infiltrado sobreviveu mais de uma semana, todos foram mortos. – Conta o Karma, com a voz fria, acabei de descobrir que ele não gosta que contrariem suas ordens. – É um risco que não vale a pena correr.

- Temos que nos dividir em duas equipes. – Falo, me levantando do chão, o Karma faz o mesmo. – Eu, Yuna e Hibiki vamos na primeira. Você, a Rio e a Okuda vão na outra.

O Karma, relutante, concorda com a minha divisão. Nós temos que liderar as equipes, não podemos ficar no mesmo time. Discretamente o Karma me puxa para fora da sala, longe da vista e dos ouvidos de todos.

- Achei que você não gostasse desse Hibiki. – Diz o Karma, não sei se é impressão minha, mas penso ouvir um pouco de ciúmes na sua voz.

- Precisamos de toda ajuda possível. Ele é um assassino excelente e, além disso, descobri que o Hibiki não é tão ruim quanto eu achava. – Digo, fico parado na sua frente. Nós dois ficamos em silêncio, trocando olhares de desconforto. Dou as costas para ele e volto para a sala.

 

Karma

 

A Nagisa sai, aproveito que estou sozinho e pego meu celular, disco o número da Kamiko. O telefone chama, mas, como das outras vezes, ninguém atende. Estou com medo, ela não atender minhas ligações é um péssimo sinal.

 

Nagisa

 

Eu, Hibiki e Yuna saltamos em frente a boate, que está com uma fila enorme. Nós três vamos para o fim, nem sei se vamos conseguir entrar hoje.

- Nagisa. – A Yuna sussurra, viro-me para vê-la. – Você ainda tem contato com o Hoshi?

- Não, a última vez que o vi foi antes dele se mudar. – Falo, sentindo uma saudade repentina do meu melhor amigo, a pergunta da Yuna trouxe de volta todos os momentos que passei com ele, o único garoto na terra que, literalmente, me entendia.

 

# Quebra de tempo #

 

- Isso é inútil! Já estamos há quanto tempo aqui? Duas, três horas? – Interroga a Yuna, surgindo do meu lado, nós no separamos para ter um alcance maior.

- Talvez não, vai ver o Hibiki descobriu algo. – Responde e, no mesmo instante, o diabo aparece. Sua expressão é neutra, não consigo decifrar nada por ela.

- E aí? Descobriu algo? – Ela dispara, nem dando tempo do Hibiki alcançar a gente.

- Mais ou menos. – Ele responde, nos alcançando e se pondo ao meu lado.

- É sim ou não! – Exclamo, percebendo que, cada vez mais, a música aumenta.

- SIM. – Ele grita, para se fazer ouvir por cima dos gritos, que, praticamente, todos os homens estão dando. Direcionamos nosso olhar para a mesma direção que a dos outros, só então entendo o motivo dos gritos. No palco, onde ficam as dançarinas, acabaram de entrar três stripper seminuas, todas muito bonitas.

- O QUE VOCÊ DESCOBRIU? – Diz a Yuna, andando para o lado contrário ao do palco, que está bem menos vazio, já que grande parte das pessoas estão se aglomerando ao redor do mini palco. Nos sentamos numa das mesas altas que ficam ao redor do bar, que tem o número exato de cadeiras para nós.

- Todo a boate é vigiada por câmeras. – Conta o Hibiki, apontando para várias câmeras ao redor de nós, não entendo o que isso tem demais. – Se a boate só abre a noite, o que será que acontece aqui dentro de dia? Quando as portas estão trancadas?

Sigo sua linha de raciocínio, quase caio da cadeira quando tenho consciência do que podemos descobrir se encontrarmos as gravações.

- Nós podemos ver negociações. – Respondo, abismado por não ter pensado nisso antes.

- Onde será que fica a sala com as gravações? – Pergunta a Yuna, dando um gole numa bebida, nem vi que ela tinha pedido.

- Se eu tivesse que chutar, acho que tem um corredor por dentro da parede. – Conta o Hibiki, encarando o palco com as dançarinas. – Ali, atrás das cortinas do palco, de onde as dançarinas vieram, deve dar para esse corredor.

- Como vamos entrar ali? – Questiono, notando, pela primeira vez, que todos os seguranças olham para aquele ponto, e não é só por causa das dançarinas. Em torno de dez seguranças estão posicionados perto do local que o Hibiki indicou, vai ser difícil entrar sem sermos vistos.

- Deixa comigo. – Responde a Yuna, virando toda a bebida de uma vez, e já pedindo outra. – Só deixa a bebida fazer efeito, em sã consciência eu não vou conseguir fazer isso.

# Quebra de tempo #

 

- Acho que agora eu consigo! – Exclama a Yuna, com a voz muito arrastada. Ela sai do banco, por pouco ela não cai de cara no chão. Eu e o Hibiki também descemos da cadeira, preparados para entrar em ação quando for a hora. Com bastante dificuldade, a Yuna passa pela multidão e sobe no palco, se juntando as dançarinas. Ela começa a dançar de uma maneira ridícula, me causando um ataque de risos. Como se fosse um acidente, enquanto ela dança, a Yuna empurra as outras três dançarinas para fora do palco. Todos os olhares caem sobre ela, então ela começa a tirar a blusa, ficando apenas de sutiã. Em seguida ela tira sua calça, tacando para a multidão, que começam a se socar para pegar a calça dela.

- QUEM AÍ QUER TIRAR O RESTO?! – Ela exclama, rebolando até o chão e depois subindo. Não é só o rosto da Yuna que é perfeito, seu corpo também não desaponta, dá de mil a zero nos das outras dançarinas. A multidão inteira avança pro palco, antes de perder a Yuna de vista, vejo ela sorrir para mim e indicar com a cabeça a entrada atrás dela. Os seguranças também sobem no palco, para controlar a confusão, precisamos ser rápidos.

 

# Quebra de tempo #

 

Conseguimos passar pela multidão e entramos na abertura e, de quebra, ainda conseguimos tirar a Yuna do tumulto, mas não recuperamos sua roupa. Corremos pelo corredor, com medo de encontrarmos algum segurança. A maioria das portas dá para quartos cheios de prostitutas ou dançarinas, nada de uma sala de segurança. Alcançamos o final do corredor em poucos minutos, onde ficamos frente a frente com a última porta. Abro a porta rápido, abro um sorriso quando vejo que é a sala de segurança e, para melhorar, não tem ninguém. Nós três entramos, me sento em frente a um computador, que exibe as imagens das câmeras nesse instante. Ao lado do monitor tem mais de vinte fitas empilhadas, nenhuma delas contem data.

- Isso é estranho, por que deixariam as gravações desprotegidas? – Pergunta o Hibiki, acredito que a pergunta tenha sido para ele mesmo, por isso ignoro.

- Tem um cofre. – Comenta a Yuna, parecendo estar um pouco bêbada, pelo menos ela disse algo útil. Giro a cadeira de onde estou sentado, encontro na parede oposta um cofre. O Hibiki vai até ele e começa a examiná-lo, em pouco minutos ele sacode a cabeça, num sinal de negação.

- Esse cofre está ligado a um alarme. Se errarmos a senha iremos ativar um alarme que, provavelmente, fará um barulho estridente além de nos prender aqui dentro, porque adicionará as trancas automáticas. – Ele conta, depois disso desisto de abrir esse cofre. É por isso que a sala está vazia, todas as gravações importantes devem estar dentro daquele cofre, mas isso não quer dizer que as fitas que estão na minha frente não possam ser uteis.

- Vamos dar uma olhada em algumas fitas. – Afirmo, pegando, aleatoriamente, uma fita.

 

# Quebra de tempo #

 

- Não tem nada nessas gravações! – Exclamo, vendo a décima fita, que é idêntica as outras. Bato o punho contra o teclado, frustrado.

- Para o vídeo! – Exclama o Hibiki, levo um susto e pauso o vídeo na mesma hora. – Da zoom nessa câmera aqui.

Faço o que ele pede, sem entender nada. Dou o máximo de zoom possível, na câmera que fica na entrada da boate.

- Essa daqui não é a garota que apareceu lá em casa de manhã cedo? – Pergunta o Hibiki, apontando para uma garota que, com certeza é a Kamiko. Lembro que a Kay me disse que foi numa boate de uma máfia perigosa com a Kamiko. Olho ao lado da rosada, meus olhos saltam do rosto quando vejo a Kayano, com o visual completamente diferente do que ela geralmente usa.

- Meu deus! Essa é a noite em que a Kamiko sumiu e que a Kayano não lembra de nada! – Exclamo, essa fita vai servir muito, mas é arriscado vermos aqui. Pauso o vídeo e retiro a fita, escondendo-a na bolsa que eu trouxe. – Vamos voltar para a casa da Okuda, lá poderemos ver esse vídeo com calma.

 

Karma

 

Entro na casa da Okuda, não serviu de nada a ida para a boate, não encontramos nada. A Nagi e seu grupo já chegaram, a Nagi e o Hibiki estão sentados nas poltronas e a Yuna está dormindo no sofá e, ainda por cima, roncando.

- Conseguiram alguma coisa? – Pergunto, parando ao lado da poltrona onde a Nagi está sentada. Ela começa a mexer na bolsa e tira de lá uma fita cassete.

- A Kayano me contou, pouco antes do casamento, que ela tinha ido com a Kamiko numa boate comandada por uma máfia. Ela me explicou que acordou no dia seguinte sem se lembrar de nada e, depois dessa noite, a Kamiko desapareceu. – Conta a Nagisa, não sabia sobre nada disso, mas, com certeza, isso deve estar relacionado com o sequestro dela. – Essa fita de vídeo é dessa noite, podemos saber o que aconteceu.

- O que estamos esperando para ver? – Questiona a Okuda, falando baixo para não acordar a irmã.

- O áudio está horrível, precisamos entender o que elas vão falar. – Responde o Hibiki, tirando a fita da Nagisa. – Alguém sabe melhorar o som?

- Deixa comigo. – Afirma a Rio, pegando a fita. – Daqui há algumas horas teremos um áudio perfeito.


Notas Finais


Karma: Nagi, você sabe que eu te amo apesar de tudo, né?

Nagisa: ...

Karma: Eu te dou um novo, não precisa ficar assim... Desculpa

Nagisa: ...

Karma: *Vai até o seu quarto e pega um ursinho de pelúcia novo*

Nagisa: Karma...

Karma: Pronto, tem um novo!

Nagisa: T-T Karma baka!!!

Karma: Mas eu...

Nagisa: Eu queria um urso chamado Karma para me abraçar!

Karma: Desejo realizado *Abraça*

Nagisa: ^-^

Co-autora: E foi isso genteeee!
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Kissus


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