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História A Bastarda de Lily Potter - LIVRO 1 - 1x03


Escrita por: thaisdowattpad

Capítulo 3 - 1x03


Fanfic / Fanfiction A Bastarda de Lily Potter - LIVRO 1 - 1x03

Capítulo Três
Mortos não educam.

A aula seguia silenciosa, com as alunas focadas na matéria dada e na página do livro indicada pela professora, quando alguém bateu na porta. 

A adulta se levantou e foi atender.

Curiosa como todas as outras meninas ali presentes, Tori ficou observando de relance para ver quem estava ali. Para seu susto,  era uma das inspetoras.

— Victória Evans!? — a professora da aula apareceu e olhou todos os rostinhos ali presentes até parar na citada.

— Ihhh... está encrencada, esquisita! — Abigail sussurrou para ela e riu com maldade.

Tori soltou seu livro e foi para a porta tentando se lembrar de algo que tenha feito errado, algo que a levasse direto para a Direção.

Mas nada veio em sua mente.

— A diretora Grint quer vê-la! — a inspestora avisou.

— Sabe me dizer se é algum problema para mim? — Tori perguntou, mesmo sabendo que a resposta era óbvia.

— Você saberá quando chegar lá. — a adulta falou.

As duas caminharam pelo corredor de salas de aula e desceram para o andar inferior, onde ficava o pátio, cantina e, um pouco mais à diante, a Direção.

Pareceu o caminho mais longo que Tori já fizera na vida, pois suas pernas estavam pesadas de medo do que poderia vir. Não sabia o que havia feito, o que piorava sua aflição.

— Mandou me chamar, senhora? — Tori apareceu na sala, ainda amedrontada.

Para sua surpresa, Breslin também estava ali e parecia ter chorado, pois seu rosto pálido estava avermelhado principalmente nos arredores dos olhos.

— Sim. Sente-se, pois temos coisas a esclarecer. — a diretora, uma mulher já de idade, falou e indicou uma cadeira à sua frente

— Bom dia, senhora Grint. E bom dia, senhora Breslin. — sorriu para cada uma das adultas.

Breslin a ignorou.

— Fiz algo errado? — a menina fez uma caretinha.

— Somente a senhorita poderá responder a essa pergunta. — Grint falou — Breslin me disse que, de alguma forma, você conseguiu mexer nas coisas dela. E assim, pegou uma das provas aplicadas ontem, cujo a senhorita perdeu por atraso, fazendo-a e colocando de volta nas coisas dela como se a mesma não fosse perceber. Como justifica isso? Aproveite que estou deixando que se explique, ao invés de simplesmente a punir. — explicou, causando um choque na menina.

— O quê? Isso não faz sentido nenhum! — se levantou, nervosa — Mas... Não quero explicar o que aconteceu para não encrencar a senhora Breslin. — murchou e se sentou outra vez.

— Tem certeza disso? — perguntou Grint.

— Sim. — assentiu.

— Sendo assim, vou ligar para sua tia para que ela venha lhe buscar e assinar sua expulsão. — mexeu em uns papéis sobre a mesa.

— EXPULSÃO? — pulou da cadeira outra vez — Calma aí... Eu não fiz nada. Eu fiz a prova de maneira honesta como todo mundo! — sentiu os olhos umedecendo.

— Como? Se perdeu a aula. — Grint quis saber, parecendo impaciente com a situação.

— Só posso dizer que eu fiz sem precisar roubar nada. Eu juro! —Tori secou rapidamente uma lágrima que escorreu pela bochecha.

— Então está querendo dizer que Breslin mentiu, é isso? — a diretora parecia não querer facilitar as coisas.

— Sim! Quer dizer... Não. E-eu não estou entendendo mais nada! — voltou a se sentar — Será que posso conversar com ela à sós, diretora? — apontou para a professora ao seu lado.

— À vontade. Quanto mais rápido vocês resolverem isso, mais rápido pouparão meu tempo. Com licença! — se levantou e foi para a porta, saindo e fechando a porta em seguida.

— Senhora Breslin, por que está fazendo isso? Eu não entendo... — perguntou Tori, inconformada e chateada.

— Eu é que não entendo como alguém tão nova pode ser tão esperta e vingativa. Não fiz tuas vontades, porque era o certo, e então você mexe em minhas coisas e burla regras. Estou decepcionada, Victória! — finalmente Breslin falou, deixando a aluna mais confusa ainda.

— Como é? Com todo respeito, mas a senhorita tem algum problema de memória? A senhora me levou naquela lanchonete perto daqui da escola, me deixei fazer a prova e ainda me pagou um lanche. Olha a mancha que eu deixei em meu uniforme! — mostrou uma das muitas manchas de seu uniforme, pois era um pouco desastrada.

— Me parece predestinado você vir com o uniforme sujo hoje. Pareceu que teria de provar que lanchou! — duvidou Breslin.

— Não tem nada de predestinado, senhora, está julgando sem me conhecer direito. Se conhecesse, saberia que eu tenho um único uniforme para usar a semana inteira. Não sou porca de vir de propósito suja da café, óleo de mussarela e umas gotinhas de sangue... — se defendeu, abaixando o rosto.

A professora se calou por alguns minutos. Para a surpresa de Tori, ela começou a chorar antes de se manifestar outra vez.

— Victória, você está ciente que se continuar com essa ideia de que eu te deixei fazer a prova, eu serei punida, não sabe? A diretora não aceita que alunos sejam privilegiados dos professores, ainda mais sendo em uma prova que vale a maior nota do ano! — soluçou Breslin, parecendo muito sincera.

— Eu juro que estou dizendo a verdade. Por que é que a senhora não pode dizer também? — chateada e muito confusa, Tori também chorou.

— Por que eu não me lembro de nada do que disse! — a mulher apertou o rosto nas mãos.

— Olha para mim. Pareço estar mentindo? — encarou a professora, que devolveu o olhar.

A porta se abriu e a diretora estava de volta.

— Tudo resolvido por aqui? O sinal do intervalo já vai tocar! — Grint parecia entediada.

— Sim. — foi Breslin quem respondeu.

— E então? — perguntou a superior.

— Me desculpa, senhora Grint. Confesso que deixei a aluna fazer a prova depois do horário da aula. Sendo assim, aceito qualquer punição! — respondeu com a voz um pouco falha, se esforçando para não chorar outra vez.

— Victória, pode se retirar. — voltou para sua mesa parecendo infeliz e muito, muito, irritada.

— Sim, senhora... — encarou a professora uma última vez, que não devolveu o olhar.

Chateada com toda aquela situação, Tori seguiu para o pátio para esperar o recreio. Mas não sem antes reparar que o zelador a encarava de um jeito estranho mais uma vez, o que a assustou e a fez caminhar mais rápido.

  ◾ ◾ ◾  

O recreio estava barulhento como o de costume. Ainda assim, Tori decidiu por abrir sua carta e ler logo de uma vez, pois sabia que não teria chance para isso em casa.

Então a puxou do esconderijo, presa no elástico da saia, e ficou encarando por uns segundos.

— Hogwarts... Quem será que é esse? — tocou o selo, passando os dedos no símbolo ali presente — Vou ter que descobrir! — continuou, preparando-se para abrir.

Mas alguém a puxou de suas mãos.

— Olha o que temos aqui... — ouviu uma voz desagradável, para seu desespero.

— Me devolve, Abigail! — berrou Tori.

— Se acalma, florzinha! — soltou um risinho maldoso e balançou a carta de um lado para o outro.

— Por favor, essa carta é importante para mim. Pode me infernizar o quanto quiser, quando quiser, mas me devolva! — suplicou, começando a tremer.

— Eu não dou a mínima se é importante ou não! — Abigail balançou os ombros e riu.

— Chega! — outra vez Tori gritou.

Em seguida, ela pulou para perto de Abigail, que era muitos centímetros mais alta, e conseguiu puxar sua carta de volta.

Ou quase.

Desesperou-se quando reparou que estava apenas com metade dela, rasgada quando tentou tê-la de volta.

— POR QUE FEZ ISSO? POR QUE NÃO PODE ME DEIXAR EM PAZ? — Tori gritou e olhou sua metade da carta.

Agora toda a atenção do recreio estava nas duas meninas.

— Que ignorância com sua adorável colega de classe. Seus pais não te deram educação? — reclamou Abigail — Ops... Esqueci que mortos não educam! — soltou um riso debochado.

Atingida por aquela provocação, Tori encarou Abigail com sofrimento. Nunca se importou de ser provocada e ofendida, mas a dor era insuportável quando o alvo eram seus pais.

Sentindo que ia chorar, pegou o que sobrou de sua carta e caminhou para a saída do pátio, sendo acompanhada por olhares maldosos e risinhos.

Um grito foi ouvido antes que ela chegasse à porta, seguido do som de algo caindo no chão. Ao se virar, se deparou com Abigail caída no chão e se debatendo, enquanto revirava os olhos.

Várias meninas começaram a gritar, assustadas com aquela cena. Nenhuma corajosa o suficiente para se aproximar.

— O que está esperando? Vá chamar ajuda! — Tori gritou para uma das "seguidoras" de Abigail.

Depois, correu para a menina caída e se agachou perto, tentando pensar em algo para ajudar. Porém, estava tão assustada quanto as outras meninas. A diferença era que ela não conseguia não fazer nada.

Tocou no corpo agitado de Abigail, mas acabou tomando alguns tapas devido aos espasmos. Mas tentou de novo e conseguiu empurrar o corpo da menina para o lado oposto, virando-a.

Outros tapas aconteceram. Ainda assim, Tori focou em segurar a menina naquela posição, pois havia lido algo no jornal sobre convulsões e sabia que daquele forma estaria ajudando.

Funcionários chegaram minutos depois e afastaram Tori do corpo, agora inerte, de Abigail.

— Abigail? — uma inspetora a chamou.

Sem respostas.

Tori se colocou de pé e abraçou seu próprio corpo, que tremia muito de pavor. 

Pôde ouvir várias meninas chorando baixinho, mas uma reação que podia sentir em todos era: expectativa de que a menina estivesse bem.

— O que aconteceu? — enfim ouviu a voz de Abigail.

Várias pessoas no pátio suspiraram alto, aliviadas.

— Está tudo bem agora. Vamos ajudá-la a levantar, ok? — uma outra funcionária falou, colocando a menina de pé com a ajuda de mais outra.

— Terminem a refeição! — a diretora falou para todas as alunas, antes de se virar e sair apressada dali.

Ainda em choque, Tori observou Abigail ser levada dali, para longe dos muitos olhares de curiosidade e medo.

— Tori, como você sabia que tinha de virar a pessoa de lado em uma convulsão? — senhorita Breslin se aproximou da menina, um pouco confusa.

Era possível perceber que ela havia chorado muito, pois seu rosto pálido estava muito mais avermelhado do que antes.

— Vai duvidar de mim de novo? Me acusar de ter provocado uma convulsão em Abigail? — chorosa, Tori rebateu.

Breslin não disse mais nada.

Sentindo uma nova crise de choro se aproximar de sua garganta, a menina pegou o que restara de sua carta e saiu correndo para longe do pátio.

Correu até o corredor de salas e se sentou em um banco ali presente, observando a carta rasgada ao meio enquanto lágrimas molhavam seu rosto.

O que poderia ser de tão grave naquela carta, que o universo estava conspirando para que ela nunca conseguisse ler?

— A garota teve o que mereceu. — uma voz desconhecida atraiu a atenção dela.

Ao se virar, viu que o zelador varria o corredor. O mesmo olhar esquisito estava presente, muito mais esquisito do que sua aparência, que contava com um corte raspado que não combinava muito com sua cabeça.

— Como o senhor pode dizer isso? Ninguém merece ficar doente, nem a pior pessoa do mundo! — Tori rebateu.

— Ela te chateou e o universo deu o troco humilhando-a. É maravilhoso! — o homem insistiu naquela ideia.

— Não é humilhação alguma ser doente... — deu de ombros.

— Vai mesmo defender quem te faz mal? — parou de varrer para observar a menina.

— Com unhas e dentes! — disse Tori, firme.

— Você é mais idiota do que eu imaginei! — voltou a varrer, enquanto balançava a cabeça em negativa.

— Ei, que tipo de zelador fala assim com uma aluna? — a menina se levantou — E antes idiota, do que um ignorante! — bufou.

— Tem resposta para tudo? — divertiu-se ele.

— Não sei, mas eu tento. Com licença! — pegou sua quase carta e se virou para ir a sua sala.

— Tem capacidade para ser o orgulho do papai... — o zelador soltou uma frase conhecida pela menina nas últimas horas.

— O quê? — assustou-se — Por que todo mundo está me dizendo isso? — se virou para confrontar o funcionário.

Mas ele havia desaparecido. Tudo o que restou foram os objetos de limpeza, largados no meio do corredor.

O sinal do fim do recreio tocou, fazendo Tori pular de susto. Ela resolveu por voltar logo para sua sala, mesmo sabendo que, depois daquelas sequências de cenas esquisitas, não conseguiria prestar atenção nas matérias dadas.

  ◾ ◾ ◾  

Tori havia sido uma das primeiras a sair da sala e correr para fora da escola, assim que o sinal de fim das aulas tocou. Queria logo encontrar com Harry, para que a ajudasse a tentar recuperar e ler a carta.

Pouco antes de entrar no ônibus, alguém chamou sua atenção, onde guardava algumas coisas no porta-malas.

Resolveu por se aproximar.

— Senhora Breslin... — Tori se aproximou um pouco acanhada pela ignorância algumas horas mais cedo.

— Olá, Victória. — ela fechou o porta-malas de seu carro.

— O que houve? E essas coisas aí? — odiava ser intrometida, mas naquele momento não dava pra evitar.

— Eu vou tirar um tempo do trabalho. — abaixou o olhar.

— A senhora foi demitida? Ai meu Deus, eu sinto muito! — desesperou-se a menina, sentindo que começaria a chorar a qualquer momento.

— Não fui demitida, fique calma. Eu só vou passar no médico e descansar a mente um pouco. Não me lembrar do que aconteceu ontem me preocupou. Talvez seja cansaço... Desde quando comecei aqui nunca vi necessidade de férias para mim. É só cansaço. Eu vou ficar bem! — tocou a bochecha da menina e seguiu até o queixo — Se cuida, Victória. Você é uma menina especial! — se virou e entrou no carro.

A buzina do ônibus trouxe Tori de volta a realidade, fazendo-a correr até onde ele estava estacionado.

  ◾ ◾ ◾  

Assim que entrou em casa, Tori quase esbarrou em sua tia, que estava arrumada e parecia prestes a sair.

— Boa tarde, tia. — a cumprimentou.

— Boa tarde? — Petúnia encarou a sobrinha com os olhos semi-serrados.

— Sim, eu espero. Tive um dia e escola bem esquisitos, bem cheios de ações e quase fui expulsa injustamente, acredita? Mas tudo foi resolvido. Aí Abigail me encheu o saco e passou mal segundos depois, foi a coisa mais esquisita que já vi e... — foi impedida de continuar quando a tia a pegou pelos braços como na noite anterior.

— Me diz onde está! — gritou, começando a intensificar os apertos.

— Aaai... Tia, do que está falando? Para! — reclamou Tori, assustada.

— Não tente me tapear, eu não estou com paciência! Devolva a carta que roubou! — chacoalhou a sobrinha.

— Eu não roubei nada. Roubaria se pertencesse a outra pessoa, mas é minha e eu vou ler sim! — enfrentou a tia, mesmo estando na pior.

— Você vai me devolver sim! — gritou Petúnia, derrubando a menina ao tomar sua mochila.

Depois, desapareceu em direção a sala, deixando a sobrinha caída, assustada e chorosa como na noite anterior.

Sabendo que a tia não encontraria nada na mochila e surtaria outra vez, Tori se levantou, abriu a porta e fugiu dali. Correu seu destino para longe de sua casa, onde não pretendia voltar pelas próximas horas.

◾ ◾ ◾

Havia anoitecido fazia algum tempo quando Tori caminhava de volta para sua casa. Ainda sem coragem, mas não podia fugir para sempre.

— Ei, menina, o que faz na rua sozinha uma hora dessa? — ouviu uma voz conhecida.

Ao se virar, viu a senhora Figg, com suas típicas roupas peculiares e o caminhar sem pressa. Um chapéu estranho escondia parte de seus fios grisalhos.

— Pode me levar para sua casa, senhora Figg? Preciso de ajuda com uma coisa... — ignorou a pergunta e pediu.

— Seus tios sabem? — a velhota perguntou.

— Não, mas... Eu prometo ser rápida. Logo em seguida vou para casa, eu juro. Por favor, me ajude nessa! — continuou insistindo.

— Está bem. Venha! — a adulta se rendeu, voltando aos seus passos lentos.

Tori a acompanhou até a casa vizinha aos Dursley. Teve de entrar de fininho, tomando cuidado para não ser vista pelos parentes. Mas acabou tendo a sorte de poder suspirar aliviada quando entrou sem ser impedida.

— O que foi, menina? — perguntou Figg, enquanto tirava seu casaco.

— Espero que saiba guardar segredo. A senhora nunca pareceu uma ameaça para Harry e eu! — se sentou no sofá da sala e tirou o sapato esquerdo.

A dona da casa ficou observando, intrigada. Tori pegou seu sapato e enfiou a mão dentro, puxando dali sua carta. Ainda rasgada e amassada, mas era sua carta.

— O que é isso? — a idosa perguntou.

— Uma carta. Eu tive que pegá-la escondida, pois minha tia não quer me deixar ler, sendo que me pertence. Só que... Aconteceu um probleminha na escola. — separou os dois pedaços da carta.

— Se sua tia não permitiu que lesse, é sinal de que algo grave tem aí, sim? — se aproximou da sala e também se sentou — Junte as duas metades e tente ler, menina! — a incentivou.

Ouvindo o que a idosa falou e confiando que ela não tentaria tomar sua carta, Tori abriu os dois pedaços do envelope e pegou cada parte da carta. Depois, uniu as duas e conseguiu ler aos poucos:

"ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

 

Diretor: Alvo Dumbledore
(Ordem de Merlim, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)

 

Prezada Srta. Evans,

 

Temos o prazer de informar que V. Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.
O ano letivo começa em 1o de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

 

Atenciosamente,
Minerva McGonagall
Diretora Substituta."

— Magia? Bruxaria? Não acredito que apanhei por causa de uma pegadinha! — Tori se revoltou e amassou a carta.

— Chegou a hora... — Figg se levantou, toda esquisita como sempre.

— A hora? De quê? — a menina questionou.

A idosa caminhou de um lado para o outro, cochichando sozinha. Parecia ansiosa, coisa que nunca deixou transparecer antes.

— Senhora Figg, está tudo bem? — perguntou, preocupada por se tratar de uma mulher de idade avançada.

O silêncio prosseguiu. A esquisitice também.

— Vou ir para casa, antes que tia Petúnia me descubra aqui e acabe sobrando para a senhora... — voltou a colocar o sapato, disposta a sair o mais rápido o possível dali.

As pessoas andavam tão estranhas aquela semana. A amnésia da senhora Breslin, Abigail passando mal logo depois de ser maldosa, o zelador rancoroso que sumiu de repente. Tori não conseguia mais arriscar em ficar para ver o que aconteceria com sua vizinha.

— Espere! — Figg voltou para a realidade.

— Pode falar, senhora. — esperou.

A adulta se aproximou devagar de onde a menina estava e parecia pensar em suas palavras durante o caminho.

Até que suspirou e se sentiu pronta.

— Você é uma bruxa, Tori! — falou, enfim.

  ◾ ◾ ◾ ◾ ◾ ◾ 



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