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História À Beira Mar - Confronto e revelações


Escrita por: Mikasa_Cake e ProjectLoid-

Notas do Autor


Olá meus amores turu Teto?? como vai a quarentena de vocês?? Eu aproveitei pra desenhar (algo que provavelmente vai virar fic) e começar um anime novo, deixo minha sugestão pra quarentena tediosa, Given.

Temos aqui o capítulo que eu mais queria postar, então vamos logo.

Capítulo 6 - Confronto e revelações


 Era uma quarta feira, minha última quarta feira no Japão. Aquele seria o último dia em que iria para a escola, nem seria para as aulas em si, mas sim para pegar os materiais que eu tinha deixado lá. Uma coisa da qual não vou sentir falta é a escola.

Andava pela rua à caminho do colégio. Segurava meu caderno de desenhos nas mãos, folheando alguns de meus recentes projetos. Todos desenhos do Piko-chan. Ele adorava esses desenhos, falava que era maravilhoso ver toda (ou quase toda) sua beleza em folhas de papel, o que sempre me fazia rir. Ele tem uma capacidade incrível de me deixar feliz.

Seguia meu caminho calmamente, com um sorriso bobo no rosto. Estava quase chegando, até que senti um empurrão em meu ombro. Eu suspirei, nem precisei olhar para saber que se tratava dos estúpidos Kaito e Kyoteru. Me alegra tanto saber que é o último dia que vou ter que suporta-los.

-Olá, Komachi-chan- o de cabelos azuis disse no tom debochado e irritante de sempre. Quero tanto soca-lo. Acho que o Piko-chan vem me deixando  meio violento.

-Só por um dia, por um mísero dia, me deixem em paz. Deixem que minhas últimas lembranças daqui não sejam tão péssimas- okay, o Piko-chan vem me deixando violento e completamente sem paciência. Será que esses traços ficam parecendo fofos em mim como ficam nele?

-Olha só, parece que alguém tá bravinho- riu debochado.

-É uma pena você ir morar tão longe. Quem nós vamos provocar? Talvez aquele loirinho da outra sala, Len-chan eu acho- sei o que ele está tantando fazer, ele quer que eu me sinta culpado por outra pessoa passar por isso. É uma pena (pra eles), já conversei algumas vezes com o Kagamine-san, sei muito bem que ele não vai aceitar nenhuma palavra de cabeça baixa. Além do mais sua irmã gêmea, Kagamine Rin, é conhecida por ser meio violenta e protetora com ele. Para o a azar deles sou o único idiota que aceita as provocações.

-Garotos estúpidos- murmurei, voltando a folhear meu caderno para desviar minha atenção deles. Péssima escolha.

-Você continua desenhando sereias?- Kaito pegou o caderno das minhas mãos e começou a rir. Como odeio eles.

-Isso é sério?! Volta logo para o primeiro aninho.

-Me devolva isso. Esses desenhos são para um amigo- pedi, ou melhor tentei pedir, foi inútil, a única utilidade foi jogar gasolina na fogueira.

-Amigo? Oliver Komachi tem um amigo? Não minta desse jeito que você não engana ninguém. Como alguém seria amigo de um cara tão chato e nojento quanto você?- a palavra nojento. Odeio quando usam essa palavra. Eles começaram com isso quando descobriram que gosto de garotos. Sempre que eles me chamam assim sinto calafrios e arrepios por todo meu corpo. Me faz sentir errado.

-Me devolva o caderno- pedi de novo. Inútil.

-Claro- Kyoteru pegou o caderno das mãos do outro. Vi ele rasgando todos os meus desenhos recentes do Piko-chan, jogando os pedaços da folha no chão. Eu senti uma raiva e tristeza misturados de forma tão intensa. Ao mesmo tempo que meus olhos se encheram de Lágrimas, senti uma pura vontade de bater na cara dele até que seus óculos se quebrassem. Mas eu apenas suspirei.

-Por que vocês gostam tanto de tornar minha vida mais difícil?- Digamos que isso foi mais a espécie de um resmungo do que uma pergunta. Ambos se manteram em silêncio, ou seja, não sabiam responder. Tuche.- Não sabem né? Mas eu sei, vocês são só dois idiotas que se sentem inferiores, se sentem menores. E eu sei que se sentir assim é insuportável, por isso vocês reduzem pessoas que parecem mais vulneráveis para se sentirem maiores. Mas deixa eu esclarecer uma coisa, vocês podem não estar mais sentido a inferioridade, mas olha, você fazem com que eu me sinta tão pequeno, tão insignificante, sendo que eu já me sentia assim. Tudo o que eu sempre quis foi ter um amigo, para que eu pudesse me sentir mais significativo, para que eu pudesse ter alguém que se importa comigo, mas nem isso vocês me permitiram ter, sabiam que ninguém me aceitaria tão fácil se descobrissem que sou Gay, mas espalharam isso por todos os cantos como se não fosse meu maior segredo, e olha só, nunca ninguém se aproximava de mim. Vocês realmente se divertem ao ver minha vida indo de mal a pior?

Eu simplesmente disse tudo que rodava pela minha cabeça à muito tempo. Que sentimento de alívio. As lágrimas simplesmente começaram a escorrer. Nem estava tentando conte-las. Eu preciso realmente agradecer ao Piko-chan, não teria coragem para isso se não fosse por nossas conversas.

Eles não responderam nada, apenas ficaram ali me encarando, completamente atônito. Eu não quis mais ir para a aula depois disso, então peguei os restos dos meus desenhos, e sai dali. As lágrimas que escorriam pelo alívio me traziam uma sensação até que boa.

Cheguei até o píer, e andei rápido até o barco da tia Haku. Alguns pescadores conhecidos me chamavam preocupados, mas eu nem escutava, eu precisava de um conforto.

Ela estava lá, distraída com algumas folhas. Quando a vi, simplesmente a abracei e afundei meu rosto em seu peito.

-Oliver, o que está fazendo aqui? Não deveria estar na aula?- Ela estava surpresa, mas mesmo assim retribuiu o abraço e começou a afagar meus cabelos. Eu precisava tanto disso. Eu me dei conta do quão preocupada ela estava. Droga, por que eu não falei antes?- Você está bem? O que aconteceu?

-Depois eu te conto. Eu só...- queria tanto ver o Piko-chan, só que prometi que não falaria dele para outras pessoas. Mas a tia Haku é confiável não é? Ela odeia tanto a caça a animais marinhos, acho que não teria problema mostrar somente à ela.- Tia Haku, eu posso te mostrar algo? Ou melhor alguém.

-Claro que sim- respondeu com um sorriso de estranhamento no rosto.

Eu sorri para a ela, indo até a cabine de comando. Deixei meus desenhos de lado e comecei a guiar o barco até nosso ponto de encontro. Fiquei muito animado quando chegamos, eu logo corri para a borda.

-Espere um pouco- pedi e respirei fundo, nunca tínhamos nos encontrado de dia antes. -Piko-chan! Hei Piko-chan! Esta me ouvindo?! Por favor, eu preciso falar com você.

Me dei conta da reação estranha da tia Haku enquanto gritava por ele. Ela parecia atônita, paralisada. O que tem aí afinal?

-Oliver, o que voc...-ela começou a falar, mas bem nesse instante vi meu amado Piko-chan sair da água.

-Oli-chan, você aqui à essa hora? Se não fosse pela minha audição incrível não te perceberia.

-É bom te ver, Piko-chan.

-Você está bem? Esta com uma carinha de choro- sua voz tinha um tom preocupado tão doce. Ele esticou seu braço, tocando meu rosto com tanto carinho. Eu definitivamente o amo.

-Eu estou bem. Ótimo na verdade, digamos que consegui enfrentar dois idiotas.

-É bom ouvir isso- seu sorriso doce me fazia sorrir também.- Devo dizer que você fica muito mais bonito à luz do Sol.

-O mesmo para você- rimos um pouco. Ouvi atrás de mim os passos lentos da tia Haku se aproximando. Ela estava definitivamente atônita.- Piko-chan, eu meio que quebrei nossa promessa de te manter em segredo, mas não se preocupe contei para alguém confiável. Piko-chan, essa é a tia Haku.

-Piko? É você mesmo? É você, Piko?- ela disse simplesmente perplexa. Com certeza muito estranho, mas a resposta dele foi mais estranha ainda, e definitivamente me deixou surpreso.

-Impossível, você está viva. Como você está viva, mãe?


Notas Finais


TA NA NAMMMMM

Como vai a curiosidade e surpresa aí?? Meu objetivo foi concluído com sucesso?? Ou vocês já imaginável por isso??

Sem mais nada pra não dar spoiler do próximo capítulo, que provavelmente será o último antes do epílogo. Até a próxima e beijinhos de bolinho ♡ ♥ ♡


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