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História A bombeira ( Camren ) - Hiatus - Posso te pagar um sorvete?


Escrita por: raaasquels

Notas do Autor


Hey bolinhos
esperam que estejam gostando da fic
De qualquer jeito, vamos continuar ou vocês me matam.


Boa leitura

Capítulo 3 - Posso te pagar um sorvete?


[ Casa dos Cabello’s — 10:30 da manhã ]

 

Camila POV

 

Havia se passado uma semana mais ou menos, desde que eu havia salvado Lauren, e no meio dessas semanas, eu recebia flores contendo vários agradecimentos diferentes, todos assinados por ela, me fazendo guardar em uma caixinha especial que até então só tinha suas cartas. Toda vez que eu chegava ao posto para trabalhar, Dinah vinha com flor e cartão, já não se era mais surpresa para ninguém, mas ainda sim me botava um grande sorriso no rosto. Eu poderia estar nos meus piores dias, onde eu brigava com tudo e todos, andava emburrada de um lado ao outro, e bastava Dinah vir com a flor, que aquela Camila furiosa iria embora, e dava via a uma Camila completamente carinhosa.

Geralmente eu recebia um buquê todas as quartas feiras, e o restante da semana era somente uma flor em especial, caso contrário, a casa dos meus pais estaria rodeada de flores. Apesar de ter uma postura séria no trabalho, eu chegava em casa e assistia aos filmes da Disney junto com minha irmã, Sofia, de apenas seis anos. Nunca alguém iria pensar que eu, Camila Cabello, que passa medo em todos dentro do trabalho, chegaria em casa e iria direto assistir filmes da Disney. Não tenho culpa se esses filmes são interessantes.

Apesar de eu conter somente 24 anos para exercer o cargo de bombeira e conseguir passar medo no pessoal, eu amava minha profissão com todas as forças. Quando estou andando na rua, as vezes ouço piadinhas machistas como: ‘você é mulher, deveria estar no fogão’. É isso o que mais me dar raiva, o fato de eu ser uma mulher e não poder ser bombeira, é algo completamente idiota. Não é à toa que hoje em dia milhares de mulheres querem direito de igualdade, não dá de se viver um lugar com homens completamente babacas.

Só de pensar nisso, já começo a ficar com o rosto emburrado, como uma criança mimada de 4 anos de idade quando não dão o que ela quer. Pego meu celular, conversando rapidamente com Dinah por mensagem, iria convidar ela para sairmos, mas ela está ocupada cuidando de seus quinhentos irmãos. Claro que não era esse o número de irmãos que ela tinha, mas digamos que é parecido. Pobre Dinah, só desejo boa sorte a ela.

Como hoje era sábado, estava aproveitando ao máximo minha família, brincando com Sofia sempre que podia, fazendo danças idiotas apenas para ouvir sua risada extremamente fofa. De canto de olho pude observar meus pais me olharem atentamente, dois babões corujas. Eles adoravam esses momentos quando brincava com Sofia, era praticamente impossível não ver seus olhos brilhando.

Depois de assistir a um filme de uma hora com Sofia, deito-me no sofá desleixadamente, enquanto vegetava pela internet. Minha cabeça estava tão aérea, que eu apenas pensava em Lauren, por que diabos ela estava em minha cabeça? Deve ser por que ela lhe envia flores todo santo dia, Camila. Meu subconsciente um pouco julgador respondeu a minha própria pergunta, me fazendo concordar com a cabeça levemente. Mas que diabos? Eu estava conversando sozinha.

Hija. —Ouço minha mãe me chamar, tirando-me do meu transe. —Poderia comprar os ingredientes para a lasanha que irei fazer hoje para almoçarmos?

—Claro mama. —Levanto do sofá arrumando minha roupa, vejo o sorriso de agradecimento de minha mãe, não pude evitar de sorrir. —Sofi, quer ir junto com a mana no mercado?

—Sim! —Se animou fazendo uma dancinha, e como uma pessoa normal, me juntei a sua dança, pessoas normais fazem isso certo?

—Então venha logo, criança. —A chamei e pude ver ela ficar com raiva do apelido. —Voltamos já, mama.

—Não demorem, e tome cuidado dona Karla. —Assenti rindo, minha mãe confia em mim, mas mesmo assim me passa sermões.

Caminho de mãos dadas com Sofia até meu carro, meu lindo e amado Toyota Camry preto. Destravo para que possamos entrar, e coloco Sofia na parte de trás sentada em sua cadeirinha elevada, passo o cinto em volta dela conferindo se está bem preso. Com tudo em ordem, dou a volta no carro e entro no mesmo, colocando a chave na ignição dando partida no mesmo.

Para confortar o clima, ligo a rádio colocando em uma música dançante, fazendo com que Sofia se agitasse no seu banquinho, me fazendo rir. Eu amo tanto minha irmã, que até ela consegue tirar meu mau humor. Cantarolei a música junto com Sofia, causando risadas em nós duas, eu amava momentos assim. Um tempo depois de dirigir, finalmente chegamos ao mercado, tiro Sofia da cadeirinha depois de pegar minha carteira e celular, e travo o carro fazendo com que ele automaticamente ligasse o alarme.

Seguro firmemente na mão de Sofia, para que ela não se perdesse de mim, um pouco protetora demais, talvez? Como não era muitas coisas para comprarmos, pego uma cestinha de comprar, indo em direção as massas de macarrão e lasanha, pegando o necessário, voltando a segurar na mão de Sofia enquanto pegávamos as compras.

Com um certo descuido, fico indecisa sobre qual molho de tomate eu levava, então na dúvida peguei os dois, o colocando dentro da cestinha. Ao olhas para os lados, não achando Sofia, o desespero já me bateu fazendo com que meu coração batesse mais rápido, mas eu teria que mantes a calma para não surtar no meio do mercado. Vou de corredor em corredor procurando por Sofia, e ao não encontrar em nenhum, fecho meus olhos com força segurando por lágrimas que se formavam em meu olho.

Se tem um lugar que Sofia adorava ir quando vamos ao mercado, é a parte do doce. Claro Camila, como você não pensou nisso antes, ela deve estar nas partes do doce, agora só torcer para que ela continue lá. Procuro por ela e a vejo conversar com uma mulher que até então não reconhecia por estar de costa para mim.

—Pequena Sofia, onde estão seus pais? —Eu reconheço aquela voz de algum lugar.

—Eu vim com minha irmã e... —Parou de falar assim que me viu, se encolhendo perto do corpo da mulher. —E eu acho que ela acabou de me achar.

A mulher se levanta e vira para mim, mostrando seu rosto. Era ela, a mulher que me mandava as flores, a dona dos olhos verdes. Sofia se escondia atrás de Lauren, já sabendo o que iria vir. Ela usava uma calça preta com rasgos em seu joelho, marcando perfeitamente seu quadril e suas curvas, em seu tronco uma camisa branca meio larga com alguns desenhos na frente. Alguém me ajuda que eu esqueci como se respira.

—Sofia Cabello Estrabão. —Exclamei ainda calma. —Por qual motivo fugiu de mim?

—E-eu vi a professora. —Falou baixo. —E queria alguns doces.

—Era só você ter me avisado, pirralha. —Solto uma risada apenas para descontrair o clima, isso fez com que Sofia viesse ao meu lado e segurasse minha mão novamente. —Oi Lauren.

—Oi Camila. —Falou meio tímida, me fazendo revirar os olhos e abraça-la, a pegando de surpresa.

—Como não te vi pessoalmente esses dias, vou dizer aqui mesmo. —Chamei sua atenção, tento seus olhos completamente vidrados nos meus. —Obrigada pelas flores que me envia todo santo dia, mas não é necessário gastar dinheiro com isso.

—O dinheiro é meu, e estou gastando ele para um bem maior. —Sorriu, mas depois de alguns momentos arregalou os olhos. —Desculpe, isso soou rude demais.

—Eu entendi com o que você quis dizer, em uma forma de recompensar, posso te pagar um sorvete? —Questionei insegura. —Se achar isso clichê demais, pode escolher outra coisa.

—Camila... —Bufou com raiva. —Você salva minha vida e ainda quer me pagar um sorvete?

—Espera aí. —Sinalizei com as mãos. —Eu salvei sua vida, e você está a uma semana me enviando flores, quero recompensar de alguma forma. Vamos lá, um sorvete não fará mal a ninguém.

—Eu também quero sorvete! —Sofia exclamou animada.

—Quieta criança, não vai ganhar sorvete coisa nenhuma. —Mostrou a língua para mim, e como não sou boba, revidei mostrando a língua também.

—Belo jeito de educar sua irmã. —Riu da nossa briguinha, eu nem lembrava que ela estava ali, com isso fez com que eu corasse. —Ai meu Deus, você está corada é isso mesmo?

—Não, você está vendo coisa. —Tentei disfarçar. —Bom, tenho que ir, marcamos certinho a ida ao sorvete depois.

—Camila. —Me chamou e eu murmurei para que ela continuasse. —Como você vai me chamar se nem meu número tem?

Você é muito burra Karla Camila. Entreguei meu celular para que ela colocasse seu número, e assim fez. Depois de uma longa despedida, compro um chocolate para Sofia que não parava de me encher o saco, e depois de tudo pago, volto para o carro fazendo toda a repetição de antes para então voltarmos para a casa.

Com a barriga cheia, apenas tomei uma rápida ducha e me deitei na cama, coloco uma música leve para tocar enquanto eu pegava no sono, já que sou difícil para dormir. Minha mãe iria vir desligar o som depois que eu já estivesse dormindo, para que os vizinhos não reclamem. Fui dormir com os pensamentos nas olhos verdes, o que aquela mulher fez comigo para me deixar assim? 


Notas Finais


Gente é importante vocês comentarem o que estão achando para eu saber se devo continuar.
Deem-me ideias para uns capítulos futuros, estou com falta de criatividade.
Se eu conseguir terminar outro capítulo posto hoje ainda, ou somente amanhã de manhã

Amo vocês!


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