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História A bombeira ( Camren ) - Hiatus - Esperarei sentada.


Escrita por: raaasquels

Notas do Autor


Desculpem a demora, aqui estou eu
Capítulo pequeno eu sei

Perdão os erros

Boa leitura

Capítulo 31 - Esperarei sentada.


Camila POV

A noite no shopping com as meninas estava sendo simplesmente fantástica, Dinah sempre que podia estava zoando de alguém, fazendo todas nós cairmos na gargalhada. Fomos em uma loja de brinquedos onde fomos praticamente expulsas por ficarmos brincando de guerra de espadas no meio da loja, o que casou piadas internas depois. Na praça de alimentação comíamos enquanto eu e Normani fingíamos dublar as coisas que alguns casais falavam, nos fazendo chorar de tanto que riamos. Ally até mesmo estava se soltando, não brigando com ninguém por conta das piadinhas bestas, ela está evoluindo, só não sei se é para o bem ou para pior.

Depois fomos comer alguma sobremesa, sendo assim as meninas pediram sorvete enquanto eu e Lauren ficamos no milk-shake, falando nela, a mesma insistiu para pagar pra mim mas eu a impedi, ficando no final cada uma pagando o seu. Entrelaço minha mão com a da minha namorada, ganhando olhares estranhos da maioria do pessoal, enquanto poucos adolescentes sorriam com a cena. Me senti um tanto insegura por isso, quando iria soltar da sua mão, Lauren a apertou mais ainda, me dando um sorriso confortante. É tão ruim querer passear com alguém que você gosta e ser julgada por ela ser do mesmo sexo que você.

—Amor, olha. —Senti Lauren me puxar para uma loja. —Que tal comprarmos um colar?

—Qual colar você quer, meu bem? —Tomei um pouco do milk-shake enquanto acariciava seu rosto.

—Boa noite meninas, o que desejam? —Uma atendente se ofereceu para nos ajudar.

—Você tem algum colar que se completa? —Lauren perguntou ansiosa.

—Ah claro, várias amigas vêm aqui para pedir isso. —Naquele momento o sorriso de Lauren murchou um pouco, a abraço pela cintura enquanto seguíamos a atendente. —Inclusive, me desculpem a falta de educação, me chamo Marie.

—Muito prazer, Marie. —Acenei com a cabeça para a mulher. —Sou Camila, e essa ao meu lado é Lauren, minha namorada.

—N-namoradas? —Nos olhou confusa, apenas concordamos com a cabeça como se não fosse nada. —Desculpe, mas vocês não são bem-vindas aqui, se retirem por favor.

—Está nos expulsando da sua loja por sermos lésbicas? —Lauren perguntou visivelmente frustrada. —Sabe que podemos te processar por danos morais, certo?

—Amor, não adianta brigar. —Tentei puxa-la para fora da loja. —Não irá mudar nada, não temos culpa dela ter nascido um ser humano horrível.

—Mas também não temos culpa de termos nascido amando a pessoa do mesmo sexo. —Pude ver que seus olhos começaram a lacrimejar, me dando um aperto no peito. —Eu só quero comprar a porra de um colar, vai mesmo perder uma cliente?

—Essa é minha loja, e eu não quero vocês aqui. —Nos empurrou para fora da loja. —Se ousarem voltar eu chamo o segurança.

—Não se chamarmos antes. —Lauren andou em passos apressados, me fazendo segui-la rapidamente. —Essa mulher se meteu com a pessoa errada.

—Lauren calma, não faça algo que vá se arrepender. —Puxei seu braço.

—Como você me pede calma, Camila? —Se virou para me olhar, seu rosto estava completamente banhado de lágrimas. —Por que isso tem que acontecer com a gente? Eu só quero ter uma vida normal como de qualquer outra pessoa no padrão da sociedade, mas não entendo o porquê dessa porra de preconceito.

—Eu sei, meu amor. —A puxei para um abraço apertado, as meninas apareceram minutos depois, apenas pedi para que elas jogassem no lixo o milk-shake que havíamos acabado de tomar. —Se acalma está bem? Eu estou aqui com você, nós iremos chamar o segurança sim, mas para isso você precisa estar com a cabeça fria, para não cometer nenhuma bobagem.

—M-me desculpa. —Fungou audivelmente. —Tornei o que era para ser algo divertido em um desastre.

—Não falei assim. —Começo uma caricia em suas mechas escuras. —Não prevemos o futuro, meu amor.

—Eu prevejo, e é um muito bom. —Comentou entre risos baixinhos.

—Ah é? E qual é esse futuro? —Entrei em sua brincadeira.

—Eu me caso com você. —Aquilo me atingiu por inteira, um mar de felicidades se transbordou em mim, me fazendo sorrir abertamente. —Nós teremos uma bela casa, com quem sabe um cachorro grande enquanto duas pequenas crianças correm pelo gramado.

—Céus, esse futuro com certeza irá acontecer. —Suspirei apaixonadamente, sentindo um beijo molhado em meu pescoço. —Está mais calma, meu amor?

­­—Estou sim, obrigada. —Se afastou deixando um selinho demorado em meus lábios. —O que seria de mim sem você?

—Bom, não sei como responder a essa sua questão.

Riu entre lágrimas, as meninas olhavam a tudo em silêncio, até mesmo Dinah parecia abalada com a situação. Pedimos ao segurança que chamasse o gerente, ele somente avisou por seu rádio e nos passou a informação de que o gerente estaria aqui e, 5 minutos. Depois de acalmar um pouco mais a Lauren, o gerente chegou, seu nome era Kevin, ao seu lado estava sua atendente chamada Catherine. Explicamos a tudo detalhadamente para os dois, que escutavam a tudo em silêncio e com clareza. Ao que parece ficaram enraivados ao saber do ocorrido, pois andaram ambos em passos duros até a loja.

—K-evin? C-catherine? —A mulher ficou em choque. —O-o que fazem aqui?

—Exigimos explicações, o do porquê tratou essas duas clientes com desrespeito. —Falou de maneira firme. —Ambas me disseram que você as enxotaram de sua loja por conta da sexualidade das duas.

—Q-que mentira, eu nunca faria isso. —Pôs sua mão no peito, de uma maneira como se tivesse se ofendido. —Todos nós sabemos que está escrito na bíblia que duas pessoas do mesmo sexo não podem se relacionar.

—Assim como está escrito na bíblia que deves amar o próximo como a ti mesmo. —Catherine anotou algo em sua prancheta. —Você levará uma multa, de 3500 dólares por ter feito uma cliente passar vergonha diante as pessoas.

—M-mas... —Passou a mão no cabelo com raiva. —Está vendo o que vocês fizeram? Suas vadias, nojentas, lésbicazinhas imundas.

—MARIE! NUNCA MAIS DIGA ISSO! —Kevin se aproximou da mulher, ficando a poucos centímetros do seu rosto. —Vamos lá, diga que eu sou imundo também, que sou nojento, pois saiba que eu sou gay, eu beijo e gosto de homens, vai me enxotar também?

—E-eu...

—Não precise dizer nada meu amor. —Balançou as mãos. —Você tem 1 dia para tirar sua loja do shopping, não tolero esse tipo de gentinha. Beijos de luz, monamour.

—Eu ainda acabo com vocês. —Marie deu de costas para nós.

—Esperarei sentada. —Lauren acenou de maneira debochada. —Já vai tarde.

—Amor, você não ajuda. —Belisquei seu braço. —Estava até agora bravinha.

—Ouch Camz. —Esfregou a parte machucada. —Não precisa ser agressiva também.

—Gente, vamos embora, depois dessa já nem adianta ficarmos aqui. —Dinah nos chamou.   

Ao saímos do shopping, foram as três no carro da Normani enquanto em fui no carro de Lauren. Pude vê-la um pouco abalada com a situação que passamos, ficando um clima meio desconfortável entre nós duas, um silêncio profundo. Com uma leve hesitação deixo minha mão em cima de sua coxa, recebendo em troca um lindo sorriso meigo.

—Me desculpa ter brigado com você. —Pediu com a voz fraca. —E-eu não queria, juro, foi por puro ódio, não irei fazer de novo.

—Está tudo bem, meu amor. —Me inclino para deixar um beijo em sua bochecha. —Você agiu por impulso, ninguém se machucou, está tudo bem.

—Está mesmo? —Me olhou rapidamente, voltando sua atenção para o trânsito. —É que eu não quero ficar brigada com você.

—Eu entendo, mas estamos de bem. —Procuro por sua mão livre, entrelaçando-as. —Eu te perdoo, mesmo não tendo feito nada.

—Obrigada, me sinto mais leve assim.

—Não tem de quê, madame. —Brinquei, tirando dela uma gargalhada rouca, a gargalhada em que amo ouvir. –Eu amo quando você dá risada.

—Ah o que? Sério? —Assenti hipnotizada em vê-la rir. —E eu amo quando você faz piadas.

—Minhas piadas são ruins... —Falei um pouco cabisbaixa.

—Mas eu amo mesmo assim. —Olhou pra mim por um tempo, entendi ao seu pedido e prontamente neguei. —Ah, qual é Camz, conte uma piada, por favor.

—Tudo bem, você venceu. —Levantei as mãos em rendimento enquanto pensava em alguma coisa. —Já sei, gata sua calça é espacial?

—Não, por que?

—Porque sua bunda é de outro planeta. —Dito isso ela caiu em outra gargalhada, chegava até mesmo lacrimejar. —Meu Deus, você está bem?

—Estou ótima. —Continuou rindo. —Você é muito besta, Camz.

—Pelo menos sou uma besta que te faz rir. —Dei de ombros.

—Amor, tenho algo pra te contar.

—O que aconteceu? —Entrelaço nossas mãos novamente. —É grave?

—Não, é tranquilo. —Riu um pouco sem graça. —Seu pai, era ele que te ligou antes, fazendo aquela brincadeira.

—Ah, mas se minha mãe descobre. —Neguei com a cabeça, só podia ser ele. —Eu e ela matamos meu pai.

—Calma meu amor. —Beijou a costa da minha mão. —Quer parar no burguer king e pedir um lanche? Eu pago.

—Meu Deus, essa foi a pergunta mais romântica que já me fizeram hoje. 


Notas Finais


Segunda sairá capítulo.
Estou com uma nova ideia de FANFIC, e fica critério de vocês se querem que eu poste. (Lembrando que os capítulos iram demorar um pouco por conta de ser uma ideia nova)

O que acharam?

Amo vocês, meuzamo


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