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História A British Love (HIATUS) - Christmas is coming...


Escrita por: Soufy

Notas do Autor


HAAAYY!!!

Capítulo 30 - Christmas is coming...


- Megan, você quer que eu traga seu café aqui? – mamãe perguntou enquanto eu sentava na cama.

- Mãe eu trinquei o braço, não a minha perna. – falei esfregando um dos meus olhos. Ela riu.

- Eu sei, mas o médico pediu descanso.

- Acho que só vou precisar de um pouco de ajuda. – falei me levantando da cama.

- Está bem, estarei lá embaixo. – ela falou saindo do meu quarto.

Fui ao banheiro e fiz as minhas higienes matinais, antes de descer para tomar meu café da manhã. Lauren estava lá engolindo a comida, ela realmente me parecia apressada. Falava algo sobre precisar estar muito bonita para ser levada até a escola por Louis Tomlinson. Revirei os olhos com sua preocupação desnecessária, e com um pouco de ajuda da mina mãe, consegui comer meu café da manhã sem dificuldades.

Assim que terminei, subi para o meu quarto e levei um tempinho a mais para conseguir me arrumar, mas acabei ficando pronta a tempo de Louis chegar, e até mesmo antes de Lauren ficar pronta. Precisei falar para ela se apressar e desci até o primeiro andar, me despedi dos meus pais e encontrei Louis na frente da minha casa, fora do seu carro. Ele me olhava atentamente, e sentia seu olhar fixo no meu braço:

- Sinto muito por te dar esse trabalho... – falei me aproximando de Louis, que estava escorado no seu carro. Ele sorriu de canto e estendeu sua mão. A peguei e ele me puxou levemente, me abraçando, e cuidando para não apertar o meu braço machucado.

- Ainda dói? – ele sussurrou e eu fiz um sinal de negação.

- Depois que o imobilizaram parou de doer... – falei e ele me afastou levemente, e olhou o meu braço.

- Como foi que isso aconteceu?

- Minha mãe sem querer deixou a cadeira do meu quarto cair quando eu estava fora e ela não percebeu que tinha quebrado. Quando fui sentar logo depois que cheguei em casa, ela quebrou de vez e eu caí no chão em cima do meu braço. – falei, enquanto sentia os dedos de Louis acariciando o meu cabelo.

- Não ficou dolorida? – o fiz uma expressão confusa. Ele tinha acabado de me perguntar se eu estava com dor. Louis sorriu e aproximou sua boca do meu ouvido – Da nossa noite amor... – ele sussurrou. Senti todo o meu rosto ficar vermelho e apenas fiz um sinal de negação – Fico mais aliviado. – ele depositou um beijo no meu pescoço antes de voltar a falar – Você contou para a sua mãe?

- Eu conto tudo para a minha mãe... – o senti ficar meio... Desconfortável.

- Ela não está com raiva de mim né?

- Claro que não Louis. Eu também quis... – falei. Por que minha mãe sentiria raiva dele?

- Louis! – escutei a voz da Lauren e me afastei de Louis. Lauren pulou em cima dele e apesar de surpreso, Louis retribuiu o abraço. Lauren me parecia bem animada e feliz.

- Acho que precisamos ir logo, senão vamos nos atrasar. – falei olhando o horário no meu celular. Lauren me olhou nervosa por estar atrapalhando o seu momento com o seu ídolo favorito.

Entramos dentro do carro. Lauren ficou emburrada por ficar no banco de trás, mas percebi que não tentou demonstrar muito isso. Louis conversava com nós duas de maneira animada. Ele me parecia feliz por nos levar para o colégio:

- Sua aula termina mais tarde hoje né? – perguntei para Lauren enquanto ela pegava sua mochila. Ela assentiu, e logo saiu do carro, se despedindo de nós.

- Porque mais tarde? – Louis perguntou dando a partida novamente.

- Tem um evento na escola dela pelo jeito... Não sei exatamente o que é. – falei e respirei fundo.

- Ah, então vou poder te roubar um pouquinho depois da sua aula? – ele perguntou rindo e colocou a mão sobre a minha cocha.

- Mais ou menos... – ri – Me ajuda a pintar o cabelo? – perguntei o olhando de maneira pidona – Eu quero voltar para o verde, mas não consigo fazer isso com um braço só.

- Eu não sei pintar cabelo! – ele falou com uma expressão confusa, enquanto não tirava sua atenção da estrada.

- É só colocar a tinta, é para isso que eu preciso de ajuda! – falei rindo.

- Não prometo que ficará bom! – ele disse rindo.

Não muito tempo depois, Louis estacionou na frente da minha escola. Peguei a minha bolsa, e quando iria sair do carro, Louis me puxou e me deu um selinho. Sorri levemente e finalmente saí do carro. Encontrei Richard logo na entrada, e ele segurou os livros que eu segurava no meu outro braço, enquanto dava um sorriso malicioso:

- Não, ele não dormiu lá em casa. – falei rindo e ele fez uma careta de tédio.

- Bom dia pra você também! – ri.

- Bom dia.

- Como sabia que eu iria te perguntar isso? – ele perguntou enquanto entrávamos na escola. Eu sentia o olhar de alguns no meu braço, mas não me importei.

- Porque você é o ser mais malicioso que existe. – falei na cara dura e logo escutei sua risada. – Eu estou falando sério. Você malicia várias coisas!

- E imagino várias também! – ele respondeu rindo – Mas me conta, como exatamente você fez essa besteira?

- Conto quando estivermos com Lisy, assim não vou precisar explicar duas vezes...

- Acho que ela vem só mais tarde... Ela cometeu algo sobre tirar o gesso hoje.

- Assim quem sabe ela para de reclamar daquele negócio.

- Vai precisar ficar assim por muito tempo?

- Até o final do mês eu já vou estar sem. Não cheguei a quebrar, só trinquei... – falei enquanto abria o meu armário.

- Olha só quem está por aqui? – escutei a voz extremamente irritante de Nayara – A ladrazinha de... – a interrompi.

- Não estou a fim de ouvir suas lamentações hoje Nayara, vai procurar o que fazer ou reclamar com outra pessoa. – falei curta e grossa, colocando os livros que não iria precisar antes do almoço dentro do armário e saindo juntamente com Richard até a sala de aula.

- Ual, arraso! – ele falou rindo.

- Não estou com paciência para ela hoje. – falei me sentando numas das cadeiras. Richard sentou na cadeira ao meu lado.

- E quando você tem? – ele perguntou rindo – Mas me conta... Tem certeza que não rolou nada nesse final de semana? – ele perguntou falando o nada um pouco mais alto – Vocês dois... Sozinhos... Em um quarto de hotel.

- E quem disse que ficamos no mesmo quarto? – perguntei o provocando.

- O que? Como assim? Isso é um absurdo! – ele falou meio desesperado me fazendo rir.

Ok, dessa pergunta eu sei que não me livro...

[...]

- Quer que eu espere Louis junto com você? – Richard perguntou ainda segurando meus livros.

- Não precisa. Louis me disse que está a poucas quadras daqui. – falei pegando meus livros e os apoiando no braço não trincado.

- Bom, está bem! Até amanhã! – ele falou.

- Até amanhã! – falei e acenei para ele, o observando ir embora – Vai ficar aqui? – perguntei olhando para Lisy. Ela está tão... Magra...

- Meu pai vem me buscar... – ela simplesmente falou.

Ficamos conversando até Louis chegar. Despedi-me de Lisy, e entrei no carro de Louis, que me recebeu com um selinho, e pegando meus livros, em seguida os colocando no banco de trás, enquanto eu colocava o cinto de segurança. Louis parecia animado em vir me buscar na escola:

- Como foi a aula? – ele perguntou dando partida.

- Normal... – falei colocando minha bolsa no chão.

[...]

Após pintarmos novamente o meu cabelo, o que admito que quase deu merda, mas no final de tudo deu certo, eu sequei o meu cabelo, e fomos até a sala de estar para assistir um filme, até chegar a hora de ir buscar Lauren:

- Não falta muito para o Natal. – Louis falou sentando-se ao meu lado, e passando o braço por cima dos meus ombros – Vocês vão para Moscou?

- Somos budistas Louis, não comemoramos o Natal.

- Nunca? – ele me olhou surpreso.

- Não.

- Isso é tão, estranho... – ele ficou em silêncio durante alguns minutos – Então não teria nenhum problema se você fosse comigo até a casa da minha mãe em Doncaster né? Vou passar o Natal com a minha mãe como faço todos os anos... Gostaria que você fosse comigo...

- Posso falar com os meus pais...

- Nós iríamos de carro no dia 23 e voltaríamos no dia 27... São um pouco mais de três horas de viagem. – apenas assenti.

- Acho que não terá problemas, quero dizer... A gente não comemora o Natal, então é como se fosse mais um feriado sem importância. Não é algo que reunimos a família nem nada. Apenas ficamos em casa descansando... – o olhei – Não é como se meus pais ficassem chateados por eu não passar o Natal com eles. Mas já vou avisando que para mim o Natal não tem significado nenhum...

- Para a maioria das pessoas é assim, até mesmo para as que comemoram o Natal... – ele disse e acariciou o meu cabelo, que ainda estava molhado – A maioria das pessoas comemoram para ganhar presentes e ter desculpa para poder comer a vontade. – ri – São poucas as pessoas que comemoram o Natal seguindo o real significado que ele deveria ter. Deveria ser algo religioso, mas acabou se tornando alto totalmente cultural. Digo... Tenho amigos ateus que comemoram o Natal. – ri.

- Também conheço pessoas assim. Quando nós éramos crianças, mamãe falava que não comemoraríamos o Natal, porque se é para comemorar algo que para nós não tem significado nenhum, é melhor não comemorarmos. – respirei fundo – Ela tem razão... Seria um desrespeito as pessoas que seguem essas religiões. As pessoas têm religiões diferentes, é preciso superar isso. – falei olhando para o nada.

- Minha mãe sabe que você é budista. Apesar de que ela ficou uns quinze minutos me perguntando sobre meditação. – ri – Ela aceitou bem.

Muitos relacionam o budismo com meditação. Não que budistas não meditem, mas não é uma regra meditar para poder fazer parte dessa filosofia... Algumas pessoas meditam, outras não. É uma maneira relaxante de alcançar a paz interior, mas esse não é o total foco do budismo. É a felicidade, e o respeito a vida:

- Nós não iremos a igreja esse ano. – ele falou – Minha mãe não gosta da missa de Natal. Algo a ver com ser chato manter as crianças longe do pinheiro de Natal que fica na igreja. – ri – Talvez vamos ir daqui a três ou quatro anos, quando Ernest e Doris estiverem maior. – ele respirou fundo – Acho que isso é culpa minha. Quando era bem pequeno, fiquei chorando porque minha mãe não me deixava mexer no presépio. – ri.

- Sério? – ri ainda mais – Mas não tinha como você saber, era pequeno!

- É, mas ela passou muita vergonha. – ele falou rindo.


Notas Finais


Roupa da Megan: https://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_503/set?id=230821517

Espero que estejam gostando!
BEIJOS!!!


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