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História A Bruxa Multiclasses - Livre das Amarras do Destino


Escrita por: Lycanael

Notas do Autor


Boa parte desse primeiro capítulo é igual ao primeiro capítulo de Sistema de Poder Trino, pois as histórias estão interconectadas.

Capítulo 1 - Livre das Amarras do Destino


 

╭───────╯•╰───────╮

    Planeta Dusterrosean

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    Último planeta da aliança

     cósmica da humanidade

                      [• • •]

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Estavan la, aquele pequeno planeta negro, cujas águas refletiam a atmosfera escura, tornando-se tão sombrias quando o céu noturno do planeta de origem da humanida a T-37-R4. A espécie que um dia dominou o cosmos agora estava sendo pisada por humanoides alados que se denominam CheosaHeilig. Lutar pra manter viva a última esperança da humanidade era a única opção, os deuses do velho mundo abandonaram a espécie humana.

Uma gigantesca frota de navios espaciais de guerra se aproximam do pequeno planeta com todas suas armas apontadas para o mesmo. O último dia da humanidade se encerra. Na superfície de Dusterrosean o capitão Diego Takahashi coordena um grupo de rapazes e moças em direção a seus Warframes, armaduras biomecanicas criadas para a guerra. Crianças pequenas choravam vendo suas mães entrarem naquelas máquinas de batalha, provavelmente para nunca mais voltar.

"- Merda... só nos sobrou isso de nós? -"

Dizia Diego Takahashi olhando aquele pelotão formado por mães e donas de casa desesperadas. Neste momento uma jovemde seus 22 anos batia continência para Diego.

"- Astrid Qiang Schneider se apresentando para a linha de frente senhor. -" a garota observava nervosamente enquanto Diego tinha uma expressão que mostrava emoções conflitantes.

"- Não soldado Astrid, sua missão será ficar atrás com o pelotão das mães. -" respondeu fortemente, porem triste, e caminhou para seu Warframe, mas a jovem correu até sua frente e chamou sua atenção.

"- Com todo respeito senhor, mas eu sou um soldado, eu quero ficar na linha de frente e morrer como um soldado. -"

Astrid ofegante, dizia com os olhos cheios de emoção olhando para seu superior.

"- eu preciso de alguém pra proteger as mães -" respondeu Diego de maneira firme "- olhe em volta Astrid, os "soldados" que temos são todos crianças mal crescidas. -" suspirou fortemente cheio de dor e tristeza "- se as mães e seus filhos pequenos sobreviverem, eu preciso que você e eles entrem na nave de escape e partam pra qualquer lugar -"

"-  mas senhor! -"

"- sem discussão Astrid, se essas crianças crescerem, você será quem os fará soldados. -" após isso Diego se virou pra ir embora mais uma vez.

"- imagino que o Príncipe Das Nuvens está já está abordo correto? -" perguntou Astrid apreensiva

"- sim, ele foi posto em hibernação para a própria segurança -" responde Diego se dirigindo até seu warframe "- você era a noiva dele não era? Você deve sobreviver junto com ele, "princesa-soldado" -"

Antes que Astrid pudesse responder algo, Diego já havia entrado em seu Warframe, um robusto modelo de batalha a curta distância com uma espada aclopada capaz de perfurar o casco de qualquer super nave de guerra. Aquele modelo era a maioria entre os homens e mulheres da linha de frente. Totalmente ruborizada, Astrid começa a caminhar para sua posição designada, ou seja, com as últimas mães da espécie humana.

"- somos a última esperança da raça humana, nós temos que vencer, nós somos mais fortes -" dizia Astrid a si mesma enquanto entrava em seu Warframe modelo sniper de alta performance, lembrando de todas as mães, crianças e no último principe humano inconsciente na última nave de fuga.  Mas como? Como algumas centenas de pessoas em seus Warframes venceriam uma armada inteira? Como Astrid garantiria a sobrevivência e fuga dessas mães e seus filhos? E sem o Império Espacial Humano, qual seria a função de um Príncipe Etinico?

Tudo parecia impossível. Quando a batalha final pelo bem da humanidade deu início, dezenas e mais dezenas de Warframes foram abatidos com um único tiro de luz, de uma única nave CheosaHeiliguiana. As três ou quatro mães que não entraram em Warframes,  guiaram as crianças direto para a nave de fuga.

(((*Buummmm*)))

Uma grande explosão ocorreu, algum dos soldados da linha de frente se kamicazou pra dentro do canhão de uma das naves CheosaHeiliguianas e causou um enorme estrago na mesma. Mas nao muito tempo depois, naves de pouso inimigas chegaram a superfície do planeta Dusterrosean. Astrid atira em alguns soldados CheosaHeiliginos com sua sniper, mas após alguns tiros, percebeu que os mesmos tinham um campo de força a sua volta. Uma tecnologia dos CheosaHeilig que os humanos não conseguiram decifrar.

"- MALDITOS MACACOS SEM PELO, AJOELHEM-SE, SEUS AVÔS CHEGARAM -" gritava um soldado CheosaHeilig com um sorriso cruel no rosto. Astrid disparava loucamente contra os homens alados que se aproximavam, mas os disparos dela eram nada para eles. As mães em seus warframes levantam suas metralhadoras e disparam insanamente. Sem treinamento adequado, tudo que elas poderiam fazer era atirar aleatoriamente na tentativa desesperada de adiar a morte de seus filhos.

"- Matem todos lentamente, e me tragam o último príncipe humano. -" dizia o líder do pelotão CheosaHeilig. "- essas criaturas sem deuses devem que ser erradicadas. Os sem deuses não devem governar o universo -" completou o homem CheosaHeilig. Aquele grupo de soldados avança rapidamente para o meio das mulheres humanas que guardavam suas crianças. Com espadas e armas de tiro, matam sem piedade metade das mães presentes. Astrid larga a sniper e começa a bater nos inimigos com os próprios punhos, mas logo cinco deles a cercam e a imobilizam, arrancando ela de dentro de seu warframe, e a jogando no chão, entao eles fazem o mesmo com as mães restantes, destruindo a também os últimos traços da tecnologia humana.

algumas horas se passam, Astrid e o que sobrou das mães estão amarradas em um canto. Por sorte os homens da espécie CheosaHeilig se acham criaturas puras e angelicais. Se fosse qualquer outra espécie atacando os humanos, certamente teria feito os sobreviventes de escravos e usariam as femias humanas como "brinquedo".

"- encontramos ele senhor, mas ele está em hibernação forçada. -" dizia um soldado alado enquanto arrastava um homem adormecido.

"- o "cara inconsciente" poucos sabiam dele, como essas abominações sabiam? -" resmunga Astrid baixinho olhando pro rapaz desacordado. Ele parecia um elo perdido entre os humanos atuais e a época em que eram divididos em etnias. Seus contornos cem por cento asiáticos, provavelmente o último puro sangue de toda espécie humana. Astrid não pode deixar de corar pensando que este homem ja fora seu noivo.

"- Injetem o fluido anti-hibernação. Quero ele acordado quando a cabeça dele deixar o pescoço -" dizia o líder do pelotão CheosaHeilig olhando seriamente para o humano desacordado. Então um de seus subordinados injeta um líquido vermelho no pescoço do homem e ele acorda com uma face de dor.

"- o que está acontecendo? Perdemos a guerra? -" pergunta o homem olhando para Astrid que estava distante. A mesma, tristemente confirma com a cabeça e começa a chorar. "- podia ser pior. Poderíamos ter vencido a custo da nossa honra -" após dizer isso, o homem humano cospe no rosto do líder dos CheosaHeilig. O mesmo limpa a saliva com a mão e bate no rosto do principe o fazendo cair.

"- o último príncipe humano, não passa de uma bela adormecida. -" dizia um dos soldados rindo da cara do humano

"- Qual seu nome seu bastardo dos deuses -" pergunta o líder dos soldados angelicais.

"- pergunta a sua mãe, é o nome que ela grita quando geme -" responde o príncipe humano antes de levar uma joelhada no estômago e cair no chão.

A cabeça de Astrid tomba pra frente em desapontamento, ela finalmente entendeu a frase de sua mãe "homens são só meninos altos", parecia que não importava a idade ou status social, mais cedo o mais tarde eles falariam algo digno de um garoto de quarta serie. "- parece que nem os príncipes escapam.

Daquele momento em diante Astrid começa a ignorar o que estava acontecendo e observa seu entorno tentando encontrar uma forma de sair daquela situação difícil. Parecia impossível achar uma saída satisfatórias, ela estava presa em um canto, vigiada por soldados inimigos, sem acesso a suas armas. Astrid finalmente desiste e volta a prestar atenção nos eventosa sua frente "- esses dois ainda estão discutindo? -"

"- mas vocês tem direito de usar nosso idioma e linguajar? Vocês so saíram de seu planetinha de merda com nossa ajuda, seu demônio alado ingrato -" dizia o Príncipe aparentemente respondendo o seu inimigo naquela discussão inútil

Os soldados começaram a espancar o último príncipe humano até o mesmo ficar inconsciente novamente. Então o líder do pelotão sorri dizendo "- vamos levar ele até nosso general. Exploda esse lugar com todos os outros dentro. -"

"- Talvez devêssemos pegar uma femia, seria legal por esse animais em um zoólogico -" diza um dos soldados CheosaHeiligianos com um sorriso perturbador em sua face, mas logo o mesmo lava um soco de seu Capitão.

"- Eu disse pra explodir com todos dentro, entao exploda com todos dentro.-"

"- sim senhor -"

As mães começam a chorar e implorar pela vida de seus filhos, mas os CheosaHeiligianos simplesmente ignoram e instalam bombas de anti-matéria pelos cômodos E saem arrastando o Príncipe humano até sua nave. Quando eles decolam as mulheres e crianças que ficaram para trás começam a ouvir um som de "bip" este som era o prelúdio de suas mortes. Após alguns minutos um silêncio sombrio toma conta. Astrid, que já havia começado a rezar na esperança de alguma divindade antiga da humanidade escutar, abre os olhos ao perceber que a morte não veio. Na frente da mesma havia um homem usando terno vermelho chamativo, ele revirava papéis como se procurasse algo loucamente. Tudo a sua volta estava Preto e Branco, uma luz intensa saia das bombas de antes matéria, ela é esse homem estranho eram as únicas coisas que possuíam cor naquele lugar monocromático.

"- Pronto, é isso. Achei -" dizia o homem olhando seus papéis "- bom vê-la novamente Bruxa da trama Vital. -"

"- como é que é? -" pergunta Astrid confusa ao ser chamada pelo que parecia uma título militar bizarro

"- não? Talvez, sei la. Princesa da lua congelada? -" perguntava o homem como se tentasse lembrar o nome dela, mas olhando a cara de confusão no rosto da Astrid, era óbvio que ele havia errado novamente. "- so pra eu saber. Quantas vezes a gente ja se viu? -" pergunta o homem olhando pra Astrid.

"- eu nunca te vi na vida. -" respondeu Astrid com óbvia confusão em seu rosto.

"- Então é a primeira vez -" dizia com um sorriso animado "- então, Astrid, A Princesa Soldado, eu suponho. Eu me chamo Potestiel, sou o Asura do Destino. É um prazer conhecer minha protagonista. -" dizia o homem se curvando um pouco.

"- Asura? -" olhava pro mesmo sem entender nada do que estava falando.

"- Eu. Eu sou o posto de um deus, uma ant-deidade, a antítese do divino -" respondia a mesma tentando falar de várias formas diferentes para se fazer entender, e para parecer algo grandiosos e nobre.

"- Um Diabo? -" infatisa Astrid um pouco assustada, ela se afasta um pouco mais do homem de terno vermelho.

"- NÃO. Bem, você pode chamar assim se quiser. -" ele cocava a nuca e respondia meio chateado, parecia ter ficado muito triste com aquilo.

"- desculpa, parece uma palavra ofensiva -" respondia Astrid se desculpando. Haviam muitos diabos nas antigas religiões humanas, mas nenhum se chamava "Potestiel"

"- não importa, eu não esperava muita cordialidade de um mortal -" forçava um sorriso e completava "- minha esposa e eu conversamos, e decidimos salvar a vida de pelo menos dois dos nossos filhos, imagino que ela tenha ido atrás do Príncipe. -"

"- pera, esposa? Filhos? Do que você está falando? Quem foi atrás do Príncipe das Nuvens Flutuantes? -" Astrid não sabia se estava assustada ou confusa, toda aquela situação era estranha, o tempo estava parado, uma criatura mítica estava a sua frente, a vida humana tava pra acabar.

"- Nuvens Flutuantes? Que nome comprido. acho que "Yun" que significa "nuvem", e "fei" que vem de "mosca" mas está no nome de quase tudo que voa. -" dizia o homem meio pensativo

"- Que? -"

"- Mandarin, uma língua antiga que sua espécie antes de "Esperanto" se tornar a língua oficial da humanidade. -" responde Potestiel de forma animada

"- entendo. Eu acho-" os pensamento de Astrid estavam em confusão, mas ela entendia que, de alguma forma, esse ser queria ajudar.

"- então. Eu vim salvar você da morte certa, você irá reencarnar em um mundo diferente, e estará livre das amarras do destino. -" dizia Potestiel de forma lenta e explicada, como se Astrid fosse uma criança com deficiência cognitiva ou talvez um bixinho de estimação._

"- o que isso significa? -"

"- significa que não existirá um grande escritor cósmico ditando sua vida. No máximo um jovem de vinte e quatro anos com o celular em uma mão e uma cochinha na outra. -"

"- e como isso seria melhor? -" Astrid revira os olhos enquanto um lampejo de pensamento passa por sua mente "meninos altos" talvez se aplique a Diabos também

"- não será. Mas eu vou te dar alguns "presentes" especiais. -" sorria Potestiel de forma brincalhona enquanto dizia "- Escolha três coisas para levar com você para sua nova vida em um mundo bem menos tecnologicamente avançado -"

"- três coisas? Qualquer coisa? -" pergunta Astrid com dúvida. Aquilo parecia bom demais pra ser verdade.

"- qualquer coisa que você saiba onde está. -" explica potestiel.

"- tem um Hyper-Gerador de energia dimensional no armazenamento da nave de fulga -"

"- feito -" respondia gesticulando com os dedos como se fizesse bibidi bobidi buu.

"- também tem um chip-IA Real no quarto do Príncipe. Era um reserva caso o dele desse problema. -"

Potestiel ergue a sobrancelha desconfiado "- pera, isso não é algo confidencial? Como você sabe disso? -"

"- somos noivos, ele não esconde nada de mim -" respondia Astrid de forma esnobe com um sorriso sinico no rosto.

"- eram noivos. Agora vocês estão legalmente mortos pra esse universo -" respondia Potestiel com um sorriso ainda mais sinico

"- ei. Isso foi cruel -"

"- eu sou um Asura -"

"- tem um warframe, o modelo é ilegal, mas acho que não tem problema -"

"- Onde? -"

"- Planeta Zerterus, Quadrante Pr13, Jj21, Ks23. Em uma nave de patrulha abandonada. -"

"- ok, e esse? Como você sabe onde está? -"

"- eu era cadente, a nave de patrulha quebrou e estava sendo atraída pra esse planeta. É um planeta gasosso, então depois que saímos e a nave caiu, as tempestades tornaram impossível qualquer resgate -"

"- o loco, como você decorou tudo isso? -" olhando para Astrid, ele estava convencido que aquela cabecinha guarda um grande cérebro.

"- foi o dia que conheci o Nuvens Flutuantes -" respondia meio ruborozada.

"- YunFei. -" dizia a corrigindo.

"- Como? -"

"- Como seria mais ou menos o nome dele em madarim. Além disso, é muito mais rápido falar assim -"

"- okok. "YunFei" -"

"- seus itens foram escolhidos. Nos veremos novamente quando estiver a beira da morte novamente -"

Naquele momento as luzes se apagaram para Astrid. Um terço do planeta Dusterrosean simplesmente desaparecem deixando apenas o vácuo onde antes estavam as últimas fêmeas da espécie humana (naquele universo).


Notas Finais


Asura: Uma Anti-Divindade. Um ser com o mesmo poder de um deus porém com função de ir contra os deuses. Apesar da palavra "Diabo" não expressar com exatidão o que é um Asura, essa é a palavra mais proxima em nosso idioma para cumprir esse papel.


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