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História A Burguesa E O Plebeu - Park Jimin - Ciúmes


Escrita por: Miaya

Notas do Autor


Gente o capítulo tá babado, tiro pra todo lado to passadaaa, não lembrava dissoo

(SUNMI - TAIL)

BOA LEITURA ♡

Capítulo 20 - Ciúmes


Choi __________ P.O.V

Quarta Feira 01:00am

Apartamento Do Park Jimin

— Sua casa? Sério isso? - Indaguei monótona e desacreditada, era esse o lugar que poderíamos ficar? Eu preferia enfrentar o sermão dos meus pais a ter que passar a noite na casa de Jimin novamente.

O rapaz estacionou em frente ao prédio onde morava, olhei para ele de braços cruzados pronta para mandá-lo à merda e eu mesma achar um lugar apropriado para Jennie e eu ficarmos. 

Ele simplesmente fingiu como se nada estivesse acontecendo, tirou o cinto e abriu a porta saindo do veículo. O encarava incrédula, me perguntando o que raios esse idiota está pensando em fazer. 

Jimin abriu a porta ao lado da garota e me encarou na outra ponta do assento, seu olhar era frio e penetrante, tanto que senti um arrepio terrível na espinha e meu ar ser sugado naquele instante.

— Olha, estou fora do meu horário de trabalho então, facilite as coisas. - Meu cenho se franziu em uma indignação visível, a cada palavra proferida pelo rapaz sentia que era um delírio, ele nunca seria tão rude assim. — Os paparazzis que te seguem me conhecem, e provavelmente a sua amiga também. Então seja rápida ao sair. 

— Seu horário de trabalho é quando eu preciso de algo! - Vociferei, sentia meu sangue se agitar em minhas veias por tamanha raiva que estava sentindo naquele momento.

— Sim, você está certa, mas sei que é inteligente e conhece as leis. Posso trabalhar no máximo oito horas, e se fizer as contas direitinho vai saber que já passei do meu limite. Agora são exatamente uma e dez, cheguei na empresa às cinco. Então…- Disse o rapaz cheio de sarcasmo após olhar o relógio em seu pulso. 

Ele ergueu uma sobrancelha e desviou a atenção de mim para Jennie, então retirou o cinto de segurança que a segurava e a pegou no colo levando para fora do carro.

Jimin passou com a garota pela portaria, entrando assim no prédio com ela e me deixando sozinha naquele carro. Saí pela porta aberta e corri para dentro. Por conta do horário estava tudo escuro e vazio, nem mesmo o porteiro estava mais ali e de certo modo isso me deixava mais confortável, assim ninguém precisaria ver o que estava acontecendo. 

O rapaz permaneceu parado em frente ao elevador e assim que as portas se abriram ele entrou, me fazendo entrar também, já que não poderia simplesmente ir embora e deixar Jennie sozinha aqui. 

O mesmo parecia conhecer Jennie por estar tão desinibido, ele a carregava sem fraquejar em momento algum, também mantinha uma expressão confiante e bem diferente do Jimin que conheço. 

No elevador o silêncio se instaurou como imaginei que seria, parecia que o desconforto estava se multiplicando a cada minuto que passávamos juntos. Estava indo com uma amiga bêbada e inconsciente para a casa do rapaz que rejeitei há alguns dias atrás, isso só pode ser brincadeira. 

Segui Jimin para fora do elevador até a porta de seu apartamento e esperei que abrisse. Ele me deixou entrar em sua frente, quando olhei seu rosto ele estava sério, certamente não está feliz em ter que nos trazer para sua casa no meio da noite. 

Talvez esteja com raiva de mim pelo que fiz, e pedi, afinal, era para sermos dois estranhos fora do horário de trabalho.

Diferente da primeira vez que estive aqui, o lugar estava extremamente organizado e limpo. Não havia caixas e qualquer coisa fora do lugar, o cheiro era agradável e mesmo pequeno parecia tão bem arrumado quanto minha casa. 

Parei no meio do apartamento e não conseguia disfarçar minha curiosidade de olhar ao redor, não haviam muitos móveis ou bens materiais, somente um sofá, uma mesa de centro e sua cama a qual me despertou lembranças das quais queria incansavelmente esquecer.

O Park colocou Jennie deitada em seu colchão e aquilo de fato foi estranho, sem que eu dissesse algo ele tirou o calçado dela e a cobriu com uma manta. Apenas olhava, não sabia ao certo o que sentia em relação a isso, estava aliviada dele estar cuidando dela, ao mesmo tempo não conseguia ficar bem e me sentia culpada por estar assim. 

Digamos que nunca vi Jimin cuidar tão carinhosamente de alguém, além de mim. Talvez eu apenas não fique confortável com alguém como ele perto de uma amiga tão preciosa como Jennie é para mim. 

— Vou sair e já volto. - Avisou o rapaz sem sequer me olhar, parada feito estátua no meio de seu apartamento, ele por acaso está me ignorando ou tentando me fazer sentir mal em estar aqui?

Fiquei em silêncio e apenas caminhei até a cama, Jennie parecia confortável e seu semblante era bom, como se estivesse feliz e relaxada mesmo em seu estado. 

Retirei os fios de cabelo de seu rosto e alguns segundos depois ouvi o som da porta se abrindo e logo em seguida sendo fechada, Jimin havia saído e estávamos sozinhas ali. No mesmo instante senti minhas pernas fraquejarem e ficarem moles, me obrigando a sentar no chão de uma vez antes de cair. 

O que raios está acontecendo comigo? Por que Jimin continua me fazendo sentir tão fraca? Eu deveria ser a protagonista da minha vida, mas por que sempre parece que estou andando em círculos e Jimin é o centro de tudo, como se tivesse perdido o controle e tudo que faço acaba voltando para ele.

— O que? - Indaguei boquiaberta. Como assim Jimin iria nos deixar sozinhas em seu apartamento, naquele bairro nobre e sem qualquer segurança.

O rapaz havia acabado de voltar, aparentemente tinha ido até a farmácia pois trouxe diversos tipos de remédio para ressaca. Ele não demorou nada, assim que voltou me entregou o medicamento e disse que iria sair. 

Questionei onde ele iria, já que havia acabado de voltar, ele se resumiu em dizer que não iria passar a noite com a gente, me deixando a imaginar onde então ele iria ficar.

— Tem cobertores e travesseiros naquele armário, o banheiro fica ali, e por favor, não mexa em nada desnecessariamente. - Ele apontou para um armário e para a porta do banheiro, enquanto arrumava uma mochila com algumas coisas. 

— Você não pode nos deixar aqui sozinhas. Aqui não é seguro. E se eu precisar dos seus serviços? E se alguém vier? Se um ladrão aparecer…ou seus pais? - Ok, um ladrão e os pais dele são situações diferentes, que em ambas eu não saberia como reagir a isso. 

Seguia os passos do rapaz naquele mini apartamento, a cada canto que ele ia pegar algo eu ia atrás o enchendo de perguntas, o mesmo não parecia confortável com isso. 

— Estou falando com você. Para onde está pensando em ir? Por que não quer ficar? Você não pode ir-…

— O que quer que eu faça? Não quero que aconteça o mesmo que da última vez! - Jimin simplesmente parou de andar e se virou para mim, esbravejando alto e me pegando desprevenida para tal ação, ele parecia tão furioso que estava ofegante. Isso me assustou. — Somos estranhos, ok?! Apenas fique aqui pela sua amiga e amanhã finja que nada aconteceu...você é boa nisso!


Park Jimin P.O.V

Quarta Feira 07:00am

Apartamento Do Jung Hoseok

Descia para o térreo dentro daquele elevador forrado de gente, não é novidade alguma que a esse horário, tão cedo da manhã, o prédio já esteja tão movimentado, afinal, se alguém tivesse nascido rico para não ter que trabalhar, não estaria morando aqui. 

Assim como eu, Hoseok não nasceu em berço de ouro, talvez um de palha seja o que nos represente melhor. Ontem tive que lhe pedir socorro, não é para tanto, mas foi minha melhor opção vir passar a noite em sua casa. Meu amigo não disse nada, viu que não estava no melhor humor e apenas me deixou entrar e dormir.

Dormir é uma palavra muito forte, apenas me torturei a noite toda naquele sofá duro do Hoseok. Estou com a coluna de um senhor de oitenta e quatro anos, me sinto moído como se um caminhão tivesse passado por cima de mim. 

Optaria em dormir no chão se o aquecedor do apartamento dele não estivesse quebrado, impossibilitando até de andarmos descalços naquele cubo de gelo que ele chama de casa. O que podemos fazer quando somos apenas dois caras fodidos tentando ganhar a vida?

Sai antes que ele acordasse para evitar futuros questionamentos, por mais que saiba que ele possivelmente está ciente, ou pelo menos imagina o motivo de ter o procurado no meio da madrugada.

Pegava a condução de cada dia, a primeira dentre tantas que teria o infortúnio de entrar ao longo do dia. Era como minha segunda casa, uma casa móvel onde me fazia sentir uma sardinha dentro da lata. 

Por sorte o apartamento do Hoseok era duas paradas do meu, podia ir andando tranquilamente mas minha coluna hoje decidiu que não estava para brincadeiras depois de maltratá-la a noite toda em um sofá de dois lugares. 

Sendo assim, anunciei minha parada e passando espremido por corpos durante o corredor do ônibus, enfim consegui descer e respirar ar puro, não as diversas fragrâncias de origem duvidosa dentro daquele transporte público. 

Caminhei exausto até meu prédio, mesmo vendo que o carro da empresa não estava mais estacionado ali na frente indicando que Choi e sua amiga já haviam ido embora, ainda decidi confirmar. 

— Bom dia, o Sr. viu duas garotas bem vestidas saindo? - Perguntei ao porteiro.

— Bom dia Park, a pouco duas garotas passaram aqui e foram embora em um carro estacionado bem em frente a porta. - Eram elas, havia deixado a chave do carro antes de sair. 

O agradeci e fui em direção aos elevadores, remando contra a maré. Enquanto diversas pessoas desciam para iniciarem mais um dia atarefado, eu subia ansiando por minha cama e alguns minutos de sono, minutos esses que estou desejando desde a insônia que tive na casa de Hoseok. 

O fato de não ter pregado os olhos nessa noite não se dava apenas ao local desconfortável que dormia, e sim ao que havia presenciado com Choi. Ela havia saído para beber com a amiga, ela apenas bebeu ou algo mais aconteceu? Por que não posso simplesmente ignorar tal informação?

Além disso, me sentia mal pela maneira que havia a tratado, eu passei dos limites, falei alto e fui rude com ela. Não deveria ter agido daquela forma, não queria jamais ter ido embora, está mais do que na cara que eu queria ter ficado ali com ela. 

E se algo acontecesse novamente como aquele dia seria um sonho. Mas ninguém vive em um sonho, a pior parte é acordar e perceber que nada era real. Apenas não quero passar por isso outra vez.

Ao sair da caixa de ferro fui até a porta do meu apartamento a abrindo, o cheiro que invadiu minhas narinas revelavam que havia gente durante muito tempo ali. 

Entrei jogando o tênis para qualquer canto e a mochila largada no chão. Dei uma geral com os olhos ao redor e aparentemente estava tudo em ordem, não havia tanta coisa para checar. 

A cama estava bagunçada, no sofá havia um travesseiro e um cobertor dobrado. Sorri sem perceber, __________ deve ter dormido ali. Fui obrigado andar até lá com o sorriso idiota nos lábio. 

Peguei o travesseiro e o cheiro me golpeou, o cheiro dela, parecia até que sua figura estava presente ali. O abracei, e o próximo foi o coberto, com o cheiro tão vívido quanto o travesseiro. Como pode ter se tornado meu aroma favorito em tão pouco tempo?

Me joguei na cama abraçando o travesseiro e meu semblante se moldou em uma expressão de enjoo. Digamos que o cheiro de Jennie também estava ali, sendo atropelado com o odor de álcool que estava me deixando zonzo. 

Enfim depois de trocar os lençóis e tudo que havia na cama, colocar uma roupa confortável e apagar as luzes, lá estava eu sorrindo e confortavelmente abraçando o travesseiro que Choi havia dormido junto ao cobertor. 

O que posso fazer quando nasci um trouxa, pelo menos ela não está vendo isso. Ser trouxa sozinho pode ser vergonhoso as vezes, mas na frente de quem te faz ser assim é bem mais.

Quarta Feira 12:00pm

Universidade De Seoul (Departamento De Engenharia Mecânica: Corredor)

— Hyung, pode ir na frente, acho que deixei um livro na sala. - Informei Hoseok parando no meio do corredor que dava acesso aos elevadores. 

Não estava conseguindo achar o livro para a próxima aula em minha mochila, se perder aquilo irei sair em um prejuízo enorme já que um livro parece custar um rim. 

Ele assentiu e entrou no elevador junto aos nossos colegas de classe, afinal, a aula havia acabado de terminar e todos se dirigiram às suas próximas tarefas. 

Voltei correndo para a sala e na porta já conseguia ver meu livro ali, no canto da mesa. Me questionava onde estava com a cabeça para não tê-lo pegado quando estava bem diante dos meus olhos. 

Fui até minha mesa e o peguei guardando para não deixá-lo por aí e perder definitivamente, quando estava fechando o zíper da mochila pronto para ir embora ouço o som de toques na porta.

— Oi, Park Jimin, certo? - Era Jennie, a amiga bêbada dá Choi. Mas o que ela faz aqui? E por que ela está assim?

— Sim, sou eu… - Respondi receoso. 

A garota parecia completamente diferente da pessoa bêbada que conheci ontem. Ela vestia um casaco preto, estava com o capuz e óculos escuros. Não me pergunte como eu a reconheci já que nem mesmo eu sei. 

— A __________-ah me contou que você cuidou de mim ontem. Você foi comprar os remédio e até nos deixou ficar na sua casa. Aigoo, estou envergonhada por isso, queria te agradecer. Você nem me conhece e eu te dei todo esse trabalho, aish…

Nitidamente a garota estava envergonhada e desconfortável com a situação, mas não deveria já que não foi grandes coisas o que eu fiz por ela perante ao que eu passo basicamente todos os dias com sua amiga, estou acostumado a me envolver em problemas desde então. 

No entanto, o que me deixou mais intrigado foi o fato dela ser o completo oposto de Choi, parece tão educada e justa. Pensando bem, eu nunca havia visto as duas juntas aqui, qual será o motivo disso?

— Ah...tudo bem, não se preocupe, eu faria por qualquer um. - Tentei confortá-la, não precisaria se sentir mal por conta de um favor. 

Convenhamos, quem nunca passou dos limites e acabou dando PT? Bem, eu não, mas se acontecer espero ter o mesmo tratamento. Ninguém solta a mão de ninguém, não era algo desse tipo?

— Eu não gosto de ficar devendo favores, então se eu puder fazer algo para compensar sua ajuda seria um alívio. - Jennie que antes conversava comigo pela porta agora estava entrando, ela retirou os óculos e se aproximava a passos lentos como se estivesse me dando tempo para pensar em algo. 

Eu entendia seu lado, partilhamos do mesmo pensamento. Entretanto, não havia nada que ela pudesse fazer por mim, não havia ajudado esperando algo em troca, a não ser que ela me encontre bêbado por aí na mesma situação. 

— Não tem nada que-... - Fui interrompido por meu celular vibrando em meu bolso, apenas o peguei para fazê-lo parar e não ser mal educado em atender a ligação no meio da conversa. Era o Hoseok ligando e já iria o encontrar, ele poderia esperar. — Na verdade, tem algo que seria de grande ajuda se você pudesse fazer...


Choi __________ P.O.V

Quarta Feira 12:30pm

Universidade De Seoul (Jardim Principal) 

Decidi dar uma volta pelo campus e me livrar um pouco daquelas ratas, estava exausta da noite anterior já que não dormi nada naquele sofá minúsculo de Jimin, e com tantas vozes irritantes me perturbando dentro da sala de aula estava começando a ficar sem paciência. 

Ponderava a ideia de não ir a próxima aula e ficar na biblioteca, aquele lugar tem o poder de me deixar sonolenta apenas ao entrar. Caminhei pelo centro da universidade onde se concentrava a maioria dos prédios, até algo me fazer parar congelada em meu lugar, uma cena que de fato me pegou de surpresa.

Jennie e Jimin caminhavam juntos sorridentes e amigavelmente, como se já se conhecessem há anos. Não me lembro deles sequer terem trocado palavras, a primeira vez que eles se viram não foi ontem? 

No caso Jimin a viu, pois Jennie estava inconsciente, por mais que eu tenha contado tudo o que houve para ela hoje no caminho de casa, não é como se ela o conhecesse. O que eu perdi? Por que minha amiga está andando com esse ser? 

Eles saíram juntos do prédio de engenharia, não havia motivo para Jennie estar lá. Os dois pareciam tão inertes em sua conversa que nenhum deles me viu parada ali, apenas seguiram juntos para o refeitório. 

Caminhei lentamente atrás deles, mantendo uma grande distância. Só queria ver o que eles iriam fazer lá juntos, não faz sentido essa aproximação repentina. 

Parei na porta envidraçada do refeitório e os vi lá dentro, eles foram de encontro a alguns outros rapazes e Jennie os cumprimentava. Isso é muito estranho.

— Unnie? - Ouvi a voz de Tzuyu atrás de mim e virei em sobressalto, não quero que me vejam observando aqueles dois. — Unnie, por que está aqui sozinha?

Qual o problema dela, por que tem que chamar todo mundo assim? Que seja, o ás da questão é o motivo de ser tão carrapato e não desgrudar um segundo.

— O que você quer agora? - Revirei os olhos e cruzei os braços, será que não posso ter um segundo de paz nessa faculdade?

— É...desculpa vir te incomodar...é só que...tem um cara te procurando… 

— Que cara? - De repente ouço a porta do refeitório sendo aberta ao meu lado e de lá saem Jennie, Jimin e os outros rapazes. Minha amiga sorriu para mim e meu manager idiota que estava sorrindo parou naquele instante em que me viu. 

— Ele é lindo unnie, é loiro e disse que se chamava Yoon Jeonghan…uau, só de lembrar da voz dele…você o conhece? - Sorri perversa, que momento oportuno não é mesmo. 

O grupinho caminhava lentamente, até pararem e Jennie avisar que iria para a aula. Jimin não tirava os olhos de mim, ele é tão patético, não conseguiu disfarçar seu ciúmes ontem e tampouco hoje ao ouvir o nome do Yoon. 

— Ah, o oppa está aqui? - Sorri meiga e olhei para Jimin, ele estava furioso e eu adorei isso. 

Tzuyu foi apressada em minha frente enquanto mantinha meu caminhar tranquilo em direção ao prédio do nosso curso. 

Podia sentir o olhar daquele idiota queimando em minhas costas, ele é tão previsível. Jennie conseguiu me alcançar e fomos juntas, por mais que estava agindo normalmente com ela ali, ainda estava desconfortável em saber sobre sua aproximação com o Park.

Quando estávamos chegando já consegui ver uma multidão de garotas em volta do rapaz, Tzuyu já havia o alcançado, Wendy também estava ali com outras diversas meninas que nem sequer disfarçavam o interesse pela carne nova. 

Só eu que sinto vergonha alheia disso? Ele é só um cara, qual o motivo para tanto? 

Jennie se despediu e subiu, não tínhamos a próxima aula juntas. Jeonghan assim que me viu sorriu e acenou, os olhares de reprovação daquelas garotas ali me deu uma ótima ideia, o que elas estavam esperando quando ele veio aqui por mim? 

Já que querem me odiar darei motivo, vamos brincar um pouco com a situação. 

— Oi Jeonghan-ssi. - Me aproximei dele sorrindo simpática e o abracei, deixei um selar em sua bochecha e me afastei. Obviamente não é algo que eu normalmente faria, mas eu serei uma atriz, devo me desafiar às vezes. 

Os sussurros das garotas ali entregavam que eu era o assunto, meu plano havia dado certo, quem não gostaria de irritar esse bando de cadelas no cio? 

Yoon sorriu graciosamente para mim, suas bochechas coraram e ele estava fofo. De fato é um homem bonito, mas, tão comum.

— Uaa, não esperava por isso. - O rapaz não conseguia controlar o sorriso em seu semblante,  colocou a palma na bochecha que beijei e desviou o olhar, eu já estava farta de continuar mantendo aquele sorriso falso. 

Jeonghan não é bem o cara meu tipo, ele parece alguém inconsistente ou talvez duas caras, isso me incomoda. Além de ser bastante atrevido quando quer, o que já é motivo suficiente para não desejá-lo por perto. 

Pode ser que eu tenha agido de maneira impulsiva demais em tratá-lo assim apenas para irritar as garotas, agora ele pode estar achando que estou interessada ou algo do tipo. 

— O que veio fazer aqui? - Indaguei em tom baixo, estava começando a ficar desconfortável em ter que conversar com ele na frente de toda aquela "plateia". 

Qual é, por acaso elas não se tocam que estão sendo invasivas em ouvir a conversa alheia? 

— Podemos ir a algum lugar mais reservado? - Aparentemente ele se sentia da mesma forma. 

Assenti e sai andando na direção contrária das garotas, em busca de uma sala ou qualquer lugar vazio naquele imenso campus.

Yoon veio atrás de mim e quando senti ele pegando em minha mão e entrelaçando nossos dedos fui obrigada a olhá-lo para questionar o motivo disso, foi quando vi Jimin caminhando em nossa direção com sangue nos olhos. 

Eu nunca o vi daquela maneira, parecia que iria matar o rapaz ao meu lado e nada poderia pará-lo. Tudo pareceu ficar em câmera lenta. 

Por que esse idiota está vindo até aqui dessa forma? Por que esse outro idiota está segurando minha mão? Por que fui idiota de abraçá-lo? Por que tem tanta gente olhando para nós?


Notas Finais


JIMINNNNNNN
Agora a porra ficou séria, foi logo com dois tapa na cara da Choi kkkkkk

O nome do capítulo é ciúmes, mas será que é por causa do Jimin ou da Choi? E se for dela será que tá com ciúmes da Jennie ou do Jimin? As teoriaaaas

O próximo capítulo é um dos meus favoritos, segurem o coração...

Espero que tenham gostado, comentários são bem vindos.
Meu perfil: @Miaya
Até o próximo capítulo. ♡


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