Em uma noite em que a lua e as estrelas se faziam presentes no céu, uma pequena garotinha corria pelo jardim enquanto tinha um sorriso em seu rosto. Não sabia ao certo o por que de sua felicidade ou motivos para está correndo, entretanto, gostava de pensar que a qualquer momento teria algo a esperando no final daquela pequena corrida noturna pelos jardins de sua casa.
Enquanto corria saltitante pelo caminho repleto de campos de girassóis, a pequena criança se deparou com algo diferente em meio às grandes árvores de sua casa. O som de algo que parecia choro pode ser escutado, fazendo sua curiosidade gritar a fazendo caminhar em direção às árvores para quem sabe descobrir quem era a pessoa que tanto chorava e o porquê de seu sofrimento. Lentamente se aproximou, vendo algo tão grande quanto se, não sabia ao certo o que era tinha pelos rosados e pequenos chifres enfeitavam sua cabeça, tinha orelhas pequena que mal conseguia vê-las e por mais que suas mãos cobriram seus olhos, conseguia ver seus olhos de cores diferentes.
Olhou mais uma vez para a mão rosada, vendo um pouco de sangue sobre uma pequena ferida, Esmeralda lentamente se aproximou daquele pequeno ser que parecia tão indefeso em seus olhos, levou sua mão até a outra a acariciando chamando atenção daquele que tanto chorava.
— Por que choras? — Esmeralda perguntou o olhando de forma doce.
— Eu estava andando pela floresta, e acabei perdendo o anel que minha mãe me deu de presente quando fui procurar e acabei cortando minha mão em um galho. — A criatura explicou chorosa.
— Não se preocupe, vou ajudá-la a encontrar o seu anel, agora deixe-me ajudar a cuidar da sua mão? — Esmeralda sorriu, retirando a criatura de trás das árvores o levando para o lago que ali tinha. — A propósito me chamo Esmeralda, e você?
— Meu nome é Sol.
Esmeralda sorriu achando aquele nome curioso, nunca tinha visto alguém com o nome de uma estrela ao qual sua mãe dizia ser uma grande bola de fogo, tão quente que poderia derreter até mesmo o sorvete mais gelado que pensava em sua cabeça. Assim que chegaram ao lago, Esmeralda logo tratou de afundar a mão ferida de sol na água, o que causou um resmungo dolorido da nova amiga que havia feito naquele dia, pegou algumas folhas de árvores que haviam caído e cobriu o pequeno corte que havia na mão de sol.
— Pronto, agora podemos procurar seu anel. — disse Esmeralda sorrindo. — Me fala como é o anel.
— Ele é dourado um uma pedrinha com de várias cores, como o arco-íris, minha mãe me deu para me dar sorte.
A pequena criança nada disse, apenas entrou na floresta junto com Sol, para logo procurarem pelo anel arco-íris perdido pela floresta, procuraram por todos os cantos, debaixo de folhas, pedras, em vingas e até mesmo nos rios que passavam pelo vale, mas nada do objeto dourado aparecer.
Esmeralda estava prestes a perde as esperanças, Sol já havia perdido a fé de encontrar seu tão precioso anel e se mantinha sentada em uma pedra enquanto mantinha um semblante triste em sua face, porém, quando menos esperava, Esmeralda percebeu algo dourado brilhar no fundo do pequeno rio coberto por algumas folhas, Esmeralda olhou mais atentamente para o fundo do riu, vendo o anel brilhante com a pedrinha brilhante com as mesmas cores iguais o arco-íris brilhar no fundo. Esmeralda sorriu feliz, finalmente Sol teria seu tão precioso anel de volta.
Sem perder tempo, Esmeralda caminhou saltitante até o rio, e quando estava prestes a pegar o objeto jogado na água, entretanto o pequeno sapo apareceu em meio às folhas a impedindo de prosseguir de pegar o anel de sua amiga. Esmeralda bufou em desagrado, sentando-se em frente ao sapo que a encarava irritado.
— O que pensa que está fazendo garotinha? — perguntou o sapo. — Por acaso acha que enfiou sua mão intrometida dentro de minha casa sem minha permissão?
— Oh, desculpe-me pelo incômodo senhor sapo, mas dentro da sua casa está uma coisa que pertence a minha amiga e só queremos de volta.
— Não! É um de meus tesouros, não ouse tocá-lo!
— Não é seu tesouro! Minha mãe me deu para que eu tivesse sorte em minhas jornadas.
— Não me importo, você o deixou para trás e eu o encontrei. Logo, não lhe pertence mais!
— Você apenas pegou algo que não é seu e agora não quer devolver!
— Se quer tanto, então resolva meu enigma, então lhe darei o que deseja.
— Está bem.
O pequeno sapo sorriu, ninguém nunca havia descoberto suas charadas, não seriam duas crianças pequenas que responderam sua pergunta.
— Então lá vai. — disse o sapo. — Nas alturas estou, sem asas a me sustentar, colorido e leve como uma pluma no ar. À mercê do vento, danço no céu, trazendo alegria por onde passo. O que sou eu, que encho os olhos de encanto e os corações de esperança?
Esmeralda não sabia, nunca sequer havia visto algo que flutuasse além dos pequenos pássaros que voavam por seu jardim. Esmeralda direcionou seu olhar para Sol que apenas sorriu para si, a pequena garotinha não entendeu tal ato, mas logo entendeu o que aquilo significava.
— Eu sei a resposta. — Sol deixou um sorriso ainda maior aparecer em seus lábios à medida que o sapo a encarava em dúvida. — O balão!
— O que? Como isso é possível? Ninguém nunca conseguiu descobrir as respostas das minhas charadas! — O sapo as encarava com raiva enquanto batia seus pés em birra. — Não é justo vocês duas trapaceiaram!
— Não mesmo, agora devolva o anel. Você prometeu que devolveria caso a gente acertasse a resposta.
— Peguem essa droga e saiam daqui! Não quero ver vocês.
Ambas sorriam em alegria, pegando o anel do fundo do rio e saíram saltitantes para fora da floresta, Esmeralda logo teve que se despedir de sua nova amiga, entretanto com a promessa que se veriam de novo em algum outro dia para que pudessem brincar juntas novamente.
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