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História A caçada em Dallos - Adúltera?


Escrita por: MargoQ

Notas do Autor


Prometo que próximo capítulo ela chega em Sweet Amoris
BOA LEITURA MEUS AMORIS

Capítulo 2 - Adúltera?


Fanfic / Fanfiction A caçada em Dallos - Adúltera?

Sorria enquanto servia uma dose de vodcka ao homem parado na minha frente. Trate bem um cara, um sorrisizinho pervetido, um toque de leve na mão ao pegar o pagamento e ele está pronto para uma gorjeta gorda.
-Ei gostosa, não você loira, a de cabelos castanhos
Reviro os olhos ao reconhecer a voz apesar do barulho e me viro colocando minha gorjeta dentro do sutiã.
- Caíque, a senhora Rodrigues se reviraria no túmulo ao ouvir você tratando uma garota assim
-Ela se reviraria se você continuasse a chamando de senhora, uma cerveja por conta da casa por favor
Seguro uma risada e sirvo uma cerveja pra ele
-Se você ousar sair sem pagar de novo, eu mato você, diga logo o que quer, estou ocupadíssima
-O bar está praticamente vazio
-Detalhes
-Quando é sua pausa? Estou com saudade
Lá estava aquele sorriso malicioso que ele fazia pra me tirar do sério. Era simplismente engraçado quando ele fazia isso perto do Viktor para tirar sarro da cara dele, que a todo tempo tentava disfarçar o ciúmes sem sucesso.
E lá estava minha mente me atormentando de novo, tento disfarçar meu desamparo indo atentender outro cliente, mas ele segura meu braço
-Vai ficar tudo bem algum dia, você sabe
-Eu espero que sim
Sou sincera e volto ao meu serviço até que Maria, a menina que estava fazendo o turno comigo me anuncia a minha pausa de 20 minutos.
Levanto a portinha que separava o balcão do restante do bar e encontro Caíque do lado de fora nos bancos que ficavam fora do estabelicimento. Me sento ao lado dele e o abraço, eu precisava de conforto e elle pareceu entender passando a mão pela minha cintura e me trazendo pra mais perto dele
-Eu falhei, na primeira etapa...Tudo saiu errado
-Ninguém disse que seria fácil...
-Eu nem consegui interrogá-lo, eu estava com tanta raiva que isso nem passou pela minha cabeça, eu o matei tão...rápido
Suspiro e abaixo a cabeça frustrada, ele coloca a mão no meu queixo delicadamente e me faz olhar pra ele
-Ei vai ficar tudo bem, você vai conseguir
De repente nossas bocas estavam perto demais, eu quase podia sentir nossa respiração acelerar, eu poderia beijá-lo...o sentimento de culpa que eu estava traindo meu namorado morto ou desaparecido me acertou em cheio e eu me afastei
-Eu não consigo, me desculpe, eu acho melhor você ir - Ele segura meu braço me impedindo de levantar e me faz encará-lo novamente
-Desculpa eu... eu não consigo evitar, eu não deveria ter feito isso- ele me solta, mas o desconforto já tinha passado como um flash e eu não conseguia me levantar
-O que você está fazendo comigo Caíque?
-Espero que seja o mesmo que você faz comigo desde que eu conheci
Nós não nos atreviamos a trocar olhares, parecia uma grande corrida em cima de ovos, e você não podia pisar em nenhum.
Então eu fiz o que qualquer jogador competitivo faz quando se depara com um jogo que não pode vencer, ele não joga.
-Eu fui matriculada em Dallos
-Você o que?- Em segundos ele estava dando gargalhadas- Escola de mauricinhos Anne?
-Eu tecnicamente nou vou estudar lá, é trabalho- Percebo que quanto mais eu explicava, mais ele ria- EU VOU SOCAR SUA CARA SEU IMPRESTÁVEL, eu não vou ser uma Sweet Amoris
-Aham, estou acreditando, daqui a pouco sua estaca terá glitter colorido
-Shhh cala a boca, minha reputação está em jogo, eu não te contei isso só pra você rir da minha cada
-Tava demorando, desembucha
-Olha, essa caçada parece que vai demorar muito mais tempo do que eu gostaria e isso vai atrapalhar no meu acertos de conta, ai é aonde você vai entrar
-Agora sim o assunto está interessante
-O colar do meu pai...o legado dele, da minha familia está sendo usada como troféu por Marcus, e eu não vou permitir que isso continue, eu não vou só matá-lo Caíque, eu vou destruir seu clã inteiro- como ele não ousou me interromper, respirei fundo antes de continuar- Eu quero que você me ajude a elimá-los, cada grupinho, de cada região. Me ajude a achá-los e quando você tiver uma pista nós vamos lá e matamos até que Marcus note que eu não morri naquele incêndio e eu irei atras dele, até nos confins do mundo
-Eu achei que não precisaria pedir, eu tocarei o negócio enquanto você descobre a sangue suga no colégio de bunda moles
Damos um high five, como se planejassemos uma coisa divertida ou uma chacina, nesse caso, uma linha tênue separava os dois. Mas, como nem tudo são flores eu precisava voltar ao bar
Termino de servir duas bebidas à uma dupla de amigas, quando Maria me chama sorrindo
-Vocês formariam um belo casal
-Quem? Eu e Caíque? Sem chance, eu tenho namorado
-Você sabe o que eu quis dizer
-Acho que devíamos nos focar apenas no trabalho, certo?- Pensar em Victor me deixava fora dos eixos, não tinha como superar o nosso relacionamento, não acabando daquele jeito
-Dianne, eu não quis insinuar nada, eu só achei que devia lembrá-la que você não morreu naquele incêndio
-Deixa que eu limpo a mesa do grupinho que saiu- Eu não queria limpar aquela mesa, eu queria pegá-la e tacar na Maria por ela se meter aonde não era chamada, mas eu não ter dado a liberdade, não significava que ela estava errada.
Os ponteiros do relógio giravam como se me apressassem a tomar uma decisão. Pensar...Pensar, ás vezes seria tão mais fácil se a gente não pensasse. Levanto do sofá na minha casa em direção à cozinha. Me sirvo com uma dose de whisky para me acalmar e fazer o que tinha que fazer.
Se eu dissesse que eu não conseguia parar de pensar sobre Caíque, eu e Maria, estaria mentindo descaradamente. Uma prova disso era que eu tinha acabado de bater na porta da casa dele.
Escuto uma voz ao fundo, carregada de sono gritar quem estava na porta
-Pelo amor de Deus, eu não sou um monstro
-Anne?- Ele abre a porta confuso, trajando uma calça de moletom cinza e uma camisa leve da mesma cor- O que faz aqui? Aconteceu alguma coisa?
Não pense Jackson, sem pensamento, pare agora! Dou um passo a frente e nossos rostos ficam relativamente perto, me permito um sorrisinho ao ver sua cara de confuso e o beijo.
Ele corresponde tão depressa que me tira o fôlego, sem parar o beijo, me puxa pra dentro fechando a porta como se tivesse medo que eu fugisse. Ao pararmos em busca de ar, ele coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e me admira antes de continuar, sorrio com o gesto.
-Longe de mim reclamar, mas o que está acontecendo? Achei que as funcionárias não poderiam consumir as bebidas do bar.
Dou um tapinha no seu ombro e suspiro antes de continuar- Eu descobri de uma maneira bastante inconveniente por sinal, que eu não estou morta, eu não morri naquele incêndio, eu não desapareci...Não posso continuar tocando minha vida como se tivesse, sim eu vou me vingar, sim eu vou precisar de você pra isso, sim uma grande parte minha ainda ama o Victor e acho que uma minúscula parte sempre vai é porque não tivéssemos chance de acabar, mas uma parte minha também quer você, ela quer tentar. Eu não estou te pedindo em namoro ou algo assim, eu só queria te pedir a chance pra ver como isso se desenrola, mas se isso de alguma maneira te machuca, eu posso sair por aquela porta e você pode fingir que nada disso aconteceu
Depois de destroçar tudo que eu sentia em cima dele eu finalmente tomei uma pausa para respirar, ele parecia travar uma briga inteira e naquele momento eu não queria tê-lo beijado, parecia que e o tinha machucado.
-Desde que eu soube que te am..gostava de você, tudo mudou, cada olhar que você mandava pro Victor me machucava, não era como se eu quisesse competir com ele, ele era meu melhor amigo. Eu sempre vou me machucar quando se trata de Dianne Jackson, mas não aceitar essas coisas perfeitamente disfuncional é assinar um contrato em que eu vou me martirizar pra sempre com um E Se. Então vamos foder com tudo



Notas Finais


Espero que tenham gostado, não pretendo fazer com que ela fique com o Caíque e sim com algum paquera do jogo....Espero que não se apaguem a ele como amor dela kakaka


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