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História A Canção Proibida - O Gostoso é Arriscado


Escrita por: Biana_v

Notas do Autor


Demorei, mas cheguei com a conclusão desta aventura libidinosa 🔥🔥🤭🤭 @RIADALAP espero que goste da parte final do seu presente de niver atrasado, pois foi escrito com muito carinho e caliencia procê kkkkkkkkk
Vamos ao que interessa.
Boa leitura e até a próxima ✌️

Capítulo 3 - O Gostoso é Arriscado


Ela gostava de sentir o sabor de si própria na boca do moreno. Circundou os braços ao redor do pescoço dele aprofundando ainda mais o beijo no instante em que ele ergueu-a em seus braços segurando-a pelas coxas, fazendo-a enlaçar as pernas ao seu quadril. Sem perda de tempo conduziu-a até a cama sem cessar o contato de seus lábios e sentou-se na beirada com a mesma em seu colo. A Aen Seidhe desatou com certa afoiteza os nós da camisa, o bardo ajudou-a a retirar sua veste e jogou-a ao chão. Ellin voltou a reivindicar os lábios dele para si arranhando com fervor o peitoral piloso enquanto o trovador acarinhava suas costas com leves arranhões tentando não marca-la, mas sabendo que seria praticamente impossível conter todo o êxtase que exalava. Ele então subiu com uma das mãos até o coque desfazendo habilmente o penteado, libertando as sedosas madeixas aloiradas.

A elfa saiu de cima do colo dele afastando-se um pouco para o lado dando espaço para que o mesmo pudesse desfazer os nós da calça e retirá-la, livrando-se das botas logo em seguida. Jaskier suspirou profundamente em alívio ao sentir sua virilidade liberta das vestes que a sufocavam. Ele puxou-a para si fazendo-a montar sobre sua virilha outra vez. Ellinfirwen ofegou ansiosa por ser preenchida completamente ao roçar seu vale e tê-lo pressionado pela intimidade dele. O moreno ajustou-se em sua entrada e depositou as mãos sobre as ancas dela segurando-as com vigor. Penetrou-a sem pressa, porém profundamente e até o limite fazendo-a descer calmante de encontro a seu membro rijo, pois queria aproveitar cada segundo daquele momento revigorante arrancando novos gemidos reprimidos da garganta de Ellin, que começou a remexer o quadril cavalgando sobre ele assim que sentiu-o totalmente dentro de si. Aumentou a velocidade gradativamente a medida que Jaskier auxiliava-a empurrando e puxando as ancas intensificando as estocadas.

Os grunhidos e gemidos se misturavam entre si sendo abafados pelos entrelaçares das línguas vorazes. A Aen Seidhe então desvencilhou-se da boca ávida e pendeu seu tronco para trás apoiando as mãos sobre as pernas do bardo para facilitar mais seus movimentos, o que a possibilitou alternar entre idas e vindas, subidas e descidas. Jaskier se aproveitou da nova posição e também começou a agitar os quadris afim de explora-la completamente, levando-os cada vez mais para próximo do ápice de êxtase, pois ambos começaram a emitir sons cada vez mais altos e Ellinfirwen precisou tapar os próprios lábios com uma das mãos para tentar diminuir o volume de seus gemidos que tornaram-se incontroláveis. Gemeu o nome dele despudoradamente indicando que estava a um fio de explodir em regozijo, esquecendo-se de que alguém poderia os ouvir. Mas Jaskier não queria que acabasse ali, quando sentiu que também estava prestes a atingir seu clímax, parou subitamente seus movimentos e segurou as ancas da elfa para que a mesma também findasse suas investidas.

Ela o encarou intrigada ofegando intensamente, precisou engolir a própria saliva algumas vezes para recuperar parte do fôlego para conseguir pronunciar-se.

- Não me digas que está se vingando? – Indagou a loira lembrando-se do que fez a Jaskier no rio Ismena ao mesmo tempo que aprumava-se novamente no colo dele.

O trovador sorriu-lhe com malícia ainda um tanto ofegante, acariciando-lhe os lábios com o polegar. Saiu de dentro dela e deitou-a sobre os cobertores de peles com seus corpos ainda aninhados, ficando por cima e entre as coxas da mesma.

- Seria tentador, mas não. Quero que experimente uma posição nova. – Revelou enquanto distribuía breves selinhos na fenda entre os seios.

Ellinfirwen arqueou a sobrancelha tentando imaginar o que se passava na mente do bardo.

- Toda vez que você diz que quer que eu experimente algo novo, acabo sem forças para mover um músculo.

Jaskier não conseguiu conter um riso com o comentário enquanto ela retirava alguns fios úmidos das pálpebras dele colados pelo suor.

- Isso é muito bom. Tenho certeza que irá adorar, ou não me chamo Julian Alfred Pankratz.

- Para seu bem é melhor que esteja certo. Caso contrário o farei mudar de nome. – Ameaçou a elfa de forma irônica arranhando levemente do peitoral piloso até o abdômen dele provocando-lhe um arrepio eletrizante de fulgor pela extensão do corpo.

O moreno riu novamente com a declaração seguido de um suspirar pelo toque caloroso.

- Não se preocupe, não almejo acabar com outro caneco na cabeça ou até mesmo uma cadeira. – Rebateu zombeteiro colocando algumas mechas loiras atrás da orelha pontiaguda, dando-lhe uma piscadela malandra e desta vez ambos gargalharam em uníssono.

Ele então murmurou desejosamente sua proposta ao pé do ouvido da Aen Seidhe. E no instante que se seguiu ela arqueou a sobrancelha novamente e desta vez ainda mais enfática com o que acabara de ouvir.

- Quer que trepemos como dois animais selvagens? – Questionou encarando-o intrigada.

- Sim e não. Na verdade é somente a posição que dá esta impressão. Eu a chamo de...

- O coito animalesco do bardo? – Cogitou jocosa não conseguindo conter uma risadinha e Jaskier acompanhou-a.

- Óbvio demais, o nome que batizei é mais ousado e transborda originalidade. Chama-se...

- É melhor guarda-lo para você. – Interrompeu a elfa mais uma vez. – Acho que eu prefiro não saber. - O moreno riu brevemente dando de ombros a medida que acariciava a lateral das costelas da mesma tateando com a ponta dos dedos. - Céus... Você sempre tem um nome para tudo?

Jaskier sorriu malandramente.

- Na maioria das vezes. Sou um amante das artes oras, as coisas para mim precisam ter seu ar poético.

- Então faça valer todo este ar poético de que tanto você se gaba. – Fitou-o com intensa lascívia deixando-o ainda mais sedento, o trovador ficava louco com os olhares de luxuria que a loira lhe lançava.

- Eu já disse o quanto fico louco com sua autoridade sobre minha pessoa?

- Eu sei que fica, por isso será meu eterno escravo. – Declarou com malícia nos lábios e reivindicou a boca do moreno para si intensamente puxando-o pela nuca.

Separaram-se após longos segundos e Jaskier saiu de cima de Ellin proporcionando-a o espaço necessário na cama para que pudesse ajeitar-se na posição proposta. A loira então virou-se de costas para ele e levantou-se ficando com as palmas das mãos e os joelhos sustentando seu corpo sobre o colchão de palha como se estivesse engatinhando. Arqueou um pouco as costas de maneira a deixar as nádegas empinadas significativamente na intenção de atiça-lo, e virou o rosto para fitar o bardo pelo ombro avistando um semblante todo abestalhado com um sorriso de satisfação a transparecer nitidamente. Ellinfirwen sorriu-lhe com malícia pela extremidade dos lábios.

Embora se sentisse um pouco estranha nesta posição nova, a elfa despertou grande curiosidade em saber como seria na prática, afinal, se Jaskier afirmava com tanta convicção de que ela gostaria não havia motivos para desconfiar do trovador já que o mesmo era um mulherengo nato e obviamente sabia o que as moçoilas apreciavam na cama. E até então tudo o que ele lhe propôs como novas experiências realmente fizeram-na derreter-se em extrema gana. Diga-se de passagem, o “Beijo do Bardo” era um de seus preferidos se não o mais até então. E experimentar coisas novas não era um problema para ela uma vez que passou a nutrir grande interesse por aprender mais sobre a cultura humana quando começou a ter um contato maior com a espécie.

O moreno aprumou-se em sua traseira de joelhos tateando os glúteos, apertando com gosto ao mesmo tempo que criava atrito entre seu membro e a feminilidade da Aen Seidhe arrancando longos suspiros dos lábios dela a esperar por seu consentimento, que assentiu com a cabeça dando-lhe permissão. Ellin então voltou seu olhar para frente a fitar a cabeceira da cama, inspirou e expirou o ar profundamente com um frio a percorrer rapidamente a barriga ansiosa para o que se seguiria como sempre acontecia quando estava prestes a experimentar algo novo com Jaskier. Ele então deslizou com facilidade pela entrada dela e penetrou-a gentilmente sem qualquer afoiteza para que a mesma se acostumasse a posição com o mínimo de incômodo possível. E assim que sentiu-se ser preenchida novamente uma onda de êxtase ainda maior que a anterior começou a domina-la.

Logo os gemidos e ofegos entrecortados da elfa voltaram a reverberar gradativamente pelo recinto misturando-se novamente aos sons de prazer que o bardo emitia. Apesar da posição não a proporcionar uma visão privilegiada das reações de Jaskier, pois preferia as que mantivesse o contato visual com quem a possuía, ainda assim tinha de admitir que de todas, esta era a que estava lhe instigando mais ao prazer. De fato o moreno tinha plena razão, estava sendo levada a beira extrema do regozijo em um piscar de olhos. Seriam necessárias poucas investidas para que Ellin chegasse ao ápice. Ela então afundou o rosto no travesseiro para abafar os gemidos que soavam cada vez mais intensos e sentindo que estava chegando ao seu limite a medida que Jaskier aumentava a velocidade das penetrações segurando-a firmemente pelas ancas.

Foi então que a Aen Seidhe entregou-se com seu corpo a tensionar-se completamente, entreabriu os lábios para soltar seu último gemido, porém a explosão de prazer fora tão intensa que de sua boca apenas saiu um forte arfar entrecortado seguido de intensos ofegos. Mais algumas estocadas e logo o bardo também atingiu seu êxtase grunhindo gravemente enquanto liberava-se dentro dela. Ellinfirwen sentiu suas forças esvaírem-se instantaneamente com seus braços e pernas a tremularem fortemente fazendo-a cair de bruços fatigada sobre os cobertores com o moreno fazendo o mesmo e esparramando-se ao seu lado com o corpo a gotejar o suor da energia gasta. Permaneceram em silêncio por alguns poucos minutos com os olhos fechados retomando lentamente suas forças e a respiração que lhes fora tirada.

Ellin sentiu um toque tênue acarinhando-lhe do pescoço ao ombro, abriu as pálpebras e encontrou um Jaskier sorrindo-lhe totalmente satisfeito e vitorioso encarando-a com seu típico semblante fanfarrão.

- Nem comece a se vangloriar. – Repreendeu a loira seriamente.

O trovador manteve sua expressão de saciedade.

- Creio que nem preciso, estas belas esmeraldas já me dizem tudo, minha bela. – Declarou convencido.

- É mesmo? – Rebateu provocante. – E o que lhe dizem? – Questionou afagando suavemente o dedo indicador sobre o lábio inferior do mesmo.

- Bem... Dizem certamente que deseja repetir esta experiência muitas vezes mais, assim como eu. – Alegou convicto de suas palavras e mais uma vez tinha plena razão em suas constatações. Havia presenteado Ellinfirwen com algo tão viciante quanto seu “Beijo do Bardo”. A elfa entreabriu a boca para retruca-lo, no entanto o moreno prosseguiu. – E também me dizem que ainda temos algum tempo para saborearmos o vinho. – Concluiu fazendo-a sorrir com malícia de canto.

E foi o que fizeram, desfrutaram da bebida enquanto banhavam-se aninhados na tina, ainda que a mesma não fosse muito espaçosa para duas pessoas. Acabaram por não verem a hora passar e só deram-se conta que era tarde demais quando ouviram a maçaneta da porta tentar ser aberta e sem sucesso batidas firmes logo após. Ambos saltaram para fora da tina aflitos. Ellinfirwen fez sinal com as mãos para que Jaskier se trajasse com as vestes rapidamente enquanto ela enrolava-se na toalha.

- Quem é? – Indagou ao mesmo tempo que refazia o coque nas madeixas, porém já imaginando de quem se tratava.

- Sou eu. – Pronunciou-se Geralt.

- Só um momento, já estou indo... – Avisou tentando não transparecer a preocupação na voz.

O trovador surpreendentemente já havia terminado de vestir-se ainda que com os trajes molhados pelo corpo que não tivera tempo de ser secado, certamente tanta velocidade era devido a vasta experiência em ter de sair fugido dos aposentos das mulheres casadas com quem se envolvia. Sem perda de tempo ele encaminhou-se para a janela do local, abriu-a e arregalou os olhos ao constatar a altura.

- Ellin, estou cansado... Se puder se apressar eu agradeço. – Resmungou o bruxo do outro lado da porta.

- Já disse que estou indo, estava me banhando. – Justificou-se indo afoita de encontro a Jaskier que parecia ter estagnado no lugar. – O que está esperando? Acha que vai sair daqui como? – Questionou em murmúrio sem entender a hesitação dele.

- Quer que eu saia daqui morto? – Rebateu encarando-a com incredulidade. – Nesta altura eu me quebrarei por inteiro.

- É sua única saída daqui. Pare de agir como se fosse a primeira vez que precisa fugir por uma janela.

- De fato é a primeira vez que tenho de saltar de um lugar tão alto. – Argumentou. – Talvez eu possa me esconder de baixo da cama ou em algum outro lugar do cômodo.

- Nada disso. Nem parece que conhece bem o Geralt, ele descobriria facilmente. Pare de perder tempo, nem é tão alto assim. – Ordenou a loira fazendo-o subir no parapeito.

Ouviu o riviano chama-la novamente, mas desta vez ignorou-o.

- Pela Santa Melitele... – Lamuriou o trovador engolindo em seco, fitando o solo agoniado. – Se eu partir desta vida isto pesará em sua consciência, guarde minhas palavras...

- Mas que merda, ande logo. – Vociferou já sem paciência empurrando-o da janela.

Ouviu o grito esganiçado do bardo enquanto até o mesmo findar o bramido quando atingiu o solo. Lembrou-se do jarro de vinho e dos canecos, não podia deixar a mínima evidência de que estivera na companhia de alguém, então rapidamente pegou os objetos e atirou-os janela a fora fechando-a afoitamente logo em seguida. Porém, pôde ouvir o ruído de algo espatifando-se e um gemido lamurioso de Jaskier no mesmo instante. Pensou em abrir a janela novamente para verificar o que aconteceu, mas antes que pudesse tomar tal decisão Geralt chamou-a outra vez desassossegado.

Assim que abriu a porta deparou-se com um bruxo de cenho franzido encoberto da cabeça aos pés de sangue fétido, bufando exausto.

- Por fim... Achei que me deixaria esperando pelo resto da noite. – Resmungou ele adentrando.

- Deixe de ser rabugento, você retornou bem quando estava na tina. Então que espere. – Retrucou ela franzindo o cenho igualmente.

O bruxo logo observou a cama completamente revirada como se um tornado tivesse passado por ali e soltou um grunhido, a Aen Seidhe percebeu o olhar desconfiado dele sobre os aposentos e logo seu corpo tensionou-se brevemente imaginando que seria questionada do por que a cama estar daquele jeito, ainda assim já tinha em mente uma boa desculpa caso fosse interrogada, porém Geralt nada comentou. O riviano retirou as bainhas das costas e depositou-as com as espadas no canto do recinto.

- Deuses... Pelo fedor eram Novolosos. – Constatou Ellinfirwen quebrando o silêncio com o nariz tapado pela mão e mantendo certa distância para não impregnar-se com o odor.

- O bando era maior do que os aldeões informaram, demorou mais do que eu previa.

A elfa precisava verificar se Jaskier estava bem, e para isto precisava arrumar uma forma de fazer com que Geralt saísse do quarto. Quando o viu começar a despir-se da armadura ficou um pouco apreensiva de que não conseguisse o tirar dali, porém uma ideia atingiu-lhe a mente subitamente.

- O estalajadeiro precisa falar com você.

Geralt voltou-se a ela com a sobrancelha arqueada intrigado.

- Ele adiantou sobre o que seria?

- Não. Disse que teria de ser somente com você.

- Hummm... Seja o que for pode esperar. Preciso de um banho. – Declarou ele sem cessar a retirada da armadura jogando as partes ao canto do cômodo próximo das espadas.

- Disse que tinha de ser assim que retornasse, pois é urgente. – Insistiu Ellin. – Melhor ir logo ver do que se trata. Não queremos arranjar problemas com o dono do local. – Ouviu o bruxo deixar escapar um grunhido quase inaudível em resmungo. – Prepararei seu banho enquanto isso.

O riviano soltou um pesado suspiro dando-se por vencido.

- Certo... Obrigado. – Falou por fim deixando o recinto trajado apenas com as vestes que utilizava por baixo da armadura.

Ellinfirwen apressou-se em direção a janela, abriu-a, debruçou-se sobre o parapeito e arregalou os olhos com a cena que presenciou. Por um breve momento sua atitude desesperada realmente pesou-lhe na consciência, entretanto supôs que o moreno já tivesse sido jogado de lugares piores.

- Você está bem? – Indagou em preocupação vendo o jarro estilhaçado, ou o que sobrou dele no solo e a testa do bardo a sangrar bem no centro.

Jaskier soltou alguns gemidos em lamento e colocou uma das mãos sobre o ferimento que latejava tentando reprimir as caretas de dor antes de pronunciar-se. O bardo sentia como se tivesse sido atropelado por uma carroça cheia de animais com seu corpo completamente dolorido pelo impacto da queda.

- Estou vivo se é o que quer saber... – Lamuriou rolando com certa dificuldade sobre a terra para tentar levantar-se.

- Eu juro que desta vez não foi de propósito.

- Imagine se fosse... Bem... Minha cabeça já teve essa prova antes. – Resmungou consigo mesmo em tom de murmúrio para que Ellin não pudesse ouvi-lo.

- Tem certeza que está tudo bem? – Insistiu ela.

- Não se preocupe, não conseguirá livrar-se de mim assim tão facilmente. – Respondeu ironicamente.

- Pare de ser tão melodramático. – Bufou a elfa revirando os olhos. - Não quero livrar-me de você, apesar de certas vezes merecer. O corte foi muito profundo?

- Não sei dizer, espero que não. – Respondeu repousando as mãos sobre as costas tentando aliviar a dor no corpo.

- Espere. – Pediu a Aen Seidhe que desapareceu da janela, mas logo ressurgiu. - Pegue. – Avisou jogando em seguida um pequeno saquinho de tecido para o bardo que pegou-o sem dificuldades. - Limpe o ferimento com água morna, amasse essas ervas e aplique sobre, vai aliviar a dor. Amanhã cuidarei disso.

- Deixe para lá, já estou acostumado com as pancadas da vida. Melhor sair da janela antes que Geralt volte.

- Eu lhe avisei que isto não acabaria bem.

- Da próxima vez considerarei seriamente seu aviso... – Soltou outro gemido em seguida.

Ellinfirwen o observou por mais alguns instantes para certificar-se que o moreno não desmaiaria no trajeto de volta a estalagem antes de fechar a janela. Jaskier arrastou-se para dentro a medida que tentava criar uma história convincente em sua mente de como acabou com o corpo todo destroçado quando o bruxo topasse com ele pelos corredores. A única mentira plausível seria alegar que fora espancado por algum bêbado da taverna na estalagem ou por um marido vingativo.

- Minha mãezinha... Eu realmente não devo ter nenhum apreço por minha vida mesmo...



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