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História A Cartomante - Surpresaaaa!!!


Escrita por: Tay_Bandeirah

Notas do Autor


Boa noite amores, voltei!

Espero que gostem do aniversário da Arizona.
O capítulo ficou um pouquinho grande e não tive tempo de revisar, então, por favor relevem os erros.

Nos vemos em breves amores.

Beijão no coração

Capítulo 26 - Surpresaaaa!!!


Fanfic / Fanfiction A Cartomante - Surpresaaaa!!!

POV Arizona

Hoje meu dia começou completamente diferente, há muitos anos, nessa data eu recebo café da manhã na cama em comemoração ao meu aniversário, mas hoje, estranhamente acordei na companhia de um bilhetinho seco que me informava sobre uma emergência no hospital.  Procurei pela Sofia no quarto e mais uma vez o vazio me chamou a atenção. Voltei para meu quarto, peguei meu celular e mandei uma mensagem pra Callie questionando o paradeiro da Sofia e fui informada que ela foi para um passeio da escola. Coloquei minha cabeça pra funcionar tentando lembrar desse passeio e percebi que ela tinha me avisado sobre ele a uns dias atrás. Juro que não atentei para data do tal passeio quando ela me falou.

Chateada me arrumei e fui trabalhar. Cheguei no hospital e tudo estava exatamente no lugar, nenhum desejo de felicidades, nenhum beijo, abraço ou nada que fizesse menção ao meu aniversário. Passei pela Grey que sorriu e me deu bom dia, como em todos os dias normais. Fui para a cantina comprar um café e lá encontrei a Callie, a Teddy e a Carina em uma conversa para lá de animada. Me juntei a elas e nenhuma delas, nem mesmo a minha mulher lembrou do meu aniversário.

Fiquei mais triste que deveria, até mesmo porque eu sempre falei que não gostava de comemorar meus aniversários. Poxa a Callie nunca esqueceu, mesmo respeitando minha vontade em não comemorar, ela sempre fazia um café da manhã, onde comemorávamos com nossa filha e a noite sempre surgia uma comemoração só nossa.

De repente os anos que ficamos separadas pesaram, na verdade doeram. Por alguns anos ela não precisou lembrar de datas que me envolvessem e chegar a essa conclusão me doeu um bocado.

_ Você está bem amor? Escutei sua voz ao longe. _ Amor? Aconteceu alguma coisa? Olhei para ela pensando se deveria falar ou não e optei por ficar na minha, afinal esse não era o tipo de coisas que deveria ser cobrada. Coloquei meu melhor sorriso no rosto e afirmei que estava tudo ótimo.

Terminamos de tomar café e fomos para nossos setores. O plantão, graças a Deus foi calmo, muito embora eu continuasse chateada com esse esquecimento geral. Quando estávamos próximos a hora da saída encontrei com a Callie próximo ao elevador e o que estava ruim ruiu de vez. Tentei chamar sua atenção e ela me falou que estava com a sensação de esquecer alguma. Sério Callie????? Olhei pra ela incrédula e fui embora. Meu plantão estava quase no fim e tudo que eu queria era chegar em casa e ver minha filha. Ela sim lembraria.

O plantão chegou ao fim, procurei pela Callie para irmos embora e fui informada que ela estava em cirurgia. Mandei uma mensagem pra ela avisando que a esperaria em casa e fui.

Cheguei em casa e lá estava minha filha com a mesa toda arrumada. _ Parabéns Mamãe, como eu não sei cozinhar eu fiz um lanche da noite pra gente. Cadê minha mãe? Abracei minha filha e comecei a chorar. _ Aconteceu alguma coisa mamãe? Olhei pra ela e a coitada estava com os olhinhos aflitos. Balancei a cabeça de forma negativa e ela voltou a me questionar. _ Cadê a minha mãe?

_ Ela ficou presa numa cirurgia filha.

_ Desculpa não ficar pro nosso café da manhã mamãe, mas eu fiz esse sozinha. Ela me falou demonstrando todo o orgulho em ter tomado a frente na organização daquela surpresa.

_ Oh meu amor, sua mãe hoje ficou toda enrolada no hospital, nem conseguimos tomar café juntas. Eu amei a surpresa e estou morrendo de fome, vamos comer?

_ Não vamos esperar minha mãe?

_ Ela não tem hora para chegar em casa, meu amor.

Ela concordou e tomamos nosso lanche entre sorrisos e cosquinhas. Era ótimo estar com minha filha. Durante minha separação foi complicado até nessas datas, pois a distância era enorme e ela nunca conseguia estar ao meu lado nos meus aniversários, mas ainda assim eu acordava com suas chamadas de vídeo e toda sua demonstração de amor.

O celular tocou me tirando daquela bolha mágica em que estava com minha menina.

_ Amor não tenho hora pra sair daqui hoje, acabei de ser informada que teve um acidente envolvendo 4 carros. Assim que as coisas aliviarem eu volto pra casa.

Sem alternativas concordei e desliguei o telefone sentindo que o golpe de misericórdia tinha sido dado. Nem mesmo dormir com minha mulher eu iria. “Que aniversário de merda esse”, bati a mão na boca ao olhar pra minha filha que estava entretida com o queijo e a geleia.

Ajudei minha menina a guardar as coisas e depois ficamos agarradinhas na sala assistindo um dos desenhos que ela tanto gostava. E novamente meu telefone tocou, me fazendo bufar de irritação.

_ Ari que bom que atendeu.

_ Aconteceu alguma coisa Teddy? Senti sua voz estranha, demostrando uma irritação maior que a minha.

_ A Carina me trouxe para dançar, mas nós acabamos brigando.

_ Porque?

_ Uma abusada começou a dar em cima dela e eu não gostei. Acabamos discutindo, ela jogou na minha cara que não confiava nela e mais um monte de coisas, pegou a chave do carro e saiu, me largando aqui sozinha.

_ Vem aqui pra casa, assim conversamos melhor.

_ Não posso, minha bolsa estava no carro, ela saiu e me deixou sem meus documentos e sem um puto no bolso. Não consigo sair daqui sem pagar a conta do bar. Você pode me ajudar amiga?

_ Mentira que você vai me fazer sair de casa essa hora. A Sofia está comigo Teddy.

_ Eu não tenho pra quem pedir isso Arizona. Tentei ligar pra Callie, mas ela não me atendeu e com a Grey eu não tenho tanta intimidade assim. Você não acha que eu vou chamar o Owen pra vir me socorrer, néh?

Minha irritação agora estava no nível máster, liguei para a menina que costumava ficar com a Sofia quando saíamos a noite pedindo milhões de desculpas por chamá-la tão em cima da hora.

Troquei de roupa, conferi o endereço da boate e se tinha dinheiro suficiente na carteira pra pagar a conta daquela maluca e desci.

_ Miriam acredito que não demore, mas se a Callie chegar avisa a ela que fui ajudar a Teddy. Eu mandei uma mensagem pra ela, mas não está chegando, conhecendo o celular dela deve ter descarregado. Qualquer dúvida peça pra ela me ligar, por favor.

_ Pode deixar Arizona. Vá tranquila e não se preocupe com horário. Eu me entendo com essa mocinha, não é Sofia? Ela olhou com carinho para a Sofia que retribuiu com um beijinho no ar.

Deixando tudo organizado peguei a chave do carro e em menos de 10 minutos estava eu estacionando na frente da boate. Tentei ligar pra Teddy e nada dela me atender.

_ Boa noite senhora, seja bem vinda a nossa casa. Espero que goste da noite. Dei um meio sorriso ao rapaz e entrei. Lá dentro o ambiente era misto, na parte de baixo tinha uma música ao vivo e muitas mesas lotadas. Passei o olhar por cada mesa a procura da Teddy e pra ajudar nem sinal dela.

_ Meu bem... Segurei o braço de uma garçonete que passava apressada. _ Você sabe me dizer se existe outro ambiente além desse? Estou procurando uma amiga, mas ela não está aqui. Ela sorriu e me indicou uma escada que levava ao andar de cima. Lá chegando me deparei com um armário na porta impedindo qualquer tipo de acesso.

_ Boa noite senhora, a festa hoje é privada, pra entrar somente com nome na lista. Olhei incrédula pra ele. Era só o que me faltava. Peguei o celular e voltei a ligar para a Teddy, mas a filha da mãe não me atendia. _ Qual seu nome senhora?

_ Moço minha amiga me ligou pedindo para eu vir buscá-la, eu só queria conferir se ela está aí dentro, porque ela não está me atendendo.

_ Sinto muito senhora, sem o nome na lista, nada feito.

Minha paciência estava chegando ao limite, a vontade que tinha era de voltar pra casa e largar a desnaturada da Teddy de pista. _ Meu senhor, pelo amor de Deus, eu só preciso saber se uma pessoa está aí dentro.

_ Eu entendi senhora, vamos fazer o seguinte eu vou bipar um dos seguranças que estão lá dentro e pedir que chamem sua amiga no microfone. Olhei pra ele agradecida, ainda existiam almas boas nesse mundo. _ Qual o nome dela?

_ Teodora Altman

_ E o da senhora?

_ Arizona Robbins

Ele me olhou estranho e sorriu. _ Seu nome está na lista senhora Robbins. Pode entrar. Boa festa. Novamente ele sorriu e abriu a porta.

Mal entrei e dei de cara com homens e mulheres seminus servindo como garçons. _ Que porra é essa? Eu vou te matar Teddy. Vociferei comigo mesma.

Olhei rapidamente pelo ambiente e só vi garçons, garçonetes, bartenders e o DJ. _ Não é possível. Novamente segurei o braço de uma das garçonetes perguntando sobre o evento e ela me informou que a festa era privada e que as pessoas ainda estavam chegando. Quando estava me preparando pra sair senti uma pessoa me agarrar por trás e sussurrar no meu ouvido. _ Espero que esteja preparada Doutora Robbins porque sua noite está apenas começando. Antes que conseguisse me virar ouvi um grito quase que em uníssono.

_ SURPRESAAAAAAAAA

Minha mulher me agarrou e me beijou apaixonadamente. _ Parabéns minha loira. Ela sorriu e voltou a me beijar. Dei um tapa no seu braço e sorri pra ela.

_ Pensei que tivesse esquecido.

_ Jamais meu amor, eu esqueço meu nome, mas não esqueço nada que envolva você.

Aí me derreteu completamente. Abracei minhas amigas, dei uns tapas na Teddy pela mentira, mas agradeci o carinho e a festa.

_ Posso saber porque as garçonetes e os garçons estão seminus?

_ Ideia da Carina. Aproveita a festa meu amor, só não abusa, kkk.

Antes que eu pudesse questionar sua afirmação ouvi a voz da Carina ecoar pelo espaço. Ela assumiu o microfone chamando a atenção de todos para ela.

_ Parabéns loiraaaaaa, a festa é toda sua ou melhor nossa, porque eu vou me esbaldar, kkkk.... Como você percebeu a noite é das meninas e isso foi milimetricamente pensado. Ela sorriu e tomou um gole do seu chope. A esquerda temos duas barracas do beijo, uma para as meninas e a outra para as sapas, kkkk... Mas se alguma das meninas quiser experimentar ambas as barracas, fique à vontade.  Mais tarde teremos um show de strip-tease ou melhor dois, então preparem suas calcinhas, pois o clima vai esquentar. Ouvimos os gritos eufóricos da mulherada. Olhei para o lado e até a Grey, que geralmente era mais comedida estava gritando. _ Pra finalizar teremos um sorteio muito legal, tirando pra nossa aniversariante e sua linda latina que já estão garantidas. Teremos duas apresentações de Lep Dance. E a gritaria voltava e junto com ela meu olhar escandalizado pra Callie que sorria agarrada na minha cintura. _ Então já sabem, 4 meninas, além da Arizona e da Callie serão felizardas em ganhar uma apresentação exclusiva de Lap Dance enquanto o resto terá que se contentar com a prática do voyeurismo.

Olhei assustada pra Callie e ela continuou sorrindo. _ Sério que você topou com essa festa? Ela sorriu e me beijou.

_ Eu tive uma semana para trabalhar meu ciúme, mas não abusa, kkkk...

Novamente ouvia-se a voz da Carina. _ Não pensa que acabou loira, teremos umas brincadeiras que poderão te colocar em maus lençóis com a morena, kkk... E a primeira delas será agora. Uma das garçonetes segurou minha mão e me levou ao centro do palco. Me colocou sentada e me vendou. _ Alguém enche o copo da Arizona porque ela vai precisar, kkkk.... Senti meu copo sendo enchido, dei um belo gole na cerveja e sorri. _ Então Ari, você receberá alguns selinhos e terá que descobrir qual é o da Callie. Senti minha espinha doer só de pensar na cara da minha morena.

E assim começou, o primeiro selinho veio acompanhado de uma mordida no meu lábio inferior, mas não era ela, com certeza não era, o segundo foi um simples encostar de bocas, mas também não era ela. O terceiro não precisaria acontecer, só a frequência da respiração já me fez reconhecer, mas eu esperei pacientemente ela se aproximar de mim, ao finalizar o beijo sussurrei “Eu te amo morena”. Ela sorriu e frustrada a Carina finalizou a brincadeira.

Partimos para a pista de dança e começamos a nos esbaldar. Bebemos e comemos coisas deliciosas, até que literalmente me engasguei ao olhar a barraca do beijo e ver a Grey agarrada na ruiva.

_ Tudo bem amor? Ela me olhou assustada, batendo nas minhas costas com intuito de me desengasgar.

Apontei para a barraca do beijo e dessa vez foi a vez da Callie passar mal. _ Pelo visto essa festa entrará para a história, kkkk...

 

POV Carina

 

A festa estava bombando, nunca vi as meninas tão soltas como estavam. Tinham médicas comprometidas e algumas internas chutando o balde e literalmente abusando do coitado do rapaz da barraca do beijo. Se continuasse nesse ritmo ele precisaria de pelo menos uma semana pra se refazer, kkk...

Busquei a loira pela pista de dança e vi ela e a Callie morrendo de rir, segui seus olhares e me deparei com a cena mais improvável da noite, a toda certinha da Meredith Grey agarrada na ruiva da barraca do beijo. _Tá aí, por essa eu não espera, kkkk...

_ Juro que não sabia que a Grey era bi. Falei assim que cheguei a uma distância que elas pudessem me ouvir.

_ Nós também não, kkkk....

_ Tá gostando da festa loira? ela sorriu e levantou a dose de tequila em sinal de concordância. _ Quero saber se a senhora não irá aproveitar nossa barraca do beijo? Escolhi aquela ruivinha a dedo, kkkk...

_ Eu não preciso gata, a melhor boca dessa festa está inteiramente à minha disposição.

A Callie abriu um sorriso prepotente que chegou a dar inveja. O morena sortuda, kkkk.

_ Gente vocês já viram o estado da Grey, ela já bebeu todas, está beijando na boca como se não tivesse amanhã, kkkk...

Olhei pra trás e sorri ao ver que minha loirinha estava se juntando a nós. Ela me abraçou por trás e beijou meu pescoço. _ Nós já vimos, kkkk... Deixa ela aproveitar, já que nossa aniversariante arregou, kkkk... Ela olhou pra Callie que voltava a sorrir triunfante.

_ Deixa de ser ciumenta Torres, é só brincadeira, vai lá e beija também. Ela piscou pra Torres que riu.

_ Mas eu não falei nada, juro. Ela que não quer ir. Ela olhou para a Arizona que confirmou com a cabeça. _ Você fala de mim, mas até agora não vi a Carina ir lá. Será que sou a única ciumenta por aqui Teddy?

Ela me olhou e riu. _ Claro que eu sou ciumenta, nunca escondi isso, mas combinamos que hoje iriamos aproveitar a festa. Ela não foi porque não quis.

_ Sei, kkk...

_ Carina me lembra de te agradecer amanhã, amei as barracas do beijo. Beijei muuuuitooooooo. Todas rimos com o comentário da Mer que chegou se jogando nos meus braços. _ Vocês deveriam experimentar. A ruiva beija muuuuitoooo bem, estou chocada. Se eu soubesse disso já teria me aventurado antes, kkk... Era impossível não gargalhar com a cena. _ Tô só filmando vocês pagando de casalzinho e aquele discurso de curtir a festa ao máximo. Quer saber de uma coisa eu desafio vocês! Todas olhamos pra ela, que nos ignorou e continuou falando. _ Teddy você vai ser a primeira, vai lá e tasca um beijo naquela ruiva ou a Carina vai ficar bravinha, kkk... Ela olhou pra mim de modo desafiador e eu resolvi entrar na brincadeira.  

_ Se você achar alguém mais bem resolvida que eu nessa festa me apresente, por favor. Eu confio no meu taco gata.

_ Hei eu tô aqui sabiam, e pro conhecimento das duas, sou eu que decido quem beijo.

_ Arregando Teodora, kkkk. Taí eu ia adorar ver a cara da Carina. Olhei incrédula pra Arizona.

_ Até você loira? Parece que não me conhece.

_ Pois eu te desafio também Teddy. Dessa vez era a vez da Callie entrar na brincadeira e incendiar ainda mais aquele clima de disputa.

_ Pelo visto o alvo da disputa sou eu e não a Carina, mas se vocês acham que vou arregar estão muito enganadas. Querem que eu beije somente a ruiva ou o moreno também entra no desafio? Ela tomou a caneca de chope da minha mão e virou de uma vez só.

Me deu um selinho e caminhou em direção a barraca do beijo em que a ruiva estava. Aquela cena começou a mexer comigo mais que deveria, quanto mais perto ela chegava mais eu me agitava. A ruiva vendo ela chegar sorriu, como se esperasse por aquele beijo. Eu pisquei algumas vezes, ouvindo ao longe a gritaria das meninas que intercalavam o olhar entre mim e ela. A ruiva passou a mão pelo cabelo da minha loira e sussurrou alguma coisa no seu ouvido.  Aí não, assim era demais, ela estava sendo paga pra beijar e não para cantar ninguém, muito menos a minha mulher. Coloquei o copo na mesa e saí apresada em direção a barraca. Quando ela enlaçou a cintura da Teddy, anunciando que o beijo aconteceria eu literalmente corri. _ Desculpa gata, mas essa loira é minha. Dei um sorrisinho amarelo já trazendo a Teddy pros meus braços.

_ Ora, ora, pelo visto não sou a única ciumenta nessa relação. Ela sorriu e me beijou. A gritaria e zuação se intensificou absurdamente. Dei a elas a munição para me sacanearem eternamente.  

 

POV Callie

Sacaneamos a coitada da Carina até cansarmos a mandíbula de tanto rir. Ela que sempre posava de liberal, sentiu na pele o desespero que o ciúme pode causar.

_ Boa noite mulheradaaaa. Ouvi a voz de uma mulher desconhecida gritando do palco, chamando a atenção exclusivamente para ela. _ Iluminem a aniversariante, por favor. Um faixo de luz esverdeada caiu em cima de nós e a Arizona sorriu sem graça. _ Parabéns Arizona, espero que esteja gostando da festa. Os olhares voltaram pra a minha loira que sorria agradecida pela surpresa. _ Começamos a entrar na fase mais animada da festa, estão preparadas para a primeira atração????? Espero que sim. Ela sorriu e olhou para o final do palco verificando se estava tudo certo. _ Espero que recebam nossos policiais com muito carinho.

Fiquei estarrecida com a imagem do casal a minha frente, a loira estava com um vestidinho preto bem curto, uma bravata feminina, uma sinta liga presa a meia calça arrastão e as botas eram de cano alto, toda afivelada e pra completar o look ela estava de luvas e um quepe com o logo da polícia. O rapaz não ficava atrás, estava todo de preto, óculos escuros, gravata e coldre amarrado na perna. A mulherada foi à loucura.

De repente começou a tocar Toxic, da Britney Spears, uma música bem antiga, mas totalmente apropriada à situação. O casal caminhou sensualmente para o centro do palco e ao ritmo da música começaram a dançar. Meus olhos se alternavam entre eles, enquanto os da Arizona estavam 100% vidrados na loira.

Confesso que senti um pouco de ciúme ao ver a volúpia imersa nos olhos da minha loira, mas tentei relaxar, afinal era apenas um show e todas estavam gostando. Olhei ao meu redor procurando a Grey e lá estava ela se descabelando com uma nota de um dólar na mão.

Voltei meu olhar para a Keppner, que até então estava tranquila e relativamente isolada e também me surpreendi. Assim como a Grey ela estava enlouquecida com o moreno dançando na sua frente, a essa altura só de cueca.

Abracei minha mulher por trás e juntas terminamos de assistir a performance da loira, que abusava da arte de seduzir. Ela rebolava, explorava o corpo com as próprias mãos, empinava a bunda na direção da pequena plateia e sorria cada vez que uma das meninas se aventurava a passar a mão nela.

POV Arizona

 

Estava assistindo ao show quando fui surpreendida pelo soutien da dançarina caindo em cima de mim, olhei pro palco e ela piscou, me desejando feliz aniversário sorrindo. Sorri e antes que pudesse agradecer fui literalmente invadida por uma morena mordida de ciúme, ela enfiou a língua na minha boca, me apertando de encontro ao corpo dela, demonstrando toda sua possessividade. Eu adorava o jeitinho dela mostrar que era minha dona. O beijo esquentou e minha respiração começou a ficar descompassada.

_ Vem comigo. Ela saiu me puxando. Entramos em um cubículo escuro, denominado Dark Room. Ela me jogou na parede e voltou a me beijar apaixonadamente. Nossas respirações voltaram a descompassar e a atmosfera ficou completamente inebriada pelo cheiro da minha latina. Ela colocou a mão por baixo do meu vestido e apertou minha bunda. _ Você me deixa louca Arizona.

Olhei pra ela e sorri, ela ficava linda com tesão, suas pupilas dilatavam, deixando seus olhos ainda mais pretos, seus pelos arrepiavam e suas mãos ganhavam uma agilidade impressionante. Troquei nossas posições, deixando ela basicamente imóvel entre mim e a parede. _ Eu amo suas demonstrações de ciúme. Ela sorriu, mordeu os próprios lábio enquanto colocava os dedos na minha boca para que eu os chupasse. Eu fiz o que ela pedia, me esquecendo completamente o ambiente que estávamos. Senti ela me invadir e sem conseguir segurar muito tempo gozei enlouquecidamente. Ainda com a respiração entrecortada, sorri e me ajoelhei, busquei sua perna esquerda, a colocando sobre meus ombros, empurrei sua calcinha para o lado e me deliciei. O tesão estava tão intenso de gozei novamente ao vê-la chegar ao ápice.

Ainda ficamos mais alguns minutos naquele quarto esperando nossas respirações voltarem ao normal, depois voltamos para a pista de dança.

_ Posso saber onde as mocinhas estavam?

_ Deixa de ser indiscreta Carina. A Teddy deu uma cutucada nela que sorria de um jeito bem cafajeste já imaginando onde estávamos.

_ Você não mandou aproveitarmos a festa, então.... sorri também, confirmando suas suspeitas.

Voltamos a dançar entre chopes e doses de tequila. A barraca do beijo continuava a todo vapor. Olhei para o palco e a morena que apresentara o strip-tease estava se preparando para a próxima chamada, que não demorou a vir.

_ Estamos chegando ao final da nossa noite e para o gran finale deixamos o show de Lap Dance, mas antes de mais nada gostaria de chamar ao palco a nossa aniversariante. Olhei pra Callie e aparentemente ela estava calma. _ Pode ficar tranquila esposa que não arrancaremos nenhum pedaço dela. Ela olhou para Callie sorrindo. Uma das garçonetes subiu ao palco com duas cestinhas e entregou a apresentadora. _ Arizona aqui estão os nomes das suas amigas, as cestas estão separadas por opção sexual, sendo assim você vai sortear dois nomes de cada cesta. As meninas voltavam a gritar e a pular histéricas na frente ao palco. _ Os nossos dançarinos podem entrar, por favor. Lá estava aquela loira estonteante novamente. Ela veio até mim, me deu um selinho e voltou a me desejar feliz aniversário. “Isso não vai prestar!” Pensei comigo mesma enquanto enfiava a mão na primeira cesta.  Tirei os nomes da April e de uma interna. “Essa eu querer ver”. Não consigo imaginar a Keppner nessa situação, kkk... Enfiei a mão na outra cesta e tirei o nome de uma das enfermeiras, que eu nem sabia que era gay e o nome da Eliza. Me assustei quando li aquele nome, não tinha visto a Eliza por ali, na verdade já tinha um tempo que não há via. Olhei para o salão a sua procura até que a vi encostada próxima ao bar. Ao perceber que meu olhar ela levantou a taça de vinho em minha direção, gesticulando um feliz aniversário bem safado. _ Segurem a ansiedade meninas, a primeira felizarda será a aniversariante, depois teremos a primeira dama, na sequência teremos o show no nosso amado Nick, para só então voltarmos com a Dalila.

POV Callie

Acompanhei o olhar da Arizona e enxerguei a famosa Eliza, a mulher que quase conseguiu ocupar meu lugar, mas que foi covarde o suficiente para ir embora sem dar um simples adeus. Eu até poderia me preocupar com ela, mas no momento eu tinha uma preocupação muito maior. A loira abusada iria dançar se esfregando na minha mulher e eu não estava gostando nem um pouco dessa ideia.

_ Segura a onda Torres.

Olhei para baixo e vi a Grey segurando a minha mão, como se pudesse antever qualquer atitude minha mais intempestiva. Eu sabia que esse momento chegaria e estava trabalhando nele a uma semana, mas estar aqui e vivê-lo era completamente diferente da minha imaginação.

A música começou a tocar e a loira falsificada pegou a Arizona pela mão a ajudando a se sentar em uma cadeira colocada milimetricamente no centro do palco. Olhei para a Meredith que continuava segurando a minha pedindo mentalmente por socorro.

A abusada sentou no colo da Arizona e começou a rebolar no ritmo da música, se esfregava nela como se estivesse no prenúncio de um orgasmo. Meu sangue a essa altura estava fervendo e minha respiração completamente irregular. Meus olhos estavam vidrados em cada movimento que aquela loira falsificada fazia e em cada expressão corporal que a Arizona bravamente procurava disfarçar.

_ Eu juro que tentei Mer. Falei me soltando dela e indo em direção ao palco.

Senti algumas mãos tentarem me impedir e ao longe escutava a voz da Carina e da Teddy, mas todo meu corpo vibrava. Me desvencilhei completamente das meninas e sem esperar permissão invadi o palco, já mirando a loira falsificada. “Mas você acha que eu passaria recibo, jamais meu amor ou eu não me chamaria Calliope Torres”. Falei comigo mesma.  

Assim que a Arizona me viu empalideceu, já imaginando o final da festa entre barracos e cadeiras voando, mas eu simplesmente fui ao DJ e pedi que ele trocasse a música. A policial abusada olhou para o coitado sem entender absolutamente nada e foi o milésimo segundo que precisei para assumir a cena. Se era um Lap Dance que ela queria, seria exatamente isso que ela teria.

Olhei pra ela da forma mais sensual que conseguia enquanto subia um pouco o zíper da minha saia, deixando minha cinta liga completamente a mostra. Ela abriu a boca, incrédula com minha atitude. Eu sorri e comecei a rebolar no ritmo da música, esfregando meu corpo nela, fazendo cada músculo da minha loira se retesar em frenesi. 



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