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História A Casa no Lago - (Dia 4) - Última chance


Escrita por: Joisilly e larishim

Capítulo 18 - (Dia 4) - Última chance


Então precisaremos prendê-lo em um. Teremos que fazer um novo sacrifício.



Não há vitória alcançada sem esforço ou sofrimento. Em uma luta pela sobrevivência, as perdas são inevitáveis, e se há uma razão para que queira ou que precise lutar pela sua vida, é preciso estar disposto a tudo, inclusive a fazer sacrifícios dolorosos.

[...]

– Tem certeza que esse é o lugar certo? - Law perguntou diante ao silêncio sufocante do local. O desconforto estava presente no olhar de todos.

– Tenho. Foi aqui que eu encontrei o livro e se ele realmente encaminhou as coisas para que fizéssemos o que ele queria, acredito que esse seja o local do sacrifício de Monet. Ele queria que fizéssemos aqui, visto todos esses objetos pelo local.

– Pelo menos isso vai servir para destruir aquele desgraçado. - Ao menos aquilo seria bom. Seria prazeroso vê-lo sucumbir até não restar mais nada, seria extremamente satisfatório e faria tudo aquilo valer a pena.

– A energia do local vai ser suficiente? Não acho que terá a mesma força. - Law tinha quer ser cético sobre aquilo. O que estavam se preparando para fazer seria arriscado e poderia não ser o suficiente. Era uma vida que estavam arriscando a toa se não desse certo.

– Não seria o suficiente para algo grande e poderoso como os outros, mas é o suficiente para o que precisamos. Só precisamos ser rápidos. - Robin olhou para todos os lados conferindo se tudo estava onde deveria. Trocou um olhar rápido com Law, confirmando que ele estaria pronto para converter os possíveis danos que Luffy faria ao agir por impulso e não seguir o plano, como da outra vez. Agora estavam contando com os impulsos agressivos do garoto.

– Eu ainda não acho isso certo. ‐ Luffy falou incomodado, ele não queria perder mais um amigo para que pudesse sobreviver, mas sabia que todos ali estavam dispostos a fazer o mesmo. Seu coração estava pesado e apertado no peito, a dor de cada uma das mortes estava ali, à beira de atravessar sua mente novamente para causar um colapso, mas ele ainda tinha pessoas para proteger e precisaria lutar por elas. Precisava fazer aquela coisa pagar pela morte dos amigos, como haviam feito com aquele espírito, e, apesar de sua mente tentar aceitar aquela ideia, seu coração teimava em renegá-la.

Ele prezava a liberdade de todos e sabia que havia sido uma escolha de seu amigo, para que todos pudessem sobreviver, mas ele não queria aceitar aquela ideia, não era fácil para Luffy conceber e consentir com aquilo.

– Não aja como se você não fosse fazer o mesmo se pudesse. - Zoro acusou o amigo, pois já sabia o que ele estava pensando. – Se você não tivesse que fazer todos saírem daqui com segurança, você seria o primeiro a pular de um precipício por nós.

– É porque é meu dever proteger vocês. – O incômodo era perceptível em seu tom.

– É o dever de todos nos protegermos, Luffy. Essa é uma escolha, você não pode impedir a liberdade de alguém, certo? – Luffy fechou a cara emburrado. As coisas não deveriam seguir por esse rumo, mais ninguém deveria morrer! Mas ele sabia ser realista, ele não poderia esperar que todos saíssem dali bem e com vida se não houvesse riscos e sacrifícios. – Você ainda tem trabalho a fazer e uma promessa a cumprir.

Luffy assentiu dolorosamente ao lembrar daquela promessa. Promessa que Sabo não havia cumprido e ele teria que a fazer sozinho. Ele ainda faria aquelas almas pagarem por isso. Sentiu a mão de Law segurar a sua e fazer um carinho com o polegar em um conforto silencioso. Deu um leve sorriso para o moreno apertando a mão dele de volta. Eles ainda tinham um ao outro e continuariam juntos, protegendo e apoiando um ao outro.

Zoro se posicionou no círculo do meio com símbolos desconhecidos ao lado de Robin pronto para defendê-la, caso Luffy e Law não conseguissem segurar o corpo de Franky. Todos estavam se preparando tanto física quanto psicologicamente para o que viria a seguir.

Como num timing perfeito, a trinca da porta emitiu um barulho ao ser forçada. O barulho se seguiu por mais alguns instantes antes de uma risada desgostosa ecoar sendo abafada pela porta.

Parece que eu encontrei vocês... Sinto o cheiro de medo daqui. – O corpo grande e musculoso de Franky ajudou a arrombar a porta com apenas um chute. Todos se tensionaram quando ele atravessou a porta.

Luffy e Law estavam ao lado dos círculos prontos para evitar que a entidade atrapalhasse Robin. A garota se concentrou nas palavras sentindo o mesmo mal estar da última vez, mas tentou focar sua visão.

Você realmente vai ser capaz de fazer mal ao homem que ama? - A voz distorcida e grave falava enquanto se aproximava lentamente. O sorriso debochado em momento algum deixando a face de Franky.

–Você não é ele. Ele não iria querer ser a causa da morte de seus amigos. - Robin falou com uma firmeza que novamente fez a entidade se estremecer. Ela realmente não estava para brincadeiras e sabia mais do que deveria.

Como você é fria... Fala como se não fosse sentir remorso de tentar matar a pessoa que diz amar... - Robin foi firme em não esboçar nenhuma reação diante a provocação, deixando a entidade ainda mais irritada e os traços da possessão no corpo de Franky ainda mais evidentes, dando o que Robin precisava para saber que não deveria hesitar. – Eu gostei de você, garota. Me chamo Spandam, aliás.

Robin franziu o cenho diante aquela informação. Por que o demônio estava se apresentando para ela? Aquele poderia ser uma informação valiosa, se vivesse para pesquisar sobre, é claro. Robin teve uma epifania e deu um passo para trás com os olhos percorrendo o livro, dando início a leitura.

A entidade não esperou mais um segundo para avançar novamente sobre Robin, mas o corpo de Luffy agiu rapidamente socando o rosto de Franky iniciando uma batalha. 

A revelação do nome foi um aviso que indicava que ela não sobreviveria para usufruir da informação, novamente estava os subestimando e Robin faria daquilo seu trunfo. Deu mais alguns passos para trás buscando dizer com clareza cada palavra enquanto Zoro se mantinha atento sobre ela, se preparando para os próximos passos do plano.

Law já esperava que Luffy fosse para cima de Franky em qualquer movimento que ele fizesse ou até antes. Enquanto o garoto tentava manter o corpo de Franky no chão ele correu até uma das caixas e retirou uma lamparina antiga de lá. Estava grato por Luffy saber lutar e a entidade, aparentemente, não possuir uma força sobre-humana, mantendo os limites do corpo que possuía. Provavelmente havia sido por isso que escolheu Franky que aparentava ser o mais forte dentre todos, mas ele não imaginava que, apesar de pequeno, Luffy era forte e sabia muito bem se defender.

Luffy estava sobre o peito do mais velho usando seus braços e pernas para prender os braços fortes no chão, mas o corpo de Franky, em uma maleabilidade quase impossível para o seu tamanho, conseguiu atingi-lo com a perna o derrubando no chão e ficando por cima. Mas o seu foco era Robin e logo voltou-se para ela, porém Zoro se manteve à frente da garota.

Luffy logo se levantou e puxou o corpo grande para si o socando novamente e sorriu quando a criatura resmungou pelo sangue tirado. Ele revidou o soco, mas Luffy desviou com maestria e com um chute em seu estômago o jogou contra a parede. Rapidamente Luffy se aproximou o prensando contra a mesma.

– Luffy-ya! - Com um rápido olhar para trás Luffy compreendeu as intenções do namorado e se abaixou, enquanto Law acertava a lamparina contra a cabeça de Franky que teve o corpo tombado para o lado devido ao desmaio repentino. Luffy amparou o corpo do amigo e Law se prontificou a tomar os devidos cuidados com o corpo, principalmente a cabeça do mais velho para evitar grandes danos. Luffy direcionou o olhar para Robin. Mesmo com o improviso do pequeno Monkey o plano estava funcionando.

Robin se focou nas últimas palavras que deveriam ser ditas quando o livro foi jogado para longe. Olhou para sua frente e viu o rosto do esverdeado adquirir traços de tom roxo e vermelho, com machucados e rachaduras profundas,  e os olhos se tornarem completamente pretos. Deu mais um passo para trás, mas novamente as mãos foram em direção ao seu pescoço, pressionando com muita força.

Agora nada poderá te salvar. - Disse enquanto um sorriso vitorioso adornava o rosto de Zoro.


Notas Finais


Tururu
Tadinha da Robin
Ficou confuso algumas falas desse cap, né? Vocês entendem no próximo
Obrigada por ler ❣


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