1. Spirit Fanfics >
  2. A coisa certa a se fazer >
  3. Capítulo Único

História A coisa certa a se fazer - Capítulo Único


Escrita por: Brooke_Blood

Notas do Autor


Hello people, how are you? Fine?
Bom, esta é minha primeira OS sobre BTS (*-*), e sinceramente não achei que esta seria a que postaria primeiro, mas a VHope fica para depois haha. Eu espero que possa agradar e entreter a todos. Peço perdão por qualquer erro que seja visto, pelo enredo não surpreendente e pelo lemon fraquinho, que ficou bem diferente dos que costumo fazer. Enfim, é isso. Chega de baboseiras. Até as notas finais e boa leitura, people! ;)

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction A coisa certa a se fazer - Capítulo Único

Bufei ao adentrar o colégio, vendo aquela aglomeração de jovens que logo pela manhã, já estavam com uma euforia tamanha. Para tentar escapar dessa ‘alegria’ que não me contagiava nem minimamente, fui em direção ao pátio que estava mais vazio, apenas com uns grupinhos. Visualizei meus amigos que logo acenaram para mim. Acabei caminhando até lá, meneando a cabeça e dizendo em alto tom um “bom dia”, que responderam no ato.

 Porém, o clima estava como antes. Namjoon não falava comigo – o que eu não sabia o motivo –, e tão pouco com Hoseok – meu ex-namorado, diga-se de passagem –.  Jin e Jungkook tentavam contornar o ar tenso. Yoongi permanecia calado como sempre. Jimin sorria a tudo que Hoseok dizia, e este que pouco falava comigo após o término do namoro. Pois afinal, quem terminou o relacionamento havia sido eu, e não ele.

Suspirei, olhando aquela cena, e assim, de repente, todos passaram a me olhar, inclusive Namjoon. Baixei os olhos. Cadê aquele Taehyung que todos amavam? Que tinha uma personalidade “4D”? Pois é, morreu. Levantei o olhar novamente, ri irônico, meneando a cabeça e saindo de perto de meus amigos. Fui ao banheiro que tinha por perto, batendo a pesada porta atrás de mim. Parei em frente a um dos espelhos, examinando meu rosto pálido. Sempre esta mesma expressão de desânimo. Quando é que eu fiquei assim? Quando é que ele passou a fazer tanta falta?

Logo escuto que a porta havia sido aberta, virando meu rosto em direção à entrada e visualizando Jung Hoseok entrando no banheiro e sorrindo de lado para mim. Era só o que me faltava. Aproximou-se de mim e deu um beijo em minha bochecha esquerda, fazendo-me dar um sorriso sem vontade.

– Hum, sempre cheiroso, Tae. – comentou inalando meu pescoço, enquanto eu o empurrava antes de demonstrar que estava arrepiado. – O que foi? – sorriu.

– Não começa, Hoseok. – empurrei-o, arrumando a alça da mochila em meu ombro.

– Sabe que ainda gosto de você. – tentou tornar a aproximar-se, o que eu claramente impedi.

– Deveria ter demonstrado gostar enquanto estávamos juntos. Agora já não é mais hora.

– E quem disse que não é hora? Eu... – segurei a mão do outro que estava indo de encontro ao meu rosto.

– Chega Hoseok. – interrompi-o. – Por favor, já havíamos resolvido isso há dois meses. – suspirei. – Agora você está com o Jimin, e não faça com o ele o mesmo que fez comigo, estamos entendidos? – passei por ele, dando tapinhas em seu ombro. – Até mais, hyung. – ri debochado. Fazia um tempinho que não o chamava assim.

– Tae... – chamou, segurando meu braço, o que logo me soltei.

– Hoseok, preciso ir para aula, outra hora nos falamos. – dito isso, saí do banheiro. 

 Rumei calmo até minha sala, prestando atenção aos corredores, pois estava atrasado e não queria ser pego por nenhum monitor. Maldito pensamento. E para meu incrível azar, exatamente quando já estava perto de minha sala, o monitor “mandão” Kim Jonhyun pega-me no ato, fazendo-me bufar.

– Por que é que está atrasado, Kim Taehyung? – segurou meu braço, perguntando com seu tom autoritário.

– Eu estava usando o banheiro. – respondi simples.

– Claro que estava. – usou de ironia. – Vamos, acompanhe-me até a diretoria, jovem.

– Só porque eu estava usando o banheiro? É proibido agora? Deus, não é possível! – exasperei, indignado.

– Não posso abrir exceções, sabe disso. Agora venha, eu lhe ajudo com o diretor. – piscou, tentando transmitir ‘camaradagem’.

– Grande coisa. – sussurrei, ouvindo o mais velho rir. – Se quisesse me ajudar, nem me levaria.

Arrastou-me consigo até o antro dos demônios – lê-se diretoria –. Chegando lá, surpreendi-me por ver que Namjoon também estava lá. Ele nunca era pego pelos monitores. Dei de ombros, encostando-me a uma das paredes, em frente a que o outro estava. Ele ergueu o olhar, fitando-me com uma intensidade característica, e diferente das outras vezes, ele sorriu, ao invés de desviar o olhar. Retribuí o sorriso, sentindo algo em meu interior se remexer. Deve ser dor de estômago ou gases.

 Depois de aguardar um pouco, o diretor logo aparece. Deu seu sermão de sempre em relação aos atrasos, e disse que desta vez nos livraria de qualquer advertência. Porém, teríamos de esperar a segunda aula para ir “ter aulas”.  O que eu realmente comemorei, pois uma aula de História era melhor do que duas. Apenas me desculpei ao lado de Namjoom e fomos para fora da diretoria.

Fui em direção ao bebedouro, tomando uma boa quantidade de água. E quando me ergo novamente, encontro com Monster, que esperava ao meu lado e prosseguiu caminhando comigo até um dos bancos que havia por ali, onde sentamos e permanecemos por um tempinho.

– E então, você está legal? – resolvi puxar assunto, vendo o outro concentrar sua atenção em mim.

– Melhor do que antes. – sorriu meio de lado. – E você?

– Estou. – sorri sem vontade, lembrando-me de tudo que estava me assombrando, inclusive ele.

– Que bom, agora diga a verdade. – jogou, mantendo uma expressão serena, enquanto eu olhava-o surpreso. – O que? Não enganaria nem a um bêbado com essa “felicidade toda”. – fez questão de realizar as aspas com os dedos.

– Bom... – parei de falar ao ouvir a campainha tocar, levantando-me sobre o olhar atento do outro. – Nem sempre tudo é revelado, não é mesmo? – ri de lado e comecei a andar. – Até depois, hyung

Passei a caminhar em direção a minha sala, adentrei-a com a confirmação do professor, e rumei em direção ao meu lugar. Sentei-me, pegando meus materiais e passando a anotar o que o professor estava passando. Logo escuto Jimin me chamar.

– Por que só entrou agora, TaeTae?

– O monitor me pegou. Eu estava atrasado. – olhei para o outro e ri de lado, enquanto o mesmo gargalhou. 

Logo a conversa morreu, pois cortei qualquer conversa que veio a seguir. Assim, o tempo passava lentamente. Praticamente se arrastava.

[...]

Depois de umas quatro horas, todas as aulas se passaram. O intervalo também já havia passado, este que eu preferi permanecer dentro da sala de aula, pois estava sem ânimo algum para sair. E naquele momento, era hora do almoço. Arrumei minhas coisas e levei minha mochila comigo para fora da sala.

Fui o último a sair, para evitar ter companhias que só me fariam ficar pior. Não que eu fosse um depressivo antissocial. Apenas estava muito chateado com as pessoas que me rondavam. Estava chateado com o Namjoon, com o Jimin e também com o Hoseok. Por isso, evitava um pouco permanecer na companhia deles, para não causar brigas e descontentamentos maiores. Eu era bem racional quanto a isso. Por fim, acabei balançando a cabeça devagar, deixando esses assuntos para escanteio.

Andei rápido até o refeitório, pegando meu almoço já na bandeja e indo para uma das mesas mais afastadas que havia lá. Comia despreocupado, apreciando o silêncio que se fazia em volta. Os estudantes geralmente almoçavam espalhados pelo pátio, e alguns poucos iam para o refeitório.

Depois de alguns minutos passados, escuto meu celular tocando, e logo puxo o mesmo para ver o que era. Acendo o visor do mesmo, vendo que era uma mensagem, já a abrindo: 

“Encontra-me no vestiário às 16h, preciso falar contigo. *J-Hope*.” 

Ao ler a mensagem, assustei-me ao ver quem havia enviado. O que Hoseok poderia querer comigo? Nem estávamos nos falando direito, ainda mais que já tinha cortado sua aproximação mais cedo. Acendi o visor do celular novamente, para ver as horas. 12h59min. Ainda faltava muito, o melhor que poderia fazer era aguardar e ir ao horário para ver o que o outro queria comigo.

Respirei fundo, levantando do banco onde estava. Rumei em direção ao lixo para limpar minha bandeja e deixá-la no balcão. Logo saí do refeitório, indo ao banheiro para escovar meus dentes e logo retornar para as aulas. A campainha já havia soado, porém não fiz questão de correr, e desta vez, tive a sorte de não ser pego por nenhum monitor.

Entrei na sala e já encontrei com o educador de Artes, que permitiu minha entrada. Fui andando tranquilo até meu lugar, sentando e repousando minha cabeça sobre meus braços, que já estavam em cima da carteira. Cochilei gostosamente até alguma alma maldita me cutucar com uma caneta. Resmunguei e ergui a cabeça, encontrando Jimin que sorria de canto.

– O que houve, Jimin? – indaguei baixo, coçando os olhos.

– Onde estava na hora do almoço?

– Almoçando. – o outro bufou, enquanto eu ri debochado. – No refeitório.

– Por que não foi com o pessoal lá no nosso cantinho de sempre?

– Falta de vontade. – ri com sarcasmo e voltei meu olhar para frente.

O outro respirou fundo. Tinha certeza que ia voltar a falar. Mereço.

– Ainda está bravo comigo, Tae? – perguntou com uma expressão de receio.

– Mas quem disse que eu estou bravo contigo? – ri sem humor, ainda olhando para o outro.

– Tae, eu sei. Mas eu não tenho culpa por ter me apaixonado pelo seu ex. – ri, entendendo o que ele queria dizer com as perguntas.

– Jimin, eu não ligo se você está com o Hoseok ou não. Como você mesmo disse, ele é meu ex-namorado, não tem mais nada a ver comigo. – ergui a mão para apertar a bochecha do outro, fazendo-o sorrir. – É a verdade, eu não brigaria com meu amigo por uma bobeira dessas. – sorri com um ânimo que eu não tinha, fazendo o outro sorrir ainda mais e se levantar. – Hey, aonde vai?

– Obrigado TaeTae! – praticamente se jogou em cima de mim, me abraçando, fazendo-nos cair no chão e causando risadas em todos na sala de aula. – Aiai. – rimos os dois, mesmo levando bronca do docente.

– Sai de cima de mim, seu maluco. – falei alto e risonho, empurrando o outro. 

Bom, aquele até poderia ser um dia agradável, se o encontro no vestiário às 16h não me preocupasse.

Levantei-me do chão e sentei-me novamente na cadeira, sorrindo ao meu amigo e voltando a cochilar tranquilamente. 

[...]

Havia dormido tanto, que tinha perdido as duas aulas de Artes, e o começo do aviso que seríamos dispensados mais cedo, às 15h. Espreguicei-me folgadamente, bocejando alto. Coloquei-me de pé, enquanto ouvia Jimin falar animado sobre alguma coisa.

– Hoje vou poder dormir antes de farrear. – falou comemorando, enquanto eu ria. – Quer ir jogar videogame lá em casa agora?

– Não, não vou embora agora. – disse simples. 

– Por quê, Tae? – pareceu preocupado.

– Vou adiantar uns trabalhos, e aproveitar que esse horário o Jin sempre está na biblioteca e pedir umas “dicas” para ele. – menti, fazendo as aspas, rindo enquanto o outro também ria. – Nem precisa me esperar, sabe que sempre que ele me ajuda, eu demoro bastante.

– Tudo bem então, TaeTae. – me abraçou, enquanto eu dei um beijo estalado em sua bochecha.  – Até mais.

Depois de nos despedirmos, puxei o celular. 15h10min. Suspirei, rumando em direção à biblioteca. E como eu já esperava, SeokJin estava lá sentado em uma das cadeiras, e sorriu ao me ver.

– Tae, que bom te ver novamente.

– Também é bom te ver, Jin. – sentei na cadeira ao lado, sorrindo. – Está disponível hoje?

– Sempre estou. Eu te ajudo, se é isso que quer saber. – riu ao ver minha expressão surpresa. – Mas quero algo em troca.

– O que precisa, hyung? – sorri de lado.

– Só quero que me conte o que está te deixando assim, incomodado. Pode ser? – sorriu carinhoso, fazendo-me corar.

– Você sempre percebe, omma. – o Kim riu do apelido, fazendo-me rir também.

– Mas é claro, TaeTae. Sempre vou perceber as emoções de meu “filho”. – fez as aspas, rindo. – A propósito, mudando da água para o vinho. – suspirou. – Você e o Namjoon não estão mais se falando?

– Ah, isso é uma longa história, omma, que eu também nem sei direito. Bom, vamos começar com os trabalhos, pois às quatro horas tenho algo para resolver. Pode ser? – pisquei e o outro assentiu. 

Logo começamos a fazer o trabalho, ou melhor, Jin fazia para mim, enquanto eu desabafava com o mesmo. Eu o ajudava com o que sabia, e o mesmo fazia de bom grado. Acabei dizendo sobre a tal mensagem que Hoseok mandou, e de minha preocupação devido a isso.

– Então ele disse para você encontrá-lo no vestiário?

– Exato.

– E qual é a sua preocupação?

– Nós não estamos nos falando muito bem desde que terminamos. Ou melhor, que eu terminei.

– Porque ele estava magoado. – concluiu mais para si mesmo.

– Tão magoado que já está ficando com o Jimin. – bufei, ficando envergonhado pelo o que disse. – Desculpe, não devia dizer isso. – ri sem graça.

– Tae, não se desculpe. Somos humanos e isso é normal. Mas já faz dois meses que terminaram, não é? – assenti. – E todos nós sempre desconfiamos que o Park gostasse do Hoppie. Até o Suga havia reparado.

– Bom... Isso não deixa de ser verdade e eu queria ter reparado antes.

– Tem várias coisas que você não reparou, TaeTae. – fiquei surpreso. Estava tão lesado assim?

– O quê?

– Acha que o Namjoon se afastou por nada, Tae?

– E teve algum motivo para ele se afastar? – meus olhos estavam arregalados.   

– Talvez porque ele gostasse de você e ficou magoado quando soube de seu namoro com o Hoseok. – jogou as palavras, meio risonho.

– Você só pode estar louco. – ri indignado. – Namjoon não gosta de mim. É mais provável que ele gostasse do J-Hope. – desta vez foi Jin quem riu.

– Bom, se quer se enganar, tudo bem. Depois não diga que não avisei. – piscou e logo voltou a fazer o trabalho, deixando-me cheio de dúvidas.

Não era possível que o Monster gostasse de mim. Ou era?

Balancei minha cabeça, voltando a ajudar no meu trabalho. Quando puxo o celular, me dou conta que já eram 16h. Assustei-me, levantando-me no ato e começando a arrumar as coisas rapidamente.

– Já deu a hora, Tae? Estava gostando desse trabalho de Filosofia. – disse triste, logo sorrindo.

– Já tenho que ir. E muito obrigado por tudo, hyung. Vou ser grato a você eternamente. – abracei o outro, que sorriu e retribuiu ao abraço.

– Não precisa agradecer. – me ajudou a guardar tudo e se levantou também. – Agora vá e resolva tudo, ok?! – assenti sorrindo.

Saí apressado da biblioteca e fui andando numa velocidade razoável até a quadra de esportes. Logo encontrei com o treinador, dando a desculpa de ter esquecido meu casaco no vestiário, e depois de insistir, o mesmo me deixou ir procurar pela roupa. Sorri internamente por minha ‘conquista’.

Caminhei apreensivo pelo caminho que já conhecia e logo cheguei ao vestiário, arrumando a alça da mochila em meu ombro.

Estava atento, prestando atenção a qualquer movimentação que se fizesse presente. Quando chego à área dos armários e dos bancos extensos de madeira, encontro um corpo sentado em um dos bancos. Mas diferente de quem eu achei que seria, era Namjoon e não Hoseok. Ele logo ergueu a cabeça e me fitou, sorrindo de canto.

– Que bom que veio, Taehyung.

– Então você...

– Sim, eu peguei o celular do Jung e te enviei. – interrompeu-me, coçando a nuca, um pouco envergonhado.

– Por que não mandou do seu, hyung?

– Porque achei que se mandasse do meu celular, você não viria.

– Claro que eu viria, afinal, não fui eu que me afastei, hyung. – disse um pouco decepcionado, jogando minha mochila no chão e me deitando no banco oposto ao do outro, olhando-o. – E então, por que me chamou aqui?

– Para conversar exatamente sobre isso. – ao ouvir isso, sentei-me, olhando-o.

– Então pode começar. – limpei minha garganta.

– Eu gosto de você, Kim Taehyung. – disse simples, se aproximando, enquanto eu começava a digerir suas palavras e ficava incrivelmente assustado.

– C-como? – gaguejei, um pouco nervoso.

– Isso mesmo que ouviu. – suspirou. – E quando soube que estava namorando com o Hoseok, quase surtei. – confessou, rindo envergonhado. – Achei que iria te sequestrar ou algo assim, então me afastei para evitar estragar tudo. – passou a mão por seus próprios cabelos, olhando em meus olhos, fazendo-me arrepiar. – Estava tão maluco, que nem sequer conseguia mais guardar isso para mim. E olha que eu tentei. – riu. 

– Mas... – ainda estava tentando assimilar. – Isso não faz sentido, hyung. Para mim, você estava com o Jin hyung. E tinha parado de falar comigo, por sei lá qual motivo. Eu imaginava tudo, menos isso.

– Com o Jin? – riu, levantando-se. – Ele é meu amigo, um grande amigo que sempre me ajudou a manter o controle e que me instigou a te contar a verdade.

Hyung... – suspirei vendo o mesmo parar, de pé, a minha frente. Ergui o olhar para logo abaixá-lo. – Eu nem sei o que dizer a você.

– Está tudo bem, eu só precisava desabafar. – abaixou-se até ficar a minha altura, mantendo um de seus joelhos no chão, ainda olhando-me. – Não aguentava mais ficar sem falar contigo. Por isso decidi que era a hora de contar a verdade. – ergueu-se novamente, indo até um canto e recolhendo sua mochila. – Bom, era só isso.  – sorriu meio sem graça e foi saindo.

Meus olhos arregalaram-se. Ele iria embora daquela forma, depois de ter me contado isso?

Namjoonie! – gritei, assustando o outro, que voltou-se rápido. Meus olhos estavam vermelhos. Sim, eu havia começado a chorar. Mereço.

– TaeTae! – jogou a mochila no chão, correndo em minha direção e abraçando-me forte. – O que foi? Por que está chorando?

– V-você realmente iria embora assim, depois de me contar isso? – funguei vergonhosamente, escondendo meu rosto no ombro do mais velho. – H-Hyung...

Sorry Tae. Eu nem sabia direito o que dizer. Perdoa-me? – ergueu meu rosto, sorrindo envergonhado. Selou minha testa com ternura.

– S-sim. – ri, limpando as lágrimas com a mão que me restava, já que a outra estava presa na camisa de Namjoon.

– Pare de chorar, baby. – sorri largo ao ouvir o apelido.

– Sabe que eu adoro quando me chama assim?

– Sei sim. – riu, piscando o olho. – Agora vamos?

– ‘Pra onde, hyung?

– Não sei, que tal para a sua sorveteria preferida, para tomar aquele milk-shake que você tanto ama, baby?

Meus olhos se arregalaram, enquanto eu sentia algo dentro de mim, que parecia a coisa mais certa de todas. Ergui-me, vendo Namjoon levantar também. Sorri de lado, passando meus braços por seu pescoço, enquanto o mesmo arregalava os olhos.

– O que você está... – interrompi-o, colocando meu dedo indicador sobre seus lábios.

Shh hyung. – sorri, ficando na ponta dos pés. – Deixe para falar depois.

Tomando a maior coragem que pude, beijei-o de prontidão. Sendo correspondido rapidamente. Ele enlaçou minha cintura com seus braços, erguendo-me com facilidade. Logo pediu permissão para aprofundar o beijo, o que concordei rapidamente. Trocamos um dos melhores beijos da minha vida.

Logo que o ar nos faltou, separamo-nos sorrindo.

– O que foi isso, TaeTae? – perguntou pouco surpreso, colocando-me no chão, mas ainda segurando em minha cintura.

– Não sei. Só pareceu a coisa certa a fazer.

Great, baby. – sorriu, afastando-se para pegar minha mochila e a sua própria. Entregando-me a minha. – Então, vamos?

– Agora sim. – sorri, pegando minha mochila e colocando-a sobre os ombros, sentindo o meio abraço do outro.

Caminhamos daquela forma para fora do vestiário e também do colégio. Já na rua, ríamos de qualquer coisa, até mesmo da brisa que batia em nossos rostos. Realmente fomos a minha sorveteria preferida, e depois de um bom tempo tomando sorvete e conversando ainda mais, Namjoon disse que dormiria em minha casa, já que meus pais estariam viajando e não queria me deixar sozinho.

Primeiro fomos até a casa do mais velho para pegar o que ele precisaria, e logo depois rumamos em direção a minha.

[...]

Já era noite e também já havíamos jantado. Portanto, estávamos deitados em minha cama enorme, rindo sobre qualquer banalidade.

– Quando você entrou na diretoria, só achei que era obra do destino. – confessou o mais velho, rindo alto.

– E realmente foi. Ainda bem. – confessei.

– Ainda bem?

– Eu não aguentava mais ficar sem falar com você, hyung. – virei a tempo de ver seus olhos se arregalarem.

– Sabe o que me causa dizendo essas coisas?

– O que eu te causo? – perguntei divertido, me aproximando do outro.

– Uma vontade maluca de jogar para escanteio minha razão, e te beijar até o amanhecer. – sentou-se, fazendo-me com que eu seguisse seu ato. – Querer fazê-lo meu. – ficou sério.

– Então faça.

– Como?

– Faça-me seu esta noite, hyung. – o mais velho sorriu, e nem precisou responder.

Tomou meus lábios com um vigor que me entorpecia. Nos intervalos dos beijos intensos, nossas roupas iam sumindo, uma a uma. Até sobrarem apenas as roupas íntimas em ambos. Sorríamos a todo instante. Era algo fora do normal.

Namjoon marcava meu pescoço, enquanto suas mãos apertavam qualquer pedaço do meu corpo que alcançavam, levando-me a um estado de torpor. Logo desceu com seus beijos e mordidas por meu peitoral, dando e estipulando um prazer maravilhoso que nunca havia sentido. Marcava todo pedaço de pele que conseguia, enquanto o que eu conseguia fazer era gemer e pedir por mais.

Fora apenas uma questão de tempo até chegar a minha cueca e tirá-la, logo tratando da ereção já formada ali. Ele gostava de me fazer gemer, e eu não me importava se fosse para ele.

Depois de eu ajudar-lhe minimamente com seu “problema” também, ele preparou-me rapidamente e preencheu-me com seu membro mais do que satisfatório, apenas esperou com toda sua calma, eu acostumar-me com o volume excessivo dentro de mim.

Logo seus movimentos começaram. Suas estocadas eram lentas e profundas, mas depois de determinado período de tempo, já estávamos descontrolados, gemendo loucamente. Eu jogava meu quadril contra ele, que se arremetia com força e rapidez dentro de mim.

Quando já não aguentava mais, gritei por seu nome e me despejei sem ao menos precisar ser tocado. Mais duas estocadas foram o suficiente para Namjoon, que se despejou dentro de mim, respirando pesado.

Ficamos em silêncio para nos recuperarmos do ato maravilhoso de pouco tempo atrás.

– Eu amo você, Taehyung. – sussurrou em meu ouvido, vendo com louvor o quanto aquilo me arrepiou. – I love you, baby.

– Acho que amo você também, hyung. – o outro se surpreendeu. – Sempre devo ter amado. Pois você foi a única pessoa que eu realmente dei falta.

– Bom saber disto, Tae. – abraçou-me, puxando o cobertor pesado e cobrindo nossos corpos.

[...]

Três meses. Fazia três meses, desde a maravilhosa noite, que eu e Namjoon estávamos juntos. Ele havia me pedido em namoro no mês seguinte, completando neste mês, o segundo de nosso relacionamento, que, em verdade, não tenho nada a reclamar.

Todas as chateações que passei, neste tempo posso ver que foram necessárias. Mesmo tendo feito tantas coisas erradas, realmente cheguei ao ponto que deveria. Minha impulsividade, minhas chatices, e peculiaridades. Bipolaridades e estranhezas. Tudo isto me levou a quem eu realmente tinha que ficar.

– Amor? Está me ouvindo? – Namjoon morde minha bochecha, enquanto eu sorrio para o mesmo. Logo baixo o olhar para nossas mãos que estavam sobre minhas coxas. As alianças pratas reluziam, fazendo meu sorriso aumentar. – Está distraído.

– Estava pensando em tudo o que aconteceu comigo.

– E a qual conclusão chegou? – olhava atentamente para mim.

– Que tudo me levou a uma única pessoa. A uma única decisão.

– E isso foi bom? – sorriu, trazendo-me para mais perto de seu corpo.

– Mais do que bom. Maravilhoso. – beijei sua bochecha com ternura. – Foi a coisa mais do que certa a se fazer.

E a cada momento, eu tinha mais certeza disso. Não havia pessoa melhor, sentimento melhor, transa melhor, carinhos melhores. Não havia nada melhor que Kim Namjoon para mim. Eu finalmente estava certo. Era a coisa certa a se fazer.                  


Notas Finais


E então, alguém chegou até aqui? haha
Bom, espero que tenham gostado e agradeço por terem perdido vossos tempos lendo minha história. Se puderem, deixem suas opiniões, pois isso me ajudará muito. É isso aí. Obrigada por tudo e até uma próxima! Kissus :3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...