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História A concubina do Faraó (hiatus) - Saga 2: capítulo 3.- liar.( Revisão)


Escrita por: Wikene_devil

Notas do Autor


Voltei!

Leitores: autoraaaa T.T

Nossa gente nem demorei tanto.


Cof cof cof.
Enfim
Já disse que vós amo?

Enfim

Boa leitura.

Capítulo 19 - Saga 2: capítulo 3.- liar.( Revisão)


Fanfic / Fanfiction A concubina do Faraó (hiatus) - Saga 2: capítulo 3.- liar.( Revisão)

Concubina do faraó.- capítulo  3.- liar.

Temporada 2 





A expressão do homem estava indecifrável. Hanabi não sabia o que ele estava pensando naquele exacto momento. Estava em transe e quieto.


— e-ela está morta?— sua voz saiu trêmula e incerta.



Porque ela disse aquilo?!

Mas se prestar atenção na pequena situação em que se encontrava era notável entender o por quê dela ter dito o que disse.

Primeiro de tudo, ela não sabia a localização exata de sua irmã, ou talvez por azar acabou sendo arrastada da mesma forma que ela.

Segundo ponto, se sua irmã estivesse sido realmente arrastada para aquela Era das pedras , ela não podia simplesmente dizer para aquele homem que ela estava viva já que a menor não sabia onde se destinava sua querida irmã.

E terceiro, ele possivelmente gostaria de saber onde ela se encontrava, algo que ela não saberia o responder de prontidão. O que faria sua chances de viver ficar bem mais baixas só pela forma que ela notou o quão pouco de temperamento o faraó tinha.

E outra...

Os olhos lua desviaram dos azuis para os outros da mesma cor que a olhavam de forma afiada e atenta.

Aquela princesa suspeita!

Dizer para eles que sua irmã estava viva era praticamente lançar a mesma para a boca do lobo. A sua proclamada quase assassina que a empurrou de uma varanda estava naquele quarto! Apostava que se dissesse que a mais velha estava viva, a loira não trataria de procurar informações sobre o caso ou mesmo mandaria alguém a matar. Não a confiava.


Podia-se dizer que aquela foi a melhor resposta diante da sua real situação.


— hina...digo Nefertari morreu a um ano atrás. Uma doença desconhecida se espalhou pelo país a matando no processo. Lamento.— revelou esforçando uma tom de pura tristeza.

— v-você está mentindo, aquela mulher não morreria de maneira tão fácil e patética como essa!— a mão grande apertavam seu ombro de forma bruta fazendo ela o olhar assustada pelo surto do loiro. A espada se elevou pronta para a matar.


— irmão pare!— a voz do irmão o despertou ao notar o mesmo afastar ele da garota.— você está bem?


Ino revirou os olhos faltava pouco para Rameses matar aquela garota.



Mas ela tinha uma sorte surpreendente, que inconveniente.





— onde você estava? eu estava quase para morrer sabia?!— reclamou para o rapaz que revirava os olhos pela birra desnecessária daquela garota misteriosa. Ela parecia tão calma sobre sua real situação na presença dos reis e rainhas do país que aquilo o deixava bastante intrigado.




— Chenar...eu tenho direito de fazer o que quiser, além do mais essa mulher.— apontou para ela que se encolhia nos braços do príncipe.— estava no meu quarto mexendo nas minhas coisas. Me diz se não tenho motivos de a matar?


— eu não estava mexendo nas suas coisas eu só encontrei seu caderno por acaso.— protestou.

" Se não deixasse o diário em baixo da almofada. Talvez não mexeria." Ela quis reclamar mais se manteve quieta.

— sou eu quem a trouxe, me desculpe irmão.— se desculpou se ajoelhando em respeito.— mas eu a trouxe p-porque…



— ela se parece com aquela mulher?— o interrompeu sua irmã. Riu amarga.— eu sabia que tinha sido você que trouxe essa imitação ridícula aqui. Ótimo chenar você se superou dessa vez.— bateu palmas.— você continua a viver nas migalhas daquela mulher morta. Comparado a você...eu e seu irmão estamos tentando esquecer isso.


— Ino já chega.— pediu Ramsés tocando seu ombro. As lágrimas da jovem mulher já desciam num choro inusitado. O loiro sabia que falar sobre aquela mulher era algo depressivo para si quanto para sua irmã.



— e sabe o que eu mais notei? Que talvez ela seja uma mentirosa, que está tentando usar informações da...da minha amiga para poupa-la...— hanabi olhou para aquela cena incrédula aquela loira era uma mentirosa!



— me desculpem eu devia ter avisado.— prontamente chenar se desculpou para os dois.



— eu não estou mentindo! E você seu príncipe idiota não deve desculpa para ninguém. Quem está errado são aqueles dois.— falou hanabi irritada com aquela encenação descarada da princesa. Como ela podia ser tão falsa?!



— mulher fique de boca fechada, você sabe que está diante do faraó não é?— perguntou koh fazendo careta desgostosa a puxando pelo braço.



— e dai?! no meu país o que eu disse chama-se liberdade de expressão, algo que vocês precisam aprender a lidar. não tenho culpa se seu irmão é muito burro por acreditar nessas coisas.— respondeu pronta se afastando dos braços de chenar.

A testa do faraó se enrugou em raiva aquela garota…


— mulher... você realmente está pedindo para ser morta com certeza.


— tô pouco me lixando ! não me admira nada que minha irmã não tenha se apaixonado por você, porque vou te falar seu temperamento é horrível.

— espere, você disse... sua irmã?— o homem a olhou de forma confusa. Ino olhou para a hyuuga com raiva da loucura que saia de sua boca.— eu nunca soube que ela tinha uma irmã…



— a muita coisa que você não sabe sobre ela.— rebateu a morena de olhos perolados para o rei que a olhou de forma intensa e estranha. O homem apertou os punhos aquilo o deixava frustrado. Em saber que ele não sabia nada sobre ela. A questão é, o quando ele não sabia?




— irmã? garotinha você está mesmo abusar da sorte. Irmão esqueça essa garota, ela é louca vamos deixá-la na cidade a mercê da sorte. — a princesa sugeriu se sentado na cama do irmão impaciente cruzando as pernas soberba.— agradeça garota esse é o ato mais misericordioso que alguma vez fiz na vida devia se sentir grata.— a deu um sorriso falso.

Aquilo de certo era uma mentira, não tinha como ela deixar uma pessoa que não gostava como ela a solta. Quando a forasteira tivesse longe do palácio ela poderia ordenar que a matassem fora do alcance de seu irmão sem levantar suspeitas simples e curto.


— e-eu não estou mentindo.


Hanabi apertou os pulsos irritada ela quis correr até aquela princesa e a estrangular com muita força de vontade.


— não me diga.- fingiu espanto, rindo da cara da Hyuuga. — ouça, eu sei ver muito bem quando uma pessoa está mentindo.


Hanabi quis gargalhar mas se conteve.

— tem a certeza? porque eu tenho uma bem a minha frente e é engraçado o quanto você não note isso. Você é mesmo boa!— respondeu irônica.


— você está passando dos lim…!


— já basta!— gritou Rameses levando as mão a testa exausto. Suspirou fundo.

Ino se conteve repreendida, lançou uma olhar de forma feroz para aquela intrusa. Enrugando as sobrancelhas pensativa. Mas uma coisa ela tinha a certeza não gostava daquela garota. Achava espertinha demais para seu gosto.



" Será que Nefertari contou para aquela criança…" pensou de forma apressiva aquilo a deixava um pouco nervosa.

O pensamento que passou pela sua cabeça a faz suprimir fortemente os lábios pintados pelo tom vermelhos em raiva.

tinha que ficar de olho naquela garotinha.


— chenar...sua amiga é bem esperta para uma estrangeira eu acredito que conseguiu ler os conteúdos que se encontra no caderno.— Rameses elevou o caderno o abanado.— como aquela mulher, você parece não ser daqui pelo seu comportamento deselegante.— os olhos azuis a analisaram.— devo dizer é impressionante, normalmente os forasteiros de outros países não conseguem ler os papiros da língua egípcia a não ser falar, é mais fácil aprender a falar do que aprender a escrever na língua de fora.

Os olhos perolados palpitaram ela não tinha notado que falava a língua egípcia parecia tão natural quanto o inglês. Ela tinha um pouco dificuldade ela não era uma expert na língua antiga mas sabia se virar muito bem, é muito mais fácil decifrar as palavras do que falar em si! Mas agora tudo parecia tão natural e sólido. Como isso era possível!

— eu decidi que essa garota irá ficar aqui sobre minha tutela.— respondeu os três o olharam chocados.


— M-mas irmão e os sacerdotes?— perguntou o irmão mais novo estava enrascado, muito enrascado. Nunca pensou que levar aquela garota ali o daria tantos problemas.


— para não levantar suspeitas como você a trouxe aqui, ela será sua professora de papiros, achou mesmo que não saberia que anda fugindo da casa da rainha?— apontou para ele.— a leve para o quarto de visitas.


— eu não vou a lado nenhum eu quero ir embora!— grita hanabi birrenta.


— você não tem escolha, você está no meu país, e eu é que dito as regras aqui. A leve chenar .— com muito custo chenar a puxava em direção a porta. Mas a voz grave os fez parar. — ….Mas fica avisada, se eu descobrir que estava mentindo eu não irei ter misericórdia e matarei sem pensar duas vezes.

Hanabi sentiu arrepiar aos olhos azuis frios do homem. Tratou de ficar calada no momento. Não queria testar sua enorme sorte e saiu calmamente com o príncipe ao seu lado.

— eu não acredito que você fez isso Ramsés ela não é Nefertari você sabe disso.— o puxou pelo braço o mesmo tratou de virar para ela.

— eu sei... hermutemire preciso ficar sozinho. Eu converso com você logo está bem.— sorriu para ela acariciando seus cabelos e dando um beijo na sua testa em conforto.

A mulher o olhou com expressão angustiada acenou e saiu do quarto com os pensamentos a mil porque ela precisava tratar de certas pessoas.


Rameses serviu uma taça com vinho e bebeu rapidamente.


Ele não sabia nada sobre aquela mulher. Ela não tinha se aberto para ele uma única vez se quer…

Depois de passar anos procurando por ela, descobre que ela estava morta? Que patético!

Aquela mulher era cruel... ela não se importava nem um pouco com seus sentimentos. Ela tinha partido sem pensar duas vezes em sua decisão! E no final ela acabou morta.



Passou anos de depressão profunda, mas tinha um país para governar e não podia se dar o luxo de desistir de tudo que conquistou para hesitar agora! Se lembrou o quanto o pequeno koh ficou devastado quando soube da fuga da sua adorável princesa. Estava num forte luto ao ponto dos sacerdotes por sua trás ordenaram cuidadosamente matar qualquer mulher com semelhantes características da forasteira.





" Será que fiz a escolha certa?...Nefertari, eu vou cuidar de sua irmã...é o mínimo que posso fazer por você por enquanto…"


Ele sabia…

Que ele queria enganar…

enganar a si mesmo pressionado com convicção que a única coisa que estava fazendo naquele instante era uma boa ação, mas na verdade não era. Talvez só manteve aquele garota por perto que se diz sua irmã para saber ou se aproximar nem que seja um pouco da mulher que o abandonou.







Flashback:

5 anos atrás...

Andava em passos firmes até o quarto onde foi anunciado abriu a porta olhando várias pessoas no quarto seus rostos demonstravam um estranho sentimento de luto. Quando o notaram no quarto. Os sacerdotes trataram de se curvar cada um saiu aos poucos o deixando apenas com aquele homem acamado e um sacerdote responsável por monitorar o doente.

— Ramsés...— a voz grossa e fraca o chamou. Marchou até a cama e olhou para o senhor todo poderoso Seti. Que estado Lamentável ele se encontrava.

O sacerdote se aproximou do jovem príncipe e sussurrou breves palavras.


— sua alteza, seu pai… não sei dizer mas ele não irá suportar muito tempo...— o sacerdote médico dizia com a mais calma possível.

Era uma não notícia.

Seus lábios queriam se curvar no pequeno sorriso mas se conteve.

— seu servo inútil não sabe fazer seu trabalho direito. Nem para me curar você serve!— pela primeira vez o faraó acamado com muita dificuldade conseguiu levantar o tronco. Inesperadamente pegou uma garrafa de vinho e atirou na cabeça do servo que no final colidiu no chão se partindo. O abatido sentiu pequenas gotas de sangue escorrer pela testa. Gemeu de dor se curvou para os dois e saiu do quarto das pressas.

" Esse velho... nem mesmo no leito de morte ele consegue tirar esse ar de superioridade…" os olhos azuis o olhavam com desprezo.

— Ramsés… meu filho… eu ouvi uns certos rumores...devo dizer que não me agradaram nem um pouco.— começou ele, inevitável a sobrancelha loira se arqueou confusa.

— o que quer dizer com isso?

— ouvi dizer que tem uma Concubina… a mesma concubina que tive aquela noite desagradável. Eu teria a tomado para mim se aquele assassino não tivesse chegado. Maldito ele seja. Quando por as mãos nele eu irei mata-lo.— ele falava devagar e suava muito era notável que ele fazia um esforço tremendo para dizer aquela coisas.

Ah se ele soubesse. Que o assassino estava bem ao seu lado…

Como Ramsés quis gargalhar naquele momento.


— meu pai no momento não está capacitado para isso.— como bom filho o loiro se ajoelhou de frente a cama. Seti pegou seu copo dourado e levou a boca.— não se esforce por favor. Precisa tomar cuidado nunca se sabe o que aquele assassino pode ser capaz de fazer, nunca se sabe...até sua água pode estar envenenada...— pediu dando um sorriso um tanto macabro.

O homem de idade se engasgou com água tossindo incontáveis vezes. Fazendo o louro bater leve em suas costas. Ele parecia se divertir com sofrimento do pai.


— t-tem razão...mas aquela Concubina é o azar em si e você quer fazer ela sua fanari?! Pelo que ouvi dos servos você a mima demais, ela é uma escrava e como escrava deve se comportar como uma. Aquela garota está se aproveitando de você. Você a obedece como um camelo pronto para servir seus desejos. Por Rá que humilhação. As mulheres foram feitas para obedecer a nós não o contrário.— sua filho tinha aprendido coisas desnecessárias ao lado da mãe talvez seja por isso que era assim.— Sua irmã hermutemire é a melhor escolha! Ela foi feita para ser rainha e não uma escrava no seu lugar eu não permito! Retire essa loucura agora!



—eu já falei com minha irmã... eu gosto aquela mulher meu pai. Ela salvou minha vida.— apertou seus punhos para conter sua raiva. Ele não conhecia Nefertari.

— gosta? Era só o que me faltava. Ramsés você é o filho do faraó não deve se levar para o lado sentimental. Aquela mulher será a sua ruína e do meu reino! Chame os guardas irei tratar disso agora mesmo.



— Pare... meu pai... não me queira como seu inimigo, acredite você não iria gostar disso.— um sorriso cínico se formou no seu rosto belo.— acredito que está exausto, descanse virei ver você mais tarde.— se levantou e deu uma última olhada.— que Ra esteja contigo.

— Rameses volte aqui! aquela mulher irá trair você! Escreva o que estou dizendo Ela fará a mesma coisa que sua mãe fez comigo. E quando acontecer será tarde demais.








O loiro saiu em passos firmes ao ouvir os gritos de seu pai ao sair encontrou o médico que o esperava.



— sacerdote cuide de meu pai por favor… acredito que a cada dia ele piora e isso me preocupa seriamente. — a expressão angustiante era convivente. O homem à sua frente se sentiu comovido apesar do faraó ser um tirano o sacerdote sempre admirou o amor que o filho herdeiro tinha pelo pai, bem pelo menos era isso que povo achava.— eu trouxe mais do remédio que pediu espero que...ele se recupere logo.




Faltava mais um pouco e aquele desgraçado estaria morto claro ele faria o favor de que a última pessoa que ele viria antes de morrer seria seu rosto isso ele garantia.

Aquele velho era mas um obstáculo para ficar com Nefertari! Mas que raios. Talvez ele devesse ter acrescentado mais veneno nos antídotos como sempre fez. Ele bebia todos os dias e não notava o quão patético ele estava morrendo as poucos. Os sintomas eram internos e dificilmente eram notados. Não demoraria para ele morrer completamente ele estava ansioso para esse dia. Ele garantiria que sua morte seria bem pior que sua mãe passou.



O servo entrou e o deixou na corredor sozinho. Tinha intenção de ver a dona de olhos pérola mas ela estava irritada com ele e talvez não o quisesse ver, o melhor seria voltar para o seu quarto estava pronto para ir mas os passos apressados de alguém o mantiveram em alerta.

Estreou os olhos para poder enxergar melhor.

Narfide?

— sua alteza!

A mulher só gritava de longe e quando finalmente seus passos pararam tentou recuperar seu fôlego profundamente. Rameses nunca pensou que veria a serva chefe encarregada naquela situação, a mulher tinha uma certa idade que sua estigma não lhe permitia mais correr mas ao que parece ele estava enganado.


— s-sua Al..reza.— respirou fundo mais uma vez chegando mais perto.— for...favor...me ajude.— outro forte fôlego. A testa se enrugou em irritação.


— fale logo de uma vez mulher!


— a senhora Nefertari corre perigo...— as mãos grandes agarram os ombros da mulher com força assustando a mulher pela agressividade e pressão de seus atos.

Os olhos azuis brilhavam de raiva.




— onde ela está!

Ela não conseguiu dizer que a sua irmã era a causadora não tinham tempo o melhor era ele ver por si a maldade de sua irmã com seus próprios olhos.

———( minutos antes)———

Ela caiu…

Uma luz surgir de repente ofuscando sua visão a mulher fechou os olhos e virou o rosto para o lado.

O luz como surgiu foi da mesma forma que desapareceu sem deixar rasto.

O que era aquilo?

Na verdade aquilo não era importante no momento ela tinha problemas maiores para encarar agora. Com passos lentos e incertos caminhou até o corrimão da varanda.

Ino tremeu seu o coração batia a mil.

mas já estava feito não tinha como voltar atrás.

Quando estava pronta para ver a voz potente a fez sobressaltar em susto.

— hermutemire!!

— i-irmão.— pronunciou com a voz trêmula.

" O que ele está fazendo aqui! "

— Onde está Nefertari?


— Nefertari ela...—A loira estava bem perto da varanda ao tocar o corrimão levou os olhos receosos para baixo. Os orbes arregalaram em susto.—...por Isis!


Nada.


Não tinha nada!

Onde estava o corpo. Não tinha sangue e nem vestígios de que empurrou a outra mulher.

Como aquilo era possível.

" Como isso é possível...onde está o corpo dela?" Enrugou a testa tensa.


Aquela mulher tinha simplesmente evaporado dali. Ela se lembrava da luz estranha que surgiu e de repente quando tudo voltou ao normal e foi olhar para baixo não tinha corpo nenhum!

Não. A questão é Quem era Nefertari?!



Será que ela era mesmo um mensageira de Isis?

Por Hapi o que estava acontecendo?!





— por quê que olha tanto para baixo.— o homem se atreveu a olhar também não tinha nada. Então ela não estava a delirar não tinha mesmo nada ali.



— N-Nefertari ela...— fechou mais uma vez a boca. Os olhos argiloso viram a serva num canto mais afastado nervosa.


Narfide.

Mas seu irmão parecia não saber de nada. Ela se manteve calada o que era bom.

Ela tinha pensado em apenas um plano. Era simples e direto mas tudo foi por água abaixo.

O plano era dizer que Nefertari caiu e alguém tinha atirado ela da varanda e teria usado o corpo queimado da princesa como culpado mas… deu tudo errado!

Mas o corpo não estava lá. O que faria?

Ah que ódio!


— ino! Me diga de uma vez por todas onde está Nefertari! O que está escondendo ande me conte! — ordenou. Ele estava furioso.


— ela fugiu...— soltou num murmúrio. — e-eu tentei a parar mas ela não me ouviu!— as lágrimas desciam o homem teve que manter calmo quando viu a irmã a chorar.


— o-o quê

Sim. Era isso. Não tinha um corpo. Se não tinha um corpo... 

O melhor era improvisar com as evidências que tinha em mão.

A loira parou de olhar para baixo e por fim virou-se para o irmão se jogando em seus braços.

— eu estava a rezar no templo mas depois Nefertari veio me ver mas de repente a-apareceu um assassino.— o olhos estavam enxugados de lágrimas.

— um assassino?! Aqui no castelo?— perguntou o loiro surpreso.


— sim ele tentou matar nós duas… não é narfide?— a mulher se afastou do peitoral do irmão e olhou de forma intimidade para a serva que concordou com a cabeça. A serva ainda estava indignada com tamanha mentira que saia da boca da princesa mas não queria se meter em confusão o melhor era se manter calada. Ela tinha medo que conheceria o mesmo fim que a princesa de hitato.— eu pedi para narfide buscar ajuda. Ele tentou me matar mas Hinata o empurrou e ele caiu nos barris de petróleo do templo, e depois Nefertari pegou uma tocha e queimou o corpo. Foi horrível meu irmão nunca senti tanto medo na minha vida.

— como esse assassino entrou aqui o castelo está cheio de guardas e e como Nefertari conseguiu fugir?!— perguntou irritado.


— e-eu não sei talvez alguém a ajudou a fugir.— quase fraguejou alí mesmo.— aquele assasino pode ser  companheiro do culpado que feriu nosso pai possivelmente seja por isso que sabe os lugares secretos do castelo! oh Ramsés ele ainda anda à solta por aí. Talvez por Nefertari ter visto o assassino ele quis a matar. — o louro ficou tenso.

 Aquilo era impossível ele não tinha mais outro cúmplice a não ser ele mesmo e a pequena Isis. Mas isso sua irmã não sabia, deixaria ela acreditar na pequena teoria que ela mesma havia criado.

 —m-minha serva pessoal até agora não voltou eu... o assassino ele...— o choro se tornou um pouco mais alto.— Nefertari,  ela estava instável e assustada com que tinha feito ela disse que não aguentava mais aquilo tudo. Ela se sentiu mal por ter feito o nosso casamento ter sido desfeito, ela nunca quis isso me pediu desculpas e partiu.— Naruto a olhou incrédulo Nefertari tinha simplesmente o abandonado.— ela já tinha intenção de ir embora a muito tempo ela não pensou uma única vez se quer em você antes de ir embora. Ela foi sem ressentimentos Ramsés. Ela não te amava.— o jogou na cara de maneira fria. Apesar das mentiras ela só queria o abrir os olhos descontar nele todas as frustrações que teve que passar por ele pensar apenas nela e que no final ela não tinha pensado nem uma vez se quer nele. Era isso que queria passar.— e sabe o que mais dói é ela ter fugido para ir encontrar o outro homem...o homem que ela ama.— sussurrou em seu ouvido malvada.


—j-já chega!— a afastou brusco mas se arrependeu quando viu o rosto da irmã se contorcer em tristeza.— me desculpe... irei pedir que investiguem isso não se preocupe. Vá para seu quarto irei tratar de tudo.

— eu...conheci você primeiro que ela... por quê ? Eu estive aqui o tempo todo por quê ela e não eu? V- Você mudou Ramsés...— questionou limpou suas lágrimas e caminhou em passos apressados para a saída.






— Eu não irei anular o casamento.

Os passos da mulher da mulher travaram. Os lábios se curvaram num sorriso satisfatório. Olhou para ele sobre ombro e respondeu meiga: 

— obrigada meu irmão. Eu sabia que faria a escolha certa.

Ao chegar à saída a serva chefe a olhou trêmula.

— s-senhorita que b-bom que está s-salvo...— a voz saia em gaguejo.— senhorita ond...— o olhar perfurante a fez calar.


— oh narfide obrigada por se preocupar.— a abraçou de maneira suspeita já que seu irmão estava a alguns milímetros de distância não podia deixar ele descobrir sobre a farsa. A sua boca se aproximou mais perto do ouvido da mulher — se você abrir a boca para falar algo que destrua o meu bem estar e glória nesse momento eu não sei o que sou capaz de fazer até lá... Até porque os mortos não falam não é? Ou falam?— com a sua mão beliscou forte e sem dó nas costas da mulher. A mesma quis gritar mas não tinha permissão para isso. A mesma se afastou e sorriu simples.— tem uma filha não é? Ouvi dizer que é  muito bonita, de meus comprimentos a ela.— os olhos da mulher arregalaram em Pânico. 


Aquilo não era um elogio era uma ameaça.






A mulher engoliu a seco. Sentia as mãos a suar e seu coração a bater devido a ameaça.


5 minutos depois...


A mulher fez seu trabalho naquela a noite com o coração na mão. Chegou ao quarto e por fim se permitiu respirar. Era muita pressão.

Ela tinha que contar em alguém não conseguiria guardar para si aquele segredo obscuro e sujo.


Correu até a banca e encontrou sua jarra cheia com água depositou num copo e bebeu rapidamente.

O gosto da água era  estranha.


Sentiu o algo a picar em seu peito. A mulher sentia a cabeça latejar. A visão estava turva e sentiu as pernas a falhar um passo em falso e seu corpo colidiu no chão.


Respirava fundo e de forma pesada.

Ouviu duas batidas em melodia na porta e a mesma se abriu. Quem era?


O saldo fez um barulho irritante não ouvidas da mulher.


Ela iria morrer.

A pessoa já na sua frente e agachou lentamente o vestido de noite preto a dava um ar sedutor a dava um ar diferente. O lábios vermelhos de sangue sorriram.

— achou mesmo que eu deixaria você viva? 



— m-mas eu não disse que ia dizer a ninguém…a. Senhora prometeu.— seu coração já começava a falhar.


— e você acreditou em mim? Eu não me lembro de ter prometido nada.— gargalhou com gosto.— eu... preciso de de uma serva nova, quem será a felizarda?— se aproximou e levou a mão até ao ouvido fingindo que estava a ouvir.— oh o que disse? sua filha é uma boa escolha...oww.. morreu? que pena não poderá ver o novo trabalho da filhinha que infelicidade.

A mulher não respirava mais. Um problema já estava faltava outros.




(....)


Tempos atuais.

Hanabi olhou para ele que a deixava na porta de um quarto desconhecido para ela.


— mulher esse é seu quarto mais tarde eu venho buscar você pela manhã.


— para de me chamar "mulher" eu sei que é o meu gênero e mas não é nem um pouco bonito como substantivo.— reclamou irritada.


— "substantive" o que é? Esquece...talvez você seja mesmo irmã da senhorita ela falava palavras fora do meu alcance...— sorriu lembrando da gentil mulher que brincava com ele. Ao que parecia Nefertari não estava tão feliz por estar com ele no castelo como ele pensou que ela estaria.— então qual é seu nome?— questionou para a estranha.


Hanabi arrumou a testa pensativa quis soltar o seu nome verdadeiro mas não queria bagunçar o passado mais do que deveria. Tentaria falar com eles da forma mais simples possível. E tentaria não usar tantas gírias como gostaria. Seu vocabulário moderno parecia não ter sentido naquela época tinha que ter cuidado com que dizia.


— Saraeb, meu nome é Saraeb. — falou com muito esforço para acreditar em si mesma pela mentira que dissera.— então até manhã.— a jovem entrou no quarto e tentou fechar a porta que o mesmo tratou de travar.

— não vai me convidar para entrar ou dormir com você.— hanabi fez logo uma careta desgostosa.

— vai embora!— o empurrou forte o fazendo cambalear para trás dois passos.


— você está me fazendo duvidar da minha sensualidade como homem.


A garota revirou os olhos e fechou a porta na cara do rapaz.

Ele a tirava do sério!



(....)

3 dias depois…

Hinata se permitiu sorrir quando avistou a cidade de Nilo alguns quilômetros de distância a viagem durou poucas horas. Era já a noitinha o clima frio entrou pelo deserto a fazendo tremer era impressionante o quanto o clima mudava de água para vinho. De manhã era um calor infernal e de noite um frio aterrorizante.

Com companhia do Kiba conseguiu chegar a tempo com esse tempo de convivência descobriu o quão extrovertido ele era.

A cidade de Gosen não parecia tão pequena quanto agora. Tão iluminada e viva.

Parecia uma grande comunidade com várias casas umas em cima das outras. As casas eram pequenas e construídas com barro.

No antigo egipto os egípcios mais pobres utilizavam madeira e juncos de papiros para construir suas casas. Apesar de pequenas e sem conforto algum, elas supriam a necessidade básica do abrigo.

Quando cavalo parou o homem desceu e ajudou a mesma a descer a estendendo a mão. Kiba a achava tão frágil que tinha medo que ele ou ela fosse capaz de quebrar.

As palmeiras abanavam ao som do vento. Ela já tinha esquecido o quanto o céu daquela época era tão limpo e bonito de se olhar. As nuvens eram tão abertas e transparente as estrelas pareciam vagalumes.

Tochas estavam nas entradas das casas para iluminar o lugar. As pessoas andavam prontas para ir para casa ou comprar em barracas antes de terminar o dia.


— bem-vinda, essa é a cidade de Gosen fica a alguns quilômetros de distância da cidade de Thebas mais uns dias e chegamos lá.— explicou o egípcio entusiasmado parecia um pequeno guia apontando

— a cidade parece acolhedora.— sorriu em meio de lembranças.

— o nosso faraó do baixo e de cima mudou muita coisa desde o seu reinado. Agora os de classe humildes não são obrigados a trabalhar nas construções. Tudo graças a nossa deusa Nefertari.

Hinata que a pouco estava sorrindo se engasgou com a própria saliva. O que ela fez dessa vez!

— n-nossa o que ela fez.

— nada.


— nada?


— é que os rumores diziam que a cinco anos atrás a nossa princesa do Egito ficou hospedada aqui por alguns dias antes de ser levada por Samul e depois para nosso faraó.


— ah não me diga.

Hinata achou que as pessoas sabiam mais da vida dela do que ela mesma.

— sim, mas agora estamos perto da capital, devemos ter cuidado em falar sobre ela.— sussurrou com mão no canto da boca para apenas ela ouvir.


— como assim?— a sua voz soou confusa e curiosa.

— bem...eu não sei ao certo o que aconteceu. Mas a cinco anos atrás começou uma lei que as pessoas estavam extremamente proibidas de falar sobre a Concubina muitos foram mortos e acabou por virar um tabu.— a sua voz estava cada vez mais baixa. Ele fazia um esforço para não soar alto demais.

— se é tabu porque você fala tão livremente.


— a-ah... senhor eu estou apenas tentando ser corajoso.— Hinata o olhou e por fim o notou a tremer a garota gargalhou.— então...os sacerdotes anunciaram que ela está morta...mas tem rumores que dizem que ela fugiu, na verdade ninguém sabe ao certo o que aconteceu.




— espere…

Ao longe, o barulho dos de passos de cavalos alarmados a distraiu. De forma agitada os animais corriam em manada em fúria. Sem cavaleiros em suas costas e sem alguém para os guiar. Hinata achou que fossem cavalos de venda.


As pessoas saiam do caminho enquanto os animais passavam o choro de uma criança a despertou a pequena garota parecia aérea.


Hinata em impulso correu até a garota e carregou pelos braços para outro lado canto do caminho. Os animais corriam em fileira passando rapidamente por eles. O som do choro se alarmou.

— meu bem não chore por favor.— Hinata acariciando seus cabelos lisos de um tom castanho que com voz calma da mesma a fez fechar boca e limpar as lágrimas.— boa menina.— elogiou e a pequena sorriu para ela.


Hinata por fim a reparou melhor aquela garotinha era muito bonita tinha os olhos de avelã muito belos de se olhar. Parecia aquelas crianças modelos de grandes agências. Que incomum naquela região.

Kiba correu até ao outro lado e por fim a analisou para ver se não estava ferida.

— Faride você está bem?— a jovem acenou com a cabeça confirmando que estava bem. Os olhos onix desceram para criança ao lado da hyuuga.— ei garotinha está perdida? Onde estão seus pais?




— m-minha mãe disse para não falar com estranhos.— respondeu a criança.

Bem ela não deixava de ter razão.

— mas se não me dizer não tem como te ajudar.— respondeu Kiba impaciente.

— calma kiba., Meu bem nós só queremos ajudar.— a criança cerrou os olhos desconfiada.— acredito que sua mãe disse para não falar com pessoas más não é, olhe para nós você acha que somos más pessoas?— a menor os encarou por alguns segundos e depois abanou a cabeça negando.— então...se nós ajudar talvez poderemos achar sua mãe.

— sério? Não está brincando? Tem que prometer que não está mentindo.— pediu virando o rosto para lado insistente.



— claro que não, prometo de dedinho— elevou seu mindinho em forma de promessa mas a garotinha estava confusa. Ela sempre esquecia que os costumes eram completamente diferente.— assim olha.— puxou o dedinho dela e entrelaçou com o seu.— é uma promessa.


— eu tava a voltar para casa com minha mut paramos para comprar frutas e eu vi um camelo bebê a passar fiquei distraída com um camelinho e me afastei dela quando estava tentar perseguir ele.


— entendo não precisa chorar.— a consolou quando viu que ela estava pronta para chorar depois de explicar a situação.— vamos andar pela cidade e ver se a encontramos.


Quando estavam prestes a caminhar o nome de alguém a chamar fez seu coração bater a mil.


— Nefertari! Nefertari!


— mut!— a criança se soltou da mão de Hinata e correu para mãe que abraçou forte.

— foi mais fácil do que eu pensava.— sussurrou kiba para ela.— ao que parece o nome da pirralha é Nefertari que incomum essa mulher teve coragem de dar o nome de tabu para sua própria sua filha...ela tem sorte que aqui não tem tantos guardas.— a mulher ao seu lado se manteve muda.— Faride, está me ouvindo?


Os olhos da Hyuuga palpitaram em choque. A mulher ao seu lado e a garota que sorria por estar com a mãe caminharam até elas.



— obrigada por ajudarem a minha filha. Muito obrigada mesmo.— a mulher olhou para os dois e sorriu.


— não se preocupe senhorita…



— meu nome é gurson.— a mulher levou seu belo cabelo para trás. Hinata sentiu uma leve tontura aquilo só podia ser uma brincadeira!— e essa é minha filha Nefertari…




O destino gostava de pregar peças com a vida das pessoas.

Não pode ser!



Será que aquela garotinha…


A mulher mais amada do faraó.

A rainha mais querida pelos deuses… a...

a verdadeira Nefertari!

Aquela criança! Será?


Notas Finais


Terminei com muito sacrifício! 😭
Não gostei muito do resultado por enquanto fica em revisão e talvez mude certas coisas! e futuramente será betado. Só trouxe ele aqui para vocês não pensarem que abandonei vocês. Que isso gente!

É tipo um beta do cap :/

Vos amo viu apesar de mentir muito para vocês na história quis acrescentar mais cenas mais vou deixar para próximo cap quando bateu 5k Vix me deu uma pontada no coração que tive que parar de escrever.



Enfim até não sei quando '-

Sério gente. Eu tô a escrever. Não acreditem que não, eu estou eu estou mesmo! O outro cap já tem 1k 😃

Deus me salve...desses leitores demoníacos.
Bjs e até a próxima!


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