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História A Concubina Do Princípe -Jelsa - Frio e sujo


Escrita por: IceLovers

Notas do Autor


Obg pelos favoritos! ♡

Capítulo 2 - Frio e sujo


Fanfic / Fanfiction A Concubina Do Princípe -Jelsa - Frio e sujo

Capítulo 2 - frio e sujo. 

A concubina do príncipe 

O silêncio manifestou-se e ambos se encaravam no olhar, o guarda admirava a grande beleza que tinha a ruiva, sua pele é esbelta e pálida, sua face redonda, sardas leves, bochechas rosadas, lábios cor de rosa, cabelos vermelhos longos e encaracolados, e encantadores olhos azuis.

 Ele nunca cansaria de olhar para suas duas safiras azuis encantadoras, elas realmente o atraiu de certa forma, que ele queria beijá-la mesmo não a conhecendo-a. Quem se apaixona assim derrepente? Afinal ele já tinha alguém importante em sua vida. 

Se afastou-se da ruiva e foi caminhando pra porta, antes de ir, ele olha pra ela e sorriu. -Oh, já ía me esquecendo. -Ele tira um saco de moedas do bolso e joga para a ruiva que fica literalmente confusa com sua atitude. -Se eu ver você novamente roubando.... Pode ter certeza que não irei ser bonzinho, my love. -deu uma piscadela e saiu.

 Mérida olhou pro saco de moedas e corou extremamente.  My love?! Porque ele chamaria ela assim?, Se perguntava mentalmente. 

Pegou as ervas e fora embora de lá pisando forte para chegar logo em casa. Depois de alguns minutos ela avistou sua casa e foi caminhando ao seu encontro, estava louca para ver como sua mãe e seus três irmãos estavam. Ela ouviu um certo barulho que não a agradou muito.

Sons de cascos de cavalo ou ruídos de ferraduras contra o chão de areia e pedra. Mérida rapidamente correu para sua casa. Abriu a porta encontrando sua mãe sentada na cadeira junto com seus três irmãos brincando entre sí. Como seria minha vida sem vocês? Não queria perdê-los, mais se a levassem embora, nunca mais veria sua família? Ela não queria isso, era sua única família. 

Rapidamente secou os olhos e andou para a janela e fechou a com um pano cinza manchado de areia seca,tampou a janela desesperadamente e tirou as ervas dos bolsos. Foi em direção a uma panela grande preta com certas marcas de enferrujem.

Pegou um potinho com água e jogou dentro da panela, acendeu o fogo e botou nos galhos de árvore, Depois as ervas. Foi ao encontro com sua mãe e seus irmão. -Merida!-A mãe de mérida chamou.-Onde esteve? Não tomou café? -franziu um pouco a testa preucupada.

-Desculpe-me, mamãe, está melhor?-Sorriu e abraçou sua mãe que correspondeu alisando seus cabelos encaracolados. Seus irmãos abraçaram elas também o que fez mérida gargalhar.-Como vai vocês, seus tampinhas?-perguntou a ruiva bagunçando os cabelos enrolados de seus irmãos.

Os três eram idênticos, tinha pele claras e olhos azuis, seus cabelos eram enrolados e ruivos no tom de sua irmã mais velha, tinha leve sardas no rosto e lábios pequeninos roseos. -Mamãe...eu estou preparando um chá de ervas .-Sorriu . Seus irmãos sairam correndo pela casa brincando enquanto mérida ficava com sua mãe.

-Não precisava dar esse trabalho todo, só para comprar ervas.-Sorriu fraco e mérida engoliu em seco. "Comprar ervas" suou frio por sua mãe falar isso. Ela jamais permitiria que sua filha roubasse só para cuidar dela, além disso ela não é nenhuma ladra. Uma vez quando era pequena ela roubou pães da vila e sua mãe ficou furiosa.

Ficou umas duas semanas sem seu arco e flecha. -Mérida? Mérida? - a sua mãe a chamou balançado a mão acima dos olhos dela. - filha está me escutando?-Mérida rapidamente saiu de seus devaneios olhando para sua mãe que fechou a cara analisando a mesma, viu algo brilhando em seus bolsos. - O que é isso? - pegou o saco de moedas e olhou para filha .-Pode me explicar?

-Eu não roubei, um guarda me entregou essas moedas...ele simplismente as jogou para mim, eu não entendi o porque ele fez isso....-ela falava com certas pausas nas palavras. Sua mãe aterrorizou-se ao escutar "guarda" e mérida se xingou mentalmente por ter deixado escapar demais palavras de sua boca e a tampou.

Sua mãe jogou o saco de moedas encima da mesa e abraçou mérida. A mesma não entendeu o porque mais aceitou o abraço caloroso de sua mãe.

-Eu não quero te perder....nunca mais faça uma coisa dessa, está bem?-segurou o rosto de mérida deixando lágrimas escaparem. - você e seus irmãos são tudo para mim, não me aguentaria se perdê-los.-falou a morena chorando segurando o rosto da filha.

-Não irá, mamãe! Estou segura com você! Não irei deixar que me peguem! -sorriu fraco deixando uma lágrima cair. Sua mãe sorriu e a abraçou novamente. Seus três irmãos correram brincando de pega-pega pela casinha e as duas sorriram. Ouviram batidas estridentes na porta de madeira velha. Ambas se assustaram.

Se entreolharam e a morena foi atender. Seu rosto ficou totalmente pálido, seus olhos se arregalaram mérida olhou para a mãe viu os guardas alí, rapidamente pegou seus irmãos e os levou para o quarto, os guardas invadiram a casa sem autorização alguma.

Bateu nos móveis velhos o derrubando. A morena ficava so observando eles serem quebrados com violência, mérida pegou seu arco de madeira e sua flecha. Ela era muito boa com pontaria e arremesso. Quando tinha sete anos ela conheceu um homem de meia idade que ensinava a atirar e mirar.

Depois de alguns anos ele faleceu e mérida decidiu-se treinar sozinha todos os dias, melhorando cada dia mais sua mira. 

-Tens filhos? - a morena fez negativo. - E filhas? - ela não fez nenhuma expressão o que fez o guarda ficar furioso, partiu pra cima dela se exaltando. Mérida saiu do quarto e mirou no braço exposto pra fora da armadura do homen e atirou a flecha fazendo o mesmo gritar de dor.

Os outros adentraram na casa assustados . -Você....-ele falou furioso olhando para mérida. -Vai ser punida por isso....-Gritou e os guardas foram pra cima da mesma segurando seus braços com brutalidade. O líder deles tirou a flecha do braço e deu um tapa no rosto da ruiva que se fez uma marca avermelhada em sua bochecha.

O tapa foi tão forte que fez um som estalante ao redor da casa. A mãe de mérida chorava implorando para que não a levassem embora, o guarda bateu fortemente na cabeça de sua mãe que caiu no chão desmaiada, mérida gritava e tentava se soltar mais foi em vão. Os guardas a levaram embora.

Seus três irmãozinhos olhavam assustados para sua mãe caída no chão desmaiada. Cada um sentaram no chão ao seu lado esperando que ela acordasse para brincar ou contar histórias.

Começaram a chorar em silêncio olhando a porta que fora arrombada alguns minutos antes e choraram ainda mais por sua irmã ser levada. Ficaram sozinhos com sua mãe no chão desacordada. Depois de longos minutos ambos os três dormiram juntos com sua mãe no chão frio e sujo.



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