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História A Consciência Além do Tempo - (Reescrevendo) - Falsa superioridade


Escrita por: Melousa

Notas do Autor


Obrigada a todo mundo que está acompanhando esse universo paralelo. Agradeço a galerinha fiel que fez a essa fic passar de 60 comentários. Um super beijo também para todos que favoritas. Grandes abraços 😍😘

Capítulo 15 - Falsa superioridade


Quando Harry alcançou a câmara secreta, não achou Riddle em lugar nenhum. Verificou no mapa do maroto, e, depois de finalmente localizar o outro em meio a tantos nomes, percebeu que o mesmo havia se deslocando para o campo de quadribol.

Potter revirou os olhos e suspirou irritado.

Andei até aqui pra nada!

O garoto deu meia volta e voltou para o banheiro feminino. Guardou o mapa dentro da casa e se dirigiu para o campo de quadribol. Sentiu uma enorme nostalgia ao ver o lugar, parecia quase idêntico ao seu tempo. A diferença era que os aros não estavam tão enferrujados. Assim que pisou ali, o jovem Potter se lembrou das vezes que Olívio Wood coordenou treinamentos tão árduos que os jogadores da Grifinória geralmente saiam sem respirar. Imediatamente sentiu falta dos seus companheiros... 

Contudo, seus alegres devaneios duraram pouco tempo, assim que Harry percebeu que não estava sozinho. Seus colegas de quarto detestáveis estavam ali. Todos menos o que procurava.

–  Foxworth, o que faz aqui? – Gritou Malfoy fazendo sinal para que o garoto se aproximasse.

Potter revirou os olhos mas foi mesmo assim. Assim que se aproximou dos três rapazes, foi direto ao ponto:

– Estou procurando o Riddle, algum de vocês o viu?

– Ele estava aqui há um minuto... – disse Christopher rodeando o mais novo de braços cruzados. Sua expressão era de desprezo,  sua varinha estava sendo segurada com firmeza – Mas saiu irritado.

Harry suspirou pesadamente chateado. Era a segunda vez que andava à toa procurando pelo mais velho. 

– Mas que merda... – O jovem Potter deu meia volta para ir embora, porém Lestrange bloqueou seu caminho e Avery o parou pondo a mão em seu peito – me deixem passar. Agora.

– Você gosta de mandar demais pra um pirralho tão insignificante. – Albert não escondeu sua raiva.

– Bom, o pirralho insignificante aqui está com a parte mais importante da causa. E você, ó grande Avery, que não passa de apenas mais um peão nisso tudo? – Disse Harry colocando um sorriso irônico no rosto.

Albert rangeu os dentes e fechou os punhos. Podia socar o garoto se Lestrange não estivesse o segurando.

– Espera até encontrar o Tom – começou Christopher – Fazia tempo que eu não o via tão furioso quanto está agora! Sem dúvida ele vai te torturar!

– Mas do que vocês estão falando, idiotas?! Eu não fiz nada para deixar o Riddle bravo!

– Não se faça de cínico, Foxworth! – Malfoy avançava na direção de Harry obrigando o mais novo a andar para trás – Estávamos treinando o feitiço do Patrono, quando o Tom chegou. Ele e o Avery começaram a conversar e...

– Cala a boca! – Interrompeu Avery – Se souber do que se trata, ele vai inventar alguma desculpa quando falar com o Riddle. Pela primeira vez aquele cara resolveu acreditar em mim, não vamos estragar isso!

– Que mentiras andou contando sobre mim Avery?!

– Não inventei nada – Albert se aproximou segurando Potter pelo braço com uma força desnecessária –  só falei o que vi. Digamos que é uma pequena vingança sobre o que aconteceu no dia que nos conhecemos. Espero que Tom faça bom proveito dos conhecimentos de tortura que ele tem.

O menino respirou fundo. Não fazia a mínima ideia sobre o que os garotos falavam.

Tudo bem Harry, isso é provavelmente uma invenção deles... não tem como o Tom está irritado com você agora. É só uma brincadeira de muito mal gosto desses três. Querem que eu fique preocupado e acabe me enforcando sozinho com o Riddle.

Potter respirou profundamente e deu uma leve risada mostrando que não se importava com o que os garotos diziam.

– Certo, vocês fingem que estão falando a verdade e eu finjo que estou acreditando.

Todos os três mais velhos reviraram os olhos e bufaram irritados.

–Quer saber, você que se dane, Foxworth – disse Christopher.

– Admitam que só estão descontando a frustração de vocês em mim, por não serem capazes de realizar um patrono...

– Como é?! O que te faz pensar que não vamos conseguir?! – Malfoy segurou o menino pelo colarinho – Nós somos os herdeiros das mais importantes famílias do mundo bruxo, enquanto você não passa de um mestiço nojento!

– Eu ser mestiço não muda o fato de você ser incrivelmente patético, Malfoy! – Harry conseguiu se desvencilhar do loiro e de Avery – São três incompetentes que não sabem fazer outra coisa a não ser me diminuir para exaltar a falsa superioridade de vocês!

– Nós somos superiores!

– Não, Malfoy, se precisam tanto se reafirmar é porque vocês mesmos duvidam disso. Quem precisa gritar que é superior, é tudo, menos superior!

Todos os três ficaram boquiabertos sem conseguirem rebater os argumentos do menino mais novo. Então, Malfoy, que sem dúvida foi o que mais se doeu, novamente avançou para o jovem Potter com seu punho pronto para acertá-lo. Felizmente, Harry percebeu e apontou sua varinha para o loiro.

 – Levicorpus!

Imediatamente o garoto loiro ficou suspenso no ar, de ponta cabeça, pelos tornozelos. Harry ficou jogando aquele corpo suspenso na direção dos dois rapazes restantes. Malfoy tentava se soltar daquela humilhação, mas quanto mais se movia, mais Potter o balançava dando risada.

– Mas que tipo de feitiço é esse?! – Gritou Avery.

– Um que você não é capaz de conhecer.

Harry continuou balançando o menino loiro no ar enquanto este começava a ficar com o rosto vermelho pelo sangue na cabeça.

– Certo, já chega Foxworth! Solte o Malfoy e te deixamos em paz! – Disse Lestrange desviando do rapaz suspenso.

Harry deu de ombros e pronunciou o contra feitiço que fez o garoto cair de cabeça no chão. O jovem Potter permaneceu com a varinha esticada na direção dos outros.

Albert e Christopher ajudaram Malfoy a se levantar, mas este estava zonzo pelas voltas que foi obrigado a dar e com vertigem pelo sangue na cabeça. Mal se aguentava em pé.

– Agora estamos quites. Vai embora, Foxworth – Disse o loiro tentando fazer com que o garoto se mandasse.

– Não, ainda não estamos não.

– Que merda, apenas vá de uma vez! – gritou Avery

– Não até terminar de provar que vocês não passam de fracassados que se acham superiores.

– Mas somos superiores, caceta! – Albert estava ficando tomado pela raiva. Não aceitava que falassem daquele jeito consigo.

Harry se aproximou com um sorriso típico de um maroto nos lábios.

– São tanto que nem conseguem realizar um patrono?

– Esse feitiço é avançado, não tem nada a ver.

O ex-grifinório começou a rir, aumentando o sentimento irritadiço dos colegas. Ele desviou a varinha e a apontou para além dos três meninos e pronunciou apenas duas palavras:

EXPECTO PATRONUM

Rapidamente um grande fluxo de energia azul transparente saiu de sua varinha e inundou todo o campo de quadribol. Aos poucos aquela luz começou a tomar uma forma até se transformar por completo em um cervo que ficou rodeando os três rapazes boquiabertos. Harry calmamente acariciou o cervo prateado, sentido sua magia e essência positiva que emanavam dele enquanto encarava os outros.

– Quem é o superior agora? 

Os três sonserinos estavam sem reação. Não faziam ideia do que dizer que fosse capaz de diminuir o mais novo. Então apenas ficaram quietos com raiva, inveja e amargura. Tudo o que um patrono desprezava. Avery e Malfoy pareciam que iam explodir de tanto sentimento negativo acumulado. Já Christopher, mesmo sem perceber, sentia certa admiração pelo jovem Potter.

Harry já estava satisfeito. Ia voltar para o castelo. Então dissipou toda a energia que lançara anteriormente. Mas antes de dar meia volta até Hogwarts para continuar procurando por Tom, se aproximou outra vez dos três rapazes mais velhos. Ficou cara a cara com Malfoy e acertou-lhe um belo soco. O garoto não esperava por aquilo e não foi capaz de evitar. Simplesmente começou a gemer enquanto era acudido por seus companheiros.

Tudo tem limite. E a minha paciência para os Malfoy eu esqueci em 1994.

Quando já estava fora de alcance da visão dos sonserinos, Harry abriu o mapa do maroto e voltou a localizar Tom. Dessa vez o mais velho estava no dormitório. Foi para lá rapidamente torcendo que o garoto não andasse mais.

E crendo de todo coração que a história dos rapazes sobre Riddle querer torturá-lo era pura mentira.


Notas Finais


* a azaração que o Harry usou no avô do Draco foi inventada pelo Snape, por isso nenhum dos sonserinos conhecia.
Super bjs de luz para todos :3


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