História A cor da minha vida - Primeiro lance

Era uma manhã ensolarada de domingo.oque era uma coisa rara nessa época do ano.ventos frios iam e vinham refrescar o ar quente que entrava pelas janelas.eu podia ouvir os passaros da manhã cantando suas canções.

Não sei bem o porquê mas esse clima alegre me contagiou.estou relativamente feliz essa manhã,talvez pelo fato de que isso me fazia esquecer de minha atual realidade e que o dono da casa não esteja presente.

Snape não dormia na mansão na passagem do sábado para o domingo e só chegava depois do almoço.ele saía depois do jantar e chegava em volta das 3 da tarde com o mal humor multiplicado por 10.reclamava que a casa estava mais imunda que estábulo de hipogrifo,que se arrependia por  ter gastado o seu dinhero em comprar uma escrava que não servia para nada.

Eu estava fazendo o meu café da manhã e estava cantarolando uma música trouxa que eu tinha ouvido durante a minha infância enquanto assava os ovos.

Enquanto arrumava a minha mesa com a comida,ouvi o som da lareira.

Quem deve ser? Snape não costuma chegar nesse horário.será que aconteceu alguma coisa?

Não ouso sair para ver,em vez disso permaneço na cozinha e me sento na mesa e começo a comer.nunca fui muito boa na cozinha,mas nessas últimas semanas eu venho progredindo muito,principalmente com o livro de receitas que eu achei em um dos armários da cozinha.nas horas vagas quando eu não tinha nada para fazer,eu lia o livro de receitas interiro,já decorei todas as receitas e até me arrisquei em mudar uma coisinha alí e aqui.

Estava saboreando o meu bacon com verduras caramelizadas com um toque de pimenta quando snape chegou na cozinha como um furacão.

Parei de mastigar com o susto e o fitei parado no batente da entrada da cozinha.

Ele estava com as roupas amarrotadas e seus cabelos negros em uma completa bagunça.

-esteja no meu quarto daqui a 10 minutos.-disse mantendo sua voz fria e saiu da cozinha farfalhando a sua capa.

Depois que eu não o podia mais ouvi-lo,me desabei em lágrimas e libertei toda a minha angústia que reprimi durante esses 2 meses.

Eu já deveria esperar por isso.afinal,qual seria a utilidade de ter uma escrava em sua casa que só limpava e cozinhava? Mas eu ainda me prendia ao pensamento de que snape não seria tão baixo ao ponto de querer ter sua ex-aluna em sua cama.acho que eu estava arredondamente errada.

Enxuguei meu rosto e fui a passos lentos ao quarto do snape.nunca tive permissão de entrar em seu quarto para fazer uma faxina e no dia que eu entrei acidentalmente para limpa-lo,ele só faltou me azarar por isso.

Subi os grandes lances de escadas que levavam o quarto do professor.nos corredores as decorações eram totalmente soncerinas,as paredes eram devididas entre verde,prata e branco,estátuas de cobras e alguns quadros dos antigos princes,os antepassados do lado bruxo de snape.

Enquanto eu passava,os quadros me olhavam com nojo,me mandavam ir embora logo,que sangue-ruins como eu mereciam a escravidão,que finalmente a justiça foi feita no mundo bruxo.

Não dei a mínima para os que os quadros diziam e abaixei minha cabeça.foi quando eu acabei por fitar as pulseras que tinham em meus dois braços,o símbolo da minha prisão.eram parecidas com uma cobra pratiada que dava 2 voltas nela mesma e seus olhos eram verdes.

mostrava a que casa o meu dono pertencia,soncerina.

Novamente me levei ao dia em que eu a recibi.

Flashback on:

Eu estava sendo escoltada por 4 comensais e estava acorrentada com minhas mãos atrás das costas e meus pés um ao outro.uma medida definitiva de evitar que eu fuja novamente.

Mesmo com o meu medo de virar uma escrava está me corroendo por dentro,eu estava feliz por gina ter se livrado daqui.eu a conheço muito bem e sei que ela está bem longe daqui e segura,mandaram comensais atrás dela,mas eles não vão acha-la,gina e forte e esperta,não foi a toa que harry se apaixonou por ela.

-ande sangue-ruim.-disse um comensal me empurrando.as correntes eram pesadas e estava difícil de manter o ritmo deles.-se teve energia para tentar fugir tem também para andar.

Me esforcei para acelerar o passo para que eles não me batessem de novo.

Chegamos a sala de entrada da prisão e ela estava com entorno de 15 garotas escoltadas por comensais,não deveriam ter mais que 24 anos.meu sangue gelou ao reconhecer alguns rostos.

Lilá Brown,Cho Chang e depois de olhar mais atentamente,Parvati Patil.

Lilá que sempre mantinha sua aparência impecável e doce,estava toda suja e com alguns cortes pelos braços e um na testa.

Cho tinha seus cabelos cortados horrivelmente na altura dos ombros e uma parte dos seus lábios estava ferido,alguém tinha lhe dado um soco muito forte para causar isso.

Parvati infelizmente não teve a mesma sorte que Cho.ela estava com seus cabelos completamente raspados e tento apenas uma fina camada de algo que já tinha sido um cabelo,estava se parecendo com uma barba de 3 dias.

-até que enfim chegaram!-exclamou um comensal que eu reconheci como o pai da Parkinson.-eu já estava indo busca-los! Onde está a ruiva?

-essa sangue-ruim e a traidora do sangue tentaram fugir por uma das janelas.-disse o comensal que estava a frente da minha escolta.-levaram a varinha de Dohns,conseguimos pegar essa daqui mas a outra conseguiu fugir.já mandámos um grupo atrás dela,mas acho que ela não tenha sobrevivido a queda.

A expressão do rosto do senhor Parkinson se contorceu em uma cara de ódio.

-SEUS IMPRESTÁVEIS INCOMPETENTES! NÃO CONSEGUEM CUIDAR DE DUAS GAROTAS?!-o seus gritos ecoaram pelo salão fazendo os comensais abaixarem as cabeças e as garotas se encolherem.-OQUE EU DIREI AO LORDE DAS TREVAS AH!

-e-eu...e-eu.-o comensal tentou argumentar mas já era tarde.

-AVADA KEDAVRA!-uma jato de luz verde saiu da varinha de Parkinson atingindo o comensal que caiu já morto no chão.

-coloquem ela junto com as que vão para o castelo do lorde.-ordenou ajeitando o cabelo e suas vestes.

Os comensais me empurraram até está enfileirada com outras duas garotas,elas estavam em um estado melhor que as outras da sala.

Uma era loira de olhos castanhos que se olhasse mais atentamente tinham um tom de verde,seus cabelo tinha alguns cachos que sem a sujeira e sem os emaranhados deveriam ser divinos.a outra tinha cabelos negros e sua pele era de um tom de branco espantoso.acho que era o contraste que seu cabelo dava,não dava para ver seus olhos porque ela estava de cabeça baixa e seu cabelo escondia seu rosto.

Um homem de vestes formais foi para a frente de uma das lareiras que ficava do lado de uma estátua de cobra,que não estava ali antes,pegou o pó de flú de um jarro de ferro ornamentado com algumas serpentes e o jogou dizendo o destino.

-beco diagonal!-logo surgiu as chamas verdes clareando mais a sala.-VAMOS!

Os comensais empurraram as garotas para dentro das chamas que sumiam uma por uma.quando as meninas passaram,nos olhamos e elas babuciavam despedidas e que eu ficasse bem.

Tive vontade de chorar,mas eu não tinha mais lágrimas para derramar.então eu apenas sentia dores na garganta e não conseguia pronunciar um adeus.

Quando a última saiu,as chamas se apagaram e o senhor Parkinson se pôs a frente outra lareira que ficava de frente para nós.

-muito bem senhoritas.devem está se perguntando de o porquê que não foram com as outras,sinto a alegria de dizer que vocês não iram ser vendidas para um Zé ninguém por um preço de uma coruja.-ele foi andando até a minha frente e acariciou minha bochecha que eu logo tratei de afastar.-não.vocês são mercadoria muito preciosa e serão  leiloadas para os maiorais do mundo bruxo.eu infelizmente não poderei fazer parte desse leilão para vocês terem ideia.consederen-se sortudas por,quem sabe, terem um destino melhor que as outras.

Não mesmo! disse para mim mesma.o fato de saber que serei vendida para algum ricaço não me faz me sentir melhor e sim mais pavor.

Parkinson pegou o pó de flú e jogou na lareira dizendo o destino.

-castelo Ridlle!-as chamas verdes apareceram na lareira e ele indicou com a mão em sua direção.

Um comensal agarrou o meu braço e me puxou em direção a lareira.as chamas verdes nos enengoliram e logo sentir a sensação de rodopios como se eu estivesse descendo pela descarga.

Chegamos a uma outra sala que era mais escura apesar do lustre e de algumas tochas espalhadas pelo local.seu piso era de mármore e suas paredes eram verdes e negras,no chão era exibido um enorme tapete com o símbolo da sonserina e tinha várias estátuas de serpentes exibindo suas presas em pedestais pelas paredes.

Depois eu notei mais 2 garotas na sala,ambas ruivas e aparentemente tinham 16 anos.

Nos juntamos a elas e depois saiu da grande porta,ninguém menos que Narcissa malfoy.

Ela estava vistida com um vestido preto gola alta que delineava suas curvas de dar inveja,suas costas estavam nuas e ele tinha um decote generoso que deixava a impressão que ela tinha seios maiores.

-me acompanhem para que as deixem mais apresentáveis.

Os comensais nos levaram para um corredor seguindo Narcissa e entramos em uma outra sala que tinha 5 mulheres de vestes brancas nos esperando.

-elas iram cuidar da arrumação de vocês-Narcissa se sentou em uma das poltronas brancas estilo vitoriano cruzando as pernas.-vocês tem 10 minutos.

Uma mulher que parecia ter uns 40 anos me puxou para uma das portas até um banheiro também estilo vitoriano com azulejos de um azul celeste.

Rapidamente ela me despiu e com um aceno de sua varinha,a banheira de mármore branco se encheu com água quente e com saís de banho com cheiro de margaridas.

Não ousei me opor quando ela começou a me lavar.ela esfregava a minha pele com muita destreza,eu soltava alguns gemidos quando ela apertava alguns lugares que estavam doloridos e com alguns míseros hematomas.

Ela me enxugou e me fez vestir uma lingerie de renda preta.corei um pouco,mas vesti sem falar nada,afinal eu não tinha mais nada para vestir já que ela jogou fora as minhas roupas.

Esperei ela me dar o resto das roupas,mas ela apenas me estendeu um roupão preto.o peguei um pouco confusa,onde está o resto?

Ela me levou até uma penteadeira e eu pude encarar o meu reflexo.meus cabelos estavam molhados e caídos,meu rosto depois que a sujeira saiu eu pode ver minhas faces um pouco rosadas apesar de eu ter perdido um pouco de peso.

Ela deu um jeito no meu cabelo que logo o fez ficar em cachos perfeitos e ela manteve ele cheio.em seguida ela passou uma leve maquiagem e me levou de  volta na sala e vi as outras garotas que eu quase não as reconheci.todas estavam de roupão preto e seus cabelos e rostos ganharam vida novamente.menos os meus olhos,que estavam como duas esferas vazias.

-vamos que nós não podemos deixa-los esperando.-disse Narcissa se levantando e sinalizando aos comensais para nos escoutarem novamente.

Entramos novamente em uma sala só que menor que dava para uma outra porta.

-tomem seus lugares nessas cadeiras que iram chamar os seus nomes.

Narcissa entrou na porta nos deixando sozinhas.eu não seria burra de tentar figir,sabia que os comensais ainda estavam do lado de fora,então eu apenas esperei com um terrível frio na barriga.

-Dandara Bonys!-chamou uma mulher também vestida de preto em um vestido menos sensual que Narcissa na porta.

A menina loira que veio comigo de askabam se levantou e caminhou lentamente até a porta até ser puxada pela mulher.

-oque será que vai acontecer conosco?-perguntou uma das meninas ruivas.seu rosto parecia com uma de boneca e suas sardas a deixavam mais adorável.ela me lembrava gina,exeto que ela tinha olhos verdes.

-com certeza algo ruim.-disse a outra ruiva que era extremamente parecida com a outra,só que sem as sardas,tinha olhos mais puxados para um castanho e ela tinha o rosto menos redondo.-nossa família viveu rodeada de gente como eles e com certeza nosso destino não vai ser bom.

-Satre Finsyt!-apareceu novamente a mulher na porta e a menina de cabelos negros se levantou e em seguida a porta que foi fechada novamente.

Depois de 3 minutos a mulher apareceu novamente.

-Sidney Vankerny!

A garota ruiva de olhos verdes puxados para um castanho se levantou e foi até a porta.

-Ágape Vankerny!-disse a mulher momentos depois de ter levado Sidney.

Demorou por mais tempo dessa vez e eu estava me corroendo de ansiedade que eu balançava as minhas duas pernas.

-Hermione Granger!

Repirei fundo e andei devagar até a porta.novamente eu tive vontade de chorar por saber que daqui alguns instantes eu seria propriedade de algum homem sádico.

Essa porta dava para um corredor um pouco longo que dava em uma porta vermelha.

No final me surpreendi quando ela apontou a varinha para mim e me lançou um imperius.

-entre na sala e ande até ficar no meio e tire o roupão e dê algumas voltinhas.

-sim.-eu tinha uma enorme vontade de obedece-la.de ve-la feliz por está fazendo tudo que ela me mandou.

Ela abriu a porta e eu entrei em uma sala grande que era ilumunada por apenas uma luz que ficava no meio dela.andei lentamente até ficar embaixo da luz e vi que tinha cerca de 6 homens sentados em poutronas na sala que não pude reconhecer muito bem.mas fitei um em especial que tinha suas vestes negras como uma noite sem estrelas e lua e cabelos longos e oleosos.professor snape?!

Apesar da vergonha em saber que ele me veria praticamente nua,não ousei desobedecer a mulher e desatei o nó do roupão e o tirei o derrubando no chão.

-e nós terminamos senhores com o melhor dos tributos da guerra.-disse a voz de Narcissa que estava em uma poutrona mais afastada.-Hermione granger amiga de harry Potter.-ela deu uma pausa e eu comecei a dar uma volta em mim mesma vendo os homens me olharem de cima a baixo com desejo.o professor snape mantinha seus olhos negros nos meu rosto.

-18 anos,pesa 62 kilos,bastante inteligente,e o melhor de tudo senhores,ela é virgem.-vi os homens me olharem surpresos e alargarem o sorriso malicioso pelo fato de terem um terreno inexplorado.-primeiro lance,300 galeões!

Um homem levantou sua varinha em sinal de que compraria.

-350 galeões!-o outro levantou sua varinha.

-450 galeões!-logo o outro também acenou e se iniciou uma pequena competição por mim.snape em momento nenhum ergueu sua varinha.possivelmente não estava enteressado em ter como escrava sua ex-aluna.

-3.000 galeões! Ultrapassou o recorde da última garota com 2.000 galeões! Alguém daria um preço maior?

Me surpreendi por ver snape levantar sua varinha pela prineira vez desde que começou o jogo de lances.

-3.200 galeões senhores!-vibrou Narcisa de onde estava sentada -alguém?-os 5 homens não ergueram suas varinhas indicando que não dariam um lance maior-ninguém? 3..2..1 vendida para severo prince snape por 3.000 galeões!

Os cinco homens sairam da sala sem falar nada por outra porta.

Fequei no mesmo lugar vendo snape se levantar e caminhar lentamente em minha direção.não ousei me mecher,estava apavorada demais para isso.

-vista o roupão novamente.-ordenou com sua voz fria de sempre.

Peguei o roupão preto e o vesti novamente.

-eu achei que você não levaria ninguém severo.-disse Narcissa se aproximando.-mas pelo visto você estava apenas querendo levar a estrela da noite.

-se me permiti Narcisa eu estou indo.-ele não esperou uma resposta.agarrou a minha cintura e aparatou.

Sentir um puxão no umbigo e uma forte náusea quando meus pés tocaram o chão.me segurei em snape que não se mecheu enquanto eu me recuperava.

-me estenda os braços granger.-me ordenou quando ele viu que eu me recuperei.

Estendi os meus dois braços e o vi tirar alguma coisa da suas calças.eram dois braceletes de prata com desenho de uma cobra dando duas voltas nela mesma e seus olhos eram ornamentados com duas lindas esmeraldas.-eles ligaram você a mim.como eu tenho o completo conhecimento de sua inteligência,sei que não terá a imprudência de tentar uma fuga pois seria um ato de suicídio e agradeça por não ter sido comprada por nenhum daqueles homens que com certeza você não queira saber oque aconteceria com você neste mesmo monento.

Eu não escutava oque ele falava.em vez disso fitava as duas cobras que estavam em meus pulsos,que apesar de serem bonitas,simbolizam os meus grilhões.

Flashback off:

Cheguei a frente da porta do quarto de snape que era o único do corredor.segurei o choro e dei um leve batida na porta,mal terminei de bater e logo ela é aberta rapidamente e vejo snape ainda descabelado só que com só o seu sobre-tudo que estava amassado e com alguns de seus botões livres,deixando a mostra um pedaço de sua camisa branca.

Ele me puxou pelo braço e fechou a porta de chave.

Eu fequei parada no meio do quarto tentando me destrair olhando a sua decoração.ele estava com suas janelas fechadas e só era iluminado pelas poucas velas.era decorado pelas cores da sonserina e tinha duas estantes de livros que me fizeram prender minha visão por mais algum tempo.faz tempo que lí um livro.

Snape se virou para mim e caminhou a passos lentos como um predador que está pronto para devorar a sua presa.ele estendeu sua mão direita e acariciou a minha bochecha.apesar de seu toque ser quente,não pude evitar de sentir náuseas por este gesto.quão asqueroso isso é?!

-não sabe o quanto eu esperei por esse momento.-sussurrou e pude sentir o cheiro forte de bebida.-eu não posso mais esperar.