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História A Culpa É Da Cueca - V de vingança


Escrita por: Cereijinha-

Capítulo 2 - V de vingança



Dica do dia: Nunca optem pela vingança meninas ela envenena a alma, se lhe jogarem pedras devolvam com flores.


Você percebe que chega no auge da sua vida quando se encontra deitada atrás da porta espionando o apartamento da frente por uma pequena brecha, usando um binóculo do ben 10. Estou nessa mesma posição a duas horas e a única informação que consegui foi que sou um fracasso na arte da espionagem e não sei nem quem é meu vizinho. Mas isso não é um problema para mim, posso ficar aqui o dia inteiro, sou uma desempregada sem nada pra fazer da vida mesmo.

— Ata que eu vou ficar deitada aqui o dia todo.

Me levantei e abri aquela maldita porta saindo no corredor. Vou resolver esse problema como a mulher honrada e corajosa que sou, é só bater na porta e pedir a cueca, nada de roubos, nada de delegacia, só paz e alegria.

— Quando tudo isso acabar espero que Karin pegue esse homem e vá para o inferno que o parta com ele.

Bati na madeira com força umas três vezes para garantir. Espero que esse homem seja um desocupado igual eu e esteja em casa. Cruzei os braços batendo o pé pela demora, e só agora percebi que estava descalça. Dane-se o pé é meu e eu uso do jeito que eu quiser.

Quando a porta abriu olhei para o homem a minha frente e me senti naquelas cenas de filmes quando a mocinha descobre que o vilão da história era seu parente mais próximo.

Eu arregalei os olhos e ele franziu o cenho, eu fiquei branca e ele cruzou os braços, eu abri a boca tentando gritar e ele me olhou com raiva, eu dei tapas na minha cara e ele continuou me olhando até soltar um:

— Você?

— Não. — dei meia volta e me joguei em meu apartamento trancando a porta.

Empurrei o sofá contra ela e coloquei uma cadeira em cima por precaução. Meu coração queria sair pela boca e eu comecei a correr em circulos tentando me acalmar.

— Só pode ser brincadeira, é a lei do retorno batendo na minha cara.

Eu só posso ser rertadada de não perceber que meu antigo chefe morava no apartamento da frente. Sasuke Uchiha um ser desprezível e mal amado, eu fui sua assistente na empresa de sua família por dois anos e só ganhei esporro na cara, nem um bom dia o canalha me dava. Sempre me tratou com descaso e se achava superior aos outros, me demitiu só porque engoliu meus cilios postiços no meio de uma reunião e o meu café nem estava ruim, me esforcei para deixa-lo o mais doce possível.

Aquele canalha me disse coisas terríveis, e eu não pude fazer nada para me defender. Mas agora ele não é nada meu, e já que somos vizinhos vou fazer questão de atarzanar a vida dele. Aquele maldito me paga por tudo que me fez passar, espero que Karin faça uma ótima macumba com a cueca nojenta daquele homem feio.

Tirei minha tralha da frente da porta e sai de casa voltando a bater na porta do vagabundo.

— O que você quer? — apareceu todo irritadinho com sua pose de garanhão.

Só porque tinha um corpo atlético todo em cima e um rostinho de um puta Deus grego o cara se achava bonito, e ainda por cima era todo rabiscado de tatuagens feias. Eu particulamente o achava horrorozo, aqueles olhos escuros de sedutor barato era brega, mas infelizmente tinha mulher que fazia fila pra abrir as pernas pro abençoado.

— O que tá fazendo morando no meu prédio? — perguntei botando moral, eu morava nessa Bagaça e era meu sim.

O Uchiha me olhou dos pés a cabeça analisando-me como sempre fazia e deu um sorrizinho de canto nojento para o meu pijama.

— Me mudei a pouco tempo, meu pai acha que preciso aprender a viver sozinho. Pijama legal, roubou de uma criança?

O playboyzinho foi expulso de casa então? Aposto que está passando fome.

— Bem feito. — disse na cara dura. — E meu pijama é de última modo se quer saber.

— Não me interessa o que você acha, e não adianta implorar não vou te contratar de novo.

— Quem disse que eu quero voltar para aquele inferno?

— Aquele inferno já te deu muito dinheiro, e pagava seus vícios por fini. — o babaca teve a audácia de revirar os olhos pra mim.

Gente eu estou em abstinência por fini e esse pilantra joga na cara. Que saudade de uma dentadura.

— Mixaria, se quer saber eu já encontrei um emprego muito melhor e estou ótima. — lhe dei meu melhor sorriso e contei a pior das mentiras.

— Mulher abusada o que você quer?

— Preciso de uma cueca, as minhas acabaram.

Sasuke me olhou como se fosse um ser de outro mundo e bateu a porta na minha cara com toda sua ignorância.

Filho da puta maldito.

— E só pra você saber esse prédio é do meu pai. — abriu a porta de novo e jogou na minha cara que era rico antes de bater a madeira outra vez.

Está declarado, agora é guerra. Roubar essa cueca é questão de honra e não vai ser pra simpatia não.

— Vou fazer uma macumba pro seu pau nunca mais endurecer imbecil. — gritei voltando para o meu apartamento irada e uma menininha que saia do apartamento ao lado me olhava com o dedo enfiado no nariz.

— Vou falar pra mamãe que você falou palavrão.

Por que sempre aparece uma criatura dessas nas horas impróprias?

— Eu disse pau? quis dizer mingau. — sorri sem graça e a menina me olhava brava.

— Você disse pau.

— Não disse não garota abusada.

— Oh mãe.

A menina gritou e eu me tranquei em casa pedindo um pouco de paz de espirito.

(...)

As cinco horas em ponto meu alvo saiu do apartamento com uma roupa indecente de academia. Estou falando daquelas regatas que mostram tudo que não deviam e fazem a gente imaginar coisas impróprias, outras mulheres quer dizer, esse cara me da asco.

— Fala sério pra que ficar se exibindo?

Fui atrás dele arrumando minha peruca loira e os oculos escuros. O babaca entrou no elevador e eu corri para alcança-lo. Ele segurou as portas para mim fingindo ser um cavalheiro, mas eu sabia que a única coisa que aquele cara podia ser era o burro do Shrek.

— Obrigada.

— Disponha. — me deu uma piscadela.

Safado, cachorro, galinha, mula, anta, jibóia.

Aproveitei que ele tava me dando moral e entrei na personagem.

— Nossa você é tão forte. — sorri apontando para ele todo. — Parece ser tão culto e inteligente. Deve tá chovendo galinha na tua horta em?

Reprovei nas aulas de sedução. Karin sempre disse que eu era uma vergonha para a raça feminina.

— Se você diz.

Sasuke cruzou os braços e olhou pra cima, parecia estar fazendo esforço pra não rir.

— O que você acha de nós dois juntinhos no balão mágico?

— E o que nós faríamos nesse balão?

— Jogar xadrez doçura. — apertei sua bochecha.

— Eu não sei o que você tá tentando fazer, mas essa tática não vai colar. — Sasuke tirou minha mão da sua cara feia.

— Ah vai colar sim, e você vai fazer tudo o que eu mandar queridinho. — peguei minha pistola de água da bolsa e mirei no meio das pernas daquele vagabundo.

O Uchiha arqueou uma sobrancelha e respirou fundo.

— Agora você passou dos limites.

— Você não viu nada feioso, agora passa a cueca.

— O que caralhos você quer com minha cueca sua doida?

— Passa o caralho da cueca agora Sasuke ou eu atiro.

— Vai me matar com essa pistola de água? Já não basta a porcaria dos cílios que me fez engolir? — disse irônico tirando os óculos da minha cara jogando fora.

Fui desmascarada.

— Como soube que era eu? — perguntei surpresa.

Que cara desagradável eu já estava me sentindo uma agente do FBI disfarçada e ele vem estragar a brincadeira.

— Talvez porque você seja a única louca que conheço, agora cai fora que eu tenho mais o que fazer.

O Uchiha babaca me afastou da sua frente quando o elevador abriu, e eu pulei em cima dele caindo no chão e levando sua bermuda junto.

O resultado foi um Sasuke de cueca parado na porta do elevador, eu caída aos seus pés agarrada em suas pernas e milhares de pessoas olhando para nós tirando fotos.

— A culpa não foi minha eu juro.



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