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História A Culpa É Da Cueca - Traficante de Flores


Escrita por: Cereijinha-

Notas do Autor


Boa tarde amores meu.

Capítulo 6 - Traficante de Flores


Dica do dia: Se beber não case com um traficante.


— Perdeu alguma coisa aqui coisa feia? — bufei para o Uchiha que estava parado em frente a minha mesa olhando-me feito retardado.

O canalha havia chegado atrasado e não fez o favor de ignorar minha presença como todos dias. Por que diachos ele tinha me notado hoje? Só porque me fez um oral cheio de safadeza ontem, acha que pode olhar pra minha cara no dia seguinte?

Se ele soubesse o quanto estou puta da vida, tomaria mais cuidado em respirar o mesmo ar que eu.

— Trouxe as roscas que você gosta. — colocou um saquinho com minhas rosquinhas prediletas na minha mesa.

Olhei pra ele, ele me olhou, olhei pra rosca e o maldito sorriu se achando só porque me deu algumas míseras rosquinhas, tinham seis dentro do saco, porque ele não comprou dez logo? Esse povo rico é tudo mão de vaca.

— Como sabe que eu gosto de rosca? — o olhei desconfiada.

— Você as come todos os dias Sakura.

— Por acaso você é um psicopata e eu não sei? — mordi a tampa da caneta o encarando aprensiva.

Assisti aquela série da Netflix que eu não lembro mais o nome, do carinha que era obsecado pela garota.

— Não pode somente agradecer? — Sasuke revirou os olhos.

— Se me deu essa merda pra ser bajulado por mim, errou de boceta, não sou a estagiária do telemarketing. — retruquei voltando a atenção pro meu trabalho.

Ele não sabia que eu sabia que ele comeu a estagiária do telemarketing no banheiro. Na verdade ele não sabia que eu sabia que ele comeu todo o País e se brincar o continente. Canalha, comedor de merda, tomara que morra fodendo pra passar vergonha quando forem escrever na lapce a causa da sua morte.

— Você deveria tratar melhor seu chefe, mas é apenas uma sugestão. — Sasuke franziu o cenho fechando a cara.

— Então diga ao meu chefe que ele não deve sair colocando a boca na boceta das funcionárias.

— Nem mesmo se a funcionária estiver afim?

— Ela não está afim. — cruzei os braços emburrando a cara, talvez eu esteja afim um pouquinho porque o lazarento é bom com a boca, mas isso não significa que eu esteja realmente afim, hipoteticamente falando eu poderia estar afim, mas na realidade eu não estava afim.

— Então diga a funcionária que ela não deve sair espalhando que está grávida do chefe. — o Uchiha comedor retrucou revoltadinho atraindo a atenção de alguns funcionário.

Tá querendo fazer barraco miséria? Vou te mostrar de onde eu vim.

— Foi pra salvar sua pele seu filho da puta de merda.

— Problema seu, agora você vai ter que arrumar a cagada que você fez. — espalmou as mãos na mimha mesa aproximando o rosto do meu.

— Eu não vou dar pra você e não vamos ter um bebê. — rosnei não me intimidando com seu olhar de macho alfa, porque aqui é mulher alfa também e quem manda nessa budega sou eu.

— Por que me odeia tanto? — ele suspirou se acalmando, voltando a posição de antes.

— Vejamos, além de você ter comido o País inteiro, sempre foi um ignorante comigo e não deu valor ao meu incrível trabalho

— Eu não comi o País inteiro, talvez alguns estados mas isso não vem ao caso. — Sasuke revirou os olhos colocando as mãos no bolso, fazendo aquela pose de cretino gostoso que eu não curto. — Você quer que eu liste o seu incrível trabalho? Todas as vezes que derramou café em mim, me fez comer seus cílios, me deixou excitado em momentos inoportunos, me deu banho de milk shake de morango, e como esquecer o laxante no suco de abacaxi? Quer que eu continue querida secretária?

— Nossa você guarda magua em? Papai do céu não gosta. Perai você disse que eu te excito?

Essa era nova, mas se bem que esse cara come tudo que anda e tem uma vagina, então não me era surpresa eu também estar na lista.

— Sinto muito Senhor Uchiha, prometo ser uma secretária melhor.

— Você me enlouquece mulher. — ele bufou e saiu irritadinho resmungando alguma coisa pro vento.

Desconheço pessoa mais louca que esse cara, melhor eu manter distância vai que é contagioso.

— Perdeu alguma coisa aqui? — perguntei pra fofoqueira do marketing e ela deu de ombros virando a cara pra mim.

Esse povo não dá uma dentro, não pode nem fazer barraco nessa empresa que todo mundo fica sabendo, só tem fofoqueiro nessa míseria.

Um tempo depois Sasuke teve a ousadia de ligar pedindo que eu levasse um café para ele, e é claro que eu fiz com todo o carinho do mundo o café do meu chefinho. Fiz questão de colocar dois quilos de açúcar só porque ele gostava amargo, aproveitei pra colocar um pouco de pimenta também. Se eu tiver sorte o desgraçado morre com colesterol alto e me deixa em paz, que vá colocar a boca na boceta das suas funcionárias no inferno.

— Com licensa chefinho. — fui doce e gentil quando entrei na sala do vagabundo tesudo.

Sasuke estava no telefone, me olhou fazendo um gesto com as mãos para que eu deixasse o café na mesa.

— Tudo bem mãe, eu não estou te desafiando, eu sei mãe já sou adulto, certo preciso desligar.

O olhei agora curiosa vendo o Uchiha bufar afrouxando a gravata.

— Você me meteu em uma grande enrascada. — resmungou pegando o café dando um grande gole.

Sasuke não era normal, ele bebia café igual tomava água, por isso me senti satisfeita quando o babaca fez uma careta depois de ter bebido quase toda a gororoba.

— Esse café tá com gosto estranho. — reclamou me olhando desconfiado.

— A máquina deve estar com problemas, deixa eu levar a xícara. — sorri gentil contornando a mesa parando ao seu lado, e ele me entregou a xícara de qualquer jeito.

— Minha mãe irá fazer um jantar hoje e quer que você vá.

O susto foi tão grande que eu derrubei a xícara no chão, derramando o resto do café quente em Sasuke. Essa deve ser a décima vez que eu faço isso, então ele já deve ter acostumado.

— Porra Sakura, de novo?

Ele xingou o mundo inteiro me mandando fazer alguma coisa, e eu peguei alguns papeis em cima da mesa tentando secar a bagunça que tinha feito. O coitado ainda teve o azar do café derramar logo no meio de suas pernas, achei foi pouco, tomara que o Sasuke junior nunca mais endureça.

— Será que um dia eu saio dessa empresa com a roupa limpa?

— Calma chefinho. — fiquei de joelhos começando a assoprar e a abanar com a folha pra vê se esfriava. — Se você tirar a roupa fica mais fácil.

— E se você descer mais a boca a coisa vai ficar feia.

Ele tinha razão, eu estava de joelhos assoprando suas partes intimas, que coisa ridicula e interessante.

— Estou tentando ajudar seu mal agradecido, se bem que depois dessa acho que seu amigo não sobe mais. — comecei a rir enquanto me levantava.

A cara de Sasuke estava hilária, ele parecia uma mistura de querer me matar e me comer ao mesmo tempo, comer no bom sentindo da palavra, com garfo e faca é claro.

— Dá o fora daqui Sakura, antes que eu te jogue em cima dessa mesa e te mostre o que não sobe mais. — ele suspirou apoiando a mão no rosto.

— Nossa que selvagem, digo que piada, você não me impressiona Uchiha. — olhei para minhas unhas ignorando a carranca do desgraçado.

— As sete vou pegar você, fique pronta.

— Vai me pegar?

Minha mente anda tão poluída ultimamente acho que to lendo muita fanfic pornográfica.

— Pro jantar.

— Não quero ir.

— Problema seu, começou essa merda agora termine.

Bufei saindo zangada daquela sala. Se esse otário pensa que vou ir nesse jantar está muito enganado, eu vou fugir do País ou não me chamo Paola Bracho. O problema é que eu não sou mesmo a Paola Bracho e sou mais pobre que todas as mocinhas de filmes juntas, então o único lugar pra onde minha conta bancária dá conta de ir é pra debaixo da ponte.

— Por que é tão difícil ser eu? — choraminguei comendo minhas rosquinhas.

(...)

Estava chorando procurando alguma coisa que preste pra vestir no jantar mas minhas roupas gritavam pobre em neon pro mundo todo ver. Acho que irei peladona, assim todo mundo ficava constrangido e não ousariam fazer nenhuma pergunta que eu não darei conta de responder.

Ouvi minha porta batendo e suspirei indo ver quem invadiu minha casa dessa vez. Não era mais seguro morar nesse lugar, estava pensando seriamente em invadir a casa de Sasuke e morar na sua salinha de limpeza, ele nem vai me ver lá e eu vou ter mais luxo que essa miséria.

— Tá fazendo o que aqui Ino? — cruzei os braços vendo a loira jogada no meu sofá lixando as unhas numa boa.

— Meu ex marido traficante tá atrás de mim. — respondeu tranquilamente como se não tivesse um psicopata atrás dela querendo sua cabeça.

— Miséria Ino eu te falei sua louca. — exclamei olhando para as janelas pra ver se não tinha um rifle mirando na minha testa. — E se ele te matar e me matar junto?

Preciso repensar minhas amizades ou vou acabar morta em um beco qualquer dia desses.

— Relaxa ele não vai me achar aqui. — deu de ombros soltando um bocejo.

— Como você sabe?

— Eu não ando em muquifo.

São nessas horas que dá vontade de jogar a cretina pela janela, e se eu tiver sorte o marido traficante enche a bunda gorda dela de tiros.

E foi só pensar no abençoado que minha porta foi arrombada e Gaara atravessou parecendo o exterminador do futuro, com uma metralhadora em uma mão puxando uma carrocinha de rosas vermelhas na outra.

Gritei indo me esconder atrás do sofá, usando só os olhos para espiar e assistir a morte da minha amada amiga.

— Ino meu amor volta pra mim. — os olhos do homem brilharam quando viram a mulher.

— Como me achou miséria? — Ino bufou sem parar de lixar as unhas.

Essa desgraça não tem medo de morrer?

— Tem um rastreador no seu anel de diamantes, eu sabia que não iá tira-lo.

— Você mentiu pra mim. — ela fez um bico emburrada.

— Loira você é a luz da minha vida, eu amo você, amo o boquete que você faz. — ele falava balançando aquela arma gigante para todos os lados.

Eu estava me cagando de medo rezando pra não acertar um tiro na minha lâmpada porque não tinha dinheiro pra comprar outra.

— Jura? — Ino parou de lixar as unhas o olhando interessada.

— Eu vou dar o mundo pra você. — ele empurrou a carrocinha de rosas pra ela.

Ninguém nunca me deu um desses, fiquei triste agora.

— Não sei, tem pouca rosa aí. — a loira se fez de difícil.

— Por favor volta pra mim. — Gaara agora estava de joelhos quase chorando.

— Ino para de cu doce e volta logo com esse cara antes que ele acerte um tiro na minha lâmpada. — gritei cansada daquela ladainha dos infernos.

— Essa arma é de brinquedo, comprei pro meu sobrinho. — Gaara me olhou como seu fosse a pessoa mais burra do universo.

— Mas você não é traficante? — rosnei sentindo meu olho começar a tremer.

— Traficante de flores. — ele deu de ombros e eu pirei os chutando pra fora da minha casa.

— Amiga que agressividade é essa?

— Vão se resolver no quinto dos inferno e você me deve uma porta nova seu traficante de flores. — berrei feito louca no corredor e foda-se se o prédio inteiro ouviu.


Esse povo acha que eu sou palhaça ou a Cristina Rocha do caso de famílias, mas paciência tem limites. De gente doida eu quero distância ou vou acabar me contaminando junto.


Notas Finais


Essa Sakura sem comentário sobre ela.
Meu instagram @autoracereijinha


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