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História A culpa é sua! - Chensung ABO - Capítulo 5 - Confusão no banheiro


Escrita por: Gabiridin

Capítulo 5 - Capítulo 5 - Confusão no banheiro


A noite se passou bem tranquila, consegui dormir bem e não vomitei, mas parece que isso só se aplicava à noite, já que assim que eu acordei, senti uma vontade imensa de colocar o café da manhã (que eu nem tinha tomado ainda) todo para fora. Então corri para o banheiro, onde o líquido presente no estômago foi parar no vaso. Bom dia para você também coisa que habita em mim!

Desci as escadas usando apenas o moletom de Jisung, que chegava na metade das minhas coxas. Eu precisava comer alguma coisa antes de me arrumar para a escola, então fiz meu café e fui tomar um banho.

O cheiro do Jisung estava muito fraco na blusa e parece que essa coisinha (sei lá como chama-lo, não estou emocionalmente preparado para chamar de bebê) já estava percebendo, pois as náuseas estavam se intensificando. Se eu fosse sozinho para a escola nesse estado, com toda certeza ia dar alguma bosta no caminho, então mandei uma mensagem para o Jisung, pedindo para ele passar aqui para irmos juntos.

Cinco minutos depois eu estava sentado na varanda de casa esperando o alfa e finalmente sinto seu cheiro quando ele estava virando a esquina. Achei um pouco estranho, geralmente eu não tenho um nariz tão sensível assim, deve ter relação com a coisinha. Corri até o alfa e pulei nele, entrelaçando minhas pernas ao redor de sua cintura e encaixando meu rosto na curva de seu pescoço. Como eu precisava daquele cheiro!

- Tá tudo bem Lele? – Jisung perguntou, enquanto segurava minhas pernas para que eu não caísse – Eu sei que minha presença é incrível, mas você nunca demonstra afeto em público.

- Eu precisava do seu cheiro – Respondi simples – Vomitei quando acordei e quase fui de novo umas quatro vezes depois do café.

- Então agora eu vou ser usado assim? – Ele perguntou com uma falsa expressão de indignação – Você não gosta de mim, só está me usando por causa do bebê – Continuou, agora forçando uma voz chorosa.

- E você vai se aproveitar disso – Disse e dei um selinho no mais velho, que sorriu com o ato – Então estamos quites, agora vamos, se não vamos chegar atrasados e não quero que o senhor Choi me faça dar voltas na quadra.

- Você não vai descer do meu colo? – Ele perguntou e eu neguei rapidamente com a cabeça, sorrindo travesso.

- Me leva e aí eu posso pensar em gostar de você e não só te usar por causa da coisinha.

- Coisinha? – Ele tombou a cabeça para o lado, confuso.

- Não estou preparado para chamar isso - Apontei para minha barriga – de outra coisa no momento.

Ele riu e foi caminhando comigo até a escola. Eu queria dizer que pedi para ele me levar só porque eu estava com preguiça mesmo, mas a verdade é que eu estava me sentindo meio fraco, a coisinha tá me sugando demais. Jisung parou de andar uma rua antes da entrada da escola e me colocou no chão.

- Para o bem da minha vida, é melhor você ir andando por agora – Ele disse, segurando minha mão – Por enquanto a coisinha não pode ser órfão.

- O Jaemin vai acabar com você quando souber da existência da coisinha – Eu ri e começamos a caminhar em direção à escola – Mas eu espero que ele não te mate, eu ainda preciso do seu cheiro.

- Falando nisso, quando vamos contar a eles? – Jisung perguntou e eu não vou mentir, fiquei pensando nisso por um bom tempo durante a noite.

- Eu tinha pensado em falar no fim de semana, que aí nossas famílias já vão saber – Disse quando paramos na porta do local – Vou chamar todo mundo para ir lá em casa aí você vai também e nós contamos.

- É bom que o Kun hyung não deixa o Jaemin me castrar – Jisung concluiu.

- E porque eu deveria te castrar? – Uma voz atrás de nós pergunta e quando nos viramos, encontramos Jaemin e seus namorados nos observando.

- Já não te disse que é feio ouvir a conversa dos outros? – Eu disse, em uma tentativa falha de mudar de assunto.

- Não muda de assunto Chenle – Ele disse, me puxando para um abraço, consequentemente me colocando longe do Park.

Confesso que fiquei um pouco surpreso quando percebi que até o cheiro de café do Na me dava náusea e fiquei mais ainda quando ouvi Jisung rosnar baixinho para o alfa que me abraçava. Não é possível, Park Jisung está pedindo para morrer!

- Você rosnou? – Jaemin perguntou e diferente do que eu esperava, não havia nem uma ponta de raiva em sua voz, apenas surpresa e curiosidade. Na mesma hora Jaemin saiu procurando algo no meu pescoço e no do Park – Não tem marca, porque você rosnou?

- Eu não rosnei, só cocei a garganta – Jisung respondeu. Sério, ele é burro ou se faz? Qualquer um sabe a diferença entre um rosnado e uma garganta raspando.

- Sim, você rosnou – Renjun disse – E é óbvio que você rosnaria, tem um outro alfa abraçando “seu” ômega – Fez aspas com os dedos – qualquer um rosnaria.

- O Junie tem razão, agora para de implicar com o Jisung e vamos pra quadra – Jeno puxou Jaemin pelo braço, fazendo com que ele me solte – Youngjae hyung não tolera atrasos.

Todos seguimos para a quadra de basquete e eu corri até o Jisung, que me abraçou de lado e eu tentava cheirá-lo da forma mais discreta possível, para evitar que as pessoas percebam.

- Foi por pouco – Eu sussurrei – Você tem que se controlar, pelo menos até o fim de semana e se não conseguir, inventa uma desculpa melhor! Aquilo claramente foi um rosnado.

- Não briga comigo, briga com o meu lobo! – Jisung cochichou de volta – Ele tá super nervoso com esse tanto de gente aqui, aí com o Jaemin te abraçando eu não consegui segurar.

- Ok, venham todos aqui! – ouvimos o professor Youngjae gritar e nos aproximamos – Hoje vamos dividir a sala em dois, alfas no basquete e ômegas no vôlei. Vocês dividem os times e peguem as bolas no carrinho.

Fiquei um pouco tenso de me separar do Jisung, mas ele me emprestou o moletom que ele estava usando, então fui mais tranquilo me juntar aos outros ômegas. Como éramos muitos, dividimos três times e o meu começou no banco, o que era um alívio, já que eu não estava nem um pouco a fim de jogar.

De onde eu estava, podia ver o jogo de basquete fluindo tranquilamente. As equipes me campo eram formadas por Jaemin, Jeno, Xiaojun, Hendery e Mark de um lado, e Jisung, Sungchan e outros três alfas da outra escola. Tudo ocorria bem até que, do nada (pelo menos pareceu do nada, de onde eu vi) Jeno começou a empurrar o Jisung, com o queixo erguido, como se estivesse disposto a instigar uma briga e daí em diante tudo aconteceu muito rápido.

Jisung já havia me dito que o lobo dele não estava nem um pouco calmo, então quando eu vi a confusão se iniciar, já entendi que daria muita bosta. Em um instante Jeno empurrava Jisung, no outro os dois estavam se embolando no chão, com os outros alfas tentando contê-los, vi o Hyuk se abaixar no meio da quadra, segurando o próprio braço e com pequenas lágrimas se formando no canto dos olhos e eu só consegui pensar: o Mark deve ter machucado.

Se o Mark, que além de ser um alfa muito forte, só estava tentando separar a briga, estava machucado, imagina o que seria de Park Jisung. Eu disse que não era para ele deixar o Jaemin matar ele, mas acho que tinha que especificar que a regra se aplicava ao Jeno também.

Hyuk estava chorando baixinho, preocupado com o alfa dele e com medo de ir até aquele bolo de alfas, por isso eu me senti na obrigação de ir até lá, para tentar acalmar aquele alfa idiota que é o pai da coisinha.

- Jisung! – Eu gritei – Larga o Jeno agor-

Fui interrompido pelo braço de algum alfa babaca que disse para eu não me meter na briga. Só que o cara era um alfa e eu apenas um pequeno ômega, o empurrão dele me fez voar e cair com tudo no chão. Pelo menos essa queda serviu para alguma coisa, pois assim que os alfas ouviram meu baque contra o concreto, se viraram para mim (parecia cena de desenho) e meus amigos vieram em minha direção.

Sabe toda aquela pose de ômega durão que ia acabar com a briga? Foi em bora junto com meu tombo. Assim que meus amigos chegaram ao meu redor, com cara de preocupação, eu comecei a chorar. Me encolhi, abraçando meus joelhos e escondendo meu rosto, tentava a todo custo acalmar minha respiração, mas nada me tranquilizava.

A essa altura Xiaojun e Jaemin estavam me abraçando e tentando de alguma forma me fazer parar de chorar e enquanto isso, Jeno e Jisung tinham sido encaminhados para a diretoria. Eu estava muito frustrado! Um dos meus melhores amigos tinha brigado com meu talvez futuro namorado e eu não consegui fazer nada! Fui facilmente (literalmente) jogado para o lado e depois eu ainda estava chorando e dando trabalho para meus amigos.

Sério, eu não tô aguentando mais isso tudo. Essa coisinha tá me deixando sem energia, sensível e com um mal estar infinito.

Um tempinho depois eu consegui controlar o choro e me levantei. Jaemin e Xiaojun me acompanharam até a porta do banheiro e me deixaram lá, na companhia de Renjun, Yangyang e Hyuk. Antes de sair, Jaemin me puxou de lado, alegando que queria me dizer algo.

- Você tá bem? – Ele fez uma cara de preocupação – Nunca te vi chorar tanto assim, o cara te machucou?

- Eu tô bem, só muitos hormônios a flor da pele – Disse a ele, com um pouco de peso na consciência de não contar toda a verdade ao meu amigo. Eu brinco muito com o Jisung dizendo que o Jaemin vai acabar com ele, matar, castrar e etc, mas eu sei que o Nana é um ótimo amigo e só está preocupado comigo.

- Ok, mas se precisar de alguma coisa pode contar comigo – Ele disse, nem um pouco convencido com minha resposta – Agora eu vou tentar aliviar a barra daqueles dois alfas idiotas – Riu e foi em direção à diretoria.

Eu entrei no banheiro e encontrei com os outros ômegas. Hyuk ainda estava muito assustado com todo o ocorrido e Renjun e Yangyang estava tentando acalmá-lo. Eu fiquei com um pouco de raiva dos dois alfas idiotas que fizeram meu amigo ficar com tanto medo, mas eu tenho certeza que eles vão levar um belo esporro do diretor, então tá tudo certo.

- Eu tenho que tentar me acalmar, o Markie pode sentir quando eu estou assustado – Hyuk disse, respirando fundo – É só que foi a primeira vez que eu senti alguma coisa assim.

- Como assim? – Yangyang perguntou

- É que desde que eu fui marcado, nunca tinha sentido algo físico que ele sentiu – Ele estava segurando o braço no local em que Mark deve ter levado o soco – Nossa ligação ficou muito mais forte do nada, não sei o que está acontecendo.

- Vocês deveriam consultar um marcólogo para saber o que está acontecendo – Renjun disse e ouvimos passos pararem na porta do banheiro dos ômegas.

- Hyuk! Eu sei que você está aí – Mark falou um pouco alto e dava para perceber seu tom de voz um pouco nervoso e levemente assustado – Eu vou entrar.

Ele disse e entrou, correndo em direção ao meu amigo assim que o viu. Mark tinha os olhos vermelhos curiosos passeando por todo o corpo do Hyuk para ter certeza de que ele estava bem e não tinha se machucado. Em um certo momento ele passou a encarar a marca e a cheirar e dar leves beijinhos no local, era claro para todos ali que o lobo dele estava no comando, provavelmente por pensar que Haechan estava ferido.

Queria dizer o que aconteceu depois disso, mas não posso, “por que?” vocês me perguntam e eu respondo: A coisinha resolveu dar sinal. Ainda bem que eu estava no banheiro, porque sem aviso prévio, meu café da manhã foi todo parar no vaso sanitário atrás de mim.

Pude escutar Hyuk tentando acalmar o Mark enquanto Renjun e Yangyang vinham ao meu socorro. Eu tentava cheirar a blusa do Jisung, que ainda tinha o cheiro dele impregnado nela, mas não dava certo, chegou um ponto que não tinha mais café para ser posto para fora (desculpem os detalhes, é que são muitas emoções para a minha primeira gravidez e eu me empolgo) então o líquido do estomago resolveu se juntar a festa.

- Chama o Jisung – Eu disse para que um dos ômegas o trouxesse aqui – Dá um jeito, mas ele tem que vir aqui.

A pausa entre os vômitos estava maior agora (acho que é porque não tinha mais nada para sair) e eu pude ver Yangyang correr para fora do banheiro. Mark e Haechan não estavam mais lá, então eu estava na companhia de Renjun apenas. Me sentia extremamente fraco, estava mole no chão do banheiro, encostado na parede da cabine e encarava Renjun que tinha um ar preocupado na face.

- O Hyuk me contou sobre o que aconteceu ontem – Ele começou, fazendo carinho em meu cabelo – Ele disse que era uma intoxicação alimentar, mas você tem certeza disso? Você sabe que pode me contar qualquer coisa que eu não vou surtar que nem o Nana ou o Nono – Ele abriu um sorriso doce, que é capaz de acalmar qualquer um. Acho que é por isso que ele consegue namorar aqueles alfas esquentadinhos que eu chamo de amigos.

- Eu sei que você já pensou nessa possibilidade – Eu disse e respirei fundo, era melhor ele já saber agora, ele poderia me ajudar a contar para os outros dois – O Sung entrou no cio junto comigo e eu esqueci de tomar a pílula, como eu tenho genes lúpus, sou muito “fértil” – Fiz aspas com os dedos – Aí aconteceu.

Eu estava à beira de chorar, não sabia que tipo de reação meu amigo teria e definitivamente não queria que ele pensasse o pior de mim, mas eu sei que dentre todos os meus amigos ele é o mais sensato.

- Eu tinha quase certeza – Ele respirou fundo – Você grudou no Jisung, tava dormindo durante a aula e vomitando ainda – Ele levantou meu queixo com o dedo – Eu quero que você saiba que eu tô aqui pra te ajudar em tudo o que você precisar, não vai ser fácil passar por isso agora e não vou mentir que o Nana vai surtar, mas sei que ele vai ficar do seu lado também. Todos vamos.

Renjun estava com os olhos cheios de lágrimas e eu fiquei um pouco surpreso, nunca tinha visto aquele ômega chorar antes. Para mim o Renjun era daqueles que preferiam ser vistos como super fortes e que não derramam uma lágrima sequer, mas lá estava ele a ponto de desabar em minha frente.

Eu não tive tempo de responder pois Jisung atravessou aquela porta com os olhos vermelho sangue e as presas baixas, correndo em minha direção. Ele se abaixou em minha frente e me levantou com facilidade, me colocando sentado na pia do local e começou a fazer o mesmo procedimento que Mark fez no Hyuk: Começou a me cheirar e procurar por algum tipo de machucado.

- Vocês estão bem? – Ele perguntou, mas claramente não era ele falando, a voz saiu mais como um rosnado – Você e o bebê – Ele cheirou minha barriga – Estão bem?

- Nós estamos ótimos – Respondi rindo, mas uma lágrima rolou pela minha bochecha (Não me julguem, eu estava quase chorando quando ele entrou) e olhei para Renjun, que também tinha um sorriso no rosto com os olhos marejados. – Vai ficar tudo bem seu bobão.

Jisung foi voltando ao normal aos poucos, mas não me largava de jeito nenhum. Enquanto ele tentava se acalmar, nossos amigos iam entrando no banheiro e no fim estavam todos lá. Jisung finalmente estava 100% no controle de suas ações e me soltou, se virando em direção aos outros presentes.

- Ok, o que acabou de acontecer? – Hendery perguntou – Em um momento o Jeno e o Jisung estavam na diretoria levando um esporro, no outro o Yang chega dizendo que o Chenle tava mal e no seguinte o Jisung sai correndo, quase transformado, até aqui.

- Eu entenderia se fosse o Mark com o Haechan, eles são marcados – Xiaojun continuou – Mas vocês não.

Eu estava meio em pânico, não queria que eles descobrissem dessa forma e muito menos agora. Jisung também estava travado ao meu lado, totalmente sem respostas, mas foi aí que um anjo chamado Huang Renjun resolveu ajudar.

- O Lele tá com uma intoxicação alimentar e ontem foi o Jisung que encontrou ele passando mal, talvez ele tenha ficado preocupado – Renjun disse – O Hyuk pode comprovar tudo, foi o irmão dele que levou o Lele pro hospital.

- E eu tenho genes lúpus na família, então me transformo fácil – Jisung completou. Eu não sabia que ele também era descendente lúpus, depois tenho que conversar com ele sobre isso.

Parece que todos aceitaram a resposta do Renjun, porque não fizeram mais perguntas e então saímos em direção à sala de aula.

<<...>>

O resto do dia foi bem mais tranquilo, Jisung passou o tempo todo grudado em mim e não permitiu que nenhum amigo alfa se aproximasse (era meio chato, mas eu entendo que os instintos falam mais alto), Renjun disse que nós precisávamos conversar depois e eu concordei, tinha muitas coisas que eu precisava de explicar a ele.

Saímos da escola e fomos direto para o apartamento do Jisung para que ele pegasse uma roupa para usar hoje a noite, depois disso iríamos para minha casa, esperar meu omma chegar. Quando estávamos dentro do elevador, Jisung me parou de frente para ele.

- Eu sei que você pediu para não falar nada, mas meio que eu contei pro Chan e pro Taro – Ele disse, respirando fundo – Eu cheguei meio assustado em casa ontem e acabei contando, mas eles reagiram super bem e querem muito te encontrar.

- Tudo bem, o Renjun já sabe também, contei antes de você chegar no banheiro – Disse simples – Não que ele não fosse ficar sabendo, já que você perguntou com todas as letras se eu e o bebê estávamos bem, mas tudo certo.

As portas se abriram e caminhamos em direção à porta, pelos barulhos, eles estavam em casa e provavelmente tentando cozinhar. Jisung abriu a porta e passamos por ela, na mesma hora os dois presentes se viraram para nós, parando o que estavam fazendo e correndo em nossa direção.

- Como você está, Lele? – Shotaro foi o primeiro a perguntar – Queria ter te encontrado na escola mas achamos melhor não falar nada por lá.

- E vocês já sabem alguma coisa do bebê? – Sungchan perguntou – É menino ou menina? Alfa? Beta? Ômega? Tem uma ideia de quando vai nascer?

- Respira Jung Sungchan! Vai matar o menino com tanta pergunta – Shotaro deu um tapa no ombro do alfa, que abaixou a cabeça e pediu desculpas, fofo.

- Vou pegar minhas roupas, tentem não matar o Lele até eu voltar – Jisung disse e foi até o quarto dele.

- Agora vamos às respostas – Eu disse animado, me sentando no sofá – Sim eu estou bem, só vamos saber o sexo daqui a duas semanas e se vai ser alfa, beta ou ômega aí é com o Jisung, ele que tem que sentir o cheiro.

- Deve ter sido bem complicado para vocês descobrirem isso agora – Sungchan disse.

- Na verdade eu tenho certeza de que não caiu a ficha para nenhum de nós – Eu disse – Só o lobo do Jisung se acostumou com a ideia, eu e o meu só sabemos que tem alguma coisa diferente porque vomitamos.

-  Você acredita que o Sungchan veio com um papo de querer filhotes agora também? – Shotaro disse incrédulo – Eu quero tem futuramente, imagina estudar e vomitar? Você é muito forte Lele

Shotaro disse e eu ri, logo depois Jisung voltou com uma pequena mochila. Nós passaríamos em uma lojinha de conveniências para comprar miojo para o almoço, mas assim que Jisung disse, levou uma broca do Taro, que disse que eu precisava comer bem por causa da coisinha.

No fim almoçamos no apartamento mesmo.

Voltamos para casa e Jisung foi tomar um banho, eu iria mais tarde pois já ficaria pronto para o jantar. Fiquei deitado na cama, procurando alguma série para assistir, mas minha atenção foi totalmente mudada em direção à porta do banheiro, que se abriu, revelando Jisung com a toalha presa na cintura, deixando o peitoral levemente definido a mostra. Os cabelos ainda molhados pingavam e eu observei uma gota escorrer por suas costas até ser absorvida pelo pano da toalha.

Nesse momento eu desejei ter alguma lembrança do meu cio, por que transar com ele deve ter sido uma experiência incrível. Mas como tudo o que é bom dura pouco, fui tirado dos meus devaneios quando ele se virou de frente para mim.

- Posso me trocar aqui? Não tem nada que você não tenha visto – Ele disse com um sorriso de lado. Esse alfa tá tentando fazer o que comigo? Se ele quer transar é só falar, não precisa de fazer joguinhos.

- Claro que pode, mas eu vou ficar olhando, algum problema? – Perguntei, também sorrindo de lado.

- Eu tenho um sim, e queria sua ajuda com ele – Jisung disse soltando a toalha no chão, revelando seu membro ereto.

Na mesma hora eu senti meu membro fisgar e instintivamente levei a mão até o local. Esse alfa ainda me mata.

- Pelo visto você também tem um problema – Jisung disse se aproximando da cama e me puxando para perto de si – Eu posso te ajudar com ele, mas você tem que ser justo – Ele apertou minha cintura, me fazendo soltar um leve arfar – Por que só eu estou sem roupas? Isso não é nada justo Lele – Ele me puxou para mais perto e eu senti seu pau roçar minha entradinha coberta pela calça.

Não aguentei mais e o beijei rápido e necessitado, enquanto o sentia empurrar minha calça para baixo junto da cueca. Eu já estava extremamente necessitado por esse alfa e minha entrada já pingava lubrificação natural quando cortamos o beijo e vejo minha blusa ser jogada em um canto do quarto.

Depois disso foi só ladeira a baixo (cortando aqui porque minha história não é só putaria minha gente, tem crianças ouvindo isso aqui)

<<...>>

Quando finalizamos, Jisung caiu deitado ao meu lado, fazendo carinho em minha barriga. Eu sorri bobo com a cena, acho que a ficha já caiu mais para ele do que para mim.

- Eu li em algum lugar que sexo é bom para preparar para o parto, então espero fazer muito daqui para frente – Ele disse e me aconchegou melhor em seu abraço. Era engraçado como eu me sentia extremamente seguro com ele por perto.

- Foi a primeira vez fora do cio – Eu disse e o olhei nos olhos – Foi incrível, acho que eu gosto mesmo de você.

- Eu disse que ia te pedir em namoro direito, mas por enquanto você aceita ser meu namorado até eu fazer um pedido direito? – Ele perguntou e cruzou os dedos. Meu alfa é incrivelmente fofo, bobão, mas fofo – Eu quero muito te apresentar para meus pais como meu namorado – Fez um biquinho, que eu beijei.

- Eu aceito ser seu namorado Park Jisung – Eu sorri – Mas esse pedido direito tem que vir, e agora precisamos levantar e tomar banho, meu omma chega daqui a pouco e nós precisamos estar prontos.

Ele fez um biquinho e disse que queria ficar mais tempo na cama, mas realmente faltavam meia hora para meu pai chegar e precisávamos estar prontos. Levantei e fui para o chuveiro, sentindo o olhar daquele alfa queimar em minhas nádegas descobertas.

Quando eu ia fechar a porta do banheiro, Jisung a segura, me olhando com aquele sorrisinho safado.

- Nem pense nisso alfa – Eu disse – Daqui a pouco você toma seu banho - Fechei a porta e deixei a água quente descer por todo meu corpo.


Notas Finais


O de hoje é grandinho porque eu empolguei
Tenho muitos planos para essa fic e cada dia que eu escrevo, mais ideias aparecem.
Já tenho mais um capítulo pronto e posso dizer que vai ter uma pequena confusão nesse jantar com os pais do Jisung :)

Beijinho e até o próximo


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