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História A culpa foi do destino - Eight


Escrita por: heonyang

Notas do Autor


Voltei rsrs
Esse cap é especialmente dedicado a Sara, que não pode forçar a vista. Eu não ia postar hoje mas eu gosto de fazer a bixinha morrer de vontade de ler (é tanto que leu metade desse cap sem eu ver -.-).


Boa leitura 📖!

Capítulo 8 - Eight


Fanfic / Fanfiction A culpa foi do destino - Eight

Hoje, quando o sol nasceu pela manhã e afetou meu sono – porque Yoongi deixou as cortinas abertas –, eu me levantei com desanimo e fechei as cortinas pretas. Me espreguicei e fui para o banheiro, tomar um longo e bom banho e hidratar o cabelo.

Vesti um vestido rodado e florido, e arrumei os cabelos, deixando-os soltos para secarem naturalmente. Estranhei a casa deserta a esse horário, mas não me importe, seus moradores devem ter saído sem avisar. Como sempre.

Escovei os dentes, passei um batom rosado e um rímel, e fui procurar por meu celular que não estava em lugar nenhum assim como as pessoas desta casa. Tudo bem é só um celular.

Sai de casa e a tranquei, pelo menos deixaram minha chave jogada num dos sofás. Fui andando observando as sapatilhas brancas nos meus pés, e não reparei na vida fora da bolha que eu estava; felizmente não esbarrei em ninguém no trajeto até o hotel.

[...]

- Uh, isso é bom! - exclamou o loiro comendo o frango empanado que eu havia preparado para nós.

- Essa eu vou ter que concordar - seu namorado, vulgo Sehun, sorriu apreciado o prato. Junto ao frango, comíamos arroz e sala, foi oque deu para fazee.

- Aigoo. Está faltando tempero nesse prato, eu odeio cozinhar por isso! - reclamei - Sempre fica ruim... ou falta algo.

- Você diz isso mas, nunca provou o lámen do LuHan - Sehun rio, enquanto o outro garoto lhe fitava com olhar mortal. O jeito que LuHan mudava de humor era incrivelmente maravilhoso - É péssimo. Tem gosto predominante de sal e laranja.

Laranja?

- Então é assim, Oh Sehun?

- Como lámen que é lámen, tem gosto de laranja?

- Só Deus e LuHan sabem.

Recolhi os pratos da mesa e fui os lavando, junto a tudo o que usei para cozinhar. LuHan secou e Sehun guardou tudo, dando tempo para sairmos como antigamente, só que dessa vez, com Oh Sehun de brinde.

Sehun ainda era um pouco tímido perto de mim, mas nada que se compare com Bianca quando a conheci. A garota de belos fios castanhos, quase se enfiou embaixo da mesa escolar quando a cumprimentei.

- Tenho uma chamada para atender, vão indo na frente – LuHan nos avisou e assim fizemos. Sehun e eu, ficamos sentados num dos sofás do hall de entrada, enquanto esperávamos o bonito voltar.

Sehun me contava coisas que já viveu ao lado de seu amado e eu ria das bobeiras ditas por ele. É tão surreal ver um namoro a distância dar tão certo, LuHan vive na Pequim e Sehun em Seul e nem isso - nem a carreira de LuHan - os impediram de ficarem juntos.

Vi LuHan se aproximar e me levantei, chamado Sehun em seguida. Seguimos para o lado de fora do hotel, e lá estava o táxi que Sehun havia pedido antes de sairmos do hotel. O moreno perguntou a LuHan o endereço do lugar onde iriamos e deu ao motorista.

Bem que o endereço é da casa dos meninos e...

- Eu não quero ir para lá! - pigarreei.

- Não seja birrenta - o garoto loiro desferiu um tapa fraco em meu braço e rio - Você tem que voltar para casa.

- Você já fez e faz coisa pior, Lu – Sehun o entregou. - Só eu e Deus sabemos o que eu passei quando você perdeu o show da IU.

Como estava sem celular, não poderia ignora-los apenas com simples fones na orelha, então me obriguei a conversar com o casal pelo caminho. Mesmo eu querendo matar o garoto sentado ao meu lado. Bufei assim que o carro parou na frente da enorme casa.

- Tem como eu fugir ainda - falei. - Não quero olhar na cara dessa gente.

- Temos que ir agora - LuHan me ignorou, se aproximou e me deu um abraço muito apertado, que eu não esperava receber. - Feliz aniversário Taelin! – sussurrou no meu ouvido e se soltou, pegando a mão de Sehun e voltando ao carro, que logo partiu.

Sorri toda boba e entrei em casa. Pelo menos ele se lembrou dessa data, digamos que agradável.

Estavam todos lá, acomodados nos sofás jogando papo fora como se não estivesse acontecido nada. Me larguei na cama sem nenhum peso na consciência de não ter olhado na cara de ninguém. Passei alguns minutos trancada no cômodo falando com Luan por chamada de voz - felizmente havia encontrado o celular na cama quando entrei.

A paz do ambiente que criei com Luan se foi junto com as risadas, ao Yoongi entrar no quarto. Joguei o celular longe e me ajeitei embaixo das cobertas tentando não olhar o garoto ali.

O telefone acertou a parede e depois o chão, não me chocando nem um pouco. Dinheiro tá na conta bancária, não é?

- Tudo bem? - perguntou ao retomar a postura e colocar uma chave em cima da mesinha que ali tinha. Eu estava o olhando, mesmo querendo evitar, não conseguia.

Ele tinha chave reserva do quarto, bem inteligente.

- Não, Min Yoongi!

- Aigoo, venha cá - se sentou na cama ao meu lado e deu tapinhas nas cochas. Me arrastei até seu corpo e deitei a cabeça em seu colo. - O que foi?

- Tudo, Yoon... Tudo. - choraminguei - Nem você se lembrou...

- Respira fundo - ele se deitou e eu enfiei minha cabeça no seu pescoço. O silêncio reinou no ambiente por um tempo até ele retomar a fala: - Eu... Eu quero ir a praia, você vem comigo? - o garoto passou sua mão por meus fios me fazendo relaxar e ficar sonolenta.

Mas nem o sono é maior que o aperto em ver todos os que eu chamo de amigos nem se lembrado do meu aniversário de 21 anos.

- Quando iremos? - arranhei a parte descoberta de seu braço e deixei uma leve mordidinha ali.

- Agora, se quiser. Arrumei suas coisas.

O pálido se levantou explodindo em animo e me puxou junto. Eu não estava afim de ir - queria mesmo assistir a um filme triste e me afogar em lágrimas enquanto me acabava um pote de sorvete de menta -, mas eu nunca havia ido a praia... Seria uma nova e ótima experiência.

[...]

- Uh... - coloquei a mala no canto do quarto, olhando a vista da janela, que se encontrava na parede a esquerda. Busan era incrível, pelo menos o que eu havia visto até agora era lindo.

- Já viemos aqui uma vez, aish, o Jimin não calava a boca – Yoongi jogou a cabeça para trás andando de um lado para o outro. Eu logo imaginei Jimin dizendo que quando nasceu Busan era só mato e que viu algo ser construído. - Ele é tão irritante.

Nós rimos de umas bobeiras que falamos um pouco e mais um pouco até sentir o ar faltar nos pulmões. O garoto me olhou e advertiu:

- Não venha com Jimin a Busan. Nem deixe ele saber que alguma vez você visitou esse lugar.

- Repreende! - gargalhei. - Vou anotar isso na minha listinha mental, não me esquecerei.

- Se não sairmos agora irá ficar tarde e não queria ver Busan a noite. É lindo. - Yoongi jogou sua mala na cama, sorrindo, e a abriu retirando algumas roupas de lá.

Nos trocamos e descemos de elevador até o hall do hotel. Saí do local descalça para não ter que carregar chinelos enquanto caminho e não correr risco de perde-los também.

A areia fofinha e macia faziam mínimas cócegas nos meus pés, a brisa que batia contra nós fazia com que meus cabelos voassem e eu me enfurecesse tentando organiza-los. Até que os prendi em um rabo de cavalo todo mal organizado. Preguiça...

Eu me sentia tão bem estando ali. Olhar para o lado e ver Suga sorrindo e contando algo era tão revigorante, o garoto parecia um gatinho ao sorrir largo com seus dentinhos fofos. Yoongi era como um calmante pra minha vida, tudo oque ele fazia ou dizia me deixava feliz de verdade e com um bom sentimento no peito.

- Yoon, vamos entrar na água? - empurrei seu ombro de leve, com um sorriso bobo.

- Deve estar fria, não quero você resfriada.

- Eu não passei horas sufocada em um metrô para só olhar a água de longe. Que se dane o resfriado, Yoonnie!

Ele rio e se levantou tirando a camisa e a jogando sobre a areia, seus chinelos ficaram de lado também. Deixei meu short sobre a camisa dele, já que estava no chão e eu não queria um jeans sujo de areia para lavar.

Eu parecia um filhote de sei lá oque com o biquíni preto que tinha a parte de cima rosa neon. Yoongi me disse que não sabia escolher roupa feminina, então, Bianca o ajudou em algumas coisas. Percebi ao abrir a mala e me deparar com algumas blusas que ficavam paradas no guarda-roupas e Bea as adoravam.

- Pá! - Yoongi gritou o som que preencheu o ar quando desferiu um tapa na minha cocha, e doeu.

Queria avançar com os dois pés em seu peito, mas meu lado trouxa falou mais alto, dessa vez. Não revidei com agressão física e sim com a verbal.

- Filho duma chocadeira! - gritei a primeira coisa que apareceu em minha mente.

- Me xinga em coreano, eu entendo pelo menos...

- Calado, filhote de peixe bolha – reclamei. O maior não disse nada, me agarrou e correu até a água, até mais ou menos ela bater acima de sua cintura, oque já era muito para mim.

Durante o percurso, eu me debatia em suas costas e ele batia na minha cocha a cada xingamento que saia da boca pra fora. Força para me soltar eu tinha, agora, pergunta se eu queria.

- Fica quieta, menina, aish!

- Você não é meu pai pra mandar em mim, seu desg- - fui cortada, assim que cai na água salgada de umas das praias de Busan. Me desesperei tentando achar terra para fixar os pés, mas falhei vergonhosamente.

Yoongi me puxou para cima novamente, gargalhando feito o idiota, que ele é.

- Não fala comigo, eu te odeio! - "limpei" o sal que estava sobre meu rosto, recuperando o ar e tossindo a água que engoli. O olhei de cara feia e dei língua.

Bem criança mesmo. Estou em meus direitos.

- Eu sei que me ama... Sua chata – murmurou ele, antes de mergulhar.

Passei o restinho da noite jogando água no Min, resmungando e rindo. As ondas vinham e me engoliam me deixando desesperada por não saber nadar. Ele ria feito uma criança e sua risada me contagiava, era tão fofo quando ele estava zerado de "swag", não era o Suga chato e reclamão de todo dia.

- Yoonnie, eu quero algodão-doce - pisquei forte os olhos e joguei a cabeça em seu ombro. - Deu uma vontade de comer algodão-doce.

- São praticamente meia noite, não deve ter lojas abertas - ditou enquanto andava para areia. Cansamos da água, ela estava mais fria, então decidimos ficar na areia.

- Aish, eu quero açúcar, algo que seja doce – pulei de suas costas, pegando meu short do chão e o colocando.

- Prazer, Suga - estendeu a mão e sorrio doce, gargalhando após. O olhei com cara de tédio e tapeei sua mão, terminando de fechar os botões da minha roupa. - Quer algodão-doce? - assenti. - Não vou comprar pra você.

- Por quê?

- Porquê você já tem algo muito doce a sua frente. - fiz a melhor cara de desânimo que eu consegui, e a resposta do garoto foi um tanto rápida, me deixando com um enorme frio na barriga.

Suas mãos seguraram meu rosto e derreti com o sorriso que se estampava em sua cara, ele se aproximou de olhos cerradinhos e me roubou um selinho.

- Viu? Bem melhor que algodão-doce - sorriu vitorioso.

Céus.

Meus estomago estava revirado, em minha cabeça tinha um tela azul, e... E... Eu... Meu Deus!

- T-t-ter... termina isso. - as palavras fugiram da minha boca, sem o menos consentimento da parte "sóbria" do meu cérebro.

Minha respiração fugiu;

Minha sanidade se foi;

E a garota, antes intocada, agora havia beijado de verdade, o seu melhor amigo.


Notas Finais


Enton, eu vou deixar uns caps prontos e postar tudo de uma vez. Isso significa que vou sumir um tempo.

Até <3


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