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História A cunhada - Último capítulo


Escrita por: Youraxyz

Notas do Autor


Olá para todos.

Eu falei fim de semana, mas devido ao contra-tempo (torci o pé e quebrei a ponta do osso na altura do tornozelo. Eu estou bem agora) não saiu como eu programei, mas eis aqui o nosso último capítulo.

Antes de mais nada, quero agradecer a todos vocês que acompanharam está fanfic. Se ela chegou até aqui é graças à vocês que acreditaram em algo totalmente diferente do Taeny que já li e que já leram. Hoje chegamos ao fim, mas não com pesar. Muito pelo contrário sinto que vocês sentiram cada sentimento que eu senti ao colocar em cada capítulo. Se essa estória viveu é porque sentiram junto comigo tudo. Confesso que também sofri, amei e odiei alguns capítulos, mas amei ver que as reações eram parecidas com o que eu queria que sentissem. Por isso Muito Obrigada pelos incentivos, pelos desejos e até mesmo pelas brigas.

Sem mais, deixo para vocês mais um capítulo que surgiu antes mesmo de compor Taeny. Comecei do fim e foi que assim surgiu o começo. Espero que gostem.

Boa leitura.

Capítulo 39 - Último capítulo


Fanfic / Fanfiction A cunhada - Último capítulo

Tiffany P.O.V.


Taeyeon levantou da cadeira e se afastou visivelmente assustada. Quando me levantei e me aproximei, ela se afastou ainda mais. Quando abri a boca para explicar o que estava acontecendo, ela saiu do escritório sem olhar para trás. Ouvi meu filho chorando, então não pude ir atrás dela. Fui ver o que acontecia com Taeyang, ele estava febril. Eu começava a achar que era por causa de Taeyeon. Devido ao acidente, ela não estava dando a mesma atenção que dava a ele anteriormente. Levei-o para o banheiro e lhe dei um banho para abaixar a febre. Ouvi a porta do banheiro abrir, imaginei que fosse Beth trazendo a toalha que lhe pedi. Para a minha surpresa era Taeyeon que me estendia a toalha. Peguei-a de sua mão e enrolei o meu filho nela.


Saí do banheiro e sentei na cama secando-o. Eu tinha certeza que era algo emocional. Taeyeon sentou ao meu lado colocando a mão na testa dele. Ela sorriu, eu sabia que a febre havia baixado. Ele estendeu os braços para ela exigindo que ela o carregasse. Ela abriu o braço bom e o abraçou. Ele deitou em seu ombro enquanto ela o embalava em seu braço. Tirei ele de seu colo ouvindo o resmugar. Taeyeon deitou na cama com cuidado e indicou com a mão que eu o colocasse ao seu lado. Ele se aconchegou em seu peito e fechou os olhos parando o resmungo. Taeyeon fechou os olhos visivelmente sonolenta. Ela deveria estar na cama dela descansando e se cuidando para melhorar logo, mas agora estava abraçada ao meu filho.


Fiquei olhando os dois dormirem abraçados. Talvez ele se lembrasse de como Taeyeon era próxima a mim quando estava grávida dele. Alisei os cabelos dele e beijei a sua testa. Depois fiz o mesmo com Taeyeon que sorriu sem abrir os olhos. Sentei no sofá e abri o notebook voltando ao trabalho. Às vezes, me distraía olhando os dois adormecidos. Naquele momento eu estava em paz. As duas pessoas que eu mais amava estavam sob os meus olhos. Depois de um certo tempo, levantei e conferi a temperatura de Taeyang. Não havia mais febre, talvez fosse realmente uma febre emocional. Eles dormiram por duas horas seguidas. O meu filho acordou sorrindo ao ver Taeyeon lado dele.


- Mama. - Ele falou tocando em seu rosto.

- Psiu! - Falei baixinho impedindo que ele a acordasse.

- Mama mimiu. - Ele falou apontando para os olhos da Taeyeon.

- Sim, ela está dormindo. - Falei tirando-o da cama afastando-o para não acordá-la.

- Mama! - Ele falou quase gritando e Taeyeon se moveu na cama abrindo os olhos.

- Oi, meu amor! - Ela falou sorrindo levantando da cama. Respirei fundo tentando controlar o meu coração que bateu acelerado.

- Pronto! Acho que me apaixonei de novo. - Falei comigo mesma quase sussurrando.

- O que disse? - Taeyeon perguntou se aproximando.

- Nada, não disse nada. Vocês devem estar com fome, vou preparar algo para comerem. - Falei vendo-a me olhar intrigada.

- Ok. Vem, bebê. - Taeyeon falou dando a mão para Taeyang que desceu do meu colo.


Saímos do quarto sem dizer nada. Cheguei na cozinha e separei o que iria preparar para eles. Taeyeon sentou em uma cadeira perto da bancada e tentou colocar Taeyang no colo, mas não conseguiu fazer com um dos braços preso na tipoia. Parei o que estava fazendo e o coloquei sentado em seu colo. Ela sorriu segurando-o pela cintura. Alguém tinha que dizer a ela para não sorrir para mim daquela forma. O meu coração batia acelerado a cada vez que eu via o sorriso dela. Sorri vendo ela me olhar estranho. Ignorei-a e voltei a preparar um lanche para os dois famintos. De vez em quando eu levantava a cabeça ao ouvir ela rindo de alguma gracinha do Taeyang.


Meu mundo estava quase completo. Faltava apenas o resultado do teste de DNA ficar pronto. Eu fiquei ansiosa por vários dias seguidos esperando o dia em que buscaria o resultado que poderia ou não mudar a minha vida. Faltava apenas mais alguns dias de espera, porém eu estava agoniada com a espera. Não consegui dormir naquela noite. Levantei da minha cama e fui sentar no sofá da sala sem saber o que fazer para pegar no sono. Taeyeon apareceu atraindo a minha atenção. Parou no meio do caminho quando me viu. Era visível a indecisão em seu olhar. Vi ela esfregar uma mão na outra, no dia anterior ela havia tirado o gesso. Indiquei que ela sentasse ao meu lado.


Com passos lentos, ela caminhou e sentou ao meu lado mantendo uma certa distância. Notei que ela tinha as bochechas levemente vermelhas. Sua testa suava, parecia nervosa com alguma coisa. Não perguntei nada percebendo que ela não queria falar. De repente, eu quis contar tudo a ela. Abri a boca e fechei novamente sem dizer nada. Me encostei no sofá e fechei os olhos tentando me acalmar. A ansiedade me consumia sem dó. Quando abri os olhos, vi que Taeyeon me olhava fixamente. Seus olhos se encontraram com os meus olhos e então ela sorriu. Eu estava confusa, realmente confusa com a forma como ela agia naquela noite. Ela levantou e se afastou caminhando em direção a cozinha. Fiquei sentada no mesmo lugar vendo-a sumir lá dentro.


Depois de algum tempo a curiosidade tomou conta de mim e eu fui atrás dela. Encontrei-a com os cotovelos apoiados na bancada parecendo pensativa. Ela acenou com a mão indicando que eu me sentasse ao lado dela. Taeyeon segurou em minha mão sem dizer nada. Entrelaçou os nossos dedos e os olhou sem qualquer expressão no rosto. O meu coração bateu dolorido no peito. Depois de alguns minutos, ela levantou sem dizer nada e sumiu dentro da casa. Parecia que estávamos brincando de esconde-esconde. Quando ela não retornou, eu me levantei e fui em direção ao quarto em que eu dormiria naquela noite antes de voltar para a minha casa. Eu teria que esperar mais um dia para resolver as coisas entre a gente. Caminhei em direção ao corredor dos quartos, quando algo me chamou a atenção. A luz da adega acesa. Caminhei até lá e encontrei Taeyeon com uma taça de vinho nas mãos. Uma garrafa de vinho estava sobre a mesa perto dela.


Percebi que ela já estava na metade, e parecia ser uma garrafa que acabou de ser aberta. Fiquei chocada ao perceber que ela havia bebido tudo sozinha. Eu tinha certeza de que ela nunca havia bebido na vida. E aquela quantidade de álcool poderia fazer mal a ela. Aproximei e tirei a taça da mão dela. Coloquei-a sobre a mesa e depois fechei a garrafa de vinho. Taeyeon me olhou confusa pegando a taça de volta. Tomei a taça da mão dela afastando-a. Ela tentou pegar a taça, mas eu a impedi. Me assustei quando ela agarrou em meu pescoço e beijou os meus lábios. Sem pensar direito no que estava fazendo eu correspondi. Um beijo urgente que me deixou sem fôlego. Taeyeon se afastou arregalando os olhos. Antes que eu pudesse impedir, ela se desculpou e saiu da adega me deixando sozinha.


Taeyeon passou os dias seguintes me evitando. Eu sabia bem porquê, mas não queria pressioná-la. Eu havia passado os dias tão preocupada com ela que não me lembrei do resultado. Só lembrei quando o laboratório me ligou informando que já estava pronto. Peguei as coisas e fui buscar sem dizer a ninguém sobre isso. Liguei para o meu pai e informei que estava indo para o escritório dele após pegar o resultado. Entrei em sua sala e sentei de frente para ele. Entreguei o envelope ainda fechado por que não tive coragem de olhá-lo. Com cuidado ele abriu o envelope e tirou o papel de lá de dentro. Olhou duas vezes o resultado antes de me entregar. Minhas mãos tremiam, mas segurei com firmeza o papel.


Não acreditei em meus olhos quando vi o resultado. Conferi novamente para ter certeza de que eu não estava me enganando. O resultado era claro, não havia nenhum parentesco entre meu pai e eu. Fiquei chocada mesmo que eu quisesse que desse aquele resultado. Levantei a cabeça e vi o olhar tristonho do meu pai. Meu coração doeu no peito, eu não queria machucá-lo com isso. Estava tão cega que não percebi que isso o afetaria daquele jeito. Abri os braços e o abracei. Voltei a repetir que mesmo que o resultado fosse esse, eu ainda era a filha dela. Eu queria estar feliz, mas não estava. Voltamos para casa juntos.


Taeyeon estava na sala conversando com a nossa mãe. Taeyang estava sentado no colo dela brincando com um brinquedo. Minha mãe sorriu quando nos viu chegar. Taeyeon sorriu para o meu pai e desviou o olhar sem me olhar. Eu precisava contar a verdade a ela, mas não sabia como. Meu pai me olhou parecendo perceber a minha indecisão. Aproximou e sentou ao lado de Taeyeon pegando o neto colocando-o em seu colo. Ele olhou para minha mãe que o olhava confuso. Taeyeon percebeu o clima olhando para o nosso pai.


- Está acontecendo alguma coisa? - Ela perguntou olhando dele para mim. Meu pai apenas sorriu sem responder.

- Vocês brigaram? - Ela insistiu me olhando confusa.

- Não. Taeyeon, Tiffany precisa falar com você. Usem o escritório. - Ele falou apontando em direção a ele.

- Eu tenho um compromisso agora. Podemos conversar depois? - Ela perguntou se levantando. Era visível que ela estava se esquivando da nossa conversa.

- Não, agora. Tiffany tem algo para te dizer que não pode esperar. - Ele respondeu e sorriu para mim. Fiquei confusa com a atitude dele.

- Vá, minha filha. - Minha mãe incetivou empurrando Taeyeon em direção ao escritório.


Sem dizer nada caminhei em direção ao escritório e entrei deixando a porta aberta. Levou alguns minutos para Taeyeon aparecer. A mania que ela havia adquirido de esfregar uma mão na outra estava ativa. Sentei no sofá e indiquei que ela se sentasse ao meu lado. Ao contrário disso, ela se sentou no sofá do lado contrário de onde eu estava. Pacientemente, me levantei e sentei ao seu lado vendo ela arregalar os olhos. Percebi que ela não estava aberta para me ouvir. Então estendi o envelope com o resultado em sua direção. Ela me olhou confusa e o pegou. Ela olhou a logomarca do laboratório e olhou em meus olhos parecendo ainda mais confusa. Indiquei com a mão que ela continuasse. Ela retirou o resultado do envelope e leu em silêncio o que estava escrito. Aos poucos seus olhos foram arregalando e as lágrimas foram escorrendo em seu rosto.


- O que isso significa? - Ela perguntou secando as lágrimas.

- É exatamente isso que leu. Nós não… - Ela me interrompeu antes que eu continuasse.

- Não somos irmãs? - Ela perguntou olhando novamente o resultado.

- Não, não somos. - Respondi e ela balançou a cabeça parecendo não acreditar.

- Como não? Como isso aconteceu? - Ela perguntou apontando para o papel.


Eu não respondi a pergunta, eu queria beijá-la. Aproximei dela devagar esperando a reação dela. Taeyeon não reagiu e nem se afastou. Beijei seus lábios com delicadeza e me afastei. Ela me olhou ainda confusa. Então eu a beijei novamente só que com mais urgência. Ela correspondeu me puxando para mais perto. Quando assustei eu estava deitada sobre ela no sofá nos beijando loucamente. Senti as mãos dela deslizarem em minhas costas. Encerrei o beijo e sentei porque se continuássemos naquele ritmo acabariamos trasando ali mesmo. Ela sorriu e se levantou beijando a minha bochecha. Sua mão agarrou a minha entrelaçando os nossos dedos. Agora eu estava feliz, muito feliz.


Seis meses depois…


Eu estava deitada com Taeyeon ao meu lado. Eu acabava de ouvir o pedido dela, mas eu achei que tivesse entendido errado. Confusa, perguntei novamente.


- Você quer o quê? - Perguntei tentando entender.

- Eu quero ter um filho. - Ela falou sorrindo.

- Como? - Perguntei sem entender exatamente o que ela queria dizer com isso.

- Eu quero engravidar e ter um bebê. - Ela falou animada.

- Você quer engravidar? É isso mesmo o que eu ouvi? - Perguntei sem acreditar no que eu ouvia.

- É isso. Bom, eu já pesquisei. Existem vários bancos de espermatozoides. Podemos escolher um confiável. - Ela falou de maneira tão suave como se fosse algo normal, porém eu estava chocada com o pedido.

- Você sabe o que está dizendo? - Perguntei imaginando se ela realmente entendia mesmo o que estava sugerindo.

- Sim, eu sei. Eu já disse, eu pesquisei na internet. - Ela falou me olhando confusa.

- É só que… - Parei de falar confusa com o pedido dela.

- Eu também quero ter um bebê. Eu quero ficar grávida. - Ela falou sorrindo e beijou a minha bochecha.

- Vamos pensar nisso mais tarde, ok? - Falei ainda incrédula com o pedido dela.

- Ok. - Ela respondeu sorrindo.


Passei vários dias me esquivando do assunto. Eu não entendia porque ela queria engravidar, se a gente podia adotar uma criança. Até que ela me confessou que sempre quis ter vários filhos, isso incluia adoções e gravidez. Acabei cedendo ao pedido dela, mas levamos várias semanas para escolher uma empresa que fosse realmente boa nisso. Depois levamos mais alguns dias para escolher o doador. Se dependesse de Taeyeon, ela escolheria qualquer um. Mas não deixei que ela escolhesse até ter certeza de que o bebê seria saudável. Não queria ela frustrada em relação a ser mãe. Só aceitei realizar o procedimento quando tive certeza de que tudo seria sigiloso e que não teríamos nenhum pai batendo em nossa porta querendo assumir a paternidade do nosso bebê.


Taeyeon estava realmente feliz por eu concordar com isso. Ela agradecia todas as vezes que podia. Eu estava feliz com a felicidade dela. No dia do procedimento, ela estava realmente nervosa e ansiosa. Tive que manter a calma por mim e por ela. Ela se assustou um pouco quando a médica lhe explicou como seria o procedimento. Vi o medo em seus olhos, mas vi logo depois a coragem em seu olhar. E quando assustamos já estávamos indo embora para casa. Pensei que não funcionaria na primeira tentativa, por isso fiquei surpresa quando descobrimos que ela estava grávida. Taeyeon ficou radiante com a notícia, não se cabia de felicidade. Eu pensei que ela não ficaria tão animada quando viesse os enjoos, os inchaços, as noites sem dormir, mas ela parecia não ligar. Os meses se passaram e a barriga dela foi crescendo. E então as nossas brigas começaram. Agora ela estava parada na minha frente, só de calcinha, irritada comigo.


- Vai ser assim agora? - Ela perguntou ajoelhando na cama.

- Por favor, Tae. - Eu pedi. Estava realmente preocupada em tocá-la e machucar o bebê. Eu começava a entender como ela se sentia quando era eu quem estava grávida.

- Tiffany, eu estou grávida e não doente. Eu não acredito que você vai me deixar na necessidade. - Ela falou fechando a cara.

- O jogo virou. - Falei rindo por estarmos em posições contrárias.

- Você ainda ri, não vejo graça nenhuma nisso. - Ela falou sentando na cama visivelmente emburrada.

- Taeyeon, eu quero fazer amor com você é só que… - Ela me interrompeu com um beijo.


Antes que eu pudesse me equilibrar, ela jogou todo o peso do corpo dela sobre o meu fazendo com que nós duas caíssemos na cama. Segurei-a pela cintura impedindo que ela desabasse sobre mim e se machucasse. Ela me beijou com urgência, me prendendo na cama. Eu tinha que ter cuidado com ela e com o bebê em seu ventre, mas ela parecia não perceber isso. A mão desesperada de Taeyeon alcançou a minha calcinha e tocou a minha intimidade. Gemi na boca dela, eu já estava excitada demais para parar. Ela largou os meus lábios permitindo que eu respirasse, eu já estava ofegante. Sua boca deslizou em minha barriga enquanto ela puxava a minha blusa para cima até tirá-la. Desabotoou o sutiã e deixou que eu me encarregasse de tirar a peça.


Sua boca quente chupou o meu seio com voracidade me fazendo arrepiar toda. Ela não perdeu muito tempo ali, desceu distribuindo beijos e chupões em minha barriga até o cós da minha calcinha. Tirou peça enquanto olhava em meus olhos, eu sabia que deveria pará-la, mas eu não conseguia. Eu já queimava de desejo. Seus dedos entraram em mim sem qualquer aviso. Gemi sentindo a pressão levantando o quadril buscando mais contato. Ela me olhou com desejo se ajoelhando entre as minhas pernas sem parar o movimento lento e torturante. Senti sua boca chupar o meu clitóris com delicadeza. Gemi sentindo toda a minha intimidade reagir ao toque dela. Eu não consegui conter outro gemido quando ela intensificou o movimento de seus dedos, indo cada vez mais fundo.


Senti ela me tocar em um ponto sensível, mas fui silenciada por um beijo urgente. Agarrei em seus braços sentindo o orgasmo chegando, ela se afastou com um sorriso sacana. Ela parou o movimento me deixando na expectativa. Deixando seus dedos imóveis dentro de mim. Suspirei frustrada por ela não me deixar chegar ao ápice.


- O que você quer, Tiffany? - Ela sussurrou em meu ouvido massageando lentamente o meu clitóris com o polegar. Gemi sem conseguir responder.

- Me diga. - Ela falou passando a língua em meu seio me fazendo arrepiar toda.

- Eu quero você. - Respondi por entre a respiração ofegante.


Ela sorriu satisfeita e intensificou o movimento circular. Senti os dedos dela sairem e me invadirem em um movimento rápido enquanto o polegar continuava a massagear o clitóris. Gemi alto sentindo orgasmo chegar conforme ela introduzia seus dedos em mim. Gritei o nome dela me desmanchando em seus dedos. Tremi em seus braços sentindo o efeito em todo o meu corpo. Puxei seus ombros e a beijei satisfeita com ela. Eu sabia que ela queria muito mais que me dar prazer, então segurei-a e inverti a nossa posição tomando cuidado para não machucá-la.


Toquei em sua intimidade sentindo o quanto ela já estava excitada. Molhada e a espera da minha mão. Ela levantou o quadril indicando que eu a tocasse. Retirei a calcinha que ela ainda vestia e joguei em algum lugar. Ela gemeu baixinho quando entrei nela devagar. Eu a beijei sem parar o movimento. Deitei sobre ela intensificando o movimento vendo-a jogar a cabeça para trás totalmente entregue ao prazer. Taeyeon me abraçou me puxando contra ela. Não demorei a fazê-la gritar de prazer. Ela deixou o corpo relaxar na cama ainda gemendo. Ela sorriu e me beijou até ficar sem fôlego. Deitei ao seu lado e ela sorriu. Por mais que eu tentasse escapar, ela sempre conseguia o queria. Talvez ela tivesse aprendido comigo, ou talvez não.


Havia uma pergunta que sempre martelava na minha cabeça. Quando ela havia ficado tão intensa e tão exigente? Eu não sabia, mas eu gostava. Eu não entendia como e quando Taeyeon havia ficado tão feroz na hora do amor. Não havia hora ou lugar, se ela queria ela me tinha. Eu não conseguia resistir, de repente o jogo havia virado e era ela quem me comandava. Aconcheguei ela em meus braços e adormeci ouvindo sua respiração ficar suave. Acordei com ela ainda dormindo ao meu lado. Olhei em seu rosto e o toquei com delicadeza. Eu não sabia viver sem ela. Alisei a barriga de seis meses dela lembrando do quanto eu achei uma loucura ela querer engravidar, mas agora eu estava adorando esse momento. O bebê mexeu em seu ventre. Mudei a mão de posição e ele se mexeu dentro dela novamente.


- Vocês podiam parar com essa brincadeira aí. Desse jeito eu não consigo dormir. - Taeyeon falou me assustando.

- Eu não posso fazer nada se ele quer brincar. - Falei alisando a barriga dela e o bebê se mexeu parecendo acompanhar a minha mão.

- Você está feliz não é? - Ela falou sorrindo colocando a mão dela sobre a minha.

- Sim, eu estou. Obrigada por me fazer ser mãe novamente. - Falei inclinando sobre ela e beijei sua barriga.

- Eu estou com fome. - Ela falou de repente mudando o rumo da conversa.

- E quando é que você está com fome, Taeyeon? - Perguntei rindo.

- Eu estou grávida, lembra? - Perguntou ela parecendo zangada.

- Sim, está carregando um bebê meu. - Falei levantando da cama após beijar a sua bochecha.

- Aonde vai? - Ela perguntou segurando em meu pulso.

- Vou alimentar a minha mulher e o meu bebê. E dar comida ao nosso outro filho que também deve estar faminto. - Respondi e ela sorriu animada.

- Já não era sem tempo. - Ela falou levantando da cama.


Depois de tormamos um banho juntas, desci para preparar algo para que as três pessoas mais importantes da minha vida matassem a fome. Taeyeon comeu em silêncio ajudando Taeyang a comer. Eu nunca pensei que eu fosse me sentir tão completa como eu me sentia naquele momento. Eu queria o tempo parasse, então eu me lembrei que esse era um desejo absurdo. Se o tempo parasse, eu não veria o rosto do meu segundo filho. Sorri ao pensar nele com carinho. Taeyeon passou uma gravidez tranquila. Cheia de vontades e desejos. Às vezes abusava da minha boa vontade, eu adorava satisfazê-la, apesar de nunca confessar isso a ela.


Os desejos da Taeyeon pareciam sair de uma caixinha de surpresa. Mesmo assim, fiquei chocada quando ela decidiu que teria o bebê em casa. Eu tentei várias vezes convencê-la de mudar de ideia. Mas ela sempre repetia que não gostava de hospitais e que não mudaria de ideia. A cada dia que passava sua barriga cresciam e junto a minha preocupação aumentava. No nono mês de gravidez, eu já não conseguia dormir direito. A cada vez que ela se levantava,  eu me levantava junto preocupada com ela.


- Você precisa se acalmar. Agindo desse jeito você só me deixa mais ansiosa. - Ela falou em uma das madrugadas em que levantei para conferir se ela estava bem.


Tentei não demonstrar, mas eu ainda me preocupava. Era fim de tarde quando ela sentiu a primeira contração. Taeyang veio me chamar dizendo que Taeyeon estava me chamando. Duas horas antes, eu havia deixado ela deitada no sofá da sala com Taeyang brincando perto dela. Não precisei perguntar, sua expressão indicava que ela estava em trabalho de parto. Caminhei até o seu lado e sentei vendo-a sorrir. Ela estava animada com a chegada do bebê mesmo que houvesse dor. Ajudei-a chegar no quarto de hóspede e ajudei a se deitar. Pedi a Bah que cuidasse do Taeyang para mim até que o bebê nascesse. Taeyeon aguentou firme durante as oito horas de trabalho de parto. Para mim era tempo demais esperando e sentindo dor, mesmo assim em nenhum momento pediu que eu a levasse para o hospital.


Eu queria estar perto em todos os momentos, por isso estava sentada na lateral da banheira junto dela. O bebê estava chegando e ela se sentia mais confortável dentro d'água. Ela gemia baixinho a cada vez que a contração voltava mais intensa. Sem drama e sem escândalo, e ela sorria para mim quando a dor passava. Eu queria impedir que ela sentisse dor, mas eu sabia que era necessário. A médica obstetra que eu contratei acompanhava de perto, o que me deixava mais tranquila. Entrei na banheira e sentei em suas costas encostando-a em mim. Alisei sua barriga pedindo que ela se acalmasse. Ela segurou em minha mão enquanto fazia o que a médica mandava.


Depois de alguns minutos, o bebê veio ao mundo. A médica o colocou sobre Taeyeon e ela sorriu ao vê-lo. Beijei a bochecha dela e alisei os cabelos do menino em seus braços. O nosso segundo filho havia chegado e a emoção tomou conta de mim. Eu chorei emocionada por Taeyeon me permitir sentir a felicidade de ser mãe do filho dela. Assim como Taeyang era filho dela, o pequeno John também era meu filho. Nos tormamos uma família completa. Ela sorriu secando as minhas lágrimas com a mão.


- Ele é lindo, não é? - Ela falou alisando o rosto dele.

- Sim, lindo como a mãe. - Falei beijando o topo da cabeça dela.

- Agora que temos dois meninos, podemos ter meninas agora? - Ela perguntou animada.

- Taeyeon, você acabou de ter um bebê e já está pensando em ter outro? - Perguntei chocada.

- Agora não, Fany. John ainda é pequeno, mas eu digo depois. Nós podemos, não é? - Ela perguntou já me deixando ansiosa com a possibilidade dela ter outra gravidez.

- Vamos conversar sobre isso depois, ok? - Perguntei e ela concordou com a cabeça.


Três anos depois…


- O que faz aí criança? - Bah perguntou atrainda a minha atenção.

- Taeyeon está demorando. - Falei preocupada tirando os olhos da janela e olhei para ela.

- Mas ela não disse que só volta amanhã? - Ela perguntou confusa.

- Sim, mas eu fico ansiosa todas as vezes que ela viaja com os colegas da faculdade. - Falei preocupada.

- Nossa, Tiffany. A Taeyeon viajou ontem e em breve estará de volta. Tenha paciência. - Jessica falou impaciente comigo.

- Você não se sente assim? - Perguntei por saber que Yuri estava com Taeyeon.

- Sinto, mas eu confio nela. Você vai ver, logo as duas estarão de volta sãs e salvas. - Ela falou sorrindo.


Nao disse nada, ainda ansiosa com a ausência de Taeyeon. A ideia de ir para a faculdade foi mais um pedido dela. Mesmo depois de alguns anos, eu ainda me sentia ansiosa a cada vez que ela saía para algum trabalho de campo. Senti John se agarrar nas minhas pernas e pedir colo. Alisei o rosto dele e beijei sua bochecha. Assim como eu, Taeyang e John sentiam a falta dela. Ele me abraçou colocando a cabeça em meu ombro. Alisei as costas dele pensando em ligar para Taeyeon. Ouvi a porta da sala se abrir e vi Taeyang correndo pela casa.


- Mamãe, você voltou. - Ele falou se agarrando as pernas de Taeyeon.

- Sim, eu voltei. - Ela falou abraçando-o.

- Mamãe! - John desceu do meu colo e correu em direção a ela.

- Calma, garotinho. Voce se esqueceu que tem que tomar cuidado com a sua irmãzinha? - Yuri perguntou pegando-o no colo impedindo que ele pulasse em Taeyeon grávida de quatro meses.

- Eu me esqueci. - Ele falou abraçando Taeyeon do colo de Yuri.


Taeyeon o abraçou e beijou a testa dele. Seus olhos caminharam pela sala até me encontrar. Então ela sorriu e veio ao meu encontro. Sua mão alcançou a minha barriga primeiro. Ela alisou e beijou-a antes de me olhar.


- Oi. - Ela falou beijando rapidamente os meus lábios.

- Porque você sempre diz oi primeiro para ela? - Falei indicando a minha barriga já protuberante de sete meses.

- Tão ciumenta. - Ela falou sorrindo e beijou a minha bochecha.

- Você deveria chegar amanhã. Por que já chegou? - Perguntei confusa.

- Estava reclamando agora da demora. Eu hein. - Jessica falou pegando John dos braços de Yuri e sentou com ele no colo.

- O trabalho acabou mais cedo e decidimos voltar hoje. - Ela explicou sorrindo animada.

- Crianças que tal darmos um passeio? - Yuri perguntou nos lançando um olhar esquisito. Os garotos gritaram animados concordando.

- Aonde vão com as criancas? - Perguntei sem entender.

- Levá-los para onde eles não tenham que presenciar certas coisas. - Jessica falou tampando o ouvido de John.

- Oh! - Taeyeon falou ficando vermelha de vergonha.

- Lembrem-se de terem cuidado, não queremos nascimentos prematuros. - Yuri falou levando Taeyang pela mão em direção a porta enquanto Jessica carregava John nos braços.

- Mas… - Taeyeon me interrompeu antes que eu dissesse a elas que cuidasse direito dos meninos.

- Deixa elas levarem os meninos para passear. Vamos aproveitar porque o nosso tempo é curto. Temos dois meses ainda para aproveitar. - Ela falou sorrindo e me beijou.

- Taeyeon! - Falei chocada com as palavras dela.

- Anda, Tiffany vamos subir. - Ela falou manhosa beijando o meu pescoço e me empurrou em direção a escadas.


Ela segurou a minha mão e me conduziu escadas acima até ao nosso quarto. Fechou a porta e tirou a roupa me olhando cheia de desejo. Deitei na cama e esperei ela vir até mim. Mesmo que o tempo passasse, eu ainda a queria como na primeira vez que a tive. Não me cansava de fazer amor com ela mesmo quando estávamos grávidas. Eu amava e viveria toda a minha vida com ela. Teria quantos filhos ela quisesse, e viveria como ela quisesse desde que ela estivesse ao meu lado. Acordaria todas as manhãs ao lado dela. Iria me deitar todas as noites abraçada com ela. Se eu soubesse que no dia em que a busquei no convento eu a amaria como eu amo hoje, eu jamais me sentiria receosa como me senti.


- O que está pensando? - Taeyeon perguntou beijando o meu pescoço.

- Que eu te amo muito. - Respondi e ela se afastou sorrindo.

- Eu também te amo. - Ela respondeu e me beijou com delicadeza.

- Para sempre? Você vai me amar para sempre? - Perguntei encerrando o beijo.

- Para sempre. Eu vou te amar para sempre. - Ela falou beijando a minha testa. 

- É uma promessa? - Perguntei e ela sorriu dizendo sim com a cabeça.

- Sim eu prometo te amar para sempre. - Ela falou e me beijou em seguida.


Então eu ouvi a promessa que me feliz a mulher mais feliz do mundo. E eu tinha certeza que essa felicidade duraria por toda eternidade. Não importava o futuro, porque para sempre é para sempre. E o para sempre seria com ela, com a mulher que eu amava.


Fim.

Notas Finais


Chegamos ao fim. Novamente, deixo o meu muito obrigado.

E se eu fosse a Tiffany abriria olho porque se depender da Taeyeon, elas terão um time de futebol de filhos kkkk

E que Taeny viva para sempre!!! <3


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