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História A daddy for me. - L3ddy - Marcando território


Escrita por: ladyarrozdoce31

Notas do Autor


😏

Capítulo 8 - Marcando território


Fanfic / Fanfiction A daddy for me. - L3ddy - Marcando território


Embora a sensação de insegurança batesse a porta muitas vezes, eu me apoiava em Lucas para que me sentisse melhor. Ele vinha sendo o meu maior suporte desde a terrível noite em que fui espancado na rua. Meus machucados já tinham melhorado e apenas manchas da cicatrização ficaram evidentes em minha pele, por sorte não houve danos em minha cabeça pela pancada que levei e que foi responsável por me deixar desacordado.

Mas não era como se eu me desse tanta importância, afinal eu já estava bem, Lucas é quem mais merecia atenção ao meu ver, o mais afetado nisso tudo era ele, mesmo que tivesse sido eu a levar umas boas porradas.

Ao saber de sua história, um sentimento de indignação e um nojo crescente me tomou, seu antigo caso não tinha escrúpulos e eu sabia que minha vida estava em risco por culpa dele. Minha preocupação maior era, e continua sendo, com Lucas, que está sendo alvo da obsessão descabivel de Carlos Eduardo. Eu vejo o medo em seu olhar, medo que eu sofra as consequências e seja atacado uma segunda vez por aquele maldito. Nunca havia visto Lucas tão sensível, com tanto cuidado e receio de me perder a qualquer momento, meu sentimento é recíproco e estamos em um impasse quanto a isso. 

Lucas contratou dois homens para que cuidassem da segurança de sua casa, e mais um que estaria a espreita próximo ao prédio de Mauro e Christian, fiz questão que Lucas cuidasse dessa parte justamente por querer me prevenir a uma represália contra os meus amigos. Não o questionei quanto aos métodos adotados por ele para nos proteger, de certa forma me senti mais confortável assim.

Duas semanas se passaram e posso dizer que passei a ficar mais tempo na casa de Lucas do que no apartamento dos meus amigos. Claro que Mauro chiou e reclamou muito com isso, pois sentia minha falta e até mesmo ameaçou bater em Lucas por ele estar me roubando deles, mas no fim ele torcia mesmo pela minha felicidade. 

Alguns dias após o meu espancamento, recebi a ligação dos meus pais agradecendo pela quantia generosa posta na conta de minha mãe. A princípio não havia entendido bem toda aquela história, mas bastou eu olhar para Lucas que compreendi perfeitamente o que havia acontecido. Minha mãe chorou se lamentando por eu ter gasto tanto quanto ela, sendo que eu devia precisar desse dinheiro muito mais do que eles devido as minhas necessidades, mas tranquilizei os dois e disse para não se preocuparem comigo. Inventei toda uma desculpa sobre ter guardado dinheiro ha muito tempo e nunca ter mencionado isso a eles, claro que acreditaram e contaram animados sobre as reformas necessárias que estavam planejando fazer na padaria e eu somente ouvi com um sorriso enorme no rosto e o coração transbordando de amor. Lucas ouviu bastante reclamações de minha parte e retornou com o seu velho discurso sobre eu me acostumar com essa nova vida. E foi aí que o assunto sobre a tal proposta que ele tinha me dito há alguns dias atrás veio a tona novamente.

Um estágio na Magic Media? 

 Era uma tarde fria e estávamos enrolados em muitos cobertores assistindo um romance qualquer em sua enorme televisão.

— Sim. E você sabe que eu não vou aceitar um não como resposta. Andou tão atarefado que provavelmente se esqueceu que tinha que correr atrás disso, por isso já resolvi tudo por você. — explicou. 

— Eu não sei se  realmente é uma boa idéia... — não achei que seria bem visto eu ter privilégios e já conseguir tão facilmente um estágio na empresa que Lucas comandava. O que pensariam? Que bastava transar com o patrão para conseguir um emprego?

— Por que não seria? Olha, depois que se formar terá um emprego fixo na empresa, como eu sei que você odiaria se eu te colocasse em um posto valorizado, assim como também seria injusto com aqueles que tanto batalharam para estar onde estão hoje, vai começar em algo razoável ao seu grau.

— Acho bom mesmo que o senhor tenha considerado essa opção. E se é assim eu aceito e agradeço muito a ajuda. — ele me deu aquele sorriso lindo e se inclinou para me beijar.

— Se trata apenas de um empurrãozinho, querido. E você ainda vai me dar muito orgulho, eu sei disso.

E é justamente por isso que estou quase me tremendo por inteiro. Lucas fez questão que eu fosse de terno e gravata para o meu primeiro dia de estágio e quase me senti sufocar pela gravata devido a minha tensão. Ali eu já não era mais o pequeno Lucas que tinha um relacionamento diferenciado com o chefe, e sim, o estagiário nervoso e desengonçado que corria atrás de suas oportunidades assim como todos ali.

— Não imaginei que fosse chegar tão cedo. Digo, antes do horário combinado. — uma mulher de estatura baixa, cabelos rosas mesclados com mechas azuis, maquiagem discreta e bem vestida, me saudou sorridente. Não precisei de muitas evidências para descobrir que aquela era Karen, ainda mais que sua barriga protuberante denunciava isso. — Não imagina o prazer que estou sentindo em ver você, Lucas. — ela estendeu a mão e eu rapidamente a segurei em cumprimento. Só não imaginei que seria puxado para um abraço de boas vindas.

— Imagina. O prazer é todo meu por finalmente conhecer a senhora. — eu disse após nos separarmos.

— Olha, se você quer mesmo começar uma relação amigável comigo, sugiro que guarde este 'senhora' para a sua mãe. Imagine, envelheci uns quinze anos só por ser chamada assim...

— M-me desculpe, eu só...

— Tudo bem querido, acontece. — ela riu do meu embaraço — Não precisa ficar com medo de mim, porque não vou te morder. Agora me siga, porque estou responsável por te apresentar a empresa. O Lucas poderia fazer isso, mas ele teve que sair para encontrar um cliente e não pôde ficar, mas prometeu que mais tarde vai te encontrar.

Karen era espirituosa e bastante espontânea, devo admitir que ganhar o privilégio de tê-la como guia em minha breve tour pela empresa, me deixou lisonjeado e mais a vontade em sua presença. Ela me disse que não costuma fazer isso com certa frequência, mas como foi um pedido do próprio Lucas para que eu tivesse um pequeno amparo nos meus primeiros minutos ali, ela fez questão de estar comigo, sem contar que ainda foi uma boa oportunidade de nos conhecermos.

A sala em que eu ficaria era ampla e haviam mais três mesas pertencentes aos outros estagiários. Confesso ter me sentido um pouco inseguro, pois aparentemente eles eram mais experientes do que eu, entretanto, aparentaram ser boas pessoas ao serem solícitos e acolhedores comigo. 

Eu tinha uma mesa com um computador e uma gaveta onde podia guardar meus pertences, havia levado de casa alguns livros que pudessem ser úteis para me ajudar. Ao abrir minha pasta, deixei um sorriso bobo e discreto escapar vendo a pequena caixa de bombom muito bem embrulhada, nem mesmo tinha visto Lucas colocá-la ali, até porque quando acordei pela manhã, ele já tinha saído. Guardei a caixa na gaveta com a intenção de abri-la mais tarde e comecei a agir.

~•~

Não nego que foi cansativo o meu dia, óbvio que ocupei bastante minha cabeça em minhas funções e apesar de exaustivo eu estava feliz por ter voltado a fazer alguma coisa. Tanto que mal percebi que as horas passaram rapidamente e o expediente já estava quase no fim.

Peguei meu celular e havia uma mensagem de Lucas.

Desculpe não ter ido até você. Passei o dia fora e só cheguei há poucos minutos. Venha até a minha sala quando for dispensado, estarei te esperando.

Me despedi de meus colegas e agradeci pela ajuda que me ofereceram nos momentos em que eu me sentia perdido entre uma coisa ou outra. Juntei minhas coisas, caminhei até o elevador e apertei o botão do décimo quarto andar. Suspirei afrouxando o nó de minha gravata me sentindo incomodado, nunca fui muito fã de elevadores e não gostava nada daquele frio na barriga que me dava a cada vez que me via obrigado a usá-lo. Não acreditava na firmeza daqueles cabos responsáveis por dar suporte à aquela caixa de metal. Mentalmente contei até vinte e quando as portas se abriram me aliviei.

A sala de Lucas era a segunda do corredor e se eu havia me impressionado com o ambiente debaixo, o de cima me deixou ainda mais embasbacado. As janelas de vidro do chão ao teto, a decoração clean com as paredes em tons de cinza mesclados com branco. O espaço amplo e mais silencioso que o meu departamento, apenas conseguia ouvir ao longe o barulho dos teclados dos computadores. A recepcionista avisou que ele já estava a minha espera e que eu poderia ir direto para a sua sala. 

Bati uma única vez, ao mínimo toque de meu punho fechado ela já se abriu revelando Lucas sentado em sua confortável poltrona, falando ao telefone e ele estava tão ... uau! Não canso de acha-lo incrivelmente irresistível de terno e com sua expressão fechada de um homem de negócios centrado e bem sucedido pra caralho.

— Hum certo, eu entro em contato com vocês ainda essa semana... Obrigado! — ele finalizou a chamada e sorriu para mim se levantando e vindo me abraçar — Se soubesse como eu estava louco de saudades de você...

— Eu também estava...— declarei e lhe beijei. Não me cansava de sentir a maciez de seus lábios e de sua língua brincando carinhosamente com a minha. 

— Desculpe não ter te dado atenção, querido. Tive muitos compromissos fora e só consegui chegar agora. — ele fez uma carinha de culpado acompanhado de um bico e eu ri — Como foi seu dia? Te trataram bem?

— Aqueles bombons compensaram um pouco a sua falta. Eu adorei o carinho, obrigado. — agradeci com um selinho — E respondendo a sua pergunta, gostei bastante daqui e os meus colegas me trataram bem. Isso até eles descobrirem que eu estou tendo um caso com o chefe deles... — apesar de eu ter dito isso em um tom de brincadeira, não deixava de ser uma hipótese a ser considerada. Certamente seria julgado e questionado quanto aos meus métodos para conseguir conquistar um lugar na empresa.

— Eles não vão se atrever a mexer com você, nem que para isso eu tenha que intervir.

— Não quero que se envolva, por favor, se algo sair fora do lugar pode apostar que saberei lidar. — garanti e ele assentiu ainda contrariado.

Lucas ia dizer algo, mas minha atenção foi voltada para um jarro de belas flores sobre a mesa. Eu me perguntei como não havia reparado em um buquê tão grande disposto bemn a minha frente, mas a resposta era obvia. Lucas tinha o poder de ofuscar tudo ao seu redor. 

— E essas flores aqui? São para quem? — me separei de seus braços e prestei mais atenção no arranjo caprichado.

— Não sei. A secretária avisou que vieram entregar cedo, mas como eu não estava elas ficaram aqui.

— Tem um cartão aqui ... — peguei o pequeno envelope dourado e não hesitei em abrir. 

Algo não estava certo, tive a certeza quando tirei o cartão de dentro do envelope e me segurei para não amassa-lo.

Lamento não estar presente para lhe parabenizar pessoalmente pelo seu primeiro dia na empresa, mas creio que em breve teremos essa oportunidade.

Com carinho, Dado.

— Querido... — Lucas quis me impedir, mas eu já tinha rasgado o maldito cartão.

Aquele recado era para mim, o filho da puta fez questão de me afrontar e deixar claro que não havia se cansado.

— Desgraçado. Como ele se atreve? Ele não vai cansar não é? — me exaltei respirando pesado e jogando a droga do jarro no chão pisando em cima das malditas flores.

— Ah querido, venha cá. Vamos apenas ignora-lo por hora, pois é isso que ele quer, nos desestabilizar, mas não vai conseguir. — me acalmei com suas palavras e com seu abraço acolhedor. Eu estava cego de raiva, mas ter Lucas comigo amenizava as coisas.

— Está certo, ele não vai, porque temos um ao outro e não pretendo me afastar de você se é isso que ele está querendo. Você é meu e nada irá mudar isso.

— Completamente seu...

— Eu estou puto.

— Sei uma boa maneira de acalmar os seus nervos. — notei a malícia em sua voz e ergui minha cabeça o encarando.

— Logo aqui?

— Uhum.

— E agora?

— Ah sim. — mordeu o lábio me instigando.

— Não é a primeira vez que faz isso aqui, não é? — ele desfez a expressão sedutora.

— Lucas...

— Com ele? — bufou se afastando e me dando as costas.

— Em algumas ocasiões...

— Então vamos. — caminhei até ele o puxando para mim com certa brutalidade.

— Não precisa se não quis...

— Cale a boca.— mordi seu inferior e ele se calou — Eu preciso estar logo dentro de você.

Não houve tempo para mais questionamentos quando juntei seus lábios aos meus novamente. Eu estava decidido a toma-lo e não havia nada que me fizesse mudar de ideia. Apenas me afastei para me certificar de que a porta estaria trancada enquanto pusesse em pratica o que tinha em mente. Virou questão de honra para mim “marcar território” e fazer com que Lucas se lembrasse de nós dois fodendo sobre a sua mesa a cada vez que se visse sozinho em sua sala.

Caminhei de volta até ele e passei a marcar o seu pescoço o segurando com força pela cintura, eu podia ver o quão afetado ele estava pela sua respiração pesada e adorei os efeitos que tinha causado nele sem aos menos ter começado.

— Eu sei que isso é antiético, que os riscos de alguem bater nessa porta e ouvir o nosso barulhinho são grandes, mas eu não estou me importando.

— Tambem não quero que se importe, apenas continue. — aquela era a confirmação que eu precisava para ir em frente.

Lucas me beijou voraz, como se quisesse me devorar. Eu podia sentir sua ereção marcando sua calça e acabei por ficar duro, totalmente a mercê das vontades daquele homem e das minhas que começavam a se manifestar também.

Em meio ao nosso beijo, ele começou a tirar sua própria roupa, mas o impedi me separando dele fazendo um sinal negativo ccom a cabeça e deixando um sorriso malicioso escapar ao afrouxar sua gravata e deixar por isso mesmo.

— Embora eu ame te ver nu, não vou desperdiçar a oportunidade de te comer assim. – disse, com um tom sensual e agressivo. Lucas mordeu o lábio olhando para a minha boca e sorriu.

— Se é assim... eu sugiro que não tire as suas tambem. – falou com a voz mais rouca que o comum. Abri suas calças e as abaixei ate seus tornozelos, juntamente com sua boxer, com certa pressa.

— Eu já tinha isso em mente, querido. – respondi, dando um tapa em sua bunda. – Vai aprender que também posso ser um garoto mau quando quero. – continuei com a sessão de tapas analisando a expressão de prazer do meu homem, que se perdia em minha ousadia e possessão. 

— Prove! Me come com força. – Lucas disse com a voz fraca.Meu membro estava a ponto de explodir dentro da calça, a droga daquele terno me deixava com calor, apesar do ar condicionado gelado.

Ele tomou a iniciativa de abrir minhas calças. Continuei beijando o seu pescoço, mordendo o lóbulo de sua orelha e fazendo os pêlos de sua nuca ficarem salientes.

Sem o menor cuidado, o virei de costas para mim. Lucas espalmou suas mãos sobre a mesa e aproveitei para empurra-lo contra ela, segurando com uma de minhas mãos os seus cabelos e levando a que estava livre ate a sua boca colocando os meus dedos para que ele chupasse.

Era nítido o quanto ele me queria e expressava isso pelo modo erótico que usava a boca para me lambuzar de saliva.

— Abre essa bundinha linda para mim, abre.” – pedi e me deliciei com a otima visão de suas mãos separando sua nadegas.

Rapidamente tirei meus dedos de sua boca e os levei ate a sua entrada piscante. Gemi sentindo o seu aperto e mal podia esperar para ter meu pau espremido por sua cavidade. Lucas gemia alto conforme eu o alargava com meus dedos e já previ o possível escândalo que poderia fazer quando eu começasse a foder de verdade. Mas não perdi tanto tempo naquilo, pois logo me preparei para adentra-lo, puxei seus cabelos com mais força e sussurrei ao pe do seu ouvido ordenando para que não gritasse. Ele assentiu, mas não confiei, por isso tapei a sua boca com a mão e o penetrei de uma vez.

Jurei que foi uma das melhores sensações que já provei, estocá-lo duramente sem a típica vagareza de início ao qual já estávamos habituados, deixava aquela experiência com uma dose a mais de prazer. Minha excitação aumentava conforme ouvia seus gemidos abafados e impedidos de sair audíveis por culpa da minha mão.

Meu homem estava entregue totalmente a mim e contemplei a imagem de mim mesmo saindo e entrando com extrema rapidez, me empurrando cada vez mais forte e fundo dentro dele.

Tão quente e apertado. Tão gostoso e tão meu, completamente meu.

Tive que me controlar para que eu mesmo não expressasse meu prazer com gemidos, com isso mordia meu inferior enquanto bombeava aumentando o ritmo e me movimentava com eficiência. Ele virou a cabeça de modo que fosse possível eu beijá-lo enquanto fodia, porem ele não suportou ficar empinado por mais tempo e voltou a se debruçar sobre a mesa. Seu rosto estava pressionado sobre uma pilha de documentos e os papeis se bagunçavam conforme movimentávamos o móvel com a sincronia do encaixe perfeito de nossos corpos batendo um contra o outro.

Eu não agüentaria mais tempo, não com Lucas me apertando propositalmente. Isso acabou fazendo com que eu atingisse meu ápice logo em seguida gozando em seu interior e saindo dentro dele vendo a minha porra escorrer lindamente.

Eu relaxei me jogando sobre a poltrona e puxando Lucas para que se sentasse em meu colo. Respirei cansado e ofegante, mas isso não me impediu de puxar Lucas pela gravata e beija-lo ao mesmo tempo em que passei a masturba-lo, sua mão estava sobre a minha guiando ao seu ritmo desejado e aumentando a intensidade dos movimentos. Sua boca se desgrudou da minha e com os olhos fechados tombou a cabeça para trás gozando forte fazendo seu liquido espirrar sujando a minha mão, a roupa e deixando mais alguns resquícios pingarem no chão.

Nos limpamos superficialmente e nos vestimos.

— Você só me surpeende, sabia? Eu definitivamente fiz a escolha certa quando te convidei para jantar comigo. — seus olhos estavam fechados enquanto eu acarinhava sua nuca lentamente. Resolvemos descansar um pouco antes de sairmos.

— E se eu não tivesse ido?

— Eu iria pessoalmente ate voce. Sei que de um jeito ou de outro, arranjaria uma forma de te convencer a me dar uma chance. — eu ri. Se existia alguém mais convicto do que Lucas, eu desconhecia.

— Gostou do resultado? — ele abriu os olhos se virando para mim e me olhando daquele jeito intenso que fazia minhas pernas bambearem e meu coração acelerar. Sorte a minha por estar sentado.

— Muito mais do que eu poderia esperar... Obrigado por ter derrubado vinho em mim e por ter feito eu me apaixonar pelo segundo homem mais incrível que eu já conheci. — ele estava sério e eu o conhecia o bastante para saber que aquele era um daqueles momentos em que deixava transparecer a importância que eu tinha em sua vida. Achava lindo ouvi-lo dizer que estava apaixonado e que não se arrependia, muito menos pelo fato de ter um maluco querendo atrapalhar isso. 

— Segundo é? — cutuquei sua costela o fazendo rir.

— Sim. Otto não abre mão em ser o primeiro.

A noite, chegamos em casa, tomamos banho, saímos para jantar, Lucas me contou como foi o seu dia e eu lhe disse como havia sido o meu. E quando chegamos em casa dividimos um pote enorme de sorvete e combinamos como seria o nosso próximo programa. Ele dormiu em meus braços e eu demorei a pegar no sono. 

Estávamos sendo normais, ou tentando, apenas para que pudéssemos conviver em paz afastando a sensação de que um mal terrível poderia estar próximo. Contudo, eu sentia que seria capaz de enfrentar o que fosse preciso se tivesse Lucas comigo.


Notas Finais


Volto logo, prometo. 💙


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