História A Dama da noite - Park Jimin - Uma quase vítima.

 Meu corpo inteiro se arrepiava com os toques delicados e as carícias tímidas que o garoto ousava fazer em minha pele sensível. Eu me sentia uma completa idiota, uma vadia burra por estar se entregando de forma tão simples para o homem a minha frente. Mas era impossível, era impossível não se sentir louca, amarrada e trancafiada com Park jimin tão perto. O garoto dos olhos claros,  tal quais me cativaram em seu corpo gostoso e totalmente atrativo. Sua mão subia e descia pela minha barriga fazendo com que todos os pelos do meu corpo se arrepiassem com tamanha sensação. Eu posso até dizer que gozaria fácil apenas com seus toques e suas preliminares quentes. 

— Angeline.... tão linda e tão delicada como uma rosa. — gemeu manhoso enquanto enfiava lentamente seu amigo na garota a frente. 

Com seus lábios entre abertos e os olhos atentos ele fitava Angeline gemer contra as estocadas profundas que ele dava. Suas mãos estavam apoiadas sobre os bancos do carro enquanto ele tinha sua franja colada em sua testa. O suor corria contra o seu abdômen perfeito e S/n apenas podia admirar a bela vista daquele homem delicioso na sua frente. 

Em um mundo em que ele mesmo haviam criado, uma sensação de prazer os consumia, eles nunca havia sentido isso antes, em nenhuma vez. Por mais que S/n tentasse negar, assim como Park ela sentiria saudades disso..do calor excessivo que ambos podiam ofecer um ao outro. 

Assim que percebeu que chegaria ao pico do prazer ela curvou suas costas em rendição total, e se inclinou agarrando firme o pescoço deslizante do garoto. Sem vergonha alguma, deixou selares e chupões por toda a extensão da carne macia, enquanto Park a estocava fundo e forte desta vez. Suas mãos poderosas agarravam a cintura da garota com força enquanto tentava manter ao máximo a conexão entre os corpos suados. 

— como é deliciosa! 

Rosnou o garoto enquanto segurava firme as madeixas escuras da garota descontando ali o prazer de ambos. 

Em um passe de mágica ele se jogou para trás escorando sua cabeça no vidro do carro, levando S/n junto a si. Assim que se posicionou melhor no colo do garoto, segurou firme em seu amigo o encaixando lentamente em sua vagina. Em movimentos calmos e precisos ela desceu, desceu lentamente enquanto se deliciava com as expressões faciais e fodidamente  prazerosas que Park montou. Um barulho alto tomou conta do carro, e a música que tocava no carro se abafou desmontrando que havia chegado a chuva. 

— acho que merecemos dormir em um lugar digno, depois dessa transa. — pronunciou Park enquanto procurava por suas vestes. 

— também acho. — gesticulou sincera a garota, enquanto se limpava. 

O carro cheirava a sexo, assim como os corpos quentes e sendentos ainda se mantiam em total ligação. Por mais que aquilo para os dois fosse apenas um sexo casual, eles sabiam que nunca se esqueceriam de cada sensação ou toque um do outro. De cada parte daquela experiência estupidamente agradável e generosa que um pode proporcionar para o outro. 

Jimin não se envolvia com muitas mulheres, seu foco principal era se tornar o maior policial de todos os tempos, assim com a dama que sonhava em se tornar a maior assassina de homens do mundo. Por mais que os dois fosse totalmente diferentes, havia de alguma forma uma conexão ali, algo que conseguisse puxar cada um para si, como uma imã que poderia amarrar os dois, os colar. 

Mas se eles soubessem... 

Eles nunca se entregariam ao amor tão fácil, eles tinham deveres a comprir, trabalhos tal quais eles se dedicavam muito. O amor era apenas uma palavra conhecida por eles, nunca entrariam neste assunto tão cedo. Bom, era o que eles pensavam. 

Talvez a proposta de Park fosse muito tentadora, sexo casual poderia causar grandes problemas na vida de ambos. Talvez a Dama não começasse a amar tão cedo assim, por mais que o garoto fosse completamente atraente e fizesse sexo perfeitamente. Ela não poderia arriscar, deixar que o amor tivesse frente e o seu verdadeiro trabalho fosse por água abaixo. Ela era muito procurada pela polícia, não podia deixar de sempre estar ativa ou atenta. 

Assim que avistou um enorme prédio e sentiu e velocidade do carro parar ela fitou jimin ao seu lado e se perguntou ainda o porquê de não o ter matado. ' Talvez fosse melhor esperar com que ele pegue no sono ' pensou consigo. 

*

*

* 

Falta poucos minutos para o amanhecer. 

E com uma faca na mão e os olhos atentos ela fitava jimin esperando que tomasse coragem o suficiente para o esganar enquanto dormia. 

Ela não sabia ao certo o porquê de estar assim, agindo como uma boba. Com as outras vítimas ela não pensaria duas vezes antes de as matar sem piedade alguma. Porquê estaria tão pensativa em relação a este garoto? Talvez estivesse recente demais, ele parecia um garoto bom. 

Em um passe de mágica ela se encolheu, guardou o objeto autamente perigoso sobre o vestido e ainda continuou a fitar o moreno que dormia serenamente. Ela não poderia negar, ele era bonito demais, sexy demais e o primeiro em anos que a atraiu de alguma forma. 

Não tinha como negar, ela sentiria saudade do rapaz a frente. Do seu olhar perigoso e seu abdômen definido. Da macies de sua pele e do gosto de sua carne saborosa. Do perfume forte, e dos lábios carnudos.. 

— me perdoe! — ouviu uma voz grossa atrás de si e se virou rapidamente assustada. 

Um rapaz alto a encarava da porta do quarto, enquanto segurava uma garrafa de whisky em sua mão direita. Ele parecia estar alcoolizado ao máximo, pois tinha seus cabelos desgrenhados e alguns arranhões no rosto e ombros. 

— quem é você? — se aproximou lentamente. — mentira! É a garota que o jimin queria pegar, que safado....— sorriu bobo virando um pouco da garrafa. — já está de saída? Pode ficar aí eu durmo no sofá com a Ah-ri.  

— não! Eu...já estava de saída mesmo. — disfarcei, ao sentir a faca deslizar sobre a minha coxa. — bom, vou indo. 

Caminhei rapidamente para fora do quarto e me afastei de pressa tentando sair daquela situação inesperada. 

Mal sabia ela que sua peça chave ficaria para trás.