Escrita por: multi__fandom
Eu estava deitada na cama quase pegando no sono quando um barulho estrondoso me fez acordar bruscamente. Alguém estava batendo na porta...
Me levantei com menos dificuldade e com um certo medo, e abri a porta dando de cara com um homem alto de cabelos negros e marcas no seu rosto.
— Oi, precisa de algo? — Eu disse o olhando nos olhos.
O homem não me respondeu, apenas entrou no quarto, fechou a porta e sentou na cama.
— S/n, de Konoha e brinquedinho do sensei, hã?! — Ele disse em tom de deboche me olhando de cima abaixo.
Eu o olhei com extrema raiva por estar zombando do meu estado, mas mantive a calma.
— Era para eu rir? Desculpa, eu ainda não encontrei a graça — Eu disse séria — Precisa de algo ou não?
— Aiai garotinha, quem você pensa que é? Acho que não percebe a sua situação, não é mesmo? — Ele suspirou — Vai, me conta a sua história, talvez eu conte pro Pain e termino meu trabalho por hoje.
— E se eu não quiser? — Eu perguntei.
— Você não está em condições de querer coisas, querida — Ele disse fazendo uma expressão de desgosto.
— Ah claro, senhor... Por onde quer que eu comece? — Eu disse me segurando pra não cuspir nesse imbecil.
— Prefiro que me chame de Itachi, pode começar com o motivo que te fez fugir da vila — Ele disse — E não minta, eu posso saber quando você fala verdade ou não.
— Ah, certo. Eu já disse pro cara ruivo que eu fugi pois não aguentava mais o meu antigo sensei abusando de mim e me fazendo tanto mal — Eu disse — Quer mais detalhes, pervertido?
— Eu não sou pervertido, eu preciso saber se o que você contou é verdade ou não! — Ele suspirou fundo e cruzou os braços me olhando nervoso — Qual era o nome do seu antigo sensei, e por que ele não é mais seu sensei?
— O nome dele é Danzou e ele não é mais meu sensei por que eu implorei pra Tsunade-sama me colocar em um time, já que eu era a única aluna dele — Suspirei — Hm... Você é de Konoha?! Um renegado...
Vi sua expressão mudar rapidamente e ele tentou esconder a bandana na sua testa com seu cabelo.
— A Tsunade é a nova Hokage... As coisas mudaram. Certo, peço desculpas por te fazer lembrar de situações ruins — Ele sorriu sem jeito — Eu já volto!
Ele saiu do quarto e eu fiquei em pé, parada e confusa.
Alguns minutos depois ele voltou com uma bandeja de frutas e um copo de suco.
— come um pouco, queria te levar pra conhecer o resto da casa... Ou esconderijo — Ele disse me olhando sorrindo.
— Ta bom... — Eu desconfiei mas aceitei a comida.
Quando terminei de comer ele cumpriu com sua palavra e me levou para os outros cômodos da casa, o que não fazia nenhum sentido, já que eu sou praticamente a intrusa... Como ele pode ser tão ingênuo?
— Aqui é o meu quarto, não que você queira saber mas... Enfim — Ele disse e mudou de assunto rápido — Vamos pro último cômodo e terminaremos a expedição!
Nós seguimos e fomos pra um lugar um pouco escuro.
— Aqui é um pouco assustador... Me dá medo — Eu disse andando atrás de Itachi, que nem parecia se importar.
— Sabe, a sua história foi comovente mas... Eu não sei se deveria acreditar — Ele disse.
Quê?
— Eu te disse a verdade, eu não tenho pra onde ir, por que eu mentiria? — Eu perguntei vendo ele se virar para mim.
— Essa é uma boa pergunta... — Ele me empurrou contra a parede ficando bem próximo de mim, seu olhar tinha a mais pura raiva e eu nem sabia o motivo.
Ele me segurou pelo colarinho da camisa que eu estava usando e com o outro braço ele se apoiou na parede.
— Você não está lidando com gatinhos bobos, S/n... Ninguém aqui é idiota — Ele disse descendo a mão sobre o tecido da minha camisa e pegando uma mecha do meu cabelo e a alisou.
Ele suspirou fundo, sinceramente pensei que ele iria me bater.
— Eu não estou mentindo. Eu te juro! — Eu disse tentando o afastar de mim.
— Eu acho bom mesmo, se eu souber qualquer coisa — Ele apertou meu braço machucado — Eu acabo com você em um instante, não pense que terei pena.
Eu o olhei com os olhos indagados com lágrimas e apontei pro meu braço, que havia começado a sangrar. Ele o soltou rapidamente claramente preocupado, eu estava confusa.
Ele tentou arrumar as bandagens do meu braço, mas elas haviam se soltado por completo.
— Eu espero que tenha entendido o recado, vamos — Ele segurou meu braço tentando tampar o sangramento e nós voltamos para o meu novo quarto.
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