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História A Destruição do Olimpo - Acordo Entre Deuses.


Escrita por: MiniNicc

Notas do Autor


BOA LEITURA, AMORES!!!!!! Esqueci de agradecer no capítulo anterior pelas 11 MIL VISUALIZAÇÕES, VCS SÃO PAAUUUUU

Edit1: Tradução do meme

Qualquer garota grega bonita *existe*
Zeus automaticamente: Vc quer....fuder?

Capítulo 49 - Acordo Entre Deuses.


Fanfic / Fanfiction A Destruição do Olimpo - Acordo Entre Deuses.

 

Poseidon estava pisando na Sala dos Tronos do Olimpo pela segunda vez na mesma semana. Em sua última tentativa, Hera havia lhe convencido a ir embora. Estava tão alucinado e furioso, que poderia ter iniciado uma guerra ali mesmo. Tinha consciência disso, assim como Zeus, como Hera e qualquer outro Deus presente no momento. Havia ido enfrentar seu irmão, pelo fato dele ter atacado indiretamente o Acampamento Meio-Sangue, colocando em risco a vida dos seus filhos. Mas, principalmente, a vida da sua filha mais nova. Aquilo fora evidentemente uma tentativa de assassinato e Poseidon, orgulhoso como era, não poderia deixar isso impune. Entretanto, sua razão e consciência falaram mais alto, e ele fora embora antes mesmo de poder ficar cara a cara com seu irmão de sangue.

Agora, já mais calmo, tentaria novamente. Avistou o Senhor dos Céus de pé, escorado no trono dourado principal do Salão. Ele, obviamente, já havia percebido sua presença, porém não mudou de posição. Apenas continuou encarando, através da grandiosa fenda entre as brancas colunas, os jardins e a correnteza lá embaixo ao longo do Monte Olimpo. A beleza do local era realmente hipnotizante, e os Deuses quase nunca se cansavam de encará-la.

— Você veio para me matar, irmão? — Zeus perguntou, deixando sua voz reverberar por todo o recinto. Poseidon parou ao seu lado, suspirando fundo. Por costume, agitou as águas lá embaixo do Monte, fazendo uma onda gigantesca de água sobrepor-se sobre a famosa ponte de entrada. Zeus sorriu. Por mais incrível que parecesse, admirava os dons do irmão. Admirava os dons de todos os Deuses. E não teria como. Era o Rei de todos os Deuses, e responsável por eles.

— Sim. A não ser que queira entrar em algum acordo razoável — Poseidon lhe respondeu, de forma pacífica e controlada. Como se não tivesse acabado de confirmar suas intenções homicidas para com o irmão.

— Que tipo de acordo você acha que seria razoável nesta situação? — Zeus lhe perguntou, sem tirar os olhos da vista esplendorosa a sua frente. Um vento frio que predizia a chegada de uma tempestade fez-se presente, e levantou a sua túnica dourada para trás. Dando-lhe um aspecto mais endeusado que o normal. Zeus, acima de qualquer outro, era o maior estereótipo possível de um Deus. Suas roupas, seu jeito de se portar, de falar. Já Poseidon não. Há exatos 18 anos trás, costumava andar pelo mundo humano usando somente uma bermuda e uma camiseta com estampa colorida de praia. Zeus jamais se rebaixaria a isso. Sentia-se muito superior que qualquer um para tal. Os humanos não eram dignos da sua presença.

— Você quer impedir que a Profecia se realize. E eu quero manter a minha filha viva — Poseidon falou, jogando as cartas na mesa de forma direta. Não havia porque enrolar, e não gostaria de estar na presença de seu irmão por mais tempo do que o necessário. Zeus arqueou as sobrancelhas, e finalmente virou-se para lhe encarar. Os olhos do Deus dos Céus eram azulados, e duros. Severos até quando sua expressão em geral se suavizava.

— Libere-a. Me dê a sua palavra de que nunca mais irá machucá-la, e eu vou separá-los para sempre! — Poseidon ofereceu sua proposta final, referindo-se à sua filha e ao filho único de Hades. Zeus pareceu interessar-se, e cruzou os braços sobre o peitoral forte e poderoso.

— Como? — ele perguntou, lhe encarando.

— Vou fazê-la retornar para Cathlon. E lá, com a sua palavra, ela viverá protegida de qualquer ameaça. Inclusive das suas. — seu irmão bradou, referindo-se ao Reino Afundado que ele havia criado para sua filha Nimuë. O Reino escondido embaixo do Oceano Pacífico onde ela havia vivido seus primeiros 17 anos de vida, até o dia em que Zeus descobriu e enviou um exército de Moiras para findar sua existência.

— Feito! — o Rei de todos os Deuses não titubeou por mais de 1 minuto para aceitar a proposta do irmão. Aquilo era exatamente o que ele queria. Impedir que a garota e o garoto da Profecia ficassem juntos por tempo o suficiente para consumarem a predição do Oráculo. Embaixo da água, o filho de Hades jamais teria acesso a ela novamente. E, particularmente, Zeus não tinha interesse nenhum em matá-la somente por matar. Então tanto faz ela estar viva ou não, desde que longe dele. Desde que impossibilitada de realizar a Profecia. Era a proposta perfeita. E Poseidon sabia disso. Sabia que ele não iria recusar.  

— Eu quero ouvir a sua palavra, irmão! — o Deus dos Mares pediu. Apesar de terem todos os defeitos do mundo, a palavra de um Deus põe em jogo toda a sua honra. E se tinha uma coisa que eles eram obrigados por lei divina a serem, eram honrados. Honrados e nobres. Caso não fossem, estavam desacatando a lei mais sagrada do seu ser. Que é o fato de serem dignos de ser chamados de Deuses. Descumprindo e desrespeitando sua honra, deixavam de serem dignos. Deixavam de ser tudo o que era mais sagrado para si.

— Você tem a minha palavra de que não irei machucá-la enquanto ela estiver fora da proteção do Acampamento Meio-Sangue — Zeus bradou, sendo bem específico quanto a sua promessa. Era inteligente e experiente demais para isso, e se tinha uma coisa que sabia fazer bem era jogar com as palavras. Estava prometendo que não iria machucá-la enquanto ela estivesse fora do Acampamento. Ao invés de prometer que não iria machuca-la até o fim dos tempos. Porque, dessa forma, caso ela retornasse ao Acampamento e/ou a companhia do filho de Hades novamente, estaria livre da sua promessa. Podendo retaliar da forma que bem entendesse. E Poseidon, inteligente e experiente da mesma forma que seu irmão, percebeu bem a ameaça velada.

— E agora o seu sangue. — o Deus dos Mares pediu, tirando uma adaga da sua armadura e oferecendo-a na direção de Zeus. Outra coisa que era tão sagrada quanto sua palavra. Um pacto de sangue. Poucas coisas eram mais dividas e sagradas do que o sangue de um Deus. Zeus suspirou fundo e enroscou a mão ao redor da lâmina que Poseidon segurava. O deus dos Mares puxou fortemente a adaga para cima, rasgando a pele do irmão. Depois, fez o mesmo no seu próprio punho e estendeu o braço para o cumprimento final. Zeus não hesitou, e apertou a mão do Deus dos Mares a sua frente. Selando o pacto. Selando seu sangue, e sua promessa.

— Feito — Poseidon falou, por fim, antes de guardar sua lâmina e dirigir-se a saída da Sala do Trono sem nem lhe dar um último olhar. Zeus aproveitou para destilar o seu ódio e sua superioridade velada, como tinha a mania de fazer.

— Estou orgulhoso de você, irmão. Em outros tempos não teríamos chegado a uma solução tão rápido assim — ele falou, fazendo Poseidon parar de andar no meio do caminho. O Deus dos Mares sabia qual era a intenção do irmão ao dizer isso. Ao lhe elogiar dessa forma. Ele queria lhe mostrar que era superior, que o grandioso Deus dos Mares havia abaixado a cabeça para o irmão que usava a coroa. Em outros tempos não teríamos chegado a uma solução tão rápido assim, ele havia dito. Traduzindo: em outros tempos você não teria reconhecido o meu poder, e teria pensado que poderia me vencer em uma guerra. Agora você sabe que não, e colocou-se no seu lugar. Ou qualquer baboseira do tipo. Era o que ele realmente estava tentando deixar claro ali. Mas Poseidon não se deixaria irritar pela soberba do irmão. Já tinha conseguido o que viera fazer ali, e agora estava na hora de ir para casa. Estava na hora de ir buscar Nimuë.

— Eu faço tudo pelos meus filhos — o Deus dos Mares confessou, de forma orgulhosa e tranquila. Amava Percy Jackson e Nimuë de uma forma incondicional e, se um dia precisasse morrer por eles, não hesitaria um momento sequer. Por eles, deixaria seu orgulho de lado. Por eles, abandonaria sem pensar duas vezes todas as características que lhe fazem um Deus poderoso.

— E essa é a sua maior fraqueza — Zeus falou, por fim. Arrogante como nunca, e superior como sempre. Dava para ver até mesmo um sorrisinho formado no canto da boca dele.

— O amor nunca é uma fraqueza. Talvez um dia você descubra isso — Poseidon retribuiu da forma mais maldosa e merecida que conseguiu pensar. Talvez um dia você descubra isso, havia dito. Até mesmo o mais amador dos mortais teria feito a ligação e percebido a ameaça contida na sua fala. Poseidon sorriu ao ver a soberba de Zeus cair por terra, e virou-se para deixar o Olimpo antes que pudesse desfrutar mais ainda da cara furiosa do seu irmão.

A Profecia da Última Arma dizia, claramente, que a alma do maior seria despedaçada pelo temor enquanto os Três Reinos serão reivindicados pelo fruto do amor.

Se um dia ela viesse realmente a se cumprir, Zeus seria o primeiro a descobrir que o amor nunca é e nem nunca será uma fraqueza.

 

Ele seria o primeiro a descobrir.

 


Notas Finais


COMENTÁRIOS???????? O que vocês acham que a Nimuë vai fazer?
Como ela vai reagir a essa proposta? Será que vai aceitar????? Quero ver Poseidon convencer ela, mas o Nico agindo igual um FILHO DA PUTA não ajuda também néee meu deus
To ansiosa pra saber oq vcs tão pensando aí


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