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História A Destruição do Olimpo - Sexo? Logo no Olimpo?


Escrita por: MiniNicc

Notas do Autor


VOLTEYYYYYYYYYY, AMORES!!!!
Minha semana de prova oficialmente acabou, estou oficialmente aprovada para o 8° período da Faculdade de Direito e agora vamos de históriaaaaaaa
E pra comemorar o fim da semana de provas: ESSE CAPÍTULO PERFEITO PRA VCSSSSS

*Também queria agradecer pelas quase 17 mil visualizações na história, vcs são demaissssss

Capítulo 62 - Sexo? Logo no Olimpo?


Fanfic / Fanfiction A Destruição do Olimpo - Sexo? Logo no Olimpo?

 

Aquilo era uma festa? Sim, era uma festa. Parecida com as que eles tinham no Acampamento Meio-Sangue, porém em um local fechado. Era uma boate, ou casa de festas. Nimuë já havia lido sobre isso em livros que narravam a vida dos mortais. Era assim que eles se divertiam, então. Iam para essas boates com os amigos, dançavam e bebiam até cair. A sereia estava encantada. O local era coberto, porém muito espaçoso. O teto era altíssimo, e nele jaziam pendurados lustres coloridos que jogavam raios e feixes de luzes para todo o salão. Num palanque mais a frente, havia uma parafernalha gigantesca com caixas de som, fios, botões coloridos e fumaça. No centro de tudo isso, aparentemente comandando, havia um garoto com fones de ouvido. Era o DJ, a sereia automaticamente se lembrou. Os humanos tinham Dj’s, ou seja, pessoas que ficavam encarregadas das músicas. Nimuë olhou ao redor, a tempo de perceber que a maioria das pessoas ali pareciam mais velhas. Não muito, mas regulando com a idade de seu irmão e Annabeth mais ou menos. Fazia sentido, até porque a sereia sabia bem que os humanos possuíam algo chamado Maioridade. É a idade mínima legal para você poder beber bebidas alcoólicas e entrar em lugares como aquele. Que rolava, aparentemente, livre circulação de drogas, bebidas e músicas com teor obscenos. E a idade mínima na cidade de Nova York era 21 anos. A sereia não possuía nem 18 ainda, faria aniversário apenas na semana que vem. Para uma pessoa normal, teria sido impossível entrar ali. A segurança na fila do lado de fora era impenetrável, e os guardas pareciam filhos de Ares de tão fortes e mal encarados. Entretanto, a sereia estava longe de ser uma pessoa normal.

E ainda estava acompanhada de ninguém mais ninguém menos que o Deus Sol. Literalmente, o Deus que comandava o Sol. Olimpiano, poderoso, filho do Rei dos Deuses. Não havia nada humanamente possível que Apolo não pudesse fazer. Convencer os guardas a deixarem uma garota menor de idade entrar na festa foi tão fácil para ele quanto é fácil para a sereia respirar debaixo da água. Em poucos segundos, haviam passado na frente de no mínimo umas 100 pessoas que aguardavam na fila, e entraram. Ninguém reclamou, porque a julgar pela beleza e porte daqueles dois, os humanos provavelmente imaginaram que eram pessoas influentes o suficiente para terem prioridade. Pareciam modelos, empresários, atores ou alguma celebridade internacional. Pela cara de apavorado que um dos guardas fez ao falar com o homem loiro de sobretudo preto, uma garota na fila chegou até a pensar que eles fossem mafiosos italianos. Ou russos, o que era mais legal ainda. Lá dentro, a sereia retirou a camiseta cinza simples que estivera usando durante o dia inteiro na Cidade Luz. E ficou somente com o top de renda branco que estava por baixo. Era quase como se fosse um sutiã, porém mais longo na barriga. Modelava seus seios perfeitamente, deixando-os tão hipnotizantes que até mesmo as mulheres que passavam pela sereia a encaravam de cima da baixo.

— E aí gata — a voz veio de um garoto moreno que surgiu ao seu lado. A sereia estava encostada na parede, a oeste da mesa do DJ. Esperava Apolo, que havia ido buscar uns drinks no bar. O garoto moreno ao seu lado na verdade era negro, a sereia pôde observar melhor depois de alguns segundos. A pele era de um tom chocolate maravilhosamente lindo, e o sorriso dele era encantador. Sem falar que ele possuía olhos verdes, o que lhe dava um ar sedutor e confiante de si mesmo.

— Oi gato — a sereia retribuiu o apelido, sorrindo de forma incentivadora. Obvio que estava curtindo o momento, afinal era a primeira vez que flertava com um humano. Era diferente, divertido e curioso. Mas a sereia não imaginou que o simples fato de falar isso faria o garoto concluir que ela queria lhe beijar. Ele se aproximou muito rápido, e antes que a sereia pudesse raciocinar ele colocou as mãos na sua cintura, e tentou lhe beijar. Porém, quando estava prestes a concluir o movimento, o garoto teve seu ombro puxado para trás com uma violência contida. Contida porque Apolo poderia ter sido bem mais violento se quisesse, mas se limitou apenas a tirá-lo de cima da sereia. 

— Foi mal, cara! — o menino falou, percebendo que Apolo era no mínimo dez centímetros mais alto e infinitamente mais forte e musculoso que si. O Deus Sol não falou nada, apenas o encarou e logo o menino despareceu no meio da multidão. Assim, como se nada tivesse acontecido. Só se desculpou com o cara que aparentemente era namorado ou amigo ou irmão ou qualquer coisa da menina que ele acabara de agarrar sem permissão, e sumiu. Machista ridículo. Então que pedisse desculpa pra ela, que fora diretamente desrespeitada por ele. Mas a sereia não queria se estressar, então só ignorou.

— Eu não posso te deixar sozinha por um segundo sequer — Apolo falou, escondendo um sorrisinho lateral no seu rosto extremamente atraente. A sereia passou a mão pelo cabelo, jogando-o para o lado. Respirou fundo, e pegou o drink da mão dele. Pela taça fina e redonda, e o líquido vermelho com uma rodela de limão na ponta, o drink era um Cosmopolitan. Nimuë tinha um vasto conhecimento sobre nome de bebidas, uma vez que já havia provado quase todos os tipos no Acampamento Meio-Sangue.

— Esses humanos são loucos — a sereia falou, enquanto tomava um gole. Apolo sorriu, e encostou-se na parede ao seu lado. Virando-se para os mortais, que dançavam, caminhavam de um lado para o outro dentro do salão, bebiam, se pegavam como se estivessem entre quatro paredes.

— Eles não tem nada a perder. Eu particularmente admiro esse estilo de vida — o Deus Sol falou, com um tom profundo que a sereia conseguiu perceber na hora. Ela arqueou as sobrancelhas, e o encarou. Esse estilo de vida ele tinha dito?

— Ir pra festas e sair beijando todo mundo? — ela perguntou, incrédula. Não pensava que Apolo fosse esse tipo de pessoa. Imaginaria isso vindo de um garoto jovem e mulherengo sem objetivo e futuro na vida. Não de um Deus, de um Olimpiano.

— Não só isso — Apolo falou, e a encarou com seus lindos olhos azul-esverdeados. — Liberdade! — ele falou, apontando para as pessoas ao redor. Nimuë as encarou, tentando compreender o que havia de liberdade naquilo.

— Eles são livres pra fazer o que quiserem — Apolo explicou, entre um gole e outro do seu drink. — Sem ter grandes responsabilidades e amarras. Se você não gosta do seu emprego, você se demite. Se não gosta da sua casa, vende e compra outra. Se não está feliz, vai em uma festa beber com os amigos e beijar todo mundo que passa. E se você não gosta da sua vida ou de viver em si, é só morrer que você está livre — ele concluiu, dando de ombros. Porém, embora sua postura fosse descontraída, Nimuë pode perceber que ele estava tenso. Como se estivesse desabafando ou comentando algo que, por dentro, lhe atingia muito. Lhe doía, ou incomodava. A sereia o encarou, com as sobrancelhas franzidas em uma expressão séria.  

— Já eu não. Nem você! — Apolo complementou. — Você não pode simplesmente se demitir e escolher não ser mais a Rainha de Cathlon. E eu não posso deixar de ser o Deus Sol. Não posso falhar com minhas obrigações, e nem me ver livre delas. Nem morrer eu posso! — ele falou, relembrando-a de que era um ser imortal. Já havia vivido a vida de mais de 100 mil homens, e ainda viveria muito mais. E, se ele era tão infeliz assim com suas obrigações, então viver eternamente definitivamente deveria ser o pior e mais torturante dos castigos. Nimuë quis abraçá-lo, mas imaginou que ele não gostaria disso. Não era o tipo de pessoa que permitia que os outros sentissem pena de si.

— Por isso você vem bastante aqui? — ela perguntou, tentando compreendê-lo melhor. Apolo sorriu, e a encarou com uma ponta de diversão no olhar.

— É a primeira vez que eu venho aqui — ele brincou, referindo-se aquela boate. A filha de Poseidon revirou os olhos, e desencostou-se da parede para ficar na frente dele.  

— No mundo humano eu quis dizer — a sereia o repreendeu, mesmo que soubesse que ele havia compreendido o que ela tentara dizer.

— Você gosta deles! — Nimuë falou, concluindo mais para si mesma do que para ele. — De estar entre eles, da vida deles! — ela falou, num tom aéreo. Apolo sorriu, perdendo-se em pensamentos também.

— Eu gosto. — ele confessou, por fim. Finalizando todo o conteúdo que havia no seu copo. Nimuë olhou para o seu próprio copo, dando-se conta que ainda estava cheio enquanto ele já tinha tomado tudo. Ela suspirou, exasperada. E bufou alguns segundos depois, capturando a atenção do Deus Sol.

— E eu aqui achando que você fosse arrogante e se achasse superior a eles — ela confessou para Apolo, virando seu olhar verde hipnotizador na direção dele. Ele riu, e cruzou os braços sobre o peitoral. Quem era arrogante e se achava tão superior aos humanos que considerava até mesmo um ultraje brindá-los com sua presença era seu pai. Zeus. Por isso ele nunca saía do Olimpo. Pelo menos não para caminhar entre os mortais. Nova York jamais receberia a presença do Rei dos Deuses.

— Você tem uma visão muito errada de mim, Vossa Majestade — Apolo falou, chamando-he pelo seu nome e título real. A sereia sentia falta de ser reverenciada assim. No início, logo que fora coroada Rainha, achava estranho ser chamada de Vossa Majestade. Estivera acostumada apenas com Vossa Alteza durante toda sua vida. Mas passara longos três meses para se acostumar com o novo título, e agora ele soave quase como música em seu ouvido.

— Culpada! — a filha de Poseidon falou, erguendo as mãos como quem se entrega. — Mas confesso que to curiosa pra conhecer quem você é de verdade! — ela concluiu, deixando sua rosto se preencher com uma expressão indecente e curiosa. Apolo, obviamente, percebeu e sorriu.

— Vem cá, então! — ele falou, puxando-a pela cintura antes que ela pudesse se dar conta. A sereia colocou a mão no peito dele, impedindo que o Deus se aproximasse mais. Embora o rosto dele estivesse perigosamente perto do seu. O Deus Sol sorriu, fazendo com que Nimuë perdesse completamente a postura. Não sabia bem dizer se Apolo possuía esse poder, assim como a maioria dos Deuses. Esse poder de encantar, seduzir e fazer qualquer pessoa ficar completamente hipnotizada na sua presença. Ou se ele era simplesmente muito lindo mesmo, e a fazia ficar assim somente com seu jeito debochado e convencido de ser.

— A sua boca eu já conheço — a filha de Poseidon debochou, referindo-se a sua fala sobre querer conhecê-lo de verdade. Apolo mordeu o canto do lábio inferior, e aproximou seu rosto do ouvido dela. Dispensável dizer o quanto a sereia se arrepiou, sentindo cada célula nervosa do seu corpo se contrair. Droga de homem lindo.

— Tem outras partes em mim que você iria adorar conhecer — Apolo falou, e mesmo que seu rosto estivesse escondido ao lado do seu, Nimuë conseguiu ver perfeitamente o sorriso se formando nos lábios dele. Apolo lhe deu um beijo quente no pescoço, e apertou as mãos na cintura da sereia. Trazendo-a para mais perto ainda do seu corpo, como se isso fosse possível. O toque dele era muito forte, e muito firme. De uma forma que a sereia nunca tinha percebido antes. As mãos do Deus Sol não eram como as mãos de Kael di Maggio, por exemplo. Sim, esse era o único exemplo que ela tinha porque ele era a única pessoa com quem Nimuë já havia transado na vida. Eram as únicas mãos que ela já sentira na sua pele dessa forma. Em momento calientes e íntimos assim. Kael era forte, e poderoso, mas o seu toque para com a sereia sempre havia sido gentil. Carinhoso, apaixonado. O seu sexo, embora as vezes meio selvagem e violento, sempre era feito com amor. Com entrega, com olho no olho, um complementando o outro.

Já com Apolo não. A coisa já mudava somente pelo toque dele. Era desconhecido para a sereia, e a força que ele lhe segurava lhe dava a impressão de ser mais poderosa do que o normal. Ele não estava lhe tratando como uma adolescente fraquinha que havia perdido a virgindade há pouco tempo. Estava lhe tratando como uma mulher, experiente, como a semideusa poderosa que realmente era. Nunca havia sentido isso antes, e estava adorando. A sensação de transar com alguém ou de ficar com alguém somente por isso, somente por ficar, sem ter nenhuma preocupação ou nenhum sentimento por trás, era indescritivelmente fascinante. Apolo era fascinante.

— Você é muito sujo — ela o respondeu, referindo-se ao fato dele ter dito que havia muitas outras partes dele que a sereia não conhecia. Apolo levantou o olhar, e encontrou o seu há menos de 2 centímetros de distância. A sereia agora podia sentir a respiração dele, sem nem falar no membro completamente duro e excitado que fazia pressão contra si um pouco mais abaixo.

— Eu sei — ele falou, de forma calma e tranquila. Porém extremamente profunda, e sedutora. Nimuë subiu na ponta dos dois pés, e encostou sua boca na dele. Sabia que Apolo não iria lhe beijar se ela não tomasse a iniciativa primeiro, porque ele havia prometido isso ainda lá no Acampamento Meio-Sangue. Então precisava demonstrar o quanto lhe queria. O quanto estava ansiosa por aquele momento, por tê-lo para si sem olhos humanos lhe julgando e lhe encarando. Ali, dentro daquele local, ninguém estava nem aí para ninguém. Todos estavam mais preocupados com seu próprio prazer e diversão. Sem falar que a boate estava lotada, e escura. As únicas luzes eram as que provinham dos lustres de cores, e da mesa do DJ.

Apolo enroscou a mão direita no meio do cabelo da sereia, segurando-a pela nuca, e a virou contra a parede. Invertendo suas posições. Nimuë sentiu a mão esquerda do Deus Sol passeando curiosamente pelo seu corpo, enquanto ele lhe beijava com intensidade. A sereia deixou escapar um gemido por baixo do beijo quando ele enfiou a mão por baixo do seu top de renda, e apertou seu peito. Fez carinho, o explorou e então de repente recolheu a mão. A filha de Poseidon parou o beijo, e o encarou. Sem compreender direito o por que ele havia cessado o momento. Apolo a olhou, com a expressão divertida, e colocou a mão no seu queixo. Fazendo-se levantar a cabeça na direção da sua.

— Acha que consegue ficar me olhando? — ele perguntou, mordendo a pontinha do lábio inferior. Nimuë não entendeu, e franziu as sobrancelhas.

— Porque eu não conseguiria? — ela o questionou, encostando a cabeça na parede atrás de si. Apolo sorriu e, sem quebrar o contato visual, desceu a mão pelos peitos e pela barriga da sereia, até chegar na barra da sua calça. A música que tocava ao redor era All of the Lights do Kanye West ft. Rihanna, e fazia as luzes piscarem no ritmo da batida. Nimuë sentiu seu corpo inteiro quente pela adrenalina e eletricidade daquele momento, e entregou-se. Sentia-se a Rainha que realmente era, e sentia-se honrada por estar ali com um Deus. Não qualquer pessoa. Um Deus. Maior do que qualquer um, maior do que um Rei.

Deixou que Apolo colocasse a mão dentro da sua calça de moletom, e fizesse o que os olhos deles estiveram pedindo para fazer desde a primeira vez que se viram. A sereia compreendeu então o que o Deus Sol havia pedido há segundos atrás. Você acha que consegue ficar me olhando, ele tinha perguntado. Ele queria que ela o olhasse enquanto ele lhe masturbava. Era o auge de ser pervertido mesmo. Mas a sereia estava adorando a ousadia. Apolo passou a mão pelo tecido fino da sua calcinha e então, de uma forma extremamente habilidosa, puxou-a completamente para o lado. Sentindo-a com a palma dos seus dedos. A sereia estava excitada já, e Apolo teve que morder os lábios e se controlar muito para não tirá-la dali, arrancar todas suas roupas e transar até amanhecer. Porém imaginou que conseguiria conquistá-la melhor se fosse com calma, respeitando todos os passos. O Deus Sol passeou com seus dedos pelo clitóris dela, dançando e explorando-a sem pressa. O que só fez Nimuë ficar mais excitada ainda, e sentir-se provocada. Queria senti-lo dentro de si, mas Apolo estava lhe testando. Sabia o que ele estava pretendendo. Ele queria lhe deixar tão alucinada de tesão que ela imploraria para ele lhe comer, e era bem possível que isso fosse realmente acontecer. Estava prestes a pedir para saírem dali e irem para um lugar mais privado, quando ele lhe penetrou. Dois dedos, juntos. A sereia gemeu relativamente alto, e Apolo sorriu. O Deus Sol lhe deu um selinho leve enquanto tirava e colocava seus dedos dentro da sereia, impedindo q ela gemesse muito mais alto do que aquilo. A música estava alta o suficiente, mas mesmo assim quem estivesse por perto ainda sim poderia ouvir. Nimuë tirou as mãos do pescoço dele, onde estivera pendurada até agora, e segurou a mão dele. Guiando-o para onde gostava mais, na velocidade em que preferia. Apolo deixou que ela fechasse os olhos e jogasse a cabeça para trás, quebrando o contato visual que ele pedira para ela manter. Sorriu ao ver que ela não se aguentou, e aproveitou para lhe dar um beijo no pescoço. Apolo continuou a satisfazê-la, até ver que ela se contraiu e segurou o orgasmo.

— Eu quero sair daqui! — Nimuë praticamente gemeu como conseguiu, encarando-o. Apolo a beijou, e fez com que ela não percebesse a viagem. Como o Deus que era, podia se teletransportar para qualquer lugar que quisesse. E podia, inclusive, transportar outras pessoas consigo desde que estivesse tocando-as. Nimuë fechou os olhos, e sentiu um vento relativamente mais interno do que externo.  Quando abriu os olhos verdes, estava em um lugar completamente diferente. Parecia um quarto, porém de algum palácio. Era extremamente lindo, cheio de ornamentos de ouro e dourados. Se a boate era escura e barulhenta, ali era claro e quieto. Encantador e grandioso demais. A sereia não fazia ideia de onde estava, mas não se importou com isso. Queria Apolo, e somente isso importava agora. Sentiu a presença dele nas suas costas, e virou-se para encará-lo. Ele parecia mais lindo do que o normal, mais brilhante e sedutor que antes. Nimuë puxou a camiseta dele, deixando-o nu na parte de cima. Apolo, com os cabelos loiros bagunçados, segurou-a no colo e colocou as pernas da sereia ao redor da sua cintura. Os dois estavam tão enlouquecidos de tesão e tão conectados um ao outro, que a sereia não conseguia pensar em absolutamente mais nada. Quando percebeu já estava completamente nua, na cama.

A primeira coisa que o Deus Sol fez, após deitá-la em sua cama, foi colocar a língua naqueles peitos fartos e redondos. Estivera com vontade de fazer isso desde que a vira pela primeira vez. Chupou-os com vontade, com urgência. Apertando e ouvindo os gemidos baixinhos e cadenciados de Nimuë. Apolo tirou as próprias calças, e levou a mão dela até seu membro rígido e duro. A sereia assustou-se com o tamanho. O Deus que comandava o Sol era tão bem dotado quanto Kael, ou talvez até mais. Se é que isso era possível. Mania que a sereia tinha de se envolver com caras que tinham o pau gigante. Depois não adiantava se perguntar o por que não conseguia andar direito no dia seguinte. Apolo riu da reação da sereia, e colocou sua mão na dela. Como se pudesse lhe ensinar a forma que ele gostava de ter masturbado. Nimuë o empurrou para o lado, invertendo a posição e ficando por cima. Trilhou uma série de beijos do seu pescoço, descendo pela barriga bem marcada do Deus Sol, até chegar onde queria. Apolo fechou os olhos e deitou a cabeça para trás quando sentiu a língua dela no seu pau. Nimuë não fazia isso há muito tempo, e estava com uma puta saudade. Devorou a cabeça do pau dele, chupando e lambendo inúmeras vezes para lhe deixar curioso por mais. E então desceu, conseguindo chegar somente até um pouco mais da metade. O boquete costumava ser um dos seus principais atributos no sexo, e ela orgulhava-se demais disso. Mas Apolo realmente tinha o pau gigante, de forma que parecia impossível colocar tudo na boca.

Mesmo um pouco frustrada com isso, a sereia nem deixou que ele percebesse. Aumentando a velocidade com que lhe chupava, e lhe masturbando ao mesmo tempo. A forma que ele se curvou e agarrou seus cabelos com vontade quase lhe fizera gritar de satisfação. Pelo visto a sereia ainda sabia fazer um boquete excelente. Mesmo depois de tanto tempo. Lambeu o corpo do pau dele, desde a parte de baixo até o topo de cabecinha, olhando nos seus olhos. Apolo teve a certeza que nunca esqueceria aquela visão. Aquela garota era incrivelmente linda, e ficava mais ainda lhe chupando. Lhe encarando com aqueles olhos verdes hipnotizantes, com aquela língua macia lhe acariciando. Parecia uma Deusa, e mesmo que não fosse, não perdia em nada para qualquer uma delas. E Apolo conhecia bem a maioria das Deusas.

Depois de alguns segundos, Apolo inverteu as posições novamente, ficando por cima. Não ia aguentar mais um minuto sem lhe penetrar. Precisava daquilo, precisava dela. Nimuë riu da pressa dele, e colocou as pernas ao seu redor, incentivando-o a lhe comer. Apolo colocou uma mão no pescoço da sereia, forçando-a lhe olhar. E apertando, como se pudesse lhe enforcar. Nimuë já tinha percebido que ele gostava do contato visual, então resolveu colaborar com isso. Encarar alguém durante o sexo era praticamente igual a transar de luz acesa, com tudo bem claro e visível. Algumas pessoas achavam estranho. Ou bizarro. Principalmente por ter vergonha do seu próprio corpo, ou não se sentir confortável o suficiente com ele. Já Nimuë não tinha esse problema. Amava seu corpo, suas curvas, seu rosto bem desenhado. Tinha consciência do privilégio que é não sentir nenhum tipo de insegurança com seu corpo a ponto de estar totalmente satisfeita em transar dessa maneira. Com olho no olho. 

A sereia segurou o pulso do Deus Sol, porque a mão dele ainda estava no seu pescoço, e afundou suas unhas na pele dele quando sentiu Apolo lhe penetrando violentamente. Enfiando tudo de uma vez, com força.

— Desgraçado — ela gemeu, e Apolo riu. Sem tirar a mão do seu pescoço, e sem se movimentar lá dentro. Ficou parado por alguns segundos, descendo o rosto ao seu encontro para lhe beijar. Nimuë deixou ele explorar sua boca com a língua à medida que ia iniciando o movimento de vai e vem dentro de si. O Olimpiano sentiu que a sereia estava muito apertada, de forma que ele precisava aumentar a força gradativamente se não quisesse lhe machucar. Até porque era um Deus, e milhares de vezes mais forte que a sereia. Poderia lhe destruir se quisesse, então precisava ser cuidadoso.

Tecnicamente o Deus Sol sabia fazer bem a leitura do corpo de uma mulher, justamente pelo fato de ter muita experiência. Conhecia os trejeitos, conhecia o biotipo feminino. E Nimuë não era o tipo de garota magrinha e mignon que tinha pouca resistência. Não era igual as humanas, iguais as mortais que não dava para Apolo pra usar muita força por medo de matá-las. Nimuë era uma semideusa forte, resistente e poderosa. Tinha a altura ideal para o Deus Sol, e possuía o corpo voluptuoso. Com peitos redondos e fartos, uma cintura bem desenhada, e principalmente pernas e coxas grossas e fortes. No fundo ele não precisava cuidar para não lhe machucar, mas sabia que Nimuë não namorava com ninguém há meses. Seu ex-namorado era o filho de Hades, Kael di Maggio, e a última vez que ela estivera com ele fora antes do ataque que Zeus enviara para o Acampamento Meio-Sangue. Provavelmente ela não transara com mais ninguém depois disso. Ou pelo menos era o que Apolo imaginava.

Mas sua suspeita confirmou-se com o fato do canal vaginal dela estar muito apertado. De forma que Apolo decidiu ir com calma, no início. Com gentileza, com jeitinho. Entretanto, aos poucos, a situação mudou e Nimuë lhe pediu para fazer mais forte e mais rápido. Apolo ajoelhou-se na cama, colocando as pernas dela uma de cada lado. Colocando-a praticamente sentada, porém com as mãos apoiadas para trás na cama. Nimuë deixou que Apolo colocasse ambas as mãos na sua cintura, guiando a força e a velocidade do movimento. Naquele momento, não conseguiu mais conter os gemidos e entregou-se. Pensou na sorte de não estarem mais na boate, no meio de todas aquelas pessoas. Agora estavam sozinhos, sabe-se lá onde, e a sereia pôde gritar o quanto queria. Apolo viu a loirinha jogar a cabeça para trás, revirando os olhos e gemendo. Os peitos deliciosos iam e vinham mais que a própria dona, e o Deus Sol não conseguia tirar os olhos deles. Como atraído por uma imã, ele inclinou-se para frente e começou a chupá-lo novamente. Para melhorar a posição, Nimuë sentou-se no colo dele, deixando seu peitos na altura da boca do Olimpiano.

Enquanto Apolo lhe chupava, ela movimentava-se para frente e para trás no seu pênis. Ele desceu as mãos da sua cintura para sua bunda, forçando-a mais ainda. A sereia gritou de tanto prazer, e começou a cavalgar nele. Nunca tinha sentido tanto prazer assim na vida, mesmo com Kael. Aquilo ali era diferente. Era um sexo mais intenso, mais entregue, sem sentimento, somente por tesão. Apolo puxou seu cabelo para trás, obrigando-a a lhe olhar. Nimuë encontrou aqueles olhos azul-esverdeados do Deus Sol, e subitamente sentiu que podia se entregar mais ainda a ele. Queria ter o melhor sexo da sua vida, queria senti-lo de todas as formas.

— Apolo... — ela gemeu seu nome, e ele diminuiu a velocidade dos movimentos. Tornando-os mais lentos, mais gostosos e sensuais.

— O que você quer? — o Deus Sol perguntou, puxando a bunda dela de encontro a si e penetrando-a completamente. Ficou lá, parado, enquanto Nimuë soltava um longo suspiro. Parecia incapaz de falar, de tão ofegante que estava. De tanto tesão. A sereia sentiu-o completamente dentro de si, e teve quase certeza absoluta que o pênis dele tinha lhe penetrado até algum lugar que ela nunca sentira antes. Mais fundo do que o normal. No início ficara levemente preocupada por causa da sua gravidez, mas em pouco tempo chegara a conclusão de que fazer sexo não interferia em nada na gravidez. Ou seja, contando que Apolo não percebesse a leve protuberância na sua barriga ou sentisse seu bebê através de seus poderes divinos, estaria tudo certo. Estaria tudo a salvo.

Mas, mesmo que estivesse preocupada, no momento igual não se importaria com nada disso. Estava tão enlouquecida de tesão e prazer, que nem um guindaste lhe tiraria de cima daquele homem. Apolo beijou seu pescoço, e firmou as mãos na sua cintura. Passeando-as pelas suas costas e pelos seus peitos como se estivesse apalpando uma divindade, sentindo cada terminação nervosa, cada curva. Nimuë o encarou, com o corpo completamente arrepiado, e pediu algo que ela nunca se imaginou pedindo.

— Eu quero que você coma o meu cuzinho! — ela sussurrou, enquanto rebolava no seu pau e passava a língua nos dentes superiores com a boca entreaberta. Apolo sorriu, tornando-se mais lindo e encantador do que o normal. Tentou não demonstrar o quanto estava excitado e incrédulo. Pouquíssimas vezes tinha a oportunidade de fazer sexo anal com garotas. Só fazia com garotos. Eles eram mais resistentes pra isso, principalmente os mortais. As meninas, fossem deuses, semideuses ou humanas, quase sempre ou se sentiam constrangidas. Ou sentiam dor. Principalmente porque Apolo possuía o pau muito grosso e muito grande. Tinha consciência disso.

— Deita de ladinho então — o Deus Sol falou, mordendo o lábio. Nimuë rebolou mais um pouco no seu pau, deixando que ele lhe socasse forte mais umas cinco vezes. E então levantou-se, jogando-se para o lado. Apolo deitou atrás dela, levantando sua perna direita. Lhe penetrou normalmente, enquanto colocava a mão no seu pescoço para lhe dar mais firmeza. Nimuë gemeu enquanto Apolo lhe enforcava e lhe comia. Seus peitos balançavam tanto que ela teve que segurá-los uma hora, para não doer.

— Gostosa — Apolo gemeu baixinho no seu ouvido, enlouquecido de tanto tesão. Não lembrava de ter tido um sexo tão intenso assim nos últimos anos. E isso que transava com muita gente.

Nimuë pediu que ele lhe penetrasse por trás, e Apolo assim o fez. Ela reclamou do desconforto no início, e chegou a lhe xingar no meio dos gemidos. Perguntando porque ele tinha que ter o pau tão grosso assim. Lhe chamara de filho da mãe. Apolo só riu, e lhe socou mais ainda. Não estava com pena e nem diminuiria o ritmo. Sabia que ela aguentaria, porque se tinha uma coisa que ele sabia fazer bem era distinguir gemido de dor e gemido de prazer. Depois de alguns minutos fazendo anal naquela posição, Apolo puxou a loirinha para ficar de quatro na sua frente. Nimuë apoiou-se na borda dourada de ouro da cama, e empinou-se para o Deus Sol.

Transaram pelo que pareceu mais uma hora. Ou duas. Nimuë ficou extremamente contente com o fato de Apolo ter tido consciência e responsabilidade o suficiente para gozar fora. Mesmo que isso, na atual condição da sereia, não importasse muito. Já estava grávida mesmo, não é como se Apolo pudesse lhe engravidar novamente. A sereia jogou-se para o lado na cama, ofegante, e ficou em silêncio respirando por tanto tempo que pensou ter dormido. A risada de Apolo lhe tirou do transe, e a sereia sentou-se na cama para lhe olhar. Ele havia colocado uma camiseta, mas estava nu da cintura para baixo. A visão era tão linda e estarrecedora que a sereia ficou de queixo caído. Nimuë nem acreditava no que tinha feito. E com quem tinha feito. Parecia um universo paralelo, em que ela estava de consciência tranquila por ter acabado de transar com Apolo, o Deus Sol. O Deus Arqueiro, o Deus da Medicina, da Música, das Artes. Um dos Olimpianos mais poderosos e influentes de toda a Mitologia Grega. E o pior: estava de consciência limpa por ter dado o cu para ele. No primeiro dia em que efetivamente se conheceram e começaram a conversar. Meu deus. A Nimuë de algumas semanas atrás jamais teria feito isso. Jamais mesmo.

Mas não iria se torturar por isso. Estava feliz e contente pela primeira vez em meses. Ela, mais do que ninguém, merecia isso.

 Merecia um pouco de paz.

— Onde estamos, afinal? — ela perguntou, depois de se levantar da cama e dar uma caminhada ao redor. Parecia um quarto de hotel talvez, só que luxuoso o suficiente para ser equiparado aos seus próprios Aposentos Reais em Cathlon. As paredes eram revertidas com puro ouro, tudo era dourado e brilhante, e o teto tinha uma pintura do Sol tão perfeita e detalhada quanto a da Capela Sistina. Mais ao centro do quarto, tinha uma larga janela. Ela ia do chão ao teto, revelando uma vista inacreditável.

 Estava de noite, Nimuë tinha a certeza disso. De madrugada, para ser mais exata. Porque a festa tinha começado cerca de 22h da noite, e não havia amanhecido ainda. Até porque se houvesse amanhecido Apolo não estaria ali. Era ele quem literalmente fazia o Sol nascer. Porém, a noite lá fora pela janela estava particularmente tão iluminada que parecia dia. O céu negro e escuro jazia estrelado, e os pontos brancos no céu lhe invadiam de uma forma radiante. A sereia sorriu. Aquele lugar lá fora era lindo. Semelhante aquelas pinturas de livros, que ilustram imagens do Paraíso. Cachoeiras, pontes, castelos que pareciam templos com largas colunas brancas de mármore. Muito verde, muita floresta. Muitas cores, tudo bem iluminado e luxuoso. 

— Você não reconheceu ainda? — o Deus Sol perguntou, aproximando-se dela na janela. Nimuë franziu as sobrancelhas, e o encarou. Confusa. Era óbvio que ela não reconhecera, tinha a certeza de que nunca estivera ali antes. Se relembraria de um local assim. A sereia observou que Apolo estava com uma expressão relativamente estranha, como se estivesse um pouco receoso com a sua reação. Mas ainda sim ele deu de ombros, e fingiu naturalidade e inocência ao falar:

 

— Estamos no Olimpo. No meu quarto, pra ser mais exato! 

 


Notas Finais


O que acharam?????
Comentem bastante que daí eu posto o próximo logooo


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