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História A dor de ter esperança. - Explicações


Escrita por: NatsuDMonkey e HumpsSigCorcund

Notas do Autor


Olá mais uma vez e boa leitura.

Capítulo 3 - Explicações


Natsu se encolhia no ponto claro de um mundo escuro.

- Você é um fracasso.

- Lixo inútil.

- Como alguém poderia gostar de você? Seu bosta.

As vozes acertavam Natsu em cheio, pisavam no seu calo e o fazia estremecer.

‘’ Isso está errado. Só pode ser alguma espécie de pesadelo, as palavras não machucam! Sim! Eu não tenho medo de míseras palavras! ‘’ – Pensou Natsu.

Este pensamento infantil e antigo ecoou por sua mente durante muito tempo, mas agora ele havia esquecido isso. Natsu se tornara forte e resistente ao poder das palavras.

As vozes continuavam a ofende-lo continuamente. Natsu optou por lutar, mas não havia ninguém ali, ele estava completamente sozinho em um algum lugar escuro, não havia paredes ou chão, ele estava caminhando sobre o abismo.

‘’ Eu.... Estou... Só? Não, eu tenho amigos, isso, vários deles ‘’

- Mas você não tem família.

- Ninguém ama você de verdade.

‘’ Isso está errado! Precisa estar errado! ‘’

Dentro da mente de Natsu, um caos de recordações. Natsu procurava afeto, procurava amor.

Natsu possuía uma família, ele sabia, não uma família exemplar mas era o que tinha.

- Ah, será mesmo?

- Onde estava sua ‘’ família’’ quando você precisou?

Memorias do ocorrido voltaram a mente de Natsu, ele esteve sozinho durante grande parte do tempo.

Com essa linha de raciocínio Natsu percebeu algo, ele não poderia exigir algo que nem mesmo ele faria. Quando seu amigo de longa data precisou, Natsu não estava lá para ajudá-lo, Natsu simplesmente virou as costas e correu.

‘’ No fim, a culpa é toda minha? Eu realmente mereço ficar sozinho? Se for assim eu... Vou... Com toda... ‘’

Com um pulo ele se ergue da cama onde se encontrava.

Natsu esfrega os olhos e passa a sua atenção para a sala em que se encontra.

Natsu estava enfaixado praticamente da cabeça aos pés, sentia dores agudas por todas as partes do corpo. Ao se espreguiçar Natsu escuta um estalo.

Após se passarem mais alguns segundos, caí a ficha. Natsu estava em um pequeno quarto de hospital, um pequeno ventilador fazia barulho em uma cômoda ao lado de sua cama, a televisão presa a parede estava desligada, cheiro de sopa e cigarro entrava pelo buraco onde devia estar o condicionador de ar (ar-condicionado).

- Pronto-socorro, definitivamente. – Disse Natsu.

Após mais alguns segundos olhando para a televisão desligada, Natsu finalmente percebe que ninguém veio para esperar ele.

Natsu tenta se levantar, devido a dor e ao seu braço estar preso a um soro ele não consegue.

Agora, mal-humorado e cansado, Natsu se apoia no suporte de seu soro e saí do quarto.

...

- Isto é inadmissível! Como pode a porra de um único homem, um único fodido homem derrotar a porra de mais de quatrocentos homens treinados?!  - Disse um dos ‘’ patrões ‘’

- Não foi um homem normal, foi a porra do projeto N! Vocês só tem a si mesmo para culpar, afinal, quem caralhos iria querer qualquer coisa com aqueles amaldiçoados do caralho?! Hah?! – Retrucou um dos superiores de Gajeel.

- Sabe com qual amaldiçoado nós apostamos também?! Neste merda aqui – Disse um segundo patrão, apontando para Gajeel que estava encostado na porta – E digo mais, com o Sr. Projeto N foi muito menos que este pedaço de lixo!

Aquela maldita reunião mexia com os nervos de Gajeel, Gajeel queria que todos os dez patrões fossem a merda, levando os superiores de Gajeel junto como brinde.

A sala em que Gajeel estava era grande, grande demais para apenas quinze gordos ricos e alguns guardas costas.

A calorosa discussão sobre como Gajeel e mais alguns quatrocentos homens falharam em capturar uma escola apenas com um pequeno grupo de estudantes como resistência continuou por mais longas duas horas e meia.

- Foda-se tudo isso, essa maldita troca de xingamentos precisa continuar por quanto tempo? – Calmamente disse o homem com maior autoridade da sala. – Todos nós falhamos, falhamos por confiar novamente naquele maldito e preguiçoso doutor. Já que vocês não vão entrar em um maldito acordo, faço isso por vocês. – O homem se levantou, todos o ouviam atentamente – Eu declaro período de caça ás fadas. – Dito isso, o homem se levantou e foi embora.

A frase deixou um largo e amarelo sorriso na boca de Gajeel, com um pequeno ‘’ gihi ‘’.

...

Lucy estava sentada em seu sofá enrolada por seu cobertor de gatinhos rosas e azuis tomando um chocolate quente enquanto via o noticiário na esperança de alguém notar o que aconteceu na Fairy Tail. Em sua mente, o episódio rodava continuamente. Lucy se sentia empolgada, ela queria que seus novos amigos tocassem sua campainha e a confortassem, esse pensamento a fazia sentir como uma donzela fraca e indefesa, uma parte meio-hipócrita de Lucy, e Lucy sabia disso.

Lucy, como seus amigos a advertiram, não avisou a polícia ou qualquer entidade pública.

‘’ Ao sair da escola, eu e ostros continuamos a cambalear em silêncio por mais alguns minutos. Quando chegamos a um parque, Geleia que no momento já conseguia carregar Gray, solta Gray na grama fazendo um baque surdo arrancando algumas risadas de todos ali.

Nós nos deitamos na grama formando um círculo e observamos as estrelas por algum tempo. Nenhum de nós queria falar sobre aquele perturbador assunto.

Eles ficam em silêncio por algum tempo.

- Ok, não podemos mais evitar isso. – Disse repentinamente Levy

Com isso, uma longa e pesada conversa se iniciou. A pequena tentava nos convencer que não deveríamos alertar a polícia, que não deveríamos pedir socorro, que o governo provavelmente foi subornado ou há infiltrados e seria melhor se manter na encolha.

Levy e Geleia conseguiram me convencer, aquela pequena parecia saber o que iria acontecer ‘’

Muito tempo se passou. Lucy continuava a ver algum noticiário qualquer, Lucy abraçava seus joelhos e a poiava sua cabeça no mesmo. Lucy estava quase dormindo quando aconteceu.

- E por isso e muito mais devemos ter cuidado com eles! – Exclamava um grande homem. O homem estava vermelho de raiva, suas mãos se fechavam até os nós de seus dedos ficarem brancos – Uma ameaça para a sociedade! São todos um bando de delinquentes malcriados!

As palavras do homem chamaram a atenção de Lucy, despertando-a. Lucy aumento o volume de sua televisão e tentou se situar.

A televisão de Lucy transmitia um telejornal bem comum, além de uma apresentadora loira, estavam o homem que berrava e um pequeno senhor calvo e bigodudo.

- Estudantes dominam colégio e ... Causam massacre?! – Disse Lucy ao ler a legenda informativa que passava em baixo a apresentadora.

- Nesta segunda-feira, dia 22 de fevereiro, estudantes de renomado colégio causam tumulto e massacre – Informa a apresentadora – O diretor do colégio se encontrava em período de férias, deixando assim, a direção para seu coordenador geral. Ouviremos agora um depoimento exclusivo do diretor.

O senhor calvo tosse duas vezes em seu punho fechado, atrás de si, imagens do colégio em questão. As imagens chocam Lucy, aquelas imagens eram a Fairy Tail completamente devastada.

- Declaro eu, diretor e responsável pela instituição Fairy Tail. – O senhor fecha os olhos e hesita por um instante – Minhas crianças, meus filhos não tem qualquer envolvimento com isso, a não ser com vítima.

O homem ao seu lado se levanta rapidamente e derruba a cadeira na qual estava sentado.

- Como ousa inocentar aqueles delinquentes malcriados?! O meu filho, um bravo policial foi morto pelas mãos de suas malditas ‘’ crianças’’! – Exclamou o homem

- Preste atenção no que diz! – rebate o velho – como crianças podem matar dezenas de homens armados?!

- A maldição das fadas! Nunca deveríamos ter reerguido a porra daquele maldito lugar e além disso... – o homem para de falar.

Veias saltam da testa do pequeno senhor, apesar de sua semelhança com um bebê de barba usando um terno cinza, o olhar daquele senhor foi o suficiente para fazer Lucy sentir medo e pular para trás de seu sofá.

O senhor pula da cadeira, a campainha toca. Lucy estava tão concentrada em sua televisão que não escutou o som da campainha. O homem recua até bater suas costas no balcão da apresentadora, que chocada se esconde em baixo da mesa e grita, o velho simplesmente anda calmamente, o senhor ergue a mão.

A campainha soa mais uma vez, Lucy novamente não escuta, a transmissão é cortada com um grito do câmera-man. Na televisão de Lucy, um comercial sobre luvas de látex do Wolverine.

Novamente, o som da campainha, desta vez mais alto e longo.

- Já vai, já vai! – Grita Lucy para quem quer que esteja em sua porta.

A sala de Lucy estava escura, ela escorrega em seu cobertor de gatinhos e derruba a sua caneca de chocolate quente junto com sua mesa de centro.

- Ai, ai.  – A campainha toca- Já estou indo, que saco.

Lucy vai tateando a parede em busca do interruptor, ao ligar a luz, percebe que sua casa estava uma bagunça.

‘’ Depois eu dou um jeito nisto aqui. ‘’ – Pensou Lucy enquanto espiava pelo olho mágico de sua porta.

Lucy viu um rapaz alto e magro de curtos cabelos negros. Lhe era familiar.

- Quem está aí? – Perguntou Lucy, desconfiada.

- Zeref, irmão de Natsu. – Responde o rapaz.

‘’ Natsu tem um irmão? ‘’

- O que você veio fazer aqui? – Perguntou Lucy.

- Venho convidar você para a minha casa. – Respondeu naturalmente Zeref.

Aquele resposta constrangeu Lucy.

- E por qual motivo você está me convidando para a sua casa?

- Eu quero explicar para você e os outros sobreviventes o que aconteceu.

Lucy sem pensar duas vezes abriu a porta e encarou Zeref.

- Você sabe mesmo o que aconteceu?! Você pode me dizer o que aconteceu?! Você...

Lucy parou de falar devido ao sinal de Zeref. Ele posicionou seu dedo indicador a frente de seus próprios lábios e disse um ‘’ Shiu’’.

- Você não vai querer chamar muita atenção. Venha, entre no jogo, eles estão por perto. – Dito isso, Zeref pegou a chave de Lucy, trancou sua casa e guardou a chave em seu bolso.

- Mas a minha televisão está ligada e ... – Lucy entendeu que deveria parar de falar.

Zeref colocou um capuz e estendeu seu braço para Lucy. De início, Lucy não compreendeu, mas ao finalmente perceber o que Zeref usava ela pegou o agasalho que Zeref estava oferecendo e o vestiu.

Lucy trajava um longo sobretudo preto com capuz, ao não ser pelo tamanho, idêntico ao de Zeref.

Zeref envolveu Lucy com seu braço direito e começou a caminhar daquele mesmo jeito. A cena envergonhou Lucy, após protestar e perguntar o porquê tudo o que recebeu foi um simples e seco ‘’ A caça ás fadas começou. ‘’

Zeref e Lucy pareciam uma espécie de casal emo, um tipo de casal bem comum naquela cidade.

A noite estava fria naquele dia, como Lucy saiu usando seu pijama casual (uma blusa branca até seus joelhos e shorts curtos), se sentiu agradecida pelo agasalho, no entendo Zeref não parecia tão aconchegante assim, ele não parecia depositar confiança ou afeto nenhum em Lucy mesmo estando praticamente abraçado com a mesma, Lucy não sentia nenhuma emoção com aquele abraço.

...

 

Levy tentando se distrair lia algum livro de ‘’ George R.R Martin’’. Ela nem ao menos sabia o nome do livro, mas estava quase na metade dele. Zeref havia dito que sabia o porquê de repentina noção de acontecimentos futuros, Zeref disse que iria explicar tudo aquilo.

Confiando em Zeref, Levy havia sido deixada para trás na casa de Natsu com o próprio Natsu, Geleia e Gray. Geleia estava pregando uma peça em Gray que por incrível que pareça estava se recuperando bem até demais.

Após terem deixado Lucy em casa, Geleia ajudou um pouco Levy a cuidar de Gray antes de larga-la com o mesmo terrivelmente ferido deixando duas opções, Levy era uma tremenda médica ou Gray era mais durão do que parecia.

Natsu estava saindo de seu banho, quando Zeref e Lucy chegaram. Eles estavam agarrados, Levy achou que era para provavelmente passar despercebido. Ao que parecia, Natsu não chegou a mesma conclusão.

‘’ Huh-huh, quer dizer que o nosso rosinha foi fisgado? Esta noite vai ser divertida. ‘’ – Pensou Levy.

Lucy tirou o seu agasalho preto, ela tremia um pouco. Após pendura-lo e olhar para todos, Geleia colocava a mão de Gray (que dormia no sofá) em uma bacia de agua, Levy lia um livro deitada no sofá cama e Natsu que saia do banho ainda com a toalha na cintura, ele parecia um pouco irritado.

Lucy sorriu e acenou para ele que fingiu não ter visto, Levy abafou um risinho com o livro, Geleia emitiu um ruído tentando segurar o riso. Lucy correu até ele e abraçou as suas costas.

- Fico feliz que você esteja bem! – Disse Lucy baixinho – e obrigado por me salvar!

Zeref agiu indiferentemente, por algum motivo Levy se sentiu meio pesada e triste, Geleia bateu palmas e disse:

- Ah, o amor juvenil.

Zeref empurrou Gray para o chão derrubando assim a tigela com água. Gray acordou bocejando e Zeref mandou Geleia limpar a água.

Lucy continuou abraçando Natsu por algum tempo. Aquele era um abraço aconchegante, um abraço quente. Lucy percebeu que estava muito carente, e por isso, decidiu sair do abraço. Ao se separar de Natsu, percebeu que sua camisa estava molhada, afinal, Natsu acabara de sair do banho.

- Para os pombinhos aí, andem logo. Está na hora da historinha. – Disse Levy, imitando a voz de uma criança.

Lucy largou Natsu e sentou-se ao lado de Levy. Enquanto Natsu colocava uma roupa confortável os outros procuravam uma posição confortável ao lado de Zeref que pegou um cadeira e sentou no meio da sala.

Natsu saiu de seu quarto usando um short preto e curto, deixando alguns machucados a mostra, usava também uma blusa branca com mangas compridas. Ele escolheu ficar em pé encostado na parede, fez um sinal para com a cabeça para Zeref que começou:

- Indo direto ao assunto, vocês estão fodidos. – Disse Zeref, sem rodeios.

- Obrigado pela explicação, senpai. – Zombou Gray.

- Pela sua piada, vou começar com você. – Disse Zeref se levantando.

O tom de Zeref estava sério e duro. Zeref apontou para o amuleto de Gray e disse: - Jogue-o pela janela. – Como Gray não fez nada Zeref continuou – Vamos logo, ou faço isso eu mesmo.

Os outros da sala não entendiam porcaria nenhuma. Aqueles que conheciam Gray, sabia que aquele colar tinha algum valor para ele.

- O que você quer com isso? – Perguntou Gray.

- Apenas faça. – Respondeu em seco Zeref.

- Não.

Zeref sumiu por um instante e reapareceu logo depois na frente de Gray com a mão no seu colar. Zeref puxou e sua mão ficou com uma aparência azulada e a temperatura do cômodo desceu. Os demais ficaram sem reação, a mão de Zeref se transformou em um gelo cristalino e logo após se despedaçou com uma forte brisa.

Todos olhavam para o lugar onde devia estar a mão de Zeref. Todos faziam silêncio, exceto Lucy que se encolheu no sofá, cobriu os olhos e gritou. Seus cabelos dourados esvoaçavam com a brisa gelada, Gray soava frio e os demais apenas observavam, surpresos e atônitos. A mão de Zeref foi coberta por um brilho dourado. Zeref ficou apenas fitando o chão, parado.

Após mais alguns segundos, a sala voltou a sua temperatura normal, Gray estava novamente inconsciente, Zeref e sua mão estavam aparentemente bem e Lucy parecia estar meio perdida e cansada. Seus olhos fitavam o sofá e ela estava pendendo para o lado.

Natsu que foi o primeiro a notar, se pôs a caminho, no entanto Zeref chegou lá primeiro.

- Ok, eu começo. O que caralhos foi isso?! – Perguntou Geleia.

- Isso é o efeito de um a força chamada Kibõ. – Explicou Zeref – Todas as pessoas tem algum tipo de peculiaridade. A Fairy Tail foi fundada com o intuito de transformar as pessoas que possuem essa força em uma espécie de arma.

- Isso quer dizer que a gente... Nós... – Disse Levy, tentando formular uma frase.

- Vocês são um grupo de esperanças. – Concluiu Zeref.

- Ok, ok. – Disse Natsu, finalmente se pronunciando. O que não era do seu feitio, ficar tanto tempo calado. – Isso... isso é ... INCRIVEL! Nós temos superpoderes?! O que eu posso fazer?! Super-velocidade, não, super-força, não espera, cuspir fogo e talvez...

- Você não, Natsu. – Disse Zeref, em seco.

- Mas, mas... Você disse que ‘’ vocês são’’ que NÓS somos... A esperan... – Disse Natsu, protestando.

Zeref não respondeu. Um clima pesado rodou a sala. Neste momento Lucy que estava deitada no sofá ao lado de Levy soltou alguns gemidos enquanto recobrava a consciência.

- Continuando, eu observei vocês durante o acontecimento na Fairy Tail. Ignorando toda a história que eu não vou contar porque eu não quero mesmo, eu descobri em parte o que todos vocês podem fazer. – Zeref apontou para Lucy que ainda esfregava os olhos com o pulso em uma cena totalmente kawaii – Lucy, você pode basicamente curar ou proteger quem você quiser. - Zeref apontou para Geleia e disse – Fernandes, você tem a capacidade de controlar a realidade e a gravidade – Geleia tentou falar mais levou um soco de Zeref – Baixinha – Disse Zeref apontando para Levy desta vez – Você foi a única que eu não consegui descobrir, meu palpite é que você, como o Fernandes possua um ativo e um passivo. O seu ativo é previsão de acontecimentos futuros e não me questione e por mais – Zeref virou para Gray e disse – Digam para ele tomar cuidado com esse colar. – Todos esperavam Zeref se pronunciar novamente.

Zeref andou sem pressa alguma até a cozinha, seguido pelos olhares de todos ali.

‘’ Ele só pode estar me zuando, isso deve ser mentira, sim. Eu me empolguei e acabei levando a sério o que ele disse. Sim, isso. Eu, não posso não ter alguma ‘’ peculiaridade ‘’ como ele disse, Certamente uma mentira mas... ‘’ Pensou Natsu.

‘’ O Zeref não perderia tempo e esforço em uma pegadinha assim. Apesar de que isso explicaria muita coisa. Meu Deus! De novo... Outro delírio ... Aquilo na escola realmente mexeu com a minha cabeça ou... Saco. ‘’ Pensou Levy. ‘’ Se todas as pessoas tem uma peculiaridade, por que somente agora eu estou sentindo isso? Uma falha na sua mentira, Zeref. E além de tudo, como diabos o Zeref poderia saber dessas coisas tão detalhadamente?  ‘’

‘’ De acordo com toda história clichê, o protagonista precisa chegar a adolescência para que algo realmente comesse a acontecer... ‘’ Natsu se lembrou de quando acordou na escola, em uma sala cirúrgica improvisada. ‘’ A menos que eles fossem de alguma forma capaz de despertar e ... ‘’ Pensava Natsu, com a cabeça explodindo.

- Ah, esqueci de uma coisa. – Disse Zeref despreocupado voltando para a sala – Para a força Kibõ acontecer é necessário a ação de outra força, a força Itami. Aqueles lá usaram um pouco desta força em vocês, que os despertaram. Bom... Todos menos o Natsu. Que eu também não vou explicar o porquê, porque eu não estou a fim mesmo. Talvez um dia. – Zeref ascendeu um cigarro. – Eu estou de saída, tem miojo no armário da cozinha. – Disse Zeref colocando o seu casaco na frente da porta.

- Espere, seu maldito. – Disse Levy. – Vai nos dizer tudo isso e dar no pé? Serio mesmo?

Zeref abre a porta e solta uma última bomba.

- Esperem até amanhã. Caso escolham acreditar, logico. – Dito isso Zeref fecha a porta e desaparece.


Notas Finais


Ok, eu sei. Explicações estão até mesmo no titulo e eu trago mais um capitulo confuso, pode xingar.


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