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História A droga que eu amo - Capítulo 11: Não é um bom sinal rir enquanto lê mensagens...


Escrita por: ApenasLice

Notas do Autor


Oi oi gente, capítulo novo na área hahaha
Estou empolgadíssima pra escrever logo o climax da fanfic e, confesso, as coisas ficaram mais complicadinhas e instigantes no próximo capítulo. Preparem os corações!
Beijos, e boa leitura.
-Alice

Capítulo 11 - Capítulo 11: Não é um bom sinal rir enquanto lê mensagens...


Fanfic / Fanfiction A droga que eu amo - Capítulo 11: Não é um bom sinal rir enquanto lê mensagens...

Caroline Forbes

Depois de entrarmos na casa que ficava no meio da fazenda, que eu descobri mais tarde se tratar de uma chácara, acendi as luzes e suspirei ao ver a decoração por dentro. Como eu esperava, elegante, moderna, mas rustica. Perfeita.

Klaus trancou a porta da frente e então se sentou no sofá.

--A casa só tem um quarto, por incrível que pareça. –ouço-o dizendo –Esse é o refúgio dos meus pais, é bem difícil virmos pra cá. –agora se referia a ele e aos irmãos –Então, eu durmo aqui na sala pra que você durma confortavelmente no quarto, Caroline.

Passo a mão atrás da nuca, coçando-a. Seria cruel de a minha parte deixar que Klaus dormisse no sofá depois de passar mal...

--Até parece! Eu durmo no sofá, e você dorme na cama. –retruco. Ele sorri, mostrando ainda o cansaço no rosto:

--Não sei se você gostaria de dormir aqui embaixo, sozinha. Às vezes as vacas começam a mugir bem alto e bem motivo de madrugada.

Por ser uma medrosa de carteirinha, estremeço só de pensar em estar sozinha e ouvir vacas mugindo alto e de noite.

--Ou podemos dividir a cama. –dou de ombros, como se fosse algo que eu sempre fizesse com homens. Claro que não era.

Klaus pula do sofá, rapidamente.

--Já que você insiste. –ele começa a subir a estreita escada que liga a sala de estar, com uma lareira, até o quarto.

--Eu posso esquentar água pra fazer um chá? –pergunto. Toda noite, antes de dormir, eu sempre tomava chá e era por isso que sempre existiriam alguns saches na minha bolsa.

--Claro. –Klaus dá de ombros e continua a subir a escada –Eu vou tomar banho. Se você quiser vir também.

Devo ter ficado tão vermelha que ele não deixou nem mesmo que o duplo sentido continuasse no ar, então tratou de emendar:

--A casa tem dois banheiros, Caroline. –balançando a cabeça, ele volta a subir as escadas.

Boa, Caroline, boa!

*

Subo as escadas depois do meu chá. A casa está em um silêncio absoluto, e até mesmo lá fora estaria silencioso se não fosse pela chuva, que ainda não havia parado.

Quando chego ao quarto, vejo Klaus já deitado, sem a blusa e só de calça jeans, dormindo.

Aproximo-me, sem saber direito o que fazer. Simplesmente deitar e ficar dura na cama, com medo até mesmo de encostar um centímetro de pele nele?

É exatamente o que faço.

Depois de alguns minutos deitada, olhando pra parede a minha frente, Klaus se mexe e esbarra em mim. Me assusto rapidamente ao sentir seu calor e coloco a mão na sua testa.

Klaus estava ardendo em febre.

Levanto da cama, sem mais me importar com essa coisa de esbarrar ou não nele, e molho uma toalhinha com água gelada na pia do banheiro do quarto. Volto e coloco sob a testa de Klaus, que se encolhe.

--Caroline.

Me arrepio ao ouvi-lo me chamar.

--Você está me deixando louco.

Tenho vontade de responder que ele está me deixando louca, mas continuo em silencio, pois sei que, provavelmente, ele estivesse alucinando por decorrer da febre alta.

Santo Deus, quão baixa era a imunidade de Klaus pra que ficasse nesse estado depois de pegar um pingo de chuva?!

Tiro a toalha, já quente, de sua testa, e volto ao banheiro. Molho-a novamente e recoloco-a.

Klaus me envolve com os seus braços quentes e me puxa pra cama, aninhando-me rapidamente a ele. Permaneço imóvel. Sua respiração está controlada, o que me diz que ele realmente está dormindo. Aperto a toalha na sua testa e tento me afastar, mas ele me puxa pra ainda mais perto.

Posso sentir sua respiração de encontro a minha, e finalmente, me rendo. Relaxo meu corpo e descanso minha cabeça em seu peito, fechando meus olhos.

*

Raios fortes de sol me fazem despertar cedo, e mesmo sendo tão cedo assim, Klaus já não estava na cama.

Levanto e lavo meu rosto, bochechando um espanta mal hálito que estava no armário do banheiro. Dou um tapa no visual e desço as escadas, encontrando Klaus na sala, como esperado.

--Me desculpe pela noite anterior.

Torço o nariz, desacostumada a vê-lo pedindo desculpas.

--Não precisa se desculpar, você só me abraçou enquanto dormia, não tentou nada além disso...

--Que? –ele me olha como se não estivesse entendendo o que eu estava falando –Ah sim, entendi! Não, não estou me desculpando por ter dormido de conchinha com você não, Caroline. Estou me desculpando por ter capotado e ainda passado mal no nosso encontro.

Ah... Agora fazia mais sentido.

--Não tem problema também. Você queimou de febre a noite toda.

--É, imaginei, isso sempre aconteceu quando eu tenho uma cr... –Klaus para de falar como se estivesse percebendo, só agora, o que estava prestes a dizer. –Quando pego muita chuva.

Percebo que ele está escondendo algo, pois nem mesmo chuva ele pegou direito, mas dou de ombros. Não sou de ficar me metendo na vida alheia.

--Eu vou embora hoje. –Klaus me conta, batendo a mão de leve no sofá para que eu me sentasse ao lado dele –Só vou te deixar em casa e pegar o avião pra Nova Orleans.

--Entendo.

--Então já quero dizer que ontem foi muito especial pra mim, Caroline. –olho em seus olhos, intensos e ao mesmo tempo vazios –Desde que você começou a trabalhar com os meus pais, a minha vontade de beijar você cresce mais a cada dia. Gosto muito de estar com você, queria que soubesse disso.

Confirmo a ele que também gosto muito de sua companhia com um beijo. Klaus me faz sentar em seu colo e segura minhas costas com as mãos, enquanto eu agarro sua nuca e beijo ferozmente sua boca. Sem fôlego, me afasto, terminando o beijo com um selinho e uma intensa troca de olhares.

--Vou encarar isso como um eu também. –ele responde. Sorri, concordando.

*

Dois dias depois

Audrey foi visitar sua mãe, então estou sozinha na casa. Já assisti alguns filmes, comecei e terminei Stranger Things e Thirteen Reasons Why, ou seja, estou entediada. Logo, quando o meu celular faz o sinal de uma nova mensagem, subo as escadas correndo pra que pudesse ver de quem era. Grito de surpresa (e talvez de felicidade) ao ver.

Estou com saudade de você. Doido né?

Klaus

Digito rapidamente uma resposta: É, doido. Também estou...

Ele me responde quase que imediatamente:

O que acha de pegarmos um cineminha?

Klaus

Digito minha resposta: Seria legal. Quando?

Agora, ué! Por quê? Está ocupada?

Klaus

Olho pros lados, desconfiada. Ele estava aqui?!

Na verdade, não estou ocupada. Mas você não está em Nova Orleans?

Fiquei com muita vontade de te ver e não consegui esperar até a próxima semana. Estou aqui embaixo, na sala, esperando você se arrumar pra irmos assistir a algum filme e nos beijarmos muito dentro do cinema. Não enrola. Alias, já que eu precisava de uma desculpa pra vir mais cedo pra Miami, meus pais pediram pra eu avisar a você que eles te deixaram encarregada de preparar o jantar do aniversário de noivado deles pra semana que vem. Eu te ajudo. (Se você merecer... ;)

Klaus

 Bloqueio o celular e quando percebo, estou sorrindo.

Merda, Caroline! Você sabe que não é um bom sinal ficar rindo enquanto lê as mensagens de um cara...

Jogo as mãos pro ar e reviro os olhos.

O que eu estou fazendo???

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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