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História À espera de Kathleen - Together in Love And in The Storm


Escrita por: AnnaWrou

Notas do Autor


💠💠Título do capítulo: Juntos no Amor e na Tormenta.💠💠

Boa leitura!

Capítulo 27 - Together in Love And in The Storm


Fanfic / Fanfiction À espera de Kathleen - Together in Love And in The Storm

 

 

Eu gosto da sua voz

Eu gosto do seu sorriso

Mas não é por isso que eu te amo

Eu gosto da sua energia

E do jeito que você é tão radiante

Mas não é por isso que eu te amo...

Eu gosto da maneira que você se rebela e como se mantém calma quando eu sou tão complicado

Mas não é por isso que eu te amo…

Eu não sei se você sabe que a razão de eu te amar é você, sendo você, só você...

E é por isso que eu te amo.

Harry

 

 

- Aposto que se divertiram muito na minha ausência... foi legal…? — Tornei-me incrédula com a sua insinuação.

- Não está pensando que, que… — Gaguejei em meio ao assombro. Eu estava entorpecida de pavor!

Harry passou a mão pelo rosto, soltando um suspiro de dura impaciência.

- Só receba o seu amiguinho, Kathleen, que para mim chega! — Replicou ele, subindo as escadas tão rápido que precisei correr para acompanhá-lo.

- Harry… espera! — Meu coração pareceu que ia parar de bater.

- ...me desculpa, Kathleen… — Zayn se manifestou, com um sorriso sem graça e curto. Mas nada arrependido.

Evito encará-lo, mas ergo a cabeça, o olhando de frente.

- Seu celular está com a Anastacia, Zayn, só pegue-o e vá embora, e só volte quando for convidado. — O disse friamente, antes de subir com pressa os degraus, rezando para que mal-entendidos possam ser desfeitos.




 

Kathleen

 

Ouço o ecoar dos meus passos tornar-se cada vez mais alto ao subir a escada.

Aquilo não deveria ser um mal entendido… Na verdade, deveria ser um bem entendido, simples, descomplicado, tanto para Harry, quanto para Zayn!

Chego ao andar de cima a tempo de ver Harry entrar no seu quarto, batendo a porta com extrema raiva.

 

Deus...

 

Puxo uma boa lufada de ar, antes de dar três batidas na porta, sem receber retorno nenhum seu.

Suspiro esmorecida, mas logo decido não me deixar abater e tomo uma respiração mais forte.

Era hora de encarar os meus medos, e tinha que começar desconsiderando aquela pirraça!

Escuto um baque súbito contra ​o chão, um barulho de algo quebrando lá dentro e assim instantaneamente abro a porta do seu quarto.

Assisto-o suspirar fundo e balançar negativamente a cabeça, me olhando, tentando interceptar a minha aproximação.

- Posso falar com você…? — Tento mesmo assim.

Vi que haviam alguns cacos de vidro espalhados pelo chão, do que era um porta-retrato.

Ele repete o negar com a cabeça, com o mesmo olhar aborrecido.

- Agora não, Kathleen... Eu tô de cabeça cheia. — Responde-me enquanto olhava para o chão, na tentativa de fugir daquela situação de confronto.

-  Você pode me escutar...? Por favor…? — Peço, quase em súplica.

Ele massageia a própria têmpora, comprimindo os lábios, formando covinhas em suas bochechas de modo consequente.  

- O que quer falar…? — Sua voz abranda, mas ele ainda olha para o chão.

- Eu só quero esclarecer esse mal entendido...

Ele olha para mim, silenciosamente, e suspira.

- Pode falar.

Havia um brilho profundo e paciente em seus lindos olhos claros...

- ...quero me desculpar por não ter te contado logo que o Zayn esteve aqui ontem… — Negando ele abaixou a cabeça, rodando o anel que mantinha em seu dedo indicador. — Eu juro que ia te contar… eu só não tive espaço… a ocasião certa… — Sua testa enruga-se, me analisando em silêncio. — Eu só não queria estragar o nosso momento tão bom e bonito, falando do seu maior desafeto...

Ele permanece sério. 

- Você fez tudo que eu pedi para não fazer... — Reclama, sentido. — Eu pedi pra você não ter contato, eu te disse que ele é um predador nato — Mexo no cabelo, só escutando-o. — Não há pior inimigo que um amigo falso, e ele só posa de bonzinho para ficar por perto e me atingir se aproximando de você e do Andy. E eu odeio que ele consiga...! — Me aproximo, segurando o seu rosto entre as mãos.

- Eu não dou a mínima para ele… Eu nunca machucaria você...

- Eu sei que não… — Um sorriso aparece em meu rosto, ele não desconfiava de mim...! — Eu sei que você não faria nada contra mim e que o Andy nunca deixaria de me amar, mas não consigo controlar essa irritação que me absorve quando ele aparece… eu nunca consegui… Isso facilmente me consome… — Meu coração se aperta imensamente, porque a dor que vi nele era real e latente... — ...só peço que tenha um pouco mais de paciência comigo sobre isso… e-eu...

- ...eu vou cuidar tão bem de você… — Sussurro-lhe, fazendo-o sorrir desconcertado. — Você vai superar isso... Eu prometo... eu não vou deixar isso se prolongar por mais tempo… eu prometo...

Ele me abraça apertado, e estala um beijo no meu pescoço, aquecendo o meu coração.

- Eu fui um estúpido contigo e isso era a última coisa que eu queria ser, me desculpa… — Assinto, sorrindo em seu ombro. — Acabei te desrespeitando de verdade, mas não foi a minha intenção...me desculpa...

- Me desculpa também por ter demorado a entender o seu lado… a não ter entendido antes que essa ferida ainda está aberta e que você precisa de ajuda para sará-la…

- Você não tinha como saber… eu nunca me abri com ninguém sobre isso, eu simplesmente deixava acontecer quando ele aparecia…

- Ele não gosta da felicidade alheia...então vamos deixá-lo furioso…? — Sopro, acariciando seu rosto. 

Beijo a pontinha do seu nariz com carinho e o vejo sorrir de olhos fechados.

O sorriso que compartilhamos em seguida se transforma em um beijo lento e carinhosamente apaixonado...

Sua mão se fecha em meus cabelos e os puxa entre os dedos dando melhor encaixe aos nossos lábios, como se me degustasse, como se me saboreasse com anseio…

Suas mãos descem até minha cintura, puxando meu quadril para perto do seu… ele é dono do toque que me arrepia e que abrasa minha pele, de um toque que me faz sentir a mulher mais desejada desse mundo…

Seu corpo estremece assim como o meu... passional... e magnético…

O beijo sequer ultrapassa o limite dos nossos lábios, no entanto, transborda muito mais desejo e ânsia do que eu já havia experimentado…     

Seu hálito me atinge em arfadas pesadas e torturantes, como se o ar faltasse em seus pulmões, assim como já faltavam nos meus...

Ponho seu rosto entre as mãos delicadamente e finalizo calmamente o beijo com apenas um selinho, seguido de uma chupadinha no seu lábio inferior.

- ...quer jantar comigo hoje…?

Sorrio com o seu convite.

- Sim, sim… eu aceito... — Ele sorri ainda em meus lábios e eu me aconchego novamente entre seus braços, em um amoroso abraço.

Com aquela velha dose de emoção, uma porção de carinho e o pulsar de dois corações tão unidos…

Sorrio não apenas com os lábios...

Guarde seus abraços para aquele que realmente o merece… somente quem entende o valor de um abraço, compreende o significado da felicidade...

- ...o que acha de irmos…? — Sussurro em seu peito. — Andy já deve estar jantando sozinho...

- Mas não quero jantar com você aqui... eu quero jantar fora... — Olho-o tumultuosamente.

- Mas então eu preciso me arrumar e... — Logo ele me interrompe.

- Não, não, não, não, não, você está linda assim, vamos! — Diz pegando-me prontamente pela mão.

- Mas Harry, eu preciso trocar de roupa… — Pestanejo, estancando o passo.

Ele rola os olhos, me olhando de esguelha.

- Esse é um dos meus vestidos favoritos seus e você está de tirar o fôlego nele, só vamos! — Disse ao me dar um súbito selinho, puxando-me novamente porta a fora.

Ele pegou-me delicadamente pela cintura e ajudou-me a descer degrau por degrau, em atenção a minha perna direita.

Quando eu pensei que um dia ele seria tão gentil comigo…?

Encontramos Andy distraído assistindo televisão, mas que quando nos viu logo saltou do sofá, eufórico.

- Daddy! Kath! Olha só o que eu ganhei do tio Zayn!! — O sorriso que havia no rosto de Harry sumiu e eu senti o clima pesar por alguns segundos.

- Olha, que legal ele… — Harry tenta parecer neutro, analisando o mais novo dinossauro de seu filho.

- Olha, Kath! — O pequeno me estende o brinquedo, que prontamente o aceito. — Dino, essa é a Kath, ela é casada com o meu papai e parece uma princesa da Disney — Sorrio ternamente, me vendo ainda mais apaixonada por ele. — Kath, esse é o Dino, o mais novo irmãozinho do T-rex e do Saurinho.

Finjo olhar nos olhos do brinquedo e aperto a mãozinha pequena que ele tinha.

- É um prazer conhecê-lo, Dino. Espero que você cuide muito bem do meu pequeno Dy — O pequeno sorri, saltando as covinhas de suas bochechas.

- E eu? Não vou ser apresentado não? — Harry levou as mãos até a cintura, fingindo indignação.

- Ah, esse é o meu papai, Dino… — Harry encara o brinquedo, fingindo uma seriedade inexistente. — Ele é dureza mesmo, amiguinho... — Andy sussurra bem baixinho.

- Mas ora, seu espertinho…! — Harry diz ao se aproximar do filho.

Andy arregalou os olhinhos e saiu correndo em disparada pela casa pedindo socorro a todos com Anastacia em seu encalço.

Harry e eu apenas rimos e em seguida saímos para a garagem.

Entramos no carro e logo caímos na estrada.

- Há um restaurante aqui perto, que é muito bom. Assim não precisamos viajar tão demoradamente até a cidade, o que acha...?

- Por mim tudo bem… — Ele beija minha mão antes de entrelaçar nossos dedos sobre minhas pernas.

Fomos o caminho todo trocando carinhos e sorrisos e cantando descontraidamente quase todas as músicas que apareciam no rádio.

É exatamente disso que a vida é feita: de momentos!

- É aqui…? — Surpreendo-me com tal rapidez. Não estava acostumada a chegar tão rápido aos lugares com ele.

- É, gostou? — Me olha sorridente.

- É lindo… — Comento, espiando o lugar pela janela. — Mas não é muito caro...? — Ele franze o cenho, mas logo em seguida sorri.

- Eu sou bilionário, tesouro

- Presunçoso... — Torço o nariz.

- Resmungona.

Desço do carro com a sua ajuda e trocamos um cúmplice sorriso.

- Vamos, minha princesa da Disney — Ele soa divertido e eu apenas lhe dou língua, corando.

- Sejam bem-vindos ao La Petite Chaise. — Saudou-nos um dos hostess, nome dado aos recepcionistas.

- Muito obrigado(a)...

- Me acompanhem, por favor — Disse ele, nos levando até uma das mesas.

O ambiente certamente era muito bem decorado, prezando pelo conforto, utilizando móveis requintados e com uma temática medieval.

- Como aqui é lindo… — Eu disse assim que sentamos.

- Eu também acho… — Concordou Harry, desviando o olhar pelo ambiente. — Esse é um dos restaurante preferidos da minha mãe e a comida também é excelente — Sorri cortesmente. — Gostaria de comer carne ou peixe…? — Ele gentilmente perguntou, ao analisar minuciosamente o cardápio.

- Peixe. E você...?

- O mesmo

Logo ele fez sinal para o garçom, que prontamente se aproximou da mesa e anotou o nosso pedido.

Harry escolheu um sofisticado prato com frutos do mar, que pelo que vi no cardápio, era o mais caro do restaurante.

Vi sua atenção desviar-se para a esquerda em seguida, e a minha deslocou-se ao redor, vendo todas aquelas pessoas conversarem em voz baixa e comerem tão educadamente.

- Ela não tem cara de fuinha pra você…? — Mencionou Harry, apontando para uma cópia do retrato de Monalisa na parede, enquanto a estudava.

Eu disfarçadamente levei minha mão até a boca, para abafar uma risada, e olhei ao redor para constatar se alguém havia escutado o que ele tinha dito.

- ...pare de ser indiscreto... — Sussurrei-lhe e ele deu de ombros, rindo divertido. — Esse é um dos quadros mais importantes do Renascimento, sabia...?

- E por isso ele tem que ser bonito…? Da Vinci só poderia estar drogado quando começou a pintar isso

- Você é mesmo muito mal... — Ele virou-se para me olhar, com um sorriso no rosto e uma risada retida.— Ao menos já sei aonde nunca levá-lo nessa vida…

- Onde?

- A uma galeria de arte. — Ele responde com um sorriso cínico e os olhos semicerrados.

- De fato não tenho uma alma sensível para isso — Concordou sensatamente.

Olhei novamente ao redor, observando todas as réplicas de pintores famosos, como Picasso, Salvador Dalí e Van Gogh, espalhadas pelas paredes do ambiente. 

Foi nesse momento que eu o vi.

Entrando no restaurante.

Com um blazer cinza, de mão dada com uma linda moça.

Ele atravessou o salão na direção das mesas, caminhando como se fosse o rei do universo enquanto algumas pessoas o assistiam.

Subitamente apavorei-me, eu fiquei paralisada sobre a cadeira.

Eu nunca mais tinha o visto... o meu coração pulsava na garganta!

Uma sensação de ardência pesou em meu peito, era como se eu continuasse a ser aquela bobinha de 20 anos, que ainda alimentava a esperança de algum dia recuperar o primeiro namorado, mas no fundo não era isso.   

Foi apenas o choque de revê-lo, pela primeira vez, depois de tudo, e comprovar que de fato eu nunca seria suficiente em sua busca pela mulher perfeita, como a que havia ao seu lado...

- Que cara é essa...? — Desviei meu olhar para Harry, que notou a minha inquietação.

- Ele está aqui… — Eu estava hiperventilando, com um nó gigantesco na garganta.

Eu estava tão atordoada, que apenas virei o copo de uma só vez tomando todo o restante da minha água.

- Ele quem…? — Harry pergunta, perdido e confuso.

- Rob… — Sussurrei-lhe, apertando os lábios.

Ele fechou os olhos por um segundo e tentou se virar discretamente para finalmente conhecê-lo.

- Qual…?

- O de blazer cinza claro, olhando para cá... acompanhado daquela bela loira de vestido curtíssimo… — Ele olhou para trás novamente e foi evidente a sua ausência de palavras. A mulher que Rob estava acompanhado era totalmente deslumbrante.

- Quer ir embora...? — Ele tentou, me olhando compassivamente.

- Não... — Neguei com a cabeça, em resposta. — Não vamos deixar que ele estrague a nossa noite… — Tentei ser positiva, embora o meu estômago fervilhasse em agonia.

Fitei Rob passar por trás de Harry, atrás de um lugar, e o maldito sentou-se ao lado da nossa mesa.

A postura de Harry endureceu e ele olhou para Rob por cima do ombro, por um curto espaço de tempo.

Faço ideia dos pensamentos mortíferos que passavam pela mente de ambos, enquanto encaravam-se seriamente, com o semblante aborrecido e intimidador.

- Você não precisa fazer isso se não quiser… — Harry disse, voltando o olhar para mim. — Tem certeza que está preparada…?

- Não sei… — Respondi suspirando. — Mas sei que tenho que fazer isso... finalizar de vez esse ciclo… e nunca vou ter coragem de fazer isso sozinha... — Acrescentei, sentindo um nó na garganta. — Você se importa de fazer isso comigo…? — Ele foi totalmente surpreendido.

- Claro que não... — Logo ele abriu um sorriso. — Na verdade eu vou me sentir honrado por te ajudar nesse momento tão significativo… — No mesmo instante assenti.

- Então vamos ficar aqui… — Minha voz murmurejou embargada.

- ...tem certeza...? — Perguntou receoso, mas cheio de zelo e gentileza.

- Tenho… — Engoli em seco, apertando os lábios.

- Você é mil vezes mais linda que ela… sabe disso, não é…? — Uma emoção doce e quente sufocou meu peito.

- Obrigada… — Mas respondi enquanto negava com a cabeça, redondamente desacreditada.

- Não me agradeça por falar a verdade... — Senti sua mão pegando a minha, entrelaçando os nossos dedos com brandura — Levanta essa cabeça, por favor… — Pediu em um tom baixo. — Ele que tem que se sentir envergonhado por ter perdido uma mulher incrível como você e não o contrário… — Olhei calmamente nos seus olhos, sentindo-o massagear minha mão trêmula com o seu polegar — Você não é linda. Linda é essa loira mal feita de farmácia que está com ele… — Soltei o ar pela boca, com um sorriso constrangido pela moça. — Você é estonteante... ultrapassa qualquer estética, você é linda assim, porque o pincel que te desenhou era abençoadamente de Deus... — Me senti extremamente emocionada com aquelas palavras… — Você pode achar que só digo isso por estar apaixonado pelo caos que você provoca em mim a cada vez que me olha e me toca, mas não… — Sorri bobamente, perdida em seu olhar apaixonado, tão cheio de sinceridade. — Desde o primeiro instante que te vi, eu soube o quanto você é fascinante e estupenda e eu tenho tanto orgulho de andar do seu lado… de ser o seu marido… — Emocionada ao extremo, meu coração estava batendo no céu da boca e só havia uma maneira amenizar aquilo.

Beijando-o.

A sensação que me invadiu fora sobrenatural e eu só inclinei-me sobre a mesa, beijando os seus lábios.

Minhas mãos cercaram o seu rosto e ofereci-lhe minha língua entregando-me aquele leve torpor… sentindo os seus dedos correrem por meu rosto…

Tive um transbordamento de sentimentos… eu nunca estive tão segura do que realmente significava para Harry como naquele momento…

Seus lábios moviam-se sobre os meus com uma pressão forte… não era um beijo desesperado e com segundas intenções, era um beijo calmo e carinhoso, mas sem deixar de ser intenso…

Meus dedos puxaram as mechas macias de seu cabelo e ele me apertou nos seus braços ao partirmos o beijo.

Seus olhos eram de um verde profundo e brilhante assim que se abrem...

Encarei-os por alguns segundos... perdida em sua imensidão verde... deslizando meu dedo por sua mandíbula, fazendo-o sorrir caído em minhas carícias...

Ele me olhava como se eu fosse a única pessoa no mundo… e eu me sentia amada de tantas formas diferentes, não deixando espaço para qualquer dúvida. 

Sorri de olhos fechados, sentindo seu nariz roçar em minha bochecha direita enquanto ele também sorria.

Logo fomos surpreendidos com o lindo caldeirão de mariscos que chegara à nossa mesa, que nos fazia praticamente devorar tudo com os olhos, sem mesmo tocar.

O verdadeiro ‘’comer’’ se inicia pelo olhar, depois vem o aroma e por último o paladar.

Começamos a nos servir em abundância e em poucos minutos Harry já estava em sua segunda rodada.

Sabe aquela comida deliciosa que acalenta o coração? 

Era aquela delícia de frutos do mar! 

Percebi que Rob me observava, com olhares enviesados e firmes e então voltei a estaca zero...

Não consegui ignorar sua presença. Ao contrário, mantive os olhos baixos, olhando para o meu prato o tempo inteiro, demonstrando tensão.

Sei que Harry percebera a minha linguagem corporal, mas preferiu se manter calado e discreto sobre isso. Ele era perfeito até em saber quando se calar…

Nesse momento, alguém se aproximou. 

- Atrapalho…?

O sotaque marcante daquela voz tão conhecida por mim me fez enrijecer.

Era Rob.

Parado ao lado de nossa mesa.

Ergui meus olhos lentamente e assim trocamos um olhar prolongadamente silencioso, com uma tensão pesada e crescente.

- Robert... — Murmuro secamente.

- Há quanto tempo, não...? — Lembro como o seu azul me balançava de modo profundo antigamente, mas hoje, sendo muito sincera, se ele quisesse arrancar seus dois olhos, eu jamais iria notar.

- Eu... — Tento falar, mas Harry rapidamente me corta.

- Ela esteve muito ocupada comigo... — Depois de falar, Harry sorriu petulantemente. — Sou Harry Styles. O marido dela. — Ele quase cuspiu as três últimas palavras e ambos deram um simples aperto de mão, encarando-se intimidadoramente.

Vi que Rob ficou sem graça, tentando raciocinar sobre uma resposta, enquanto voltava o olhar para mim.

- Fico feliz que tenha encontrado o que procurava. — Sei porquê ele frisou tal palavra. Com certeza jamais acreditou que eu conseguiria!

- Sou a pessoa mais feliz do mundo agora… como ninguém jamais conseguiu me fazer sentir. — O vi travar seu maxilar, respirando entredentes.

- Dizem que a verdadeira felicidade está com a pessoa certa, então... eu posso dizer o mesmo. — Retrucou ele, ao rodear a cintura de sua garota, que nos olhava sem entender todos aqueles insultos e insinuações.

Sei que meu coração não deveria ser carregado de mágoa, mas não pude impedir.

Durante anos ele jurou-me amor eterno… durante anos ele disse que eu seria a única mulher em sua vida.

Não se enganem com um abraço, com um beijo ou com um sorriso, pois os falsos sabem fazer isso muito bem...

- Quando uma pessoa é de todo perfeita para você, por que não amá-la…? — Meus olhos se encheram de lágrimas, mas não por ele, e sim por sua desumanidade.

É claro que ele se referia a minha deficiência.

- Eu acho que já chega...! — Interviu Harry, ao fuzilar Rob, enfurecido. — Vamos, Kath, vamos embora daqui... — Ele deixou o dinheiro da conta sobre a mesa e eu apenas me levantei no mesmo instante. A tensão de ter o seu olhar fuzilando meu ex não terminaria nada bem...

- Boa noite… — Murmurou Rob, enquanto nos acompanhava com o olhar.

De mãos dadas, Harry e eu atravessamos o grande salão do restaurante e caminhamos até o outro lado da rua, e quando abri a porta do carro, sentei-me no banco, abaixando o olhar junto a cabeça.

Passei as mãos pelo rosto, visivelmente perturbada pelas lembranças daquele reencontro…

Eu tinha sido nocauteada por Rob, só não conseguia ver com clareza como...

A lembrança de seus insultos anuviavam a minha mente, tocando em feridas jamais cicatrizadas, e somente aprofundadas agora…

Levei as mãos ao rosto e comecei a chorar, copiosamente… e logo senti braços ao redor do meu corpo, me abraçando com acalento...

Harry escondeu o rosto no meu pescoço e eu o puxei contra o meu corpo o abraçando mais forte.

- Odeio te ver assim… — Murmurou sobre o meu ombro. — Eu só queria ser a alegria para não ter que te ver triste…

Pus seu rosto entre as mãos, e apertei meus olhos, com as entranhas reviradas...

Precisávamos conversar sobre aquilo…

Ele precisava ouvir de mim como eu realmente me sentia...

- Por favor...me desculpa… — Sussurrei, imaginando os absurdos que ele poderia estar pensando... — O que você viu…

- Foi o cara que está na sua vida há mais tempo que eu… — Ele disse em um tom lastimoso, acariciando puramente o meu cabelo. — Você não precisa se desculpar, acredite… — Ele segurou meu rosto com as mãos, com seus polegares deslizando pelas laterais do meu rosto, em delicadas carícias. — Por mais que toda essa história seja algo completamente incômodo para mim, eu entendo você... — Pisquei de forma lenta, e ele assentiu devagar, por trás de olhos nostálgicos. — Eu sempre soube o que você sentia por ele... e mesmo que estejamos juntos, eu sei que isso não sumiu totalmente de dentro de você… — Meu coração bateu com extrema força, querendo mais uma vez dizer-lhe como eu realmente me sentia! O quanto ele estava equivocado! — Vocês estiveram juntos por anos... e isso não é algo que pode simplesmente parar de existir…

- Mas… — Ele me interrompe.

- Acho que eu que tenho que te pedir desculpas por ter sido tão egoísta sobre esse acordo... e ter esgotado todas as suas chances de tentar de novo com ele, se assim você quisesse... — Neguei com a cabeça incontáveis vezes, acariciando seu rosto com a ponta dos dedos.

- Robert pode ter sido muito importante na minha vida, mas ele não enxergou uma Kathleen que só você foi capaz... e, mais que isso... que só você foi capaz de amar...

Ele encostou sua testa na minha, acariciando o meu rosto, limpando todas as minhas lágrimas...

Não sei se ele costumava ser um homem emotivo antigamente... mas depois que entrei em sua vida, isso tornou-se repetitivo, mas sempre especial...

E naquele momento, ele não conseguiu evitar o que eu lhe causava tão profundamente...

Um emocionado sorriso nasceu em seus lábios e o vi tomar ar pela boca, resfolegando oscilantemente.

- Sim...eu te a… — Ele sussurra em ternura e subitamente percebo que ele quer chorar.

Sua garganta apertou-se, mas eu não queria que ele chorasse.

Seguro outra vez o seu rosto entre as mãos e tomo seus lábios com os meus, placidamente...

Não me importo se o interrompi de pronunciar aquelas três palavrinhas, tão esperadas.

Não seriam mais do que meras palavras…

Sou grata por ele me apresentar, com tanta frequência, todos os seus mais lindos sentimentos por mim...

Tomando meus lábios em uma necessidade absurda, sua mão foi para trás do meu pescoço, enquanto ele aprofundava o beijo entrelaçando nossas línguas em uma batalha injusta, mas que eu ficava feliz em sair perdendo...  

Meu corpo esquentava em uma sensação tão boa… como pude passar tanto tempo afastada dele…?

Nós tínhamos nascido para ser Karry... e estávamos muito felizes juntos...

Principalmente por sabermos que não queríamos mais ninguém em nossas vidas além de um ao outro…

Sua língua deslizava por entre os meus lábios de forma querençosa... sua feição era a mais calma e entregue quando o espiei, e Deus, ele é a coisa mais linda desse mundo...

Seus dentes prenderam meu lábio inferior, o puxando, e sugando-o, antes de afastarmos nossas bocas.

Seus olhos, reluzentes, logo buscaram os meus...

Foi inevitável o sorriso que cresceu em minha boca.

- Enfim você está sorrindo... — Sussurrou ele, me olhando com adoração.

- Não tem como não sorrir estando perto de você... — Ele acariciou seus lábios nos meus, beijando-me de forma delicada, em uma mistura de suspiros e sorrisos.

- Então vamos pra casa...? — Ri contra a sua boca e fechei os olhos, assentindo. Ele queria aproveitar cada segundo... — Eu quero te fazer feliz o máximo que puder… — Rocei nossos narizes, fazendo um carinho leve em sua bochecha.

- Vamos agora mesmo… — Sorri lhe dando um selinho, e nos ajeitamos no banco, colocando os nossos cintos de segurança, posteriormente entrando na estrada.

Fito a rua escura, e percebo um par de faróis atrás de nós, se aproximando com uma rapidez atordoante.

Meu coração dá um salto e eu ofego, olhando para Harry que também já havia notado tal carro em nosso encalço.

Sua expressão se contrai, enquanto seu olhar se concentra entre os retrovisores e a rua a frente...

Ele afunda o pé no acelerador e o carro responde imediatamente, fazendo-nos chacoalhar e os pneus cantarem no asfalto em uma fuga desenfreada...

Olhei para trás, temerosa, e vi que haviam duas pessoas no carro e que estavam cada vez mais próximas...

- H-Harry…

- Está com o cinto de segurança...? — Ele exala adrenalina e concentração.

- E-estou… — Gaguejei vacilante.

- Se segura firme.

Rapidamente sua direção tornou-se agressiva e sua postura arqueou-se no banco.

Ele girava o volante para todos os lados, e fez uma curva perigosa, entrando em várias ruelas, para direita e depois para a esquerda.

Achei que tínhamos despistado os perseguidores, mas os faróis voltaram a nos perseguir e Harry rugiu furioso, voltando a sua aceleração máxima.

Seguro-me outra vez no banco e olho para trás, vendo aqueles faróis cada vez mais perto...

A reação de Harry foi acelerar mais ainda, em uma velocidade atormentadora. Tanta, que o motor do veículo já trepidava em sua potência máxima, aqueles perseguidores não tinham nenhuma chance contra a direção maluca do Styles.

- Ali! — Aponto e ele manobra o carro por reflexo.

Ele ziguezagueou pelas ruas, entrando e saindo por elas, confundindo até a nós mesmos.

- Vê alguma coisa...? — Perguntou-me ele, ainda em alta velocidade.

- Não! — Sorri aliviada.

O contador de Km/h começou a cair em seguida, mas Harry não perdeu seu estado de alerta.

- Não podemos ir pra casa agora…e não há nada ao redor além de florestas… — Murmuro em voz baixa, com a respiração ainda pesada.

- Há um posto de gasolina há poucos quilômetros daqui. Podemos nos abrigar lá — Olhei-o aterrada.

- Acha que é seguro…? — Ele assentiu levemente. — Quem garante que as pessoas que nos perseguiram não poderão aparecer de novo…?

- Eu sei nos defender. — Por acaso ele já participou de alguma gangue ou trabalhou no FBI...? — O meu celular está sem sinal, você não trouxe o seu. Ao menos no posto podemos ligar para a polícia — Nisso ele tinha razão.

- Tudo bem... só vamos... — Ele virou-se para mim, tirando o cinto de segurança.

- Você está bem…? — Me perguntou baixinho, com seus lábios pressionados em minha testa.

- Estou… — Ele afagou meu cabelo. — Foi por pouco… — Ele me abraçou, nos apertamos em um contato que não deveria ter fim.

Escondi meu rosto na curva de seu pescoço, enquanto seus braços me protegiam de todos os medos possíveis...

- Sou um ótimo piloto de fuga... eles não tinham a menor chance… — Ele tenta fazer graça, para que eu não caísse em agonia.

Sorri minimamente para ele, afagando sua bochecha.

- Está mais tranquila…? — Sussurrou calmamente e eu apenas assenti com a cabeça.

Ele voltou a dirigir e fomos o caminho inteiro sem trocar uma palavra. Eu estava tensa o suficiente revezando olhares entre os retrovisores e qualquer carro que nos ultrapassasse.

Depois de longos minutos chegamos ao posto, onde Harry estacionou o carro, desligando totalmente os faróis.  

- Vou atrás de um telefone — Ele disse, ao tentar sair do carro.

- Não vou deixar você sair…! — Puxei-o contra o meu corpo, o abraçando fortemente.

- Hm?

- Acabamos de ser perseguidos sabe lá por quem! Você não vai sair, sem chance! — Apertei-o em meus braços, com uma angústia crescente no peito.

- Mas Tesouro, temos que…

- Não, por favor! Não vá… por favor...! 

Vi seu peito se encher de ar e ele atendeu ao meu pedido.

- Tudo bem… vamos ficar aqui até amanhecer, ou até alguma viatura da polícia aparecer na estrada para pedirmos ajuda — Assenti um pouco mais aliviada.

Mesmo com o aquecedor ligado no máximo, estava frio lá dentro.

Esfreguei os braços na tentativa de me aquecer e vi Harry me olhar pacífico.

- Quer que eu te esquente…? — Perguntou ele, abrindo os braços, me convidando para me aconchegar. — Está quentinho aqui…  — Sorri na sua direção e em questão de segundos seus braços me envolveram, acabando com a nossa distância.

Fechei meus olhos e pus minha cabeça na curva de seu pescoço, sentindo suas mãos se enfiarem em meus cabelos.

- Melhor agora…? — Sorri concordando com a cabeça, vendo seu corpo arrepiar quando beijei seu pescoço.

Perto de nós o único som entrecortado era o de nossas respirações calmas e dos grilos que cricrilavam ao longe.

- É a segunda vez que dormimos no meio do nada…

 A forma como ele questionou me fez sorrir levemente.

- Isso deve querer dizer alguma coisa, não acha…? — Franzi a testa.

- ‘’Libertem o seu instinto aventureiro logo...?’’— Murmurei entre aspas.

Ele desatou a rir, me deixando alegre pelo som de sua risada.

- Eu pensei em algo mais como o poder dos cosm...

Uma trovoada estrondou acima de nós, nos assustando, e o gotejar violento começou a bater contra os vidros.

- Diz que isso não é chuva… — Me encolhi nos seus braços, vendo relâmpagos racharem o céu. — ...tenho medo de trovões… — Os sons da tempestade ressoavam por toda a propriedade e estremeciam as paredes do carro.

- Andy também… — Apertou-me com carinho e logo um novo trovão estremeceu o chão e eu ergui a cabeça para ele. — Eu vou te proteger… — Seus olhos varreram o meu rosto, até encarar minha boca. — Me beija pra se acalmar…

Nem sequer hesito e escorrego os dedos por suas bochechas, colando calmamente os nossos lábios…

Sua língua desliza na minha e penetro meus dedos em seus cabelos, escorregando nossas bocas em uma pressão úmida e deleitosa…

Seu gosto foi a razão da minha calmaria...

O remédio e o meu veneno...

Seus dedos corriam em minha nuca, e o calor que antes não existia, agora fazia com que nossos corpos suassem gradativamente…

Sua essência floral amadeirada me aprisionava e fazia meu corpo arder em todos os cantos e extremidades...    

Logo ele se tornou o caos na minha paz... 

Uma fúria louca que me fazia perder a direção certa...

Meu corpo trêmulo mostrava-me o quanto eu estava nervosa sobre aquela entrega tão ávida e desenfreada, mas não me autorizava nem mesmo pensar em recuar…

Agarrei seus cabelos em um ímpeto animalesco, mas não havia nada de erótico no meu desejo, eu só queria mostrar o quanto eu o amava...

Sentia nossos lábios movendo-se em perfeita sintonia, assim com as nossas respirações pesando e o ar faltando em nossos pulmões…  

Seu corpo tremia em arrepios, ao encolher-se, mas senti seu beijo tornar-se hesitante...

- Eu...acho melhor a gente pa… — Ele diz ofegante, entre meus lábios, sob uma gota de racionalidade que visivelmente acertava os seus instintos. — parar…

Ele apenas não queria extrapolar os meus limites…

Concordei lentamente com a cabeça, e voltei a me aconchegar em seus braços, sentindo-o deitar a cabeça sobre a minha.   

Envolvida por seus braços, eu sentia uma proteção inexplicável…

Seus braços me protegiam daquela noite, aninhando-me em seu colo, protegendo-me dos meus medos, livrando-me do escuro, me dando confiança, e alimentando-me de amor…

Mesmo com o clarão dos relâmpagos a atormentar todas aquelas tenebrosas nuvens negras...

Mesmo com as agressivas gotas daquele forte temporal a maltratar os vidros do carro...

Mesmo com os trovões estrondando a cada instante...

Nada se fazia eficiente para me desestabilizar.

Se a intenção de Harry era me resguardar do mundo, eu afirmo que ele conseguiu me emigrar para uma nova realidade…

Ali, tudo era sossego e perfeição. Aconchego, calma, e sensação...

- Ainda está acordado…? — Ele assentiu acima da minha cabeça. — Em que está pensando…? — Passeava meus dedos por seu braço, acariciando toda a sua pele macia.

- No quanto você é cheirosa e linda… — Sua mão afagava calmamente meu cabelo.

- Estou falando sério, ow — Murmurei sorrindo.

- Eu também, ora — Ele beijou minha cabeça. — E também estava pensando no fato de eu nunca ter me sentido assim antes… — Não consigo evitar um sorriso. — Como se sentisse pela primeira vez o meu coração bater... e o sangue correndo por minhas veias…

Ergui a cabeça para olhá-lo, e os seus dedos jogaram parte do meu cabelo para trás do ombro.

- Eu não quero apressar nada entre nós dois… eu gosto tanto do jeito que as coisas acontecem entre a gente... é como se esperássemos por uma surpresa todos os dias, então por que acabar com isso…?

Sorri de forma boba, concordando com suas palavras.

- Eu só quero ter você... o rótulo pouco importa...

Meu Deus, ele só queria me ter...

Me.

Ter.

A minha única reação foi segurar o seu rosto e beijá-lo da forma mais amorosa que consegui.

Seus poros se eriçaram, amar é um verbo que só dois lábios apaixonados sabem conjugar…

Ele ergueu a mão para acariciar minha bochecha, e logo seus dedos se perderam entre os meus fios…

Nossas línguas travavam uma luta entre suspiros e grunhidos, como se precisassem uma da outra para sobreviver…

Eu amava ser amada por ele…

Com o meu ar já faltando, suspiramos juntos quando chupei seu lábio inferior e assim nossas bocas se afastaram e os nossos olhos se abriram.

Ele apertou-me contra o seu corpo, aninhando-me completamente em seu pescoço.

A chuva ainda caía impiedosamente lá fora, mas a calmaria de estarmos juntos, e tão bem abraçados, nos embalava pela tempestade que caía...

-...ainda está com medo…? — Sua voz sussurra sonolenta, denunciando que o sono havia chegado.

Nego com a cabeça, sentindo vir dele todo o seu acalento e proteção.

- ...por que eu estaria…? — Surpreendo-o com a minha pergunta, e escuto seus lábios se mexerem, entreabertos. — Você é o meu porto seguro agora…

Sinto seu coração acelerar em minhas costas.

Tão forte e comovido, que sinto sua pulsação através do meu corpo...

- Sim… eu sou… — Sussurra ele, contra a pele da minha nuca. — E vou cuidar de você todos os dias... todas as horas, por toda a minha vida...

 


Notas Finais


→ Me perdoem a demora, mas eu viajei de férias e acabei esquecendo o meu notebook em casa x.x
→ Vou responder os comentários do capítulo passado em breve! A internet aqui na pousada é Péssima, mas agradeço ter conseguido postar hoje <3
→ O que acharam dessa perseguição que Karry sofreu na estrada...? Acham que foi Rob...? Acham que tem algo relacionado com o atentando com o incêndio? Ou até mesmo algo relacionado com o Zayn? Me contem tudinho!
→ Qualquer errinho, me perdoem, escrever pelo celular não é a minha praia! (me avisem e eu consertarei depois, ok?)
→ Podem me dizer o que acharam do capítulo...?
→ Esse é o Rob: https://www.flickr.com/photos/134807720@N05/45781042434/in/dateposted-public/

→ MENIINAAS!!!
Eu quero desejar a vocês um Feliz ano novo!!! 🎆✨🎆🎇✨🎆
Que 2019 venha a somar só coisas boas em nossas vidas! Sou muito grata e feliz a 2018 que me deu muitas de vocês! Tanto como leitoras, como amigas!
Que as realizações alcançadas este ano sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas com maior sucesso no próximo ano!
Eu amo MUITO vocês! 💜💜💜

→ ❤️❤️❤️ Música tema do casal Karry: https://www.youtube.com/watch?v=mv47k0o9h9I❤️❤️❤️
Tradução: https://www.letras.mus.br/sin-bandera/3199/traducao.html


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