Leiam as notas iniciais, obrigada! ;)
A campainha tocou e Ruby atendeu, era James.
- Oi, entra. – disse ela.
- Oi. – disse ele entrando. – Eu queria falar com você... – James não conseguiu completar ao olhar para ela atentamente. – O que houve? - Ruby contou tudo o que acontecera mais cedo. - Você é doida! – disse ele furioso. – Blefou com ele. Blefou com ele! E se ele não tivesse caído?
- O máximo que ia acontecer era ele tirar a arma da minha mão e atirar. O que não ia dar em nada. Eu só carrego a arma quando eu realmente preciso. Por segurança. – disse ela olhando em volta. – Vai que ela dispara outra vez. Lembra daquele caso que o bebê matou a mãe, porque a arma disparou?
Ele revirou os olhos e respirou fundo.
- Que legal, Ruby. – disse ele indignado. - E depois ele ia bater em você...
- Nem pense em terminar isso. – disse ela furiosa o cortando. – Eu sei lutar muito bem.
- Igualdade entre os sexos, eu já entendi. – disse ele com a sua voz aveludada e ao mesmo tempo furiosa. – Você não é lutadora de vale tudo. Não ia aguentar socos múltiplos na cara de um homem. - ela engoliu em seco. - Foi por isso que caiu no primeiro golpe. E qualquer uma teria caído. - abriu os braços brevemente.
Ruby o encarou e James a fuzilava com seus olhos castanhos. Sua barba estava por fazer. E ele não conseguia pensar em mais nada. Nada do que realmente precisava dizer.
- Você devia ir embora. – disse ela desviando o olhar. No fundo Ruby sabia que ele tinha razão. – Eu estou tendo um dia maluco e eu não quero discutir com ninguém.
James afirmou com a cabeça.
- Ah,... – disse ele parando e encarando Ruby. – deixa a sua arma carregada até a segunda ordem. Eu não estou falando isso como amigo.
Ruby uniu as sobrancelhas, mas antes que ela pudesse questionar o motivo James já tinha desaparecido pela porta.
(...)
Eloise entrou em um bar e pediu uma tequila. Quando olhou para o lado viu Pierre, o motorista do Conde Alexandre, cabelo curto preto e olhava para sua cerveja atentamente.
- Dia difícil? – disse ele sem tirar os olhos da cerveja.
- Todo dia. Quais são as chances de eu entrar num bar e dar de cara com a última pessoa que eu queria ver?
Pierre olhou para a esquerda para encará-la com seus olhos castanhos e depois bateu a mão direita no peito.
- Essa doeu.
- Desculpa. - se retratou a ruiva.
- Você não pode dizer o que disse e depois pedir desculpa. – disse ele bebendo um gole da cerveja. – Tenha integridade. Algumas palavras erradas podem ferir uma pessoa profundamente. Eu sei bem disso.
- Eu não sou boa em fazer amigos. – disse Eloise olhando para a dose de tequila. – E eu nem gosto de bebida. Nem sei o que passou pela minha cabeça para entrar nesse bar. – ela segurou o copo na mão. – Meu ex-namorado terminou comigo, porque disse que eu não sabia me divertir. – Pierre a encarou. – Ele estava certo. E agora eu gosto de um cara que não gosta de mim. Pelo menos não do jeito que eu queria. Acho que eu tenho o dedo podre. Como você percebeu? – questionou se virando para encará-lo.
- Está escrito na sua testa. Eu entendo bem de romances. – disse ele a encarando de volta. Depois desviou o olhar e completou. – Ou entendia. – bebeu de sua cerveja. - A minha noiva... ela... ela morreu.
- Oh! Eu sinto muito. – disse ela surpresa.
- Não sinta. Ela morreu porque foi fazer um procedimento de aborto. Disse que não queria ter filhos. Não queria estragar o corpo dela. – ele tentou dar um sorriso, mas ele não apareceu em seus lábios. Eloise abaixou o olhar. - Bom... – ele tirou a tequila da mão dela e bebeu em uma golada. – Então vamos sair daqui. Vamos nos divertir! Porque é isso que procuramos quando entramos num bar. A vida não fica mais fácil se a gente evitar as coisas. Mas por hoje... – disse ele se levantando.
Ela deu um sorriso largo.
Os dois saíram do bar e foram para uma boate, dançaram... e dançaram.
- Eu quero beber alguma coisa. – disse ela quase gritando por causa da música alta. – Alguma coisa forte.
- Tem certeza? - questionou o francês.
- Não. – disse ela rindo. – Eu não estou delirando porque eu não bebi nada. Você bebeu a minha tequila, não se lembra?
- Eu vou pegar uma bebida. – disse ele entrando no meio das pessoas e sumindo da visão de Eloise.
Rapidamente Pierre retornou com as bebidas.
- O que é isso?
- É uma mistura de vodca com alguma outra coisa. – disse ele.
- O que? – disse Eloise pegando a bebida.
Ele se aproximou e repetiu o que disse no seu ouvido. Eloise afirmou positivamente com a cabeça e bebeu o copo de uma só vez.
- Isso não é água, sabia? – disse ele rindo.
Ela apenas olhou para ele enquanto virava o copo
(...)
- Ele é um babaca. – disse Pierre. – Seu ex-namorado. Você é muito divertida, policial.
- Eu moro aqui. – disse ela parando em frente à portaria de um prédio ainda com um sorriso no rosto. – Não quer entrar?
- Olha que eu aceito, hem! – disse ele com um sorriso. – Você ouviu o que eu disse. Te acho gata. E eu não consigo parar depois que eu começo. – o francês sorriu malandro.
- Mas um motivo para você subir comigo.
Ele a beijou. Um beijo quente.
Quando deram por si estavam entrando no apartamento de Eloise no terceiro andar, os dois não paravam de se beijar, não respiravam. Parecia que um queria devorar o outro.
Eloise tirou o casaco dele e ele ajudou-a a tirar o casaco que ela usava. Eles se separaram por alguns instantes, suficientes para que Pierre rasgasse a blusa de botão que ela usava. Ela olhou para a blusa rasgada e não se importou arrancou-a do corpo e jogou-a no chão.
Rapidamente eles estavam no quarto, ela já estava só com as roupas íntimas que eram rendadas na cor preta e ele tirou a calça. Os dois uniram os lábios.
Enquanto ele a beijava sua mão descia até a região de suas costas e desabotoava o fecho do sutiã de Eloise. Os dois estavam sendo consumindo pelo desejo de possuir um o corpo do outro.
Pierre a deitou na cama e mordeu seu lábio inferior puxando-o com certa violência. Ele a beijou no pescoço e foi descendo pelo seu corpo até o quadril. Com os dedos, Pierre passou a mão no seu sexo sobre a calcinha e com um puxão arrancou-a do belo corpo de Eloise.
Ela esboçava prazer em sua respiração. O francês beijou a coreana subindo pelo seu corpo terminando na boca de Eloise e depois de tirar a cueca, mostrando o seu membro já enrijecido. Ele a penetrou de uma só vez e os dois explodiram em prazer à noite toda.
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