Joshua que estava sentado ao lado da Ruby se levantou assim que olhou as horas.
- É, parece que ela se foi. – disse ele um pouco triste. – Livre-se dela e dos outros. – disse ele a Jimin. - Eu estarei na mansão preparando a festa.
Enquanto Joshua passava pela porta, Jimin se aproximava do corpo de Ruby. Ele viu uma lágrima saindo do olho dela. Jimin estreitou os olhos e rapidamente checou se ela tinha pulso.
- Meu Deus! Você ainda está viva. – disse ele para si. – O que a _____ disse?
“- Droga! Como assim? Eu disse para o doutor Ethan tomar conta dela.”.
Ele se lembrou em um átimo.
Jimin rapidamente foi até Ethan tentando fazê-lo acordar. Ele tirou as amarras dele.
- Acorda, Ethan! - Jimin deu um tapa leve na bochecha do médico.
Ethan estava sonolento.
- Ai. – disse ele ainda sonolento. – Parece que eu fui atingido por um trator. Quem é você?
- Eu sou Jimin. Você é médico, não é? - Ethan apenas afirmou positivamente. - A Ruby precisa da sua ajuda agora!
- O quê? – disse ele se levantando agitado.
- Rápido!
Ethan ficou de pé e caminhou rapidamente para onde Ruby estava.
- O que aconteceu com ela?
- Ele injetou alguma mistura de drogas nela.
- Ela não tem pulso. – disse o médico aflito tentando sentir a pulsação no pescoço de Ruby. – Tem um desfibrilador aqui?
- Ah, - disse Jimin olhando em volta e avistando um desfibrilador portátil em uma prateleira. – tem sim. – ele foi rápido até lá e pegou o aparelho portátil.
Ethan tirou a Ruby da maca a colocando no chão e começou afazer a massagem cardíaca para tentar fazer o coração de Ruby voltar e jogava ar para dentro da boca dela, duas vezes a cada trinta compressões.
Enquanto isso Jimin se virava ligando o aparelho no chão ao lado dos dois.
- Carrega isso para 200. - disse Ethan.
O desfibrilador apitou, estava pronto.
- Aqui!
Jimin entregou a Ethan, que aproximou do peito de Ruby para dar o choque. Depois de sei corpo se mover rapidamente pelo choque, ela continuou na mesma.
- Carrega para 300. - Ethan continuou a massagem enquanto Jimin programava o aparelho portátil. O médico repetiu o processo e nada. - Vamos Ruby. – disse Ethan continuando com a massagem. – 350.
Jimin carregou o aparelho e Ethan repetiu o processo e dessa vez Ruby deu um grande suspiro voltando a si.
- Ruby? - os dois disseram ao mesmo tempo.
Ela estava com os olhos abertos e o fechou lentamente e depois os abriu.
- Ethan? – disse com sua respiração descompassada. - O que houve?
- Temos que sair daqui o quanto antes. – disse Jimin preocupado, pois se fosse pego ajudando eles perderia a cabeça, literalmente.
- Vamos. – disse Ethan a ajudando a ficar de pé. – Eu explico no caminho.
(...)
Jimin levou Ethan, Anne, Ruby, Eloise e Elliot para uma casa no centro da cidade de Marselha.
Eloise vinha da cozinha com uma xícara de chá, entregou uma para Ruby que estava bem confortável deitada no sofá.
- Obrigada. – disse ela com um breve sorriso. Sua voz era baixa e tranquila.
- Está sentindo alguma coisa? – disse Ethan se levantando de uma cadeira próxima da janela. Ruby negou com a cabeça enquanto bebia seu chá. – Se começar a se sentir mal é só falar.
Anne estava sentada no sofá e Eloise se juntou a ela.
- Tem alguma ideia que tipo de droga era, Jimin? – disse Anne.
Jimin ao ser questionado ponderou ainda olhando atentamente para a janela, e respondeu virando logo em seguida para encará-la.
- Não. - o silêncio reinou na sala até que Jimin continuou: - Johsua sempre foi fissurado com drogas sintéticas, como o Ecstasy. Normalmente ele faz uma mistura muito pesada.
- Ele disse que testou em cinco pessoas e quatro morreram. – disse Ruby.
- Se é assim? Como você está viva? – disse Elliot. – Como você e essa outra pessoa sobreviveram? Toda substância exagerada pode levar a uma overdose. Nem o coração mais saudável aguentaria. - todos estavam atentos ao que Elliot dizia. – Estou falando algo errado?
- Está certo. Uma mistura pode ser tóxica ou venenosa para o organismo. – disse Ethan. – Infelizmente não há muito o que saber. Só esperar.
- Eu estou bem. – garantiu Ruby.
Três batidas e Jimin se deslocou até a porta para abri-la.
Pierre passou pela porta como uma flecha indo até Eloise.
- Ah...? Podem entrar. – disse Jimin um pouco desanimado.
- Você está bem? – disse Pierre para Eloise que ficou sem jeito, mas respondeu educadamente para o namorado ou o que quer que os dois tenham.
Seokjin avistou Anne e se surpreendeu, ______ não disse a ele sobre este fato. Ficou parado na soleira da porta enquanto ela se levantava do sofá.
- Eu achei melhor não contar. – disse ______ atrás do irmão sendo impedida de entrar na casa por ele. Jin se virou para encará-la, mas _____ rapidamente passou por ele e entrou na casa, na tentativa de fugir de qualquer coisa que Jin diga.
- Oi. – disse Anne meiga. – Você deixou de me contar varias coisas.
Seokjin engoliu em seco.
- Eu só queria protegê-la. – disse ele. – Está muito brava? - ela balançou a cabeça positivamente. – Podemos... começar do zero? – disse ele com medo das próprias palavras ou talvez com medo do que Anne falasse a respeito.
- Não. – disse ela. Seokjin engoliu em seco com aquele ‘não’ frio e abaixou o olhar. - Há coisas que não posso apagar. Como perder um filho do homem que amo. – Jin voltou a encará-la com o olhar triste. - Eu só não quero que minta para mim de novo.
Anne correu a mão direita pelo rosto de Seokjin.
- Nunca mais. – disse ele com um sorriso simples e os dois se abraçaram.
Jungkook, que os observava, sorriu e depois caminhou para mais perto da irmã e se agachou de modo que ficou cara a cara com ela deitada no sofá.
- Eu só...
- Não precisa dizer nada, meu irmão. – disse Ruby com um sorriso para alívio de Jungkook que não sabia o que dizer. – Finalmente cresceu?
- É..., talvez não. Talvez sim. Mas... falando sério, eu preciso te dizer uma coisa: eu não sou seu irmão de sangue. – disse ele triste, porém com coragem.
- Eu sei. – disse ela com tristeza no olhar.
- Como...? – disse ele fechando os olhos por um segundo. - Você tem irmãos de verdade Ruby. Na verdade,... tem dois deles aqui hoje. Kim _____ e Kim Seokjin – disse ele olhando brevemente para os irmãos de Ruby.
- Você é o meu irmão de verdade, Jungkook. A minha vida não foi uma mentira. – ele abaixou o olhar. – Jungkook.– disse ela fazendo com que ele a encarasse.
- É, mas eu menti para você. – disse ele. – A vida toda. Deveria me odiar agora.
Ela negou com a cabeça e sorriu sem mostrar os dentes. Eles uniram as mãos e Jungkook beijou o dorso da mão da irmã.
- Obrigada. – disse ela.
- Pelo quê? – disse ele confuso.
- Por me querer. – disse ela com um sorriso largo. – É tudo o que importa para mim.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.