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História A father-in-law temptation - Levando-me à loucura


Escrita por: labikookie

Notas do Autor


Ia postar ontem, mas foi uma correria
Enfim, boa leitura, galera ❤

Capítulo 5 - Levando-me à loucura


Estou lendo alguns exames de meus pacientes,  mas com a cabeça longe ao pensar em certos momentos um tanto conturbados com um certo grisalho, quando sou atrapalhada por um toque do celular. Era uma amiga minha, Ruby. Conheci logo quando me mudei para cá e nos aproximamos muito; era minha vizinha no apartamento.

Em nenhum momento mencionei sobre alguma amiga, certo? Como podem ver, sim, eu não me contento em ter contato apenas com os meus pacientes e meu namorado, além do meu sogro, no momento. Compartilho desse bem comum que é a vida social.

Atendo sua chamada e logo escuto sua voz animada:

- Beth, quanto tempo! Como estão as coisas? 

- Estão indo bem. E com você?

- Ótimas - sempre tão alegre -. O pessoal está marcando de sair hoje à noite. Se encontrar depois de um tempão, sabe? Topa?

Sim, pelo amor de Deus! E graças aos céus não tenho plantão hoje. Estava realmente precisando sair e espairecer, sem o William e a ansiedade de ver novamente o seu pai. E, pelo visto, não apenas eu estava pensando no diabo no momento:

- Mas me conta, conheceu o sogrão?!

Sério que ela perguntou logo isso? Ia lhe contar as novidades, mas sou interrompida pela secretária:

- Bom dia, Dra. Cooper. O Dr. Queen a está esperando em sua sala. 

- Oh, certo! Já estou indo - respondo e retomo a atenção à Ruby -. Preciso ir. E sim, eu topo. À noite conversamos mais.

Após nos desperdirmos, relaxo o meu corpo na cadeira. Não vou imediatamente, pois estou nervosa. Não é comum os funcionários serem chamados à sua sala. Ninguém nem vê o seu rosto, a não ser em alguma sala de cirurgia.

Apesar de ser sua nora, ainda me preocupo em ser demitida. Será que tem alguma coisa errada no meu trabalho? 

Resolvo, por fim, ir logo. Ao chegar no último andar, onde se encontra seu escritório, me deparo com sua secretária pessoal. Ela estava confusa. Não me esperava aqui?

- Bom dia, senhorita Lewis.

- Bom dia, Dr. Cooper.

A expressão do seu rosto, antes confusa, torna-se agora séria e ao mesmo tempo me olha como se já soubesse de alguma coisa.

- Namora o seu filho, certo?

- Sim. Por que a pergunta? - ela dá um terno sorriso.

- Nada, apenas um conselho. Você está entrando em uma grande corda bamba, minha amiga. Se não quer problemas, corra do perigo enquanto há tempo - diz com uma expressão divertida. Que porra é isso? Shakespeare na área? - Estou dando um exagero nas palavras, mas falo sério.

Ela deve saber de alguma coisa, do que o meu sogro costuma fazer. Por ainda estar nervosa, não dou muita importância e bato na porta após um leve aceno de cabeça direcionado a ela.

- Pode entrar, senhorita Cooper.

Pelo visto esperava apenas a minha visita. Estava de gravata, decepcionando-me por não me dar a chance de vê-lo como no outro dia. Mas ainda assim, continuava lindo, charmoso. Esse homem realmente tinha 45 anos?

- Licença, bom dia! Aconteceu algo? - pergunto temerosa, fazendo-o deixar a bela vista de Nova York, proporcionada pela enorme janela de vidro do ambiente, de lado e prestar atenção em mim.

- Bom dia - sorri - Não, não. Apenas... quero convidá-la para jantar comigo esta noite.

Mas esse merda só pode estar de brincadeira!

- Me chamou aqui para isso? - me altero -.

- Como?

- Fiquei preocupada pensando que tinha algo errado em meu trabalho e seu pedido para vir aqui é um convite para sair?!

- Sim. Não entendo o motivo dessa reação. Algum problema?

- Ora, por favor! Já se passou pela sua cabeça que sou sua nora?! Pelo amor de Deus, eu namoro o seu filho!

Ele, então, dá um sorriso e começa a se aproximar. Dou alguns passos para trás para não ficarmos muito perto, no entanto logo sou impedida pela parede atrás de mim, fazendo-o pressionar o seu corpo contra o meu. Após colocar suas mãos firmes em minha fina cintura, fala:

- Não gosto muito da ideia, mas posso dividi-la com meu filho- aproxima sua boca do lóbulo de minha orelha e morde, falando logo em seguida com a voz rouca - Estou tão enlouquecido por você que sou capaz de qualquer coisa para tê-la.

Sinto minhas pernas bambearem, e sou impedida de cair pelas suas mãos apertando com mais força a minha cintura. E, como se fosse possível, me prensou ainda mais contra a parede, o que me permitiu sentir seu membro excitado. Eu já estava indo além da loucura... O seu toque me faz querer provar dos meus desejos mais insanos. Seria esse o perigo do qual a secretária estava falando?

- Por favor, pare...

Ao ouvir minha voz fraca e entrecortada pelo desejo, não atende ao meu pedido. Começa, então, a distribuir beijos e mordidas em meu pescoço, enquanto puxa fortemente o meu cabelo com uma de suas mãos. Isso me deixa vulnerável, e ele percebe meu ponto fraco, dando uma risada. Esse ato dele me fez tomar algum pulso firme.

- Já chega - o empurro - Nunca mais faça isso.

Saio de seus braços, já sentindo falta do seu calor, e ele permanece de costas para mim.

- Eu realmente estou me segurando... - vira-se para mim - Apenas uma noite. 

- Céus! Não! Apenas deixe-me em paz.

- Eu a desejo, morena. 

Como pode falar isso tão tranquilamente? Se ele falar mais uma vez, eu realmente faço o que ele quer. Merda, que tentação!

- Mais uma vez, repito: namoro o seu filho.

Vou em direção à porta para ir embora, quando sou impedida pela sua fala:

- Não há nada que eu não possa ter, senhorita Cooper.

Dou uma risada. Era tão divertido provocá-lo.

- Não estou nem aí e então? Não pode me ter nem que me dê todo o prazer do mundo.

- Você ainda implorará para tocá-la.

- Aguarde.

E, antes de sair, escuto sua fraca risada, enquanto está encostado de braços cruzados na enorme mesa de vidro. Esse homem irá levar-me ao inferno. E, na inútil tentativa de me controlar, vejo somente o meu desejo aumentar. Certamente me terá.

A noite chega e, vendo a mensagem que a Ruby mandou com a localização do local, vou direto do hospital. 

É uma balada. Não muito agitada, mas ainda assim divertida com suas músicas e luzes neutras. Logo ao sentar à mesa, o pessoal já vai me dando uma bebida. A minha favorita, por sinal: marguerita. Sim, sou uma amante do álcool.

- Vai logo enchendo a cara, amiga! Hoje é sexta-feira - diz o John, enquanto flertava com um cara do outro lado da balada -.

- E quem disse que vida de médico tem descanso? - fala Ruby -.

Dane-se. Viro o copo de uma vez, sendo vaiada por todos da mesa.

- Já está flertando, seu viado safado? - brinco com ele.

- Sempre! 

E, mal começo a conversar, Ruby e outro amigo meu já me puxam para dançar. 

A noite estava sendo longa. Muitas conversas com minha amiga e me soltei como há muito tempo não tinha feito. Enquanto bebia todas, pulava e dançava, sentindo toda a liberdade e prazer trilhando o meu corpo, relaxando-me e levando-me as mais diversas sensações.

Por um momento, vi o meu glorioso sogro me observando, com o seu olhar caloroso e penetrante de sempre. Sinto mãos em minha cintura, guiando-me conforme o ritmo da música sensual. Certamente não é ele. Já conheço sua pegada. Olho e vejo que é apenas um amigo meu.

- Deixe-me acompanhá-la - Bruce dá um sorriso. Era costume dele fazer isso quando era solteira, mas agora já não me sinto mais tão confortável.

Ainda assim, estava tão distraída que não o empurrei, apenas imaginava meu sogro aqui, dançando comigo, pressionando o meu corpo contra o seu, e eu sendo inebriada pelo seu forte cheiro de perfume misturado com whisky.

De repente, não sinto mais corpo nenhum perto do meu. Calor nenhum. Viro-me e não vejo o meu amigo e muito menos o homem que está me levando à loucura.

Percorri meus olhos por todo o lugar à procura do meu sogro. Não o achei. Engraçado que eu tive certeza de tê-lo visto. Depois dessa, confirmei que a minha situação estava caótica. Estava tão bêbada a ponto de ter alucinações.

Como é 1h da madrugada, decido ir embora. Após me despedir da galera, vou em busca de um táxi e tento manter-me bem e acordada para não passar nenhum vexame na frente do motorista.

Ao chegar na mansão, vejo que está quase tudo escuro. Concluo que estão todos dormindo. Estou a ponto de subir as escadas, quando escuto sua voz, grossa e irritada:

- Isso são horas de chegar? Não me disse que tinha planos com seus amigos hoje à noite.

Estava sentado de pernas cruzadas no imenso sofá de couro, vestido do jeito que eu gosto, sem gravata. Olhava-me como se fosse me bater, me devorar. E, sinceramente, eu queria isso. 

Sua cara irritada e séria o deixava tão mais sexy.

- Sinto muito em lhe dizer isso, senhor Queen, mas o modo de como vivo minha vida não lhe diz respeito.

- Então não aceitou jantar comigo para ficar dançando com um filho da puta numa balada?! - rosna -.

- Era meu amigo, não vejo problemas - Ora, deixe de mentiras, porque você não estava suportando, me repreendo - A propósito, você realmente estava lá? Como sabia onde me encontrar?

- Não há nada que eu não saiba sobre você - levanta-se do sofá e chega perto de mim - Não gostei do modo que ele a tocou.

Adoro vê-lo assim tão fora de si, tão mandão, tão delicioso. Dou um sorriso debochado e resolvo provocá-lo.

- Por quê? Não gosta da ideia de me dividir com outros além do seu filho? Eu não sou sua, querido. Não se preocupe.

Então, sou pega de surpresa quando ele me pega pelos braços e me joga contra a parede. Uma sensação de dor tão prazerosa. Gemo.

- Não me provoque! 

- Céus... o que você quer?

Se aproxima do meu ouvido e fala:

- Eu quero jogá-la na porra de uma cama e fodê-la com tanta força até engasgar! - encoixa-me com sua perna, fazendo o meu sexo pulsar - O meu corpo deseja-te como louco, morena. Não imagina quantas foram as vezes que te devorei em pensamentos. 

Ele me deixa extasiada. Mordo o lóbulo de sua orelha, numa falha tentativa de abafar meu gemido.

- Quero sentir esse teu corpo no meu, beijar e chupar cada milímetro dele. 

E, com apenas uma simples fala, este homem leva-me ao céu e ao inferno simultaneamente. Ele está despertando em mim os mais profundos desejos, as mais profundas loucuras. Está fazendo-me querer prová-los, senti-los. Está fazendo aparecer em mim um novo "eu", o qual eu nunca pensei existir. 

E eu quero ir tão fundo com ele, quero que me leve ao auge de minha insanidade. Quero que possua-me, que sacie  essa sua fome de um desejo louco e desesperado... junto comigo.

Estou ficando louca por ele, louca por esse seu desejo incessante. E, apenas pela embriaguez de seu cheiro, fico com vontade de provar ainda mais do seu perigo, ainda mais dessa sua intensidade.

Sinto seu nariz tão próximo de meu pescoço, fazendo-me sentir doces e excitantes arrepios. Gosto do jeito que aperta minha bunda, que me puxa ainda mais para perto de seu corpo, a ponto de sentir sua tamanha excitação. Eu realmente estou ficando fora de mim, estou indo aos ares.

Com sua mão grande, massageia toda a extensão de minha coxa, até chegar em minha vagina. 

- Tão molhada para mim... - diz ele, enquanto chupa seu dedo cheio de meu líquido - Seu gosto é maravilhoso. Estou ficando ainda mais louco.

E, com o fogo ardendo em nossos corpos, penetra-me rapidamente com dois dedos, ao passo em que beija-me vorazmente, impedindo-me de gemer tão alto.

Que boca! Seus lábios carnudos dançam com os meus, provocando tamanho prazer, enquanto que, com sua língua, explora toda a extensão de minha boca com determinação e intensidade. Seu beijo é maravilhoso e viciante. 

Seus longos dedos dentro de mim em um ritmo rápido e frenético fazem-me sentir diversas sensações, o que me leva a jogar minha cabeça para trás de tanto prazer. Ao ver o meu pescoço tão exposto, logo o beija e o chupa, pouco se importando ao me ver gemer alto por ter deixado de me beijar. 

Seus dedos dentro de mim e seus lábios em contato com os meus e minha pele são impactantes em meu corpo, o que me faz perceber que estou chegando ao meu limite. Quando estou quase chegando ao meu orgasmo, ele retira seus dedos, deixando-me totalmente decepcionada e mais excitada.

- Gostaria muito de ouvi-la gritar de prazer, mas não desse jeito. Eu a quero, meu bem. Disso tenha a total certeza, mas só com sua permissão. O que quer?

Ele quer que eu implore.

E o que comanda nesse momento não é o pensar, não é o certo, mas sim o instinto que me leva a ele. Afogo-me em seu olhar cheio de luxúria. Eu o quero.

- Possua-me. Faça o que quiser comigo, faça-me sua.

E, quando está prestes a me devorar, o William aparece:

- Querida, você já chegou? - está no topo das escadas e não consegue nos ver por conta do escuro -.

Puta... que... pariu, William! Agora?!

Merda! No que estou pensando?

Ainda assim, não consigo voltar ao meu eu normal. Estou muito excitada. 

- Porra! - ouço a voz raivosa do meu sogro -.

Sinto uma forte mordida em meu lábio inferior, demonstrando todo o seu desejo e sua raiva por perder a oportunidade de me ter. 

Eu também estou decepcionada, querido.

O vejo me soltar, levando junto todo o calor, todo o prazer. Apenas o observo indo em direção a outro cômodo da casa. Meus olhos estavam perdidos.

- Você está bem, meu amor? - pergunta William -.

Não, estou quase morrendo de tanta excitação.

Preciso gozar urgentemente, então ataco sua boca. Sem mais delongas, ele me pega em seus braços e leva-me para o quarto. 

No entanto, como previsto, não sinto prazer. Apenas aquele maldito homem me faria gozar tão loucamente. 

Com os meus olhos escuros pela excitação, vejo o William saindo porta afora. Se divertiu, mas eu não. Decido, então, fazer isso sozinha.

Estou completamente fodida!


Notas Finais


Foi isso, thanks pela paciência
Até mais! ❤


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