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História O Trono do Rei - Hiatus e Reescrita - Ataquem!


Escrita por: DuendeMaI e NyxArmageddon

Capítulo 16 - Ataquem!


A fera corria em seu máximo entre as árvores, logo chegando em sua caverna,e se colocando na forma humana ao entrar e caindo de joelhos em frente ao dragão que o olhava curioso. Akiya estava confuso, não sabia o que sentia e o por quê de seu peito doer.

A fera foi finalmente domada?

Ele não queria pensar assim, não queria estar se entregando de bandeja para um humano que conheceu a pouco tempo. Cobriu o rosto com as mãos, com pequenos espaços que o permitiam encarar seus joelhos no chão. Soltou um suspiro longo, apertando as unhas contra sua pele.

O dragão que apenas o observava se levantou um pouco e lambeu as mãos de Akiya, parecia sentir o quanto seu companheiro estava ruim.

O homem acabou rindo baixinho e levantou o rosto, sorrindo forçado para o dragão.

— Está tudo bem, amigona! — mantinha o sorriso.

O dragão bufa, o observando.

— Eu juro... só... — o sorriso aos poucos se desfaz — Me sinto estranho...

O dragão lambe o rosto de Akiya, colocando sua cabeça no ombro do mesmo, sendo respondido com um abraço no pescoço.

— Ele não vai voltar... — suspirou, acariciando o dragão — Preferiu ficar com os outros humanos...

O dragão solta ar quente de suas narinas, parecia triste de saber que o novo amigo havia ido embora.

— Mas não se preocupe... — Akiya desfaz o abraço e segura o rosto do dragão, o olhando — Vamos cuidar do seu filhote e depois nos mudarmos para outra caverna, ele não vai caber aqui por causa do seu tamanho.

Mesmo que Koizumi fosse um dragão, entendia completamente seu companheiro e parecia entender seus sentimentos, ela era uma companheira leal.

— Quem sabe... — Akiya acaricia o rosto do dragão, suspirando — Poderemos procurar algum lugar ao norte desta vez... ou ao sul, parece haver cachoeiras por lá.

Koizumi solta o ar quente de suas narinas, concordando.

— Você gosta de cachoeiras? — sorriu de leve — É divertido saltar do alto delas, mas as pedras machucam! — riu.

O dragão o olhava atentamente, balançando a cauda ao ver Akiya rir.

— Você finalmente vai poder voar depois que seu filhote crescer e aprender a voar sozinho! — sorriu — Vamos viajar muito como antes!

O dragão solta o ar novamente, parecia animada com a idéia. Akiya encosta sua testa na de Koizumi, fechando os olhos e suspirando novamente, acariciando o rosto do dragão.

Ficaram naquela posição por um tempo até que barulhos de algo quebrando fossem ouvidos, chamando a atenção de Akiya. O ovo se remexia, estava na hora.

O homem vai até o ovo, o segurando enquanto observava as rachaduras se formando aos poucos.

— Koizumi! — sorria animado, vendo o ovo se quebrando.

O dragão abana a cauda e aos poucos a casca foi aberta, finalmente o filhote havia nascido e era enorme.

Akiya sorria animado ao ver o filhote e o ajudou a sair dos restos do ovo, o colocando ao lado de Koizumi.

— Parabéns, amigona!! — Akiya a olha animado, estava feliz pelo nascimento do dragão.

O filhote tentava subir em Koizumi, que o lambe enquanto abanava a cauda animada.

Akiya sorria, observando o filhote e já percebendo que o mesmo seria muito energético. Se sentou ao lado de Koizumi, brincando com o filhote que desferia mordidas em sua mão.

— Você está com fome? — riu, vendo o filhote o mordendo — Irei trazer comida mais tarde!

Logo, o tempo foi passando e aos poucos o Sol foi sumindo no horizonte enquanto o céu estrelado ficava presente na floresta.

Akiya se levantou, se esticando um pouco e indo para a entrada da floresta, ficando na forma demoníaca.

— Irei voltar logo, amigona! — sorriu para Koizumi.

A fera se retirava da caverna, mas de repente foi surpreendida com uma flecha em seu peito, fazendo seu sangue escorrer por sua pelagem negra.

Não sabia exatamente de onde veio, foi pego de surpresa e não esperava que seria atacado novamente.

— Ataquem com tudo, homens! — uma voz falou, saindo em meio as árvores e montado em seu cavalo — Vocês sabem para o que fomos mandados!

A fera rosna alto, vendo homens o cercarem próximo a entrada da caverna.

Tinha de proteger seu lar e seus companheiros, não podia ousar deixar que algum desses homens entrasse na caverna e atacasse Koizumi e seu filhote.

— Não esperava que viriam mais de vocês para conhecerem morte. — a fera se aproximava, soltando suas garras.

— Está enganado, aberração demoníaca. — o homem que estava a frente de todos, parecia liderar o grupo, aponta a espada para a fera — Está cercado.

A risada da fera ecoa pelo seu crânio, ficando sobre suas quatro patas.

— Não me leve a mal caso eu os devore... — a fera se preparava.

— Homens, ataquem! — gritou para o grupo.

A fera começou a ser atacada com flechas e lanças, sem contar com os guardas que seguravam suas espadas. 

O sangue da fera jorrava.

.


Notas Finais


:)


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