Bom, eu acho que não foi uma boa ideia desafiar meu irmão. Primeiro ele era mais velho que eu e tinha mais experiência que eu em batalha e em feitiços. Tinha que admitir estava com medo. Mas eu tinha que tentar, eu tinha um plano em mente mais não sabia se esse plano daria certo.
Alabaster me olhou analisando os meus passos, seus olhos verdes me encaravam. Ficamos rodando por alguns minutos, ele sempre com um sorriso no rosto.
- Última chance maninha - disse ele parando e estendendo a mão - Podemos ser poderosos juntos, esqueça seus amigos, venha comigo irmã - disse ele ainda com a mão estendida.
- Nunca! - disse em plenos pulmões. Alabaster me atacou, uma névoa verde se formou em torno de suas mãos e ele me lançou um feitiço de fogo, sem pensar duas vezes usei um feitiço de barreira me protegendo.
- Eu sou mais forte que você, tenho a força um deus - disse colocando mais força no feitiço, me afastei um pouco com a força. - Mais você não é um - respondi bravamente. Usei a névoa pra me teletransportar para trás dele, quando apareci joguei um feitiço de gelo nele, mais ele me bloqueou.
- Muito bem - disse parecendo orgulhoso - Parece que seu tempo naquele acampamento não foi tão inútil - disse jogando a barreira pra cima de mim, me jogando no chão - Ou não - disse vindo pra cima de mim, tentei pensar rápido. Lembrei um feitiço de eletricidade que tinha lido nas anotações de Lou.
- Electra crepitus - disse em voz alta, jogando toda a eletricidade nele. Os monstros ao meu redor foram se afastando ao ver aquilo. Alabaster bloqueou o ataque e eu olhei para Aleksander que balançou a cabeça, ele tinha conseguido se soltar. Alguns monstros nem perceberam isso pelo fato dele ser mortal e de estarem concentrados em nós. Joguei a eletricidade em cima de Abalaster e ele caiu no chão, atordoado. Sem perder tempo lancei o mesmo feitiço que me prendeu.
- Vinculum - na mesma hora ele começou a se prender no chão, mas por estar com a força de um deus, o feitiço estava demorando a se concretizar, ele tentava se soltar, usando o mesmo feitiço mandei que ele calasse a boca, ele colocou uma das mãos na boca, não podia deixar que em usasse um contrafeitiço.
- AGORA! - gritei para que Aleksander solta-se os outros, ele foi correndo e cortou a corda dos braços de Inej que se soltou e lançou o um contrafeitiço e se desvinculou, ao se soltar ajudou Percy na mesma coisa.
Alabaster tentava de muitas formas se soltar, minhas forças estavam se esvaindo, enquanto mantia o feitiço, tínhamos que soltar Hypnos. Olhei de relance vi Percy lutando com alguns monstros e Aleksander tentando ajudar com a minha adaga desajeitadamente, seria uma cena engraçada se eu não estivesse fraca. Inej veio ao meu auxílio, mas eu disse não com a cabeça.
- Vá soltar Hypnos - disse começando a suar - Se soltarmos ele podemos ter uma chance - ela ficou relutante ao me ver daquele jeito - Vá! - ordenei.
Alabaster me fuzilava, ele agora estava tentando tirar sua mão da boca, mas eu tentei apertar mais, em vão. Usar dois feitiços poderos era suicídio, mas eu tinha que tentar. Sobre os monstros, muitos estavam virando pó pelas mãos de Percy e Aleksander, outros começaram a fugir aos poucos. Mas nem todos são desleais, uns viram me atacar e eu usei outro feitiço com a outra mão livre, matando todos que tentavam me atacar, minhas forças estavam divididas em prender Alabaster e me proteger. Tentei ver o progresso de Inej, ela não estava muito melhor que eu, já tinha soltado as algemas de Hipnos, agora estava usando um feitiço de cura, enquanto matava outros monstros ao redor dela.
- Rápido! - Gritei para Inej, que me olhou preocupada. Percy e Aleksander vieram ao meu auxílio, matando alguns monstros. Percy me olhou preocupado.
- Ajudem Inej - disse me ajoelhado no chão, Aleksander me segurou pra que eu não caísse.
- Vai Percy, eu cuido dela - disse Aleksander me segurando - Vamos fazer isso juntos - disse pra mim, enquando Percy corria até o deus inconsciente. Ele me segurou e eu usei o restante das minhas forças pra prender Alabaster, se eles não acordarem Hypnos, nos não teriamos chances. Comecei a gritar de dor, pelo esforço que estava fazendo, Inej ainda estava com as duas mãos no feitiço de cura no deus desacordado.
- Eu estou quase.. - tentou dizer Inej, mas Alabaster explodiu em poder e nos fomos jogados no chão. Olhei de relance, Alabaster estava furioso com o ocorrido, tudo ao nosso redor estava um caos. Ele deu um risada típica de super vilão e nos olhou furiosamente.
- Vocês não são parios para o meu poder - disse ele vindo em minha direção, Aleksander e eu estávamos abraçados no chão. - Vocês são patéticos, eu sou o filho preferido de Hécate, e você Alina não passa de uma charlatona - disse com as mãos em chamas verdes. Alguém atrás dele limpou a garganta. Todos nós olhamos e viramos uma garota com cabelos brancos flamejantes, olhos vermelhos e uma perna de burro e outra de ferro.
- Empousa - Eu disse alto, todos nós arregalamos os olhos com a aparição surpresa. Alabaster ficou paralisado olhando para ela. Vi Inej ainda recitando o feitiço de cura no meu canto de olho. Percy suspirou pesadamente com aquela aparição.
- Kelli - disse meio frustado, Kelli olhou pra ele como se não se sentisse o mesmo.
- Também estou feliz em te ver - disse dando um sorrisinho que mostrava suas presas.
- O que está fazendo aqui? Não pode se meter nos assuntos de meio-sangues é contra as leis mais antigas - disse ele seriamente para a Empousa que olhou com deboche para ele.
- Querido Alabaster, eu não sou sua mãe - disse ela mexendo nos cabelos flamenjantes - Eu posso ir aonde quiser, quando quiser - disse olhando agora pra gente - Alabaster você não é o filho preferido de Hécate - todos com excessão de Inej olharam incrédulos para o que ela disse - Você era, isso é verdade, mas sua mãe sabe do que você faz - disse ela olhando ao redor da gente, olhei para a Inej que acenou com a cabeça, graças aos deuses ela tinha desvinculado o poder e curado temporariamente o deus, ele tinha começado a se mover, olhei para a situação ao meu redor, tudo iria da certo - Você foi uma criança muito rebelde - disse ela apontando para Alabaster que arregalou os olhos - Você tem sorte de sua mãe ser misericordiosa, eu só vim dar esse aviso - disse desaparecendo na nossa frente em fumaça.
- Foi menos dramático do que eu lembrava - disse Percy ironicamente. Me levantei do chão junto com Aleksander, segui em direção ao meu irmão que ainda olhava pra onde a empousa tinha sumido, toquei no ombro dele, mas ele se afastou brutalmente.
- Não me toque! - disse se virando e me olhando com desprezo.
- Irmão você pode ser melhor do que isso - disse ficando com os olhos marejados - Seu dever era nos ensinar magia, seu dever era ser meu irmão mais velho e representar nossa mãe! - disse começando a chorar - Você só tinha que ser o nosso irmão, mas você nem isso vai ser, seu nome não é mencionado para os nossos irmãos mais novos, eles nem sabem que você é! - disse enxugando as minhas lágrimas, Alabaster me olhou fúria pensei que ele iria jogar algum feitiço em mim.
- Nunca seremos uma família com o Olimpo de pé! - disse ele serrando o punho - Eles não se importam conosco, quero que eles caiam e eles iram cair! - disse ele vindo em minha direção, mas fomos impedidos por uma presença ao nosso lado. Hypnos estava ao nosso lado, suas asas eram grandes, ele era enorme e musculoso, tinha pele negra, ao olhar para ele vi um homem belo, nos encarando seriamente.
- Eu sou um deus muito pacífico senhor Alabaster - me afastei e ele se colocou em frente ao meu irmão - Mas eu não gosto quando mexam comigo, principalmente com meu sono! Por ter me prendido e sugado minha força o senhor será amaldiçoado, não conseguirá dormir e irá enlouquecer por isso, ao final você irá morrer por falta de sono, essa será sua maldição por essa ousadia - Ele começou a brilhar, ele iria mostrar a forma divina dele, todos nós viramos o rosto e um brilho enorme envolveu a gente, logo desaparecendo em seguida. Olhei para os meus amigos para saber se eles estavam bem, todos olhavam com olhos arregalados e espantando para o que tinha acontecido.
Alabaster parecia mais furioso que o normal, virou para nós e nos encarou.
- É tudo culpa de vocês!!! - bravejou vindo em nossa direção, ele tirou sua espada da bainha e veio correndo em minha direção.
Aleksander se jogou na minha frente e os dois se encontraram, Aleksander e Alabaster se encararam surpresos. Sufoquei um grito. Coloquei minhas mãos na boca e meus olhos se arregalaram.
- Aleksander! - gritei desesperada. Nunca me perdoaria se ele morresse, ele não poderia morrer. Aleksander olhou para mim espantado suas mãos estavam sujas de sangue. Olhei direito para Alabaster ele olhou em direção a sua barriga, minha adaga estava cravada nela. Gritei em desespero e corri para socorre-lo. Ele caiu em meus braços, Aleksander me ajudou a segurar ele. Meus olhos ficaram marejados, ele me olhou como se não esperasse essa reação.
- Por que você está chorando? - Me perguntou limpando algumas lágrimas que começaram a rolar em meu rosto.
- Não era isso que eu queria - disse colocando minhas mãos no ferimento, tentando conte-lo com magia de cura, Alabaster me impediu. Olhei espantada com sua atitude.
- Não, eu mereço isso! Eu já estou condenado mesmo - disse também com os olhos marejados.
- Você... - começei mas minha voz embargou - Você deveria ter sido o nosso irmão mas velho, você deveria ter nos ensinado todos os feitiços - Naquela hora eu já estava aos prantos - Você só deveria ter sido o nosso irmão! - disse enxugando algumas lágrimas que caiam em meu rosto, Inej veio ficar junto conosco e Percy só ficou observando de longe o que acontecia.
- Me perdoe irmãs! - disse ele olhando para nós duas agora - Eu só queria o melhor para todos os nossos irmãos! - disse ele agora cuspindo um pouco de sangue, olhei espantada - Não deixe que ninguém machuque nosso irmãos novamente - disse tossindo. Acenei com a cabeça.
- Deixe-me cura-lo - tentei de novo, mas ele me impediu.
- Esse é meu destino, sempre foi - disse ele olhando pra todos nós - Manchei o legado da magia, mas.. - ele tossiu um pouco mais - Você pode honrá-lo de novo irmã, dar orgulho a nossa mãe! - disse tirando um colar de seu pescoço.
- Eu pensei que me odiasse, que todos vocês me odiassem, mas agora vejo que era amor - colocou o colar na minha mão - Você merece isso - disse apertando minha mão junto com o colar - É uma chave para todos os meus feitiços, os feitiços que eu criei, pegue, leia e ensine aos nossos irmãos, mantenha o legado.. - disse ficando fraco - Siga a runa, ela vai te levar ao esconderijo dos meus livros - olhei confusa pra ele - Você sabe como encontra-los Alina, você é a única que sabe. - concordei com a cabeça entendendo o que ele dizia. Olhei para os meus amigos e ele me olhavam tristes, quando voltei a olhar para o meu irmão, ele já não se mexia mais. Fechei seus olhos e chorei por sua morte.
Antes de irmos para o acampamento, fomos até o esconderijo de Alabaster para pegamos os livros de feitiços dele. Eram no total 5 livros, ele tinha passado muito tempo estudando as suas limitações, ele seria um ótimo conselheiro e um ótimo irmão. Levamos o corpo dele até a fronteira do acampamento, ele mesmo morto não poderia passar pela barreira, essa era sua punição por trair os deuses. Fizemos uma pequena e silenciosa cerimônia para ele. Mesmo sendo um traidor ele ainda era um meio-sangue. Queimamos o corpo dele e suas cinzas foram jogadas ao vento, que os deuses tenham misericórdia pensei, mas eu sabia o que iria acontecer a ele, tentei não pensar nisso. Todos nós voltamos aos nosso chalés, eu dei permissão para que Aleksander entrasse no acampamento, muitos olhavam meio intrigados para ele, ele estava encantado com tudo ao seu redor, sua boca não fechava um segundo sequer. Fomos até a Casa Grande conversar sobre o ocorrido e sobre os livros de feitiços de Alabaster, seria um longo debate. Todos os conselheiros chefes estavam lá e todos do chalé de Hécate também estavam, até mesmo Rachel estava lá, tagalerando infinitamente com Aleksander, contando suas experiências sobre o que já tinham visto de estranho ao longo da vida, já que os dois são mortais e veem através da névoa. Fiquei aliviada em saber que ele estava confortável. Mas o clima ficou sério quando Senhor D e Quíron adentraram na sala.
- Então o que faremos com os livros de Alabaster? - alguém perguntou do nosso chalé. Ouve uma inquietação no salão, todos olhavam uns para os outros nervosos e confusos, eu compreendia a situação.
- Iremos estuda-los e cuidar deles, afinal essa magia ainda é da nossa mãe. - disse orgulhosamente.
- Mesmo sendo criada por um traidor - alguém de algum chalé disse, não reconheci a voz.
- Temos que usar esse conhecimento para o bem e para a proteção do nosso acampamento, nunca sabemos quando outra guerra irá acontecer. - disse olhando seria para todos.
- Vocês sabem que o conhecimento da existência desses livros vai correr no mundo todo, não sabe? - Senhor D se pronunciou dessa vez - Tentaram rouba-lo de todas as formas. Precisamos ter isso em mente, pirralhos - disse Senhor D tomando sua bebida.
- Estaremos prontos - disse Percy confiante.
- Sempre corajoso, Peter Johnson - disse ironicamente, saindo da sala logo em seguida.
- Então está decidido o chalé de Hécate vai ficar com os conhecimentos de Alabaster - disse Quíron acenando com a cabeça. Com a reunião encerrada todos nós saímos da Casa Grande.
- O que irá fazer agora Alina? - Me perguntou Lou se colocando ao meu lado.
- Iremos ensinar a todos os nossos irmãos, não queremos que outro se desvie - disse olhando para o céu noturno da varanda.
- É com o seu? - perguntou me cutucando e olhando para Aleksander que olhava os sátiros e dríades correndo na floresta.
- Não sei - disse com um sorriso, desmanchando ele logo em seguida - Tenho que voltar ao meu trabalho, ajudar Aleksander a terminar o filme, quem sabe depois voltar e te ajudar com os conhecimentos do nosso irmão - disse segurando em sua mão. Aleksander veio até nós e me abraçou por trás, Lou soltou a minha mão e entrou na Casa Grande novamente.
- Parece que eu irei dormir aqui hoje - disse ele sorrindo pra mim, sorri de volta.
- Sim, acho que você vai dormi no chalé de Hermes - seu sorriso se desmanchou, reprimir uma risada e me fiz de séria - Aconselho você a esconder suas coisas de valor, se você já não foi roubado - disse pra ele que automaticamente apalpou seus bolsos conferindo se algo tinha saído do lugar. Dei uma risada alta.
- Bobo! - disse beijando a bochecha dele - Você vai dormir hoje na Casa Grande, tem alguns quartos legais aí - disse apontando pra dentro da casa. Ele me fez beicinho.
- Pensei que dormiria com você - disse emburrado. Olhei pra ele como se fosse louco.
- Não pode, eu tenho que dormir no meu chalé, junto com meus irmãos - disse pra ele, que olhava para a paisagem, logo voltando a olhar pra mim com a sombracelha levantada.
- Nem pense em me encontrar a noite escondido, sermos comidas das harpias - disse rindo.
- Tudo bem, vamos morar juntos mesmo - disse divertidamente, olhei surpresa pra ele.
- Isso é um convite? - perguntei corada.
- Se você aceitar, podemos morar juntos perto do acampamento - disse ele me olhando - Você quer isso? - me perguntou sorrindo.
- Claro! - disse abraçando ele, alguém atrás da gente limpou a garganta e nos soltamos apressadamente. Lou nos olhava envergonhada.
- Desculpa atrapalhar, mas daqui a pouco vamos jantar, não seria muito bom que o Senhor D ou Quíron visse essa cena - disse ela coçando a nuca - Senhor D não se importaria, mas Quíron sim! - disse meio encabulada. Demos uma risada juntos, Lou nos olhou e riu junto.
- Tudo bem, vamos - disse pegando nas mãos de Aleksander - Vamos comer quanto ainda temos paz!
Tive um sonho a noite, estávamos de volta ao mesmo lugar anterior. Minha mãe e eu sentadas olhando para o mar numa noite estrelada. Ela estava deslumbrante, seus cabelos negros sedosos e seus olhos verdes brilhantes. Me senti confortável com a sua presença, estava feliz e segura com a minha mãe.
- Filha - sua voz era aveludada e me trazia conforto. - Estou orgulhosa querida! - disse acariciando meus cabelos.
- Não consegui salvar meu irmão - disse com tristeza, uma lágrima correu em meu rosto, ela enxugou com sua mão.
- Infelizmente querida, seu irmão escolheu esse caminho, fiz o que estava em meu alcance pra traze-lo de volta a realidade - disse olhando para as estrelas. - Mas você conseguiu fazer isso nos poucos minutos de vida que ele teve - disse voltando a me olhar - Por isso estou orgulhosa, nunca abandone sua família - deu um breve sorriso, aquilo aqueceu meu coração.
- Alina preste atenção, sua jornada só está começando, passe a diante os conhecimentos de seu irmão e preste atenção, nunca abaixe a guarda novos perigos irão aparecer, os conhecimentos de seu irmão são tentadores para outras pessoas - disse acariciando meu cabelo - Mantenha a nossa família unida e preserve esse legado - disse se levantando, me levantei junto com ela - Sinto muito por ter dado essa vida de herói, mas sei que você irá honrar o meu legado, afinal você é minha filha! - ela estalou os dedos e desapareceu em fumaça, eu acordei, olhei ao redor e vi minhas irmãs dormindo. Suspirei, não iria me preocupar novamente com isso agora, tinha que cuidar da minha família e de Aleksander. Não iria mais fugir, enquanto esse perigo não aparece, eu iria por enquanto cuidar da minha vida e nesse momento voltar a dormir. Afinal, essa é a vida de um meio-sangue, principalmente de uma Filha da Magia.
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