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História A Filha de Gandalf - Capítulo 13


Escrita por: SU_O

Capítulo 13 - Capítulo 13


 As mãos de Thranduil seguravam de maneira firme minha cintura, ele parecia temer que algo ou alguém interrompesse esse momento. Nossos lábios se moviam em uma sincronia perfeita, como se fizéssemos isso a muitos anos.

 Infelizmente tudo que é bom dura pouco e a falta de ar acabou nos obrigando ao afastamento. Nossos olhares se cruzaram enquanto lutavamos em busca de fôlego. Seus olhos possuíam as pupilas dilatadas, a cor de azul normalmente claro assumiu tons escuros e tempestuosos.

 Seu rosto levemente corado era um convite silencioso para a perdição. Os cabelos longos e loiros estavam um pouco bagunçados, sem dúvidas nenhuma ele era lindo e encantador por natureza.


- Você é simplesmente belo e apaixonante - sussurrei acariciando seu rosto com a ponta dos dedos.


 Os traços de seu rosto eram suaves mas ao mesmo tempo transmitiam autoridade e poder. Poderia facilmente passar o restante de minha eternidade apenas observando o quanto Vallar o abençoou.


- Preciso te mostrar quem realmente sou de verdade - disse e pude sentir toda sua apreensão - Por favor não se assuste, compreendo que sua opinião a meu respeito possa mudar e irei respeitar se quiser se afastar - completou e a dor transmitida por seu olhos era algo evidente.


- Tudo bem - respondi extremamente curiosa sobre o que ele faria.


 Permaneci sentada em seu colo observando atentamente seus movimentos temerosos. Thranduil se sentou encostando suas costas na cabeceira da cama. Ele me olhou durante alguns segundos e parecia gravar cada mínimo detalhe.

 Meu companheiro fechou os olhos, suas expressões faciais mudaram e deixavam claro o quanto aquilo era doloroso. Aos poucos seu rosto foi se transformando, uma parte assumiu uma coloração avermelhada enquanto uma enorme e grave queimadura surgiu.


- Não sou tão belo quanto diz, estou marcado pelo fogo e jamais serei o mesmo de antes - disse cabisbaixo e aquilo partiu meu coração.


 Meu pai já havia me contado diversas vezes as muitas histórias referentes a floresta negra. As cicatrizes em seu rosto desciam por seu tórax, aquilo não deveria ser motivo de vergonha e sim de admiração, as queimaduras eram reflexo de sua coragem e sacrifício.

 Minhas mãos transpiravam e se encontravam trêmulas, mesmo assim as direcionei em direção a sua blusa e lentamente iniciei a tarefa de abrir os botões que me impediam de ter uma visão completa de meu parceiro de alma.


- O que está fazendo? - questionou um pouco confuso porém em momento algum deixou de observar meus movimentos.


 Não respondi, minha atenção estava toda direcionada em mostra-lo que aquilo nunca me incomodaria. Quando último botão foi aberto senti as tão famosas borboletas no estômago, seu abdômen exibia os musculos extremamente definidos, as marcas causadas pelo fogo desciam por seu pescoço e chegavam até suas costelas.


- Dói? - perguntei acariciando a pele exposta de seu tronco e notei que o contato o causou arrepios.


- Nada que não possa suportar - respondeu um pouco hesitante, ele ainda temia que me afastasse.


 Encarei seu rosto preocupado e novamente nossos olhares se encontraram, a essa altura meu corpo parecia estar iniciando o processo de combustão, estar tão próxima do elfo a minha frente me causava sensações únicas e indescritíveis.

 Aproximei nossos rostos roçando nossos lábios, sua respiração ficou densa e acelerada. Sorri com a confirmação de que tenho tanto poder sobre ele quanto ele tem sobre mim. Fechei os olhos e quebrei a curta distância que nos separava.

 Entrelacei meus braços ao redor de seu pescoço e o puxei unindo ainda mais nossos corpos. Pude sentir seu pequeno sorriso contra meus lábios, suas mãos apertavam minha cintura de maneira possessiva.


- Não me importo com essas cicatrizes meu amor, deveria se orgulhar delas e não temer que eu pudesse não te aceitar. Eu te amo e estarei sempre, sempre ao seu lado - afirmei quando nos afastamos.


 Seu rosto pareceu se iluminar ainda mais ao ouvir minhas palavras. Meio envergonhada e tímida levei minhas mãos até o tecido felpudo do roupão e o puxei para baixo, desviei o olhar, eu estava completamente nua na frente do rei.

 Vendo que eu estava claramente nervosa, Thranduil levantou meu queixo me obrigando a olhar em seu olhos. Seu rosto já havia voltado a ser como antes, provavelmente ele não se sinta muito a vontade em exibir abertamente aquelas marcas.


- Não se envergonhe, você é linda - disse e foi impossível não sorrir.


 Seu lábios foram direcionados para meu pescoço, beijos quentes e molhados foram depositados ali, a cada toque minha pele se arrepiava e meu corpo esquentava. As mãos de Thranduil subiram por minha cintura e encontraram o caminho para meus seios.

 Suspirei e encostei minha cabeça na curva de seu pescoço, suspiros pesados escapavam de minha boca e isso parecia servir de combustível para que ele desse sequência em suas carícias. Eu sabia que não havia mais volta, minha primeira vez seria com ele e nada me faria mudar de ideia.


- Thranduil - gemi quando uma de suas mãos chegou até minha intimidade.


- Sim querida? - perguntou tentando parecer inocente, sua voz estava mais rouca e arrastada que o normal.


 No entanto não tive forças suficientes para responder, apenas fechei os olhos desfrutando daquele momento. Sua mão continuava acariciando toda a extensão de minha intimidade enquanto a outra permanecia estimulando meu seio, a cada segundo algo grande crescia em meu interior.

 Meus gemidos antes baixos e contidos apenas aumentavam e preenchiam o quarto. A essa altura a ereção de meu companheiro já se encontrava bastante visível e volumosa. Um pouco perdida e desorientada apenas segui meus instintos. Rebolei em seu colo buscando aumentar o atrito em nossas intimidades.


- Diana - gemeu jogando a cabeça para trás em puro êxtase e prazer.


 Em um movimento rápido fui jogada bruscamente na cama, senti algo macio contra minhas costas. O elfo se posicionou entre minhas pernas, somente o tecido de sua calça nos impedia de consumar nosso amor.

 Minha consciência simplesmente desapareceu e meu corpo parecia responder somente ao sentimento de luxúria que ambos sentiam. Com os olhos fechados pude sentir a respiração acelerada de meu parceiro contra meus seios expostos.

 Apenas agarrei os lençóis e o puxei tentando não gemer tão alto a ponto de todos no palácio escutarem. Os lábios de Thranduil se moviam em ritmo alucinante, ele sugava meu seio direito enquanto com a mão estimulava o esquerdo.


- Meu Vallar - murmurei direcionando minha mão aos cabelos loiros do rei.


 Ouvi uma movimentação suspeita vinda do elfo mas continuei de olhos fechados, confiaria minha vida em suas mãos. Suspirei quando beijos foram sendo distribuídos por minha cintura e coxas. Mesmo nunca tendo me deitado com alguém compreendi exatamente quais eram suas intenções.

 Thranduil afastou minhas pernas e posicionou sua cabeça entre elas, logo sua língua adentrou minha entrada úmida, apertei o lençol com força e mordi meu lábio inferior, logo o gosto de sangue denunciava que apliquei força demais nesse simples gesto.

 Sua língua realizava movimentos circulares em meu clitóris, meu baixo ventre implorava para ser liberado. A sensação de que algo grande estava por vir era gigantesca. Pouco tempo depois explodi em êxtase e me desmanchei por completa.


- Você é doce e deliciosa - sussurrou em meu ouvido enquanto exibia um sorriso malicioso.


 Não sei ao certo como ou quando aconteceu, mas quando me dei conta Thranduil estava completamente nu em minha frente. Confesso que o nervosismo apenas aumentou quando notei tamanho se seu membro, aquilo causaria um grande estrago.


- Prometo que serei cuidadoso - disse ao percebeu que aquilo me afetou, apenas acenti com a cabeça. 


 Ele se posicionou entre minhas pernas e lentamente seu membro adentrou minha intimidade, rapidamente lágrimas se formaram em meu olhos, conforme abria caminho tive a sensação de que aquilo estava me rasgando por dentro.

 Quando ele finalmente parou de se mover soltei um suspiro de alivio. Abri os olhos e me deparei com dois oceanos azuis me encarando com preocupação e carinho, uma única lágrima escorreu por meu rosto e ele gentilmente a secou com o polegar.


- Se quiser podemos parar - disse enquanto ainda acariciava minha face.


- Tudo bem pode continuar - afirmei celando nossos lábios.


 Seu membro começou a deslizar em meu interior, conforme se movia foi impossível não sentir uma pequena fisgada de dor. Cravei minhas unhas em suas costas tentando aliviar aquele incômodo momentâneo.

 Aos poucos suas estocadas foram ganhando força e intensidade. O quarto foi tomado por uma atmosfera quente, os gemidos preencheram o ambiente e o som de nossos corpos se chocando eram reflexo do que estávamos fazendo.

 Aquele desconforto inicial foi substituído por puro prazer. Em momento algum nossos olhos se desviaram um do outro, enquanto nossos corpos se moviam e vibravam juntos, nossos olhares estavam vidrados e fixos.


- Mais rápido - pedi um pouco sem fôlego. 


- Será um prazer minha rainha - respondeu enfiando o rosto na curva de meu pescoço.


 Sua mão apertou minha cintura com firmeza, logo seu membro entrava e saia de minha intimidade com rapidez e força extremamente prazerosa. Revirei os olhos quando Thranduil acertou em cheio meu ponto sensível.

 A cama se chocava contra a parede e provavelmente todos do palácio já sabiam o que estávamos fazendo. Meus seios se moviam seguindo o mesmo ritmo de suas estocadas selvagens.

 Minha intimidade se contraiu e pelas expressões de deleite aquilo pareceu agrada-lo. Pude sentir cada extensão de seu membro se movendo em meu interior, jamais havia sentido algo parecido. 


- Amor eu.... - não tive tempobde terminar a frase, ambos atingimos o ápice ao mesmo tempo.


 Senti sua semente sendo derramada, eu sabia que isso poderia causar no futuro mas não me importei, dificilmente um elfo tem mais de um filho. Nos encaramos sorridentes enquanto buscavamos recuperar o fôlego perdido.


- Agora você é somente minha - disse o rei me puxando contra seu corpo.


- Eu sempre fui sua - respondi pousando minha cabeça peito.



 Agora éramos apenas um, duas almas que viveram vidas diferentes mas que a partir desse momento se tornaram apenas uma... Somos Diana e Thranduil, companheiros de alma e seres dispostos a lutar com unhas e dentes por esse amor.



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