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História A Filha do Chefe - Capítulo III - Primeira parte


Escrita por: EmmalovesRegina

Notas do Autor


Mais um pra vcs *-*
Obrigada a todos que estão acompanhando a fic!
Queria dizer pra vcs que dividi o capitulo em duas partes pq é muita coisa so pra um e vou tentar postar o proximo ainda hj. To aproveitando que é fim de semana pra colocar tudo o que escrevi pq no meio da semana nao sei se vou ter tempo pra postar por causa das minhas aulas e provas da universidade ok? Entao se eu nao conseguir postar nada durante a semana nao pensem que abandonei a fic kkk

Musica do capitulo: No Way - Fifth Harmony

Capítulo 3 - Capítulo III - Primeira parte


- Então o aniversário da garota vai ser no mesmo dia que o Sr. Mills vai te anunciar como sócia? – Ruby perguntou enquanto colocava o drink de volta no balcão. – E vai ser um baile de máscaras?

- A filha dele pediu por isso. – Emma suspirou. – Eu preferia que fosse na minha empresa ou na dele, do jeito formal. Esse negocio de máscaras tem me perseguido ultimamente.

- Falando nisso, e a tal dançarina? – A morena sussurrou. – Voltou a boate pra vê-la?

- Não. Eu precisei fazer diversos relatórios da empresa, cuidar das finanças e ainda preparar aulas. – Ela falou. – Maldita hora que eu aceitei dar aula naquele lugar.

- Aposto que tá cheio de garota gostosa querendo dar pra você.

- Ruby, agora não.

- O que? – Ruby deu de ombros. – Não vai me dizer que tá obcecada pela dançarina e nenhuma outra mulher é suficiente pra você.

- Eu não estou! – Disse enfatizando cada palavra. – Eu só preciso encontra-la de novo e...

A conversa foi interrompida por diversas pessoas que entraram no bar gritando e fazendo baderna. Emma reconheceu alguns dos seus alunos. Eles chegaram perto do balcão e pediram uma das bebidas mais fortes dali.

- Este vai ser o seu primeiro porre Regina! – Um deles gritou. Swan viu que ela parecia desconfortável no meio dos outros. – Depois desse, você não vai mais conseguir parar.

- É isso ai! – Um rapaz barbudo falou. – Mostra pra gente que você é mais que a nerd da turma.

- Eu não quero fazer isso. – Regina se pronunciou. – Preciso ir pra casa, meus pais...

- Ah, você não vai fazer essa desfeita com a gente, ne? – Uma menina ruiva disse. – Fica aqui essa noite e bebe. Prometemos te levar pra casa.

Eles riram olhando um para o outro, claramente não cumpririam com a promessa.

- Eu adoraria, mas a gente não pode deixar pra outro dia?

- Vamos lá, Gina. – O barbudo voltou a falar. Ele colocou um braço ao redor da cintura de Regina e a puxou pra perto. – É só hoje, não vai doer nada.

- Acho que Regina já deixou bem claro que não quer beber com vocês. – Emma interveio. Uma necessidade de proteger a garota tomou conta dela assim que a viu indefesa no meio de toda aquela gente que não parecia bem intencionada. E o fato do barbudo tê-la tratado de forma tão intima a incomodou. – Deviam respeitar isso.

- Professora Swan. – A ruiva disse, examinando-a de cima a baixo. – É um prazer revê-la.

- Digo o mesmo senhorita Fish e acredito que não precisa de tanta formalidade fora da sala de aula. – Emma viu que o rapaz, que ela reconheceu como Robin Locksley, um de seus alunos, ainda continuava segurando Regina possessivamente. – Então, Regina, quer uma carona pra casa?

- Ah, eu...

- Ela vai ficar com a gente, Swan. – Robin a interrompeu.

- Não me lembro de ter lhe perguntado nada, Sr. Locksley.  – Emma disse fuzilando o rapaz com os olhos. – Quer ficar, Regina?

- Na verdade, eu liguei pra o motorista e ele está vindo me buscar. - Ela respondeu timidamente, ainda sem conseguir encarar Emma. – Ele só está um pouco atrasado.

- Bom, então acho que resolvemos isso. – Swan deu um leve sorriso a eles. – Acompanho a senhorita ate a saída e quanto a vocês, um conselho: não encham a cara todo dia e estudem, elaborei uma prova um pouco complicada. E Sr. Locksley, sua falta de atenção nas minhas aulas podem prejudica-lo, tome cuidado.

Robin apenas bufou em resposta e cruzou os braços emburrado. Emma colocou uma das mãos na cintura fina de Regina e a guiou para fora do estabelecimento. A morena tremeu diante do toque, mas não deixou que a loira notasse. Emma sentiu, ao toca-la, algo estranhamente familiar e acabou por ficar confusa com aquilo, ela nunca havia colocado as mãos na garota, só se viram algumas vezes na sala de aula e de uma distancia considerável.

- Tem certeza de que não quer a carona?- Emma tentou convence-la depois de alguns minutos de silencio. – Seu motorista parece que não tem a mínima intenção de vim.

- Não se preocupe. – Ela falou olhando para o outro lado rua. – Ele vai chegar.

- Ok. – A loira suspirou atraindo a atenção de Regina. – Porque estava com aquelas pessoas?

- Desculpe? – Regina havia escutado a pergunta, contudo não imaginava que Swan seria tão direta com assuntos que lhe envolviam.

- Aqueles alunos dentro do bar. – Emma disse. – Não parece o tipo de pessoa que costuma acompanhar.

- Ah, eles me convidaram pra sair hoje, mas eu não esperava que quisessem me embebedar ou fazer algo do tipo.

- Regina, não pode se deixar levar por eles.

- Como assim?

- Olha pra você. – Emma deixou que seus olhos percorressem o corpo da mulher, ela vestia um par de jeans folgados, camisa social maior que seu tamanho, tênis e havia prendido o cabelo num rabo de cavalo desleixado. – Não faz parte daquele grupo, não se encaixa ali.

- Talvez eu faça, talvez eu queira fazer parte. – Regina finalmente a encarou. – Você não me conhece, não tem que fazer esses julgamentos sobre mim.

- Se quer fazer parte daquilo, o que espera encontrar? – Emma cruzou os braços diante do peito e esperou ela responder.

- Eu não sei, talvez eu queira me divertir um pouco. – Ela deu de ombros. – Talvez eles me proporcionem isso e as pessoas daquela faculdade comecem a me ver com outros olhos.

- Outros olhos? – a loira perguntou sem entender.

- Ouviu o que eles disseram, não é? Eu sou a nerd da turma e não tenho nada de interessante que chame a atenção de alguém, a não ser meu cérebro. E ainda assim sou usada por eles.

- Não precisa disso. – Emma se aproximou dela, invadindo seu espaço. – Eu vejo bem mais que cérebro ai. Esses babacas que não te enxergam além disso não sabem o que estão perdendo.

- Você não pode afirmar isso, não me conhece. – A morena sussurrou.

- Eu posso deduzir. – A loira levou seus dedos aos lábios de Regina, traçando a cicatriz. – Só preciso que me diga se estou certa.

Antes que Regina pudesse responder, um carro parou diante delas e a morena rapidamente entrou, reconhecendo como sendo o de seu motorista. Ela nem mesmo olhou para trás, seu corpo, seus lábios principalmente, queimavam devido aos atos de Emma. A loira estava extremamente perturbada com o que acabara de fazer e falar. Desde quando mulheres como Regina chamavam sua atenção para que tivesse ações tão atrevidas como aquela? Isso nunca aconteceu e ela deveria parar antes que não pudesse se controlar. Ela sentiu seu pênis responder aquilo, viu que teria que ir pra casa tomar um banho frio e procurar formas de resolver aquilo, talvez outra mulher tirasse a morena da cicatriz de sua cabeça.

- O que está fazendo, Swan? – Ruby lhe perguntou se referindo ao que acabara de presenciar.

- Eu também gostaria de saber, minha amiga.

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Emma recebeu sua máscara na entrada e tratou de coloca-la. Encaixara-se perfeitamente ao redor dos seus olhos, era totalmente preta e dava um ar de mistério digno de Swan. Emma optou por destacar os lábios com um batom vermelho, que os deixavam bem mais convidativos e atraía olhares de algumas pessoas ali e deixou os cabelos presos numa trança firme. Como era de costume, usava um terno escuro e saltos, nunca se sentiu atraída por vestidos e os ternos costumavam lhe dar um ar superior e de seriedade, algo que ela começou a gostar com o tempo. Ser uma empresária poderosa pedia certas coisas e Emma não media gastos ou sacrifícios para manter a pose.

I know you don't want me anymore

By the look on your face

They say when it rains it pours
You can tell by my face

O jardim dos Mills estava repleto de pessoas, algumas conhecidas por Emma, como sendo alunos da faculdade e até empresários que já fechara negócios. No meio do jardim uma pista de dança havia sido montada, com DJ e jogo de luz, muitos já se divertiam ali e o som estava um pouco alto para o seu gosto. Emma pegou uma das taças de champanhe e sorveu o liquido calmamente, observava a interação dos convidados e esperou encontrar Henry Mills por ali. O homem lhe prometera que a apresentaria para as filhas e esposa, e ela estava louca pra sair daquele lugar, se sentia meio deslocada ali e nunca gostou muito de festas grandiosas, só as frequentava quando era terminantemente obrigada.  

-Perdida aqui? – Uma mulher sussurrou ao seu ouvido e Emma se virou para encontrar uma ruiva de olhos azuis impressionantes. – Boa noite, Swan.

- Boa noite. – Emma falou dando um sorriso de lado, galante como sempre. – Não me lembro de termos sido apresentadas, mas a senhorita sabe o meu nome, estou em desvantagem.

- Quem não conhece? Ate mesmo debaixo dessa máscara é fácil reconhece-la. – A ruiva pegou o champanhe de suas mãos e tomou todo o liquido. – Loira, olhos verdes, alta, dona de um corpo atlético e escultural: Emma Swan, a segunda maior empresaria de Vancouver que chegou quase ao topo em menos de dois anos.

- Pelo visto me conhece muito bem. – A empresária a encarou. – Diga-me seu nome.

- Zelena Mills. – A ruiva estendeu a mão e Emma prontamente a pegou e beijou o torso. – Filha do dono de tudo isso aqui.

- É um prazer conhece-la. Pelo visto Henry não mentiu sobre sua beleza.

- Estou lisonjeada. Se divertindo? – Zelena pegou mais uma taça quando o garçom passou. - Ou a festa parece meio caidinha pra você?

- Na verdade, não gosto muito de festas. – Ela respondeu sendo sincera. – Só vim porque seu pai fecharia um negocio comigo e...

- Virariam sócios. – Emma concordou. – Ele não para de falar disso, mamãe já não o aguenta mais.

- Fazendo amigas, amor? – Um rapaz alto, de cabelos pretos e olhos azuis como o oceano chegou. – Emma Swan?

- Mais um que me reconhece, acho que a máscara não está cumprindo seu papel.

- Você é famosa demais pra isso – O homem riu. – Me chamo Killian Jones e sou casado com essa linda mulher aqui.

- Sem afetos diante da convidada, Jones – A ruiva revirou os olhos. – Acho que seu crescente costume de mostrar amor em publico pode incomoda-la.

- Não tenho problemas com isso. – Emma deu de ombros.

- Viu só? – Ele beijou seus lábios em seguida. – Roland, que não sei se lembra, é nosso filho, estava procurando por você. O garoto parece cansado de tudo isso aqui.

- Assim como eu. – Ela o respondeu. – Nos vemos por ai Swan.

Oh, and I know

And you know that we've been here before
I think I know how it should end
We got an audience calling us crazy

Emma acenou com a cabeça e começou a caminhar pelo salão. Sua atenção voltada para a pista de dança, onde uma mulher ,que ela achou conhecer, movia seu corpo na batida da musica, sendo observada por alguns homens que a olhavam pecaminosamente e mulheres com inveja de sua desenvoltura. Swan foi chegando um pouco mais perto, como se um imã a guiasse ate ela. Os passos, a forma como a batida ganhava seu corpo e a dominava como se fizesse parte do seu ser, aquela bunda... Tudo aquilo parecia familiar demais. Não era a primeira vez que via uma mulher dançar daquela forma tão única e hipnotizante. Emma não conseguia saber como seu coração batia na velocidade que estava agora, ela sentiu os lábios secos, desesperados por um pouco de hidratação e seu corpo reagiu imediatamente a coreografia da outra.

We ignore those with opinions of hate

We're not like the rest of them
Friends with insanity as of lately

Antes que pudesse se controlar, Emma puxou a mulher pela cintura e colou seus corpos. Estava queimando como brasa. Uma camada fina de suor descia pelo rosto da dançarina (sim, era ela! Emma tinha certeza) e escorria por seu pescoço, encontrando o vale dos seus seios, que estavam quase expostos graças ao decote enorme do vestido.

- Não acredito que te encontrei. – Swan sussurrou quase sem ar. – Como? O que está fazendo aqui?

- Perguntas demais, eu acho. – A mulher virou de costas para Emma, porém não se afastou. – Não prefere aproveitar?

Everyone comes with scars

But you can love them away
I told you that I wasn't perfect
You told me the same

Como boa dominadora que era, Emma passou um dos braços ao redor do corpo da mulher, puxando-a e fazendo seus corpos colidirem. Ela respirou fundo tentando conter suas próprias ações, não podia fazer nada no meio daquele salão e não queria tirar a dançarina dali e fazer uma desfeita para Henry.

- Eu gostaria muito de leva-la para minha casa. Naquela noite, na boate, eu queria muito te levar daquele lugar. E isso tem me tirado o sono sabia? – Emma falou em seu ouvido, mordendo seu lóbulo macio em seguida. – O que está fazendo comigo?

- Nada. – Ela deu um sorriso diabólico que fez a loira tremer. – Gosta de estar no controle, não é? Diga-me Swan, o que faria comigo se me tivesse nua em sua cama?

- Não brinque comigo. – Emma rosnou. Ela não era muito de dançar, porém seguia os movimentos da outra, envolvidas pela música.

- Ia me foder ate que eu ficasse sem voz? – A dançarina roçou a bunda no quadril de Emma, bem onde seu pênis estava. A morena gemeu descaradamente quando sentiu que o mesmo já estava ficando duro. Graças à música alta e o fato da pista de dança está parcialmente escura e cheia de pessoas, ninguém parecia notar o que estava acontecendo ali. – Me responda.

I think that's why we belong
Together and unashamed
I told you that I wasn't perfect
No way, way, way
Way, way, way
No way
No way

- Você está me provocando, garota. – Emma a viu rir. - Depois não diga que não lhe avisei.

- Provocar você... Hmm. – A mulher virou de frente para Emma e beijou seus lábios calmamente. – Talvez eu precise disso.

Sem que pudesse reagir, a loira a viu sair da pista e se perder entre as outras pessoas. Quem diabos era aquela mulher?

When I look in your eyes
I see through to my soul
I know the core of you is good
You're my tarnished hero

Oh, and I know...


Notas Finais


Quem diabos será essa mulher?


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