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História A Filha do Meu Padrasto - Jenlisa (G!P) - Capítulo 12


Escrita por: iCloe

Notas do Autor


obrigada pelos 100 favoritos! ( ◜‿◝ )💖

obrigada também por cada comentário, vocês são demais! 🐼💕

Capítulo 12 - Capítulo 12


Jennie

Eu sentia os pequenos beijos úmidos que Lalisa deixava em meu pescoço, aquilo me arrepiava, mas não mais que a sua mão que se encontrava lá embaixo. Ela brincava com a alça da minha calcinha e voltava para onde estava, deslizando aqueles seus dedos curiosos os quais explorava cada parte dali. Minha respiração travou quando seu dedo mínimo ameaçou entrar em mim. Ela fazia isso, ameaçava fazer coisas como esta o tempo inteiro, eu sabia que era de propósito, pois eu arfava todas as vezes e ela parecia gostar disso. Eu estava quase surtando por dentro, meu corpo queria seus dedos dentro de mim, eu queria sentir isso, ou talvez muito mais.

Mas o que aconteceria depois disso?

Eu estaria namorando com Lalisa ou... isso seria apenas desejo? E Kai? Eu não queria apenas sexo, eu queria uma companhia além disso. Lalisa não parece querer um relacionamento, não no meu ponto de vista. Lisa já deixou claro que não acredita em amor, mas eu poderia mudar isso, não poderia? Se eu não pudesse, talvez eu devesse estar com quem acredita, talvez essa pessoa fosse Kai.

Senti uma massagem lenta e Lalisa ficou por cima de mim, apoiando-se com seu cotovelo e antebraço esquerdo na cama, me massageando com a mão direita. Não conseguia ver seu rosto, ela escondia o mesmo na curva do meu pescoço e tudo o que eu podia ver era o teto do meu quarto. Segurei em seus ombros e os apertei quando ela passou a massagear com mais intensidade. Eu arfei e acabei deixando escapar um pequeno gemido baixo.

— L-Lisa... — A chamei, ela continuou com o que fazia. — Lalisa. — A chamei novamente. — E-eu... não queria que essa noite fosse apenas um desejo. — Sussurrei, ela parou, tirando seu rosto da curva do meu pescoço e me olhando em seguida. — Não queria que a minha primeira vez fosse apenas sexo. — Lalisa saiu de cima de mim, sentando-se na cama e sem olhar para mim.

— O que mais teria além disso? — Ela perguntou, olhando para o chão.

— Carinho e... amor. — Ela me olhou de imediato. — Algo especial.

— Não posso dar isso a você. — Disse, voltando a olhar para o chão. Lalisa se lavantou da cama indo em direção a porta e eu me sentei na cama. — Acho que é melhor eu dormir no meu quarto.

— Lisa... — Lalisa não parou, tudo o que fez foi sair e fechar a porta.

Bufei me jogando para trás, colocando um dos travesseiros em meu rosto. Por um momento, me senti culpada por ter feito algo errado, mas eu não era culpada, eu realmente queria que isso fosse especial.

Se passavam mil coisas na minha cabeça. Eu deveria ir até ela? Na verdade, não, eu não teria o que dizer. Já estava tarde e eu precisava dormir, mas estava sem sono, era um inferno não conseguir dormir.

Consegui dormir depois de um longo tempo e não foi nada fácil. Acordei com dor de cabeça pela manhã e a primeira coisa que fiz foi tomar um remédio, mesmo de estômago vazio. Eu não fui tomar café da manhã. Voltei a me deitar até que minha dor fosse embora. Isso demorou.

Jina me chamou perguntando se eu precisava de algo, entendo sua preocupação, já que não era de costume eu descer para pegar um comprimido para dor e depois voltar para o quarto e me fechar lá dentro. Eu disse que não precisaria se preocupar, afinal, era apenas uma dor de cabeça.

Quando finalmente me aliviei daquela dor, resolvi levantar da cama e me arrumar, eu não poderia ficar o dia inteiro de pijama, mesmo que um dia de preguiça fosse bom.

Lisa desceu junto comigo, não consegui olhar em seus olhos, tampouco cumprimentá-la. Minha mãe nos cumprimentou assim como o pai de Lalisa.

— Deixei o cartão de crédito em cima da mesa para vocês comprarem algo que quiserem decorar no quarto da Lisa. Amanhã iremos pintar juntos — Minha mãe disse sorridente, os dois se retiraram, pois já estavam de saída.

Virei-me de frente para Lisa que antes estava ao meu lado. Finalmente estava olhando em seus olhos agora, assim como ela. De repente, meu estômago começou a embolar e a minha respiração travar. Era nervosismo. Olhei para o meu lado direito, vendo minha mãe do lado de fora abrindo a porta do carro, rindo de alguma palhaçada. Eu fechei a porta e voltei a olhar para a garota em minha frente.

— Não está brava comigo?

— Acho que quem deveria estar brava aqui, é você. Não pude dar o que você tanto queria. 

— Lisa, você não é obrigada a nada! — Disse, me calando após ver Jina passar por nós. Assim que a mesma saiu, meus olhos se direcionaram de volta a Lisa. — Estou morrendo de vergonha — Cobri meu rosto com as mãos.

Lalisa retirou as mãos do meu rosto, neste momento percebi o quão perto estava.

— Tudo bem, pequena. — Meu coração acelerou ao ouví-la. — A culpa foi minha, eu estava com medo.

— M-medo?

— De dar errado... Não sei fazer como você pediu, entende? Não sou a pessoa certa pra isso. — Sua mão direita segurou meu rosto. — Nem ao menos sei como é isso. — Desviou o olhar para o chão. Eu assenti.

Segurei seu rosto e deixei um selar em seus lábios. Lisa me olhou um pouco surpresa, mas logo retribuiu com outro. 

— Podemos esquecer isto? — Perguntei com um sorriso de canto e ela assentiu. — Vamos comer e comprar suas coisas! — A peguei pela mão e a levei para a cozinha.

[...]

Mesmo que eu não tenha esquecido ainda o que havia acontecido ontem, eu tentava descontrair ao máximo com Lisa. Estávamos andando por uma loja a procura de tintas, não iríamos deixar aquelas paredes brancas, ao menos se Lisa quisesse, mas ela gostou da ideia tanto quanto eu.

— Vejamos... — Cruzei um braço e coloquei uma das mãos ao queixo. — Que cor você mais gosta? — Ela fez o mesmo que eu, pensativa.

— Preto e... rosa. — A olhei incrédula.

— Real? — Assentiu. — Rosa foi a última cor que eu pensei que seria. — Ela soltou uma risada nasal. — Podemos pintar de rosa e deixar algumas coisas com a cor preta, por exemplo, as fronhas dos travesseiros, os lençóis e outros... — Lisa assentiu rapidamente e sorriu, estava claramente contente com a ideia.

Compramos não só a tinta, mas como também as fronhas e lençóis novos. Eu estava tão empolgada em fazer essas compras, que acabei enchendo o carrinho. Lisa ria e comentava sobre o carrinho estar cheio. Como eu sou boba! Eram para a Lisa!

Aquela loja era tão grande, que parecia não ter mais fim, e as pessoas mal educadas também. Um homem passou derrubando diversos travesseiros no chão e fingiu não ter visto, Lisa e eu juntamos e seguimos com as compras. Uma senhora estava consultando o preço de uma geladeira e nisso deixou seu carrinho no meio do corredor. Não conseguíamos passar com aquele treco no caminho e pedimos com educação para que o tirasse dali, e não é que aquela bruxa apenas nos olhou e não moveu um dedo?! Lisa ia colocar para o lado, mas a impedi para evitar qualquer conflito, então resolvemos dar a volta.

Depois de algumas horas, terminamos de escolher tudo e fomos para o caixa pagar. Espero que minha mãe não se decepcione com o preço total. O homem do caixa não parava de olhar para a Lisa, aquilo de certa forma me deixou irritada. Na verdade, não o chamo bem de homem, aquele garoto devia ter se tornado maior de idade há pouco. Parecia não passar de um bundão.

Ele havia escrito algo em um pequeno papel e dado para a Lisa, que franziu o cenho. Meu sangue subiu até a cabeça naquele momento e eu só quis bater nele ou na Lisa. Mas eu não podia, afinal, que direito eu tinha?

Colocamos as compras no carrinho e fomos até os táxis que havia no estacionamento. Um senhor muito simpático nos atendeu e ajudou a colocar as sacolas no porta-malas. No caminho de casa, Lisa tirou do bolso o papel que o moço do caixa havia lhe dado e o abriu. Curiosa, estiquei a cabeça para xeretar.

— Um número de telefone...?! — Falou um pouco surpresa, mas pareceu não se importar.

Eu queria tanto matar aquele desgraçado, mas isso seria egoísmo da minha parte, pois eu ainda gostava e queria conhecer Kai, então por que Lalisa não podia fazer o mesmo com outra pessoa também?

Me surpreendi quando a vi rasgar o pequeno papel e o jogar pela janela do carro.

— Por que fez isso?

— Ele não faz meu tipo — Disse, tombando a cabeça para trás e cruzou os braços, colocando uma perna em cima da outra. — Garotos não fazem meu tipo.

Eu automaticamente sorri por ouví-la dizer aquilo.



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